Ele teve histórias para contar.
Ele teve estórias para criar.
Leu, mas leu tudo o que lhe caiu nas mãos.
Memorizou como poucos fatos, datas, locais, acontecimentos,
nomes, detalhes de países, detalhes de uma vida agitada,
alegre e feliz.
Mesmo nos momentos de baixa, o astral era fundamental.
Sorria mesmo triste, animava mesmo preocupado, amparava
mesmo desolado.
Ele fez o que fez e seus filhos, sua família, seus amigos, podem contar em detalhes uma vida boa de se ouvir.
Levou a família para todos os lugares que conseguiu, mas
manteve a todos debaixo das asas.
Na pintura, destacava-se pelo toque sutil, pela profundidade, pelo estilo.
Na oratória, mesmo entre poucos, exercia o poder da palavra.
Uma homem carinhoso, antes de tudo, protetor dos filhos,
das noras, dos netos, dos amigos.
Um homem com quem dava gosto de sentar na areia e falar,
ouvir, rir, beber, degustar. Sim, pois ele não comia.
Ele degustava.
Passou para os filhos a simpatia, a alegria de viver, a sensação de sempre querer descobrir alguma coisa a mais.
As areias de Caiobá não serão mais as mesmas.
A barraca ficará com um vazio difícil de ser preenchido,
mas sua presença estará lá.
Fará falta, sem dúvida, mas basta lembrar do seu sorriso para
abrir o nosso.
Descanse em paz, Geraldo Campello.
Com certeza o céu apresentou mudanças de uns tempos para cá.
E para melhor.
Costinha:
ResponderExcluirVc. me fez chorar...o Geraldão era mesmo tudo isso,e muito mais...
Êle se foi,mas deixou lembranças muito boas,e um exemplo de luta e alegria,que vai ser seguido por nós,sem dúvidas..Abração,e obrigado pela homenagem.
Guido
" O que é um pontinho rosa na praia com uma lata de cerveja na mão?
ResponderExcluirCosta
Que homengem linda,Geraldão era assim mesmo, um exemplo a ser seguido!!!
Em meu nome e de toda a minha família
Muito Obrigada
Teka