QUE BOM TER VOCÊ AQUI

Quem escreve, raramente escreve somente para si próprio.
Assim, espero que você leia, goste, curta, comente, opine.
E tem de tudo: de receitas a lamentos; de músicas à frases: de textos longos a objetivos.
Que bom ter você aqui....

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

ESTAR OU NÃO ESTAR

 

Conforme previam os entendidos e esquecidos no processo, a utilização do aplicativo Estar nas ruas de Curitiba, a partir de 01.12.do corrente ano, trouxe polêmica e debate sobre o assunto. O grande problema é que pessoas de mais idade – e que ainda dirigem – que não possuam um celular smartphone, farão como? E mais: se atrasar 5 minutos além do tempo, não tem tolerância? Idosos irão se bater para usar o aplicativo, mesmo em smartphones modernos, pois não é a praia deles. Basta ver, diariamente, o sufoco que é a utilização de caixas eletrônicos e alguns pagamentos com cartões de débito em supermercados e comércio em geral. E se não tem internet disponível na rua? E se não pega o celular? Não estaciona? Na realidade, o assunto Estar merece análise mais detalhada, pois o prefeito, do alto de sua sabedoria, não iria permitir prejuízos à população. Ou não? Então, sentem os envolvidos, incluindo os espanhóis donos do aplicativo e resolvam. Não poder regularizar a multa e ter o risco de guincho para o veículo vai dar muito bate boca. E não creio que Rafael ficará de fora do debate. Aguardemos, torcendo para que algo seja feito.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Foi

 Hoje abri minha agenda e fiquei parado, olhando: 01 de dezembro de 2020. Dezembro. O susto foi grande pois não nos demos conta que este ano passou, voou, desintegrou, acabou. Ainda ontem era carnaval e falávamos das perspectivas positivas da economia. Ainda ontem era início do ano e as previsões eram animadoras. Todo mundo com seus planos e também com seus desenganos. Para muitos, ficaram os desenganos. Para poucos, os planos andaram. Sem dúvida iremos riscar do mapa o ano de 2020, não pela crise em si, mas pela crise que pioraram com a administração da pandemia. Não sou médico e nem tenho conhecimentos para analisar a situação, pois cada dia um fala uma coisa, cada vídeo tem um depoimento diferente, o que nos leva às dúvidas. Assim sendo, mantenho a máscara por perto, lavo as mãos mais do que o de costume, álcool por toda a casa e orações diárias para que o bichinho não se aproxime, além dos cuidados, da reclusão, do abandono de atividades que antes me eram animadoras. Dezembro, gente....acabou o ano. Para muitos, infelizmente, o emprego foi embora, a atividade diminuiu, o faturamento também e a vida continuou exigindo de nós a competência que muitos não sabiam que tinham. Mas chegamos ao final. Ainda com um mês pela frente, mas com uma força de vontade enorme para vencer até dia 31 de dezembro. Um ano que não trará lembranças muito gostosas. Pessoas que faleceram, gente querida que partiu, dores que ficaram. Mas que passam com o tempo, certamente. Só não passará a experiência adquirida com a pandemia. Centenas de causos já me foram contados e crônicas foram solicitadas. Anotei todos. Um dia, com mais calma, traduzo tudo em texto e divido com os amigos por aqui. Então, encaremos dezembro. Com fé e coragem. Assim deve ser. Abraço e boa sorte a todos.

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

O BOM FILHO À CASA TORNA.....

E voltei....em meio à pandemia, em meio a tantas mudanças, em meio a um momento sem trabalho, voltei. Quem sabe trocando ideias por aqui o tempo passe mais rápido. Na realidade, o tempo sempre passa, mas as atividades rarearam e com isso a gente fica meio perdido. Pra começar, li e reli muitos comentários feitos no passado. Foi bom, muito bom. Além de críticas construtivas, opiniões favoráveis que me incentivaram o retorno ao blog. Não mudarei nada em termos de lay out. Apenas pretendo atualizar textos a cada dia, falando de tudo um pouco e um pouco sobre tudo. O quanto mais puder evitar política, melhor. Mas é difícil, pois a política passou a fazer parte da vida da gente, querendo ou não. Mas falemos de tudo. Dos erros diários de português pelos faces e whatss do povo até as manias que muitos ainda conservam. Legal cada um ter suas manias, pois assim nascem as diferenças entre pessoas, que permitem a convivência e o aprendizado. Manias foram criadas para permitir o crescimento do ser humano e facilitar a vida de cada um. E o que é melhor: conheço gente que tem manias desde a adolescência e as mantém até hoje. E não tente mudar. A pessoa adquire manias que viram hábitos. E daí, com viva com eles. É mais fácil para os dois lados. Se bem que em alguns casos, vemos manias que assustam. Mas melhor  não comentar. Dos meus tempos de rua Riachuelo, onde me criei na panificadora que meus pais tinham, ao lado da Áz de Espadas, lembro muito de alguns clientes, fieis e que sempre apareciam na hora marcada, do seu jeitinho e com suas manias. Uma senhora que era dona de um pensionato, todos os dias entrava sorrindo e pedia em voz alta: "2 sacos com 20 pães cada". E assim preparávamos. Como o pão tinha preço unitário, sempre dava o mesmo valor. Mas ela perguntava, todos os dias, "quanto deu?" E assim sorrindo, mais de 5 anos ela comprou os pães, se alterando somente quando a SUNAB autorizada o aumento do pão. Outra senhora, que morava no prédio na esquina com a São Francisco, todos os dias entrava na panificadora e primeiro ia até o caixa. A pergunta era a mesma: como você está meu filho? Eu, no caixa, respondia e agradecia e somente depois disso ela ia para o balcão fazer seus pedidos. Acho que não faltou um dia de todos estes anos em que ela não me perguntou. E era sempre no horário que eu estava no caixa. Assim como um libanês que comprava o pão, o leite e o pedaço de cuque. Ao pagar, SEMPRE ele pedia desconto. Eu não tinha como dar desconto, mas ele pedia. Um dia, contou para o meu pai que eu era um mão de vaca, pão duro que não dava desconto. Meu pai disse que desconto somente com a autorização dele. E daí pra frente, o libanês não pediu mais desconto, mas sempre fazia uma cara feia, embora fiel e amigo. Aliás, por falar em Riachuelo, dia destes fui até lá para caminhar e dar uma olhada. Tudo diferente, além do que fecharam quase todas as lojas do comércio de antigamente. E as atuais, algumas estão fechando também. Crise? Pode. Mas a rua está diferente. O astral de anos atrás não existe mais, embora o comércio ainda resista e libaneses ainda estejam presentes. Comprando produtos para recenderem e imóveis da região para investirem. Na Riachuelo de antigamente, de lá da Praça Generoso Marques até a Praça do homem nú, tudo funcionava e era uma maravilha o mix que existia, envolvendo as transversais que todo mundo caminhava. De armarinhos a fardas militares, você encontrava de tudo. De pão bem feito em nossa padaria ao Ti pi ti dog que existia, tudo era perfeito. e aos sábados, era uma festa. Todo mundo lavava calçadas e estabelecimentos. Até a rua tinha menos movimento e ficava nova em folha. Saudades. 
Bom.......espero que a cada dia possa contribuir com alguma coisa e histórias, além de estórias que por aqui irão passar. Abraço a todos e novamente obrigado pelas palavras de incentivo. Vamos em frente. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

DICAS ÚTEIS
20 DICAS PARA ESCREVER BEM:
1. Evite repetir a mesma palavra, porque essa palavra vai se tornar uma palavra repetitiva e, assim, a repetição da palavra fará com que a palavra repetida diminua o valor do texto em que a palavra se encontre repetida!
2. Fuja ao máx. da utiliz. de abrev., pq elas tb empobrecem qquer. txt ou mensag. que vc. escrev.
3. Remember: Estrangeirismos never! Eles estão out! Já a palavra da língua portuguesa é very nice! Ok?
4. Você nunca deve estar usando o gerúndio! Porque, assim, vai estar deixando o texto desagradável para quem vai estar lendo o que você vai estar escrevendo. Por isso, deve estar prestando atenção, pois, caso contrário, quem vai estar recebendo a mensagem vai estar comentando que esse seu jeito de estar redigindo vai estar irritando todas as pessoas que vão estar lendo!
5. Não apele pra gíria, mano, ainda que pareça tipo assim, legal, da hora, sacou? Então joia. Valeu!
6. Abstraia-se, peremptoriamente, de grafar terminologias vernaculares classicizantes, pinçadas em alfarrábios de priscas eras e eivadas de preciosismos anacrônicos e esdrúxulos, inconciliáveis com o escopo colimado por qualquer escriba ou amanuense.
7. Jamais abuse de citações. Como alguém já disse: “Quem anda pela cabeça dos outros é piolho”. E “Todo aquele que cita os outros não tem ideias próprias”!
8. Lembre-se: o uso de parêntese (ainda que pareça ser necessário) prejudica a compreensão do texto (acaba truncando seu sentido) e (quase sempre) alonga desnecessariamente a frase.
9. Frases lacônicas, com apenas uma palavra? NUNCA!
10. Não use redundâncias, ou pleonasmos ou tautologias na redação. Isso significa que sua redação não precisa dizer a mesmíssima coisa de formas diferentes, ou seja, não deve repetir o mesmo argumento mais de uma vez. Isso que quer dizer, em outras palavras, que não se deve repetir a ideia que já foi transmitida anteriormente por palavras iguais, semelhantes ou equivalentes.
11. A hortografia meresse muinta atensão! Preciza ser corrijida ezatamente para não firir a lingúa portuguêza!
12. Não abuse das exclamações! Nunca!!! Jamais!!! Seu texto ficará intragável!!! Não se esqueça!!!
13. Evitar-se-á sempre a mesóclise. Daqui para frente, pôr-se-á cada dia mais na memória: “Mesóclise: evitá-la-ei”! Exclui-la-ei! Abominá-la-ei!”
14. Muita atenção para evitar a repetição de terminação que dê a sensação de poetização! Rima na prosa não se entrosa: é coisa desastrosa, além de horrorosa!
15. Fuja de todas e quaisquer generalizações. Na totalidade dos casos, todas as pessoas que generalizam, sem absolutamente qualquer exceção, criam situações de confusão total e geral.
16. A voz passiva deve ser evitada, para que a frase não seja passada de maneira não destacada junto ao público para o qual ela vai ser transmitida.
17. Seja específico: deixe o assunto mais ou menos definido, quase sem dúvida e até onde for possível, com umas poucas oscilações de posicionamento.
18. Como já repeti um milhão de vezes: evite o exagero. Ele prejudica a compreensão de todo o mundo!
19. Por fim, Lembre-se sempre: nunca deixe frases incompletas. Elas sempre dão margem a

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Resultado de imagem para cartoon video curitiba

Acabo de ler no facebook do Mitsuo que a Cartoon Vídeo fechou. E com cartaz na porta e tudo. Cartoon Vídeo, do Cabral. Comandada pelo excelente caráter do Neivo, com altos investimentos e profundo conhecimento do catálogo à disposição do cliente.
Em 1994 me mudei para o Cabral e por lá passei alguns bons anos. E virei cliente da Cartoon Vídeo. Na época, Mitsuo era funcionário da casa e o estoque de vídeos era muito bom. Lançamentos na ponta de saída, catálogos organizados, fitas em perfeito estado. E preço mais do que justo para pacotes de créditos promocionais. Enfim, uma locadora diferente, onde você era amigo de todos e não um cliente.
Neivo pesquisando, inovando, utilizando o andar de cima para filmes mais antigos e os XXX. Na parte do térreo, um painel anunciava os lançamentos e outros filmes bons, cabendo à equipe explicar o que era cada um deles, com profundo conhecimento.
Não me lembro de quantos filmes loquei na Cartoon, mas sem dúvida, foram muitos. Vários pacotes de créditos e várias sessões de cinema, no começo da era do home theater.
Uma pena ler que a Cartoon fechou, mas era a tendência. O mundo mudou e a internet trouxe os filmes para dentro da tua casa através de sites e jogadas que permitem baixar o filme novo, na hora. Além do Netflix e seus concorrentes.
Até a Globo investiu no Telecine Play, que também atingiu mortalmente as locadoras, como a Cartoon.
E nesta evolução, até os BlueRay perderam espaços, com youtube a torto e a direito.
Mesmo com a fidelidade de sempre, a tecnologia nos chegou às mãos e nos fez ver que a locação estava terminando.
Fica a amizade com Neivo, Mitsuo, Zé. Fica a saudade de uma locadora fora de série. 
Fica o bom papo na sala de escolha. 
Fica o exemplo de como se toca um negócio. 
Fica a saudade de uma mala direta que criei para a Cartoon onde dizia: Você não vai abrir uma locadora, vai? Então, devolva nossos filmes em seu poder, sem multa. Venha. Ganhe um cafezinho e um abraço.
Deu certo. 
Cartoon Vídeo do Cabral. Marcou seu lugar na história de Curitiba.
Bons ventos para o amigo Neivo.

ESPERANDO....

Passados quase 50 dias da posse de nosso presidente Bolsonaro, pelo que enho visto e comentado com várias pessoas, está faltando uma certa organização na parte interna do governo novo.
Claro que todas as pessoas com as quais falei estão na torcida pra dar certo, pois o voto foi uma confiança depositada na mudança que estava (e está) apregoada. Uma boa parte não aguentava mais o cenário que se apresentava. E não só por política, mas também pela moral e bons costumes, pela decência e certa lógica nos fatos. Pois bem......agora temos visto na grande imprensa, uma preocupação maior em noticiar o fato, já com interpretações e deduções, o que muito nos preocupa.
Noticiar é uma coisa. Mas noticiar com comentários tendenciosos, é outra. E esta prática começou depois da eleição e seu resultado. Antigamente nada de comentários e nem de interpretações. Estranho, não? 
A imprensa tem todo o direito de ser livre, mas não tem o direito de ser parcial. Ao torcer contra, leva com ela para o buraco milhares de leitores e ouvintes, telespectadores e assinantes de sites de informação.
Também é querer muito que em 50 dias tudo se resolva. E olha que tem coisas para serem resolvidas que durante 14 anos nem foram mexidas.
Ser presidente de um país como o nosso não é trabalho para qualquer amador. Além da figura central, que vira o mandatário maior do país, a equipe por ele escolhida deve ser (como é), afinada e preparada para o que vem por aí.
Difícil é agradar gregos e baianos em todas as ações tomadas, ainda mais quando estas ações irão contrariar direitos adquiridos ou hábitos imexíveis até então.
Na verdade, o diálogo interno deve ser diário e a combinação de um texto único deve ser padronizada. Se não, novos Bebianos irão surgir por aí e mais complicações irão aparecer.
Sem contar que a imprensa parcial coloca nas bocas de ministros, palavras que não foram ditas e frases que não foram pronunciadas(veja o exemplo do ministro Sérgio Moro ao desmentir publicamente a Folha de São Paulo).
Se temos fé no novo governo(eu tenho, pois votei nele), deveremos ter paciência e ter a vontade bem traduzida para nosso povo: votamos na esperança de que tudo pode melhorar, mesmo que demore.
Críticas serão bem vindas, desde que construtivas.
Mas para isso, a organização interna do governo é assunto fundamental e necessário para o sucesso do andamento da governança.
Estamos esperando mais novidades. E positivas, sem  dúvida.
Só não podemos nos deixar levar por parte da imprensa, que declaradamente, quer o contrário do que queremos nós.
Ao sermoe eleitores e escolhermos nosso destino, ao menos isto deveria ser respeitado.
Acho eu. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019


TROTE.

Vi na televisão e comentaram comigo posteriormente, uma programação de trotes de faculdades pelo Brasil. Em uma de São Paulo, os veteranos até leram uma carta onde calouras se comprometiam a não impedir relações sexuais com eles, em momento algum. E até ajoelhadas, prometiam cumprir o enunciado pelo veterano. Em outra, uma veterana mandou a caloura vestir um baby doll e ficar na esquina pedindo ajuda, na qualidade de caloura.
E por aí afora, a coisa mais assombra do que anima. Sem dúvida, perderam a noção do equilíbrio e do bom senso. Calouros e veteranos formam um relacionamento antigo, mas tenho a nítida impressão de que, de alguns anos para cá, a coisa degringolou de vez. Até mortes tivemos em trotes de anos atrás.
O calouro fica feliz, concorda e faz o que lhe mandam. O veterano, que deveria ter um pouco mais de cabeça, aproveita e pede coisas absurdas, completamente sem lógica, mas pedem e continuam inventando moda ano após ano.
E cadê os professores? Reitores? Supervisores? Se bem que nos dias de hoje, cargos de chefia e liderança em faculdades e universidades, são plenamente questionáveis. Liderança, não há. Mandatários, existem de montes. Pessoas sem cabeça e sem noção, parece que aumentou o número.
Esta turma que passa em vestibular deveria bater o pé e dizer: não faço e não aceito. A vaga já é dele, ninguém vai tirar. Tanto homens quanto mulheres podem se negar a participar de bestialidades que cometem em nome de um trote.
Pena em pleno 2019 assistir tudo isto. E ver que em programas de entretenimento,  o assunto deixa de ser jornalístico para ser assunto que merece apoio e nenhuma crítica.
De fato, estamos vivendo em um mundo de pernas para o ar.
Não bastou o segurança do Extra sufocar o garoto, por mais marginal que ele fosse. Agora viu-se que o segurança era mais meliante que o falecido.
Ao mesmo tempo, o rapaz de João Pessoa que deu seis tiros no motorista de táxi, somente comprova que algo está errado. Mentalidades se alterando, personalidades se transformando, a bestialidade dá lugar ao bom comportamento.
Aliás, bom comportamento acabou faz tempo.
Tenho a impressão de que terminou com minha gerção e mais uma.
As outras, fazem o que dá na cabeça.
E fazem mal feito.