QUE BOM TER VOCÊ AQUI

Quem escreve, raramente escreve somente para si próprio.
Assim, espero que você leia, goste, curta, comente, opine.
E tem de tudo: de receitas a lamentos; de músicas à frases: de textos longos a objetivos.
Que bom ter você aqui....

quarta-feira, 31 de março de 2010

DO ZENO.

Recebo email de grande amigo, das antigas, Zeno Otto.
Me diz ele, entre outras coisas, "vamos marcar um dia e jogar conversa dentro".
Ótimo.
Grande sacada.
Jogar conversa dentro.
Você já tinha pensando nisto?
Eu achei muito bom.
Sentar, prosear, entender, explicar, ilustrar, exemplificar, dizer.
E, ao mesmo tempo, sabiamente, ouvir.
E com isso, a conversa tem início, meio e fim.
Regada ou não com vinho, cerveja, uísque, seja o que for, ou até
mesmo com um bom suco de alguma coisa.
Mas o importante, é conversar.
E jogar a conversa dentro.
Dentro da vida, das experiências, das vivências, dos momentos.
E cada um de nós teve os seus.
Doloridos ou felizes, particulares ou públicos, sérios ou nem tanto.
Mas tivemos, sim.
E em cada um deles, sabemos como fizemos, o porquê agimos,
o que sentimos "i otras cositas más..."
Boa, amigo Zeno:
jogar conversa dentro.
Tomara vire mania entre os que lêem e entre os que sabem.
Só assim poderemos construir uma base mais séria e feliz para a vida.
Esta mesma vida que nos apresenta surpresas a cada dia.
Na maioria, boas.
E as que não são boas, aprendemos: DELETE.
Pronto.

EU MORRO E NÃO VEJO TUDO.

Anos atrás, tinha um treinador de cavalos no Jockey Club, que dizia:
"a doença que dá no cú do burrinho, dá no cú do cavalinho"....Ele usava esta expressão para ilustrar que tudo pode acontecer para todo o mundo, não só para quem está mal.
E hoje, ao ler o CORREIO DO LITORAL, olha o que deu na minha querida
Guaratuba:
Dois mortos:

Também no centro de Guaratuba, na rua Generoso Marques nº 174, foi encontrado o corpo de um homem morto, identificado depois como Jonas Marcos Joackinson Martins. Ele tinha cortes na cabeça e aparente trauma na face e crânio. No local foram encontrados paralelepípedos, ripa e toco de madeira com vestígios de sangue. O homem tinha aparência de 40 anos e vestia uma camiseta azul e short cáqui. Mas detalhes em breve.
Na segunda-feira (29), por volta das 3h, foi encontrado o corpo de Jonathan Luís Stoquero, 22 anos, nas proximidades da Cancha de Tênis localizada na Vila Esperança. De acordo com a Polícia Civil, o homicídio pode estar relacionado ao tráfico de drogas.
Vê se pode?
A nossa querida e tranquila Guaratuba apresentando sintomas de cidade grande.
Esta é para aqueles comentários do treinador e para o frase: eu morro e não vejo tudo.....
Uma pena, por certo.

segunda-feira, 29 de março de 2010

O POETA.

Hoje a poesia ficou mais pobre.
O futebol ficou menos animado.
O esporte ficou mais feio.
A escrita, em geral, ficou órfã.
A imprensa, como um todo, adoeceu.
Hoje, infelizmente, faleceu Armando Nogueira.
Advogado, poeta, jornalista, poeta, cronista, poeta,
escritor, poeta, intérprete do belo, poeta, enfim,
faleceu um poeta.
No jornalismo, sempre foi acompanhado de sensibilidade
e de seriedade.
Dos tempos do início da Rede Globo aos comentários da Sport TV,
sempre desempenhou seu papel com sensibilidade e seriedade.
E aí estava a diferença dele para outros jornalistas: a sensibilidade.
Qualquer crônica de Armando Nogueira deveria ser repetida uma vez
por mês, pois todos deveriam ouvir, sentir, entender, viver.
Como ele.
A suavidade das palavras enchia o texto de conteúdo, ou a
simples frase do arremate final, dava compreensão a tudo.
Substituto? Difícil.
Seguidores, vários.
Aprendizes, muitos.
Admiradores, centenas.
Órfãos, todos nós que apreciamos a boa escrita,
a poesia, a crônica, tudo feito com sensibilidade.
O céu saiu ganhando, mais uma vez.
Quem sabe Deus não esteja preparando um novo momento
lá em cima?
Quem sabe Deus não queira deixar tudo pronto para quando
nós partirmos?
Pode ser, mas ainda acho que nestas horas, Ele dorme.
E deixa que levem pra lá, quem não deveria sair daqui.
Enquanto outros......melhor nem falar.
Nossa homenagem a Armando Nogueira.
Um poeta do jornalismo, do esporte, da vida.
Quem via o mundo do cockpit de um planador, entendia
o que queria dizer liberdade.
Quem fez o que ele fez, merece agora, este descanso.
Quem, como nós, que pode ler e entender o que ele deixou
sair na imprensa, tem os olhos e a mente contempladas de
alegria, de emoção, de paz.
Dencansa, Armando.

sábado, 27 de março de 2010

ARA Sô!!!!

Manhã tranquila e gostosa
daquelas de sentar para uma boa prosa
capim no canto da boca e
palheirinho na mão
Boldrim no radinho e
uma dor no coração.....
Manhã de banco de praça
de menina cheia de graça
de malandro armando trapaça.....
Manhã de pitar e pensar
analisar, recordar, sonhar....
Boldrim continua cantando
a gente vai embalando
e a branquinha chega pra animar
coça a barba de dois dias
pigarreia, dá um gole,
arde que nem remédio
mas desce gostoso....
sabadinho do tipo,
gostosinho e tranquilo.
Melhor que isso, só
lá pros lado do matão....
Pito, gaita e cheiro de bosta
silêncio e paz
como a gente gosta.
E tudo perdido na imensidão.

"ó só..."

Considerado um dos melhores mestres-cervejeiros do mundo, o norte-americano Garrett Oliver comanda o jantar de segunda-feira (29) no L'Entrecôte de Paris (zona oeste de São Paulo).

Durante a ocasião --o primeiro de uma série de eventos que o especialista promove no Brasil--, Oliver promove a harmonização de diversos tipos de queijos com as cervejas Brooklyn (EUA), que também acabam de chegar ao país.
O menu (R$ 110 por pessoa) dá direito a quatro cervejas, harmonização com queijos, salada, entrecôte com fritas, sobremesa, água e café.
A casa também preparou uma promoção para marcar a chegada da bebida. Durante o primeiro mês, cada garrafa de cerveja custará R$ 9,90.
(Folha de São Paulo - 27.03.10)



TALHARIM À NAPOLITANA

COMO FAZER

4 colher(es) (chá) de azeite de oliva

2 dente(s) de alho amassado(s)
1 colher(es) (sopa) de manjericão
2 xícara(s) (chá) de polpa de tomate
1/2 xícara(s) (chá) de água

quanto baste de pimenta calabresa
quanto baste de pimenta-do-reino branca
120 ml de vinho branco(do bom, não qualquer um....)
100 gr de tagliarini Sadia
40 gr de parmesão ralada(s)


Doure o alho no azeite.
Acrescente o manjericão e o purê de tomate.
Cozinhe um pouco, mexendo sempre.
Adicione a água e as pimentas.
Junte o vinho e cozinhe em fogo baixo, até a consistência desejada.
Cozinhe o tagliarini em água fervente até o ponto desejado.
Escorra e sirva com o molho e o queijo.







SALCICHAS COM BACON

BOM FINAL DE SEMANA A TODOS.

Ingredientes:
8 Unidade(s) salsichas
8 Unidade(s) fatias de mussarela
2 Colher(es) de sopa mostarda
16 Fatia(s) bacon
modo de preparo
Afervente as salsichas e escorra-as.
Corte-as ao meio no sentido do comprimento sem chegar ao final.
Unte o interior das salsichas com a mostarda e recheie com a mussarela. Enrole cada salsicha com duas fatias de bacon e prenda com um palito. Disponha-as em uma assadeira e leve ao forno preaquecido a 220ºC durante 20 minutos ou até o bacon dourar.
Sirva em seguida.
Dica: sirva com pão e salada de batatas.
Bohemia ou Kaiser Summer gelada.........
E um cheirinho do lado, pois sozinho é muito triste....

sexta-feira, 26 de março de 2010

RIO

Rio que me rio.
Gosto que me enrosco.
Levo a vida sorrindo, rindo, indo.
De palhaça ou maquiada, não me incomodo com nada.
Trabalho, atuo, represento.
E rio.
Rio que me acabo.
Esta é a saída.
Provoco risos, animo pessoas, ocupadas ou nada boas, mas assim sobrevivo. E vivo.
Rio.
Rio porque é a única saída.
Ler jornais não leio mais.
Sei o mal que faz.
Então, rio.
Rio que me rio até que me acabo.
Durmo maquiada.
Assumi a nova identidade.

Nada de palhaça. Mas sim de "divertidora".
De ambientes, de ruas, de praças, de crianças.
E, reservadamente, de adultos.
Sou filha de Deus.
E rio.
Escancaro a risada e reuno mais sorridentes.
Alguns, sem dentes.
Mas rimos.
Ainda mais nos finais de semana.
A vida muda.
Tudo muda.
A alegria contagia.
Então, rio.

Rio que me mato, me desgasto, fico sem voz.
De tanto rir.
Minha idade ninguém pergunta.
Sou criança, sou adulta.
Adulta que vira criança e vive melhor.
Então, rio.
Rio que me rio.
(Foto de Fran Tonial).

quinta-feira, 25 de março de 2010

UMA PENA

Desde segunda-feira, estão praticando um crime.
Um crime com uma pessoa que já morreu.
E lentamente, estão assassinando novamente, Isabella, a menina do casal Nardoni.
Um assunto triste, delicado, que já foi amplamente divulgado, triturado, exposto.
A opinião pública já tem seu parecer, mas as TVs e os jornais insistem em mexer, remexer, expor, apresentar, lembrar detalhes de uma cena sórdida.
Uma pena.
Bastava acompanhar e fazer um grande matéria no dia do veredito.
Informava do mesmo jeito e não assassinava, mais uma vez, a pobre criança, que dentre muitas, foi violentada no seu direito de ser criança e viver.
Não conhecemos Isabella e sua vida, mas sabemos que, se deixarem as Tvs colocam câmeras no sutiã da mãe da Isabella e da madrasta, para não perder nenhum detalhe.
Realmente uma pena.

Mas é assim a vida. Sensacionalismo, informação exagerada, exposição de assuntos já conhecidos, apresentados com detalhes novos, de repente.
Sem dúvida é um assunto de interesse popular, mas acredito que estão indo longe demais.
Quê fazer?
Assistir e ler, somente.
Protestar não adianta, pois quem manda é a Globo, com mais de 30 pessoas na equipe de cobertura e a  Band, com o Datena repetindo várias coisas em menos de 10 minutos.
Deixem a menina em paz.
Deixem que a justiça decida e aí sim, noticiem.
Quero ver se a conta do paraíso fiscal do filho do Sarney, com o total de milhões de dólares, será coberta desta forma.
Quero ver se negociatas de políticos merecerá destaque igual.
Quero ver se fatos decentes, informativos e culturais serão divulgados com tamanha intensidade.
Uma pena.
Mas como dizia um locutor de rádio, Carneiro Neto, "é disto que o povo gosta".
Então, circo e pão, de novo.

PER FEI TA

Uma loira chegou com seu carro novinho numa loja de acessórios e disse pro vendedor:

Quero instalar um pára-raios no meu carro.
E o vendedor explicou:
Olha, eu nunca ouvi falar nesse equipamento pra veículo. Por que é que você quer instalar um pára-raios no seu carro?
E a loura:
Heloooooooooouuuuuu uu! Nunca ouviu falar de seqüestro relâmpago não, ô desinformado (óttttiiiiimmmmmaaaa)

quarta-feira, 24 de março de 2010

GRITO

Grito.
Muito aflito, mas grito.
Ninguém ouve, ninguém...
Recebo ecos que vêm do além.
Grito.
Peço ajuda a quem me ouvir.
Peço caminhos pra poder sair.
E grito.
Me esgano, fico rouco, quase louco, mas grito.
Não canto samba e nem pagode.
Só grito.
O que fizeram comigo?
Ou será que eu mesmo fiz.
Não encontro quem ao contrário, diz.
E grito.
Pelas ruas, vielas, alamedas, grito.
Vez em quando, levo pito.
Olho, peço desculpas, ando, mas grito.
O que me resta é gritar.
Ninguém me ouve hoje, mas amanhã,
há de lamentar.
Tenho muito a dizer.
Com erros, com tropeços, com confusão.
Mas falo com o coração.
E grito.
Continuarei gritando.
Alí do carro bonito, alguém ouve o grito aflito.
Por isso, grito.
A cada 100, um me ajuda.
E aí a vida muda.
É um pão, um pingado, um rosto suado e salgado.
Mas comi.
Me alimentei.
Outra refeição? Nem eu sei.
Por isso, grito.
E mesmo que leve pito, continuarei a gritar.
Até o dia que a vida, lentamente,
me parar.
Enquanto isso, eu grito!!!!!
(foto de Fran Tonial - DIVINA).

CONVERSANDO....

Que quero eu da vida?
Esta vida dolorida, sofrida, mas boa de se levar.
Não dá pra reclamar.
Que espero eu da vida?
Uma marquise, um jornal sobre o corpo, um papelão na calçada, mais nada.
E assim vou continuar.
Que me deu esta tal de vida?
Já não me lembro, já se me esqueci.
Nem sei mais o que vivi.
Cresci. Diminui. Ri.
Reclamar da vida?
Não posso. Tenho tudo o que quero.
Levo no lero-lero.
Às vezes, me esmero.
Tomo meus porretes e fico rindo.
Olho pra menina que vai indo,
não mexo com ela, não.
Olho com o coração.
Saudades do matão....
Ganho uma roupa aqui, um sapato lá,
perambulo, nada de roubar.

Que quero eu da vida?
                                                    
Apenas um golinho pra me esquentar.
                                                    
Um cantinho pra poder dormir.
                                                    
Uma ajuda pra eu poder sorrir.
                                                    
 Não declaro imposto de renda, não
                                                    
tenho CPF, nem sei o que diz no jornal.
                                                    
Analfabeto total. Analfa, mas feliz.
                                                    
 Que quero eu da vida se foi assim que
                                                    
ela me quis?
(foto de Fran Tonial).

terça-feira, 23 de março de 2010

FIM DE CASO.

23 de Março de 2010.
Chega ao fim uma pendenga jurídica de nove anos.
Uma ex empregada de 15 anos, resolveu que eu tinha que dar-lhe um apartamento como forma de pagamento pelos 15 anos, que ela tinha direito e que o genro dela havia dito isto. Como se ela não tivesse recebido tudo de direito durante os 15 anos. Fora os presentes e agrados, fora as mãos dadas em momentos difíceis pelos quais ela passou.
Mas, esclarecido o fato de que ela não tinha direito a um apartamento, dentro da lei, ela resolveu pedir seus direitos na justiça do trabalho, esta fantástica indústria que movimenta mais dinheiro que o jogo do bicho e o tráfico de drogas.
E assim foi.
Feito o primeiro acordo, não pude cumprir, pois foi bem na época que parei com a agência e fui procurar o que fazer da vida.
Isto posto, começaram as intimações de multa, penhoras de bens e o que mais a justiça permite a favor de quem se queixa.
Passados estes nove anos, a causa encerrou-se no dia de hoje, depois desta mulher ter levado todo o meu apartamento, meus bens, quadros e outras coisas, além do sossego, que acabou.
Todo o dia você fica agoniado quando toca o interfone, pois pode ser o oficial de justiça(?) que vem para penhorar mais alguma coisa.
E hoje, depois de tudo isto, colocou-se um ponto final no causo da dita mulher que queria um apartamento.
O tal do genro nem é mais genro e ela ainda teve a coragem, na frente dos advogados, de dizer que gosta muito de mim e de Dona Bethy.
Fim de história.
Serve de alerta para quem tem empregada sem registro e para quem faz mais do que deve para com estas pessoas.
Cuidado.
Se faltou água na casa dela, deixa que ela se vire.
Se ela apanhou do marido, não se meta.
Se ela quer férias e um aumento, dê, mas dê dentro da lei.
Se ela ficou doente, desconte.
Siga a lei. Rigorosamente, a lei.
Não dê móveis, fogão velho, roupa usada, dinheiro extra.
Não faça nada humanitário.
Simplesmente porque, muitas delas, não são humanas.
E os advogados, quase todos da área do trabalho, também não o são.
Contrate, registre, pague e sempre com recibo e apoio de um contador.
Mesmo assim, se prepare.
Um dia, lá na frente, uma delas vai te levar o que você tem e mais um
pouco.
Pelo visto, juiz e juíza não tem empregada.
E se tem, é dos tempos das fazendas de seus antepassados.
Fica o registro.

segunda-feira, 22 de março de 2010

MOMENTO

No meio da ventania, do maremoto, da correria, bate um momento de calmaria, de paz, de silêncio.
E como sempre, este momento pode ser bom ou ruim.

Saudade vem junto com cansaço, esperança vem junto com renovação, imagens vêm junto com emoções, enfim, a cabeça da gente ainda é melhor do que qualquer aplicativo que rodem por aí.
Olho para o ano de 2001 e olho para os dias de hoje e coço a cabeça.
Claro que hoje está melhor, mas quanta coisa perdeu-se no meio do caminho?
Claro que a vida altera os rumos previstos, mas quanta gente sumiu no meio do caminho?
Tem um texto por aí que diz que não fique triste com quem saiu da sua vida, é porque não tinha nada que fazer na sua vida.
Será?
Mas muitas coisas mudaram.
Tenho saudades de minhas duas filhas, uma em São Paulo outra em Maceió.
Tenho saudades da mesa cheia aos domingos e em outros dias, mas a vida mudou e cada uma foi cuidar da sua vida.
Agradeço que estão bem encaminhadas e torço para a felicidade do hoje seja sempre presente.
Amigos de ontem ficaram no ontem e amigos do hoje, na maioria, são somente de relacionamentos comerciais.
Uns poucos ainda troco ideias, papos, opiniões e avaliações.
A vida ficou corrida, o trabalho aumentou, ainda bem, mas mesmo assim, olho pra trás e vejo que alguma coisa de lá eu deveria resgatar, mas não sei o que é.
Mas não posso me preocupar com isso.
O negócio é cuidar do hoje e preparar o amanhã, que ainda é uma incógnita.
Mas será bom, não tenho dúvida.
Breve, novos rumos, breve, novo lugar para viver.
E passo a passo vou vivendo os dias que a folhinha muda e o calendário do celular também.
Não existe como querer que a vida tenha por base os dias de ontem.
É como uma jangada depois de um maremoto. Está meio danificada, mais ainda veleja, anda, pula ondas e vence desafios.
Os estragos arrumam, se arrumam, alguém arruma.
O jangadeiro, experiente, só tem que cuidar é da onda do mar.
Sem ela, nada de viagem e nem de passeio.
Com ela, tudo de bom.
E de ruim também.
Como este texto.

sexta-feira, 19 de março de 2010

É DOSE PRA MAMUTE

18:20 - 6a.feira- a Visconde de Guarapuava parece o final dos dias e do mundo. Da João Negrão até o final da Visconde, NENHUM agente do Diretran, estas merdas que multam e não trabalham adequadamente.
18:50 - Avenida Batel. Na esquina com a Francisco Rocha, tem mais carro atravessado do que indo e vindo. NENHUM agente do Diretran, estas merdas que já se recolheram para a Rodoferroviária e a estas alturas, estão traçando os planos de multas para a noite.
19:00 horas - Visconde de Guarapuava com Travessa da Lapa. Passa um veículo destes merdas, dirigido por só um agente. Ele olha com cara feira e procura memorizar a placa de um veículo que está na Travessa da Lapa.
Lá vem multa.
Isto se o cérebro de um merda destes funcionar e ele não esquecer a placa.
A cidade está de perna para o ar e ninguém se preocupa.
Pra quê serve esta bosta de Diretran??????
Pelo amor de Deus.
É dose pra mamute.....

MUITO LINDO.

Olha só que covardia.
É lá na minha terrinha, a tal da Grécia.
Se anda com problemas financeiros atualmente, isto não nos diz respeito.
Olha só esta foto.
Imagine agora, você, sentadinho onde o cara clicou este momento, tendo ao seu lado a companhia ideal e o silêncio como testemunha.
Uma leve brisa no rosto e nada no pensamento.
A cerveja descendo lentamente, ou um bom vinho grego, gelado.
Lá no fundo, o som do bouzouki te convida a dançar. E você, lentamente, levanta os braços, estala os dedos, respira fundo e dança, com aquele passo tradicional da dança grega.
Quer mais?
Não precisa.
Este povo vive feliz e vive bem, não pela ostentação ou por nada parecido.
Basta acordar todos os dias e olhar isto acima.
Chega.
Vamos para lá um dia, com certeza.
O risco é não voltar.......

transparência?????

Então, tá.
Na noite de ontem combinamos tudo, eu faço assim e você faz assado.
Daí, no dia de hoje, o "dono do cofre' da A$$EMBLEIA do Paraná, se retira
para " que as investigações sejam transparentes"........
Como dizia minha mãe, vão à puta que o pariu.
A gente pode não saber tudo, mas o quanto foi revelado já basta para
mostrar que é melhor deixar assim, antes que caiam todos.
Eu disse todos.
Pelo cheiro, não vai dar em nada.
De novo.
E a RPC está diretamente interessada em mostrar tudo.
Não vai dar em nada.
Pode anotar: dia 30 de abril nem se fala mais no assunto.
E o Bibinho e sua turma, vão continuar numa boa.
Pena......

quarta-feira, 17 de março de 2010

CASO DE POLÍCIA

Não me parece que uma "sindicância" anunciada pelo presidente da Assembleia seja o suficiente para esclarecer fatos novos que surgem a cada dia.
Ao mesmo tempo, a RPC não colocaria no ar matérias e entrevistas, investigação com base, sem ter conhecimento do causo.

Por outro lado, tudo isto está vindo à tona porque alguém deu início à uma denúncia, a um comentário, ou a algum fato que tenha permitido levantar-se  a ponta do tapete.
Do jeito que está até hoje, somente, é caso de polícia e não de sindicância.
Mas também enfrentamos outro problema. A polícia.
Metade dela está comprometida com deputados e diretores, antes mesmo do Requião ter sido eleito.
Quem convive nos corredores da assembleia sabe que delegados, agentes e policiais tem relacionamento estreito com políticos.
A figura do diretor Bibinho é conhecida em todos os meios do Paraná, do político ao policial. E é respeitada.
Aliás, sempre disseram que quem tem a caneta, impõe o respeito.
Dos tempos da política séria aos dias de hoje, muitos milhões se passaram.
E o que estamos vendo, uma pena, é que muitos destes milhões se concentraram nas mãos de uma só pessoa. Mas podem ter certeza: ninguém faz tudo isto sozinho.
Difícil ajeitar situações como estas em plena solidão.
E do jeito que vai, vão levar o cofre da assembleia.
Bom cuidar.

terça-feira, 16 de março de 2010

DESCOBRIRAM A PUTARIA!!!!!

Com o perdão de meus seguidores e amigos, conhecidos e desconhecidos, o título que cabia era só esse.
Agora, na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, tornam pública a putaria existente na casa, que é só o começo de uma zona organizada.
Me permito dizer isto, pois se alguém SÉRIO, for averiguar, auditar, investigar, fecha a casa. Fecha a Assembleia.
O povo, o simples cidadão, aquele que luta e corre o dia todo para ganhar mil reais por mês, bruto, nem tem ideia do que significa o que está acontecendo na Assembleia. Mas, entre mortos e feridos, os que estão vivos e os que se "aposentaram", basta pegar firme para descobrir mais do que está público.
Aí sim.
As eleições deste ano poderão trazer uma troca de nomes intermináveis nas cadeiras hoje ocupadas por políticos "fora-de-série" e exemplares.
Já tem tempos que muitos usam o cargo para enriquecer e aumentar patrimônios, não condizentes com o que recebem, mesmo com os "por fora".
Mas não adianta citar aqui casos e causos, pois senão me processam e eu não posso entregar quem conta tudo lá de dentro. Aliás, nem quero mais saber, pois arrepia os cabelos.
Vejam, apesar de ser longo, o artigo da Gazeta do Povo de hoje. Pena eu não reproduzir as fotos, mas para quem quiser ver, basta acessar o site da Gazeta. Tá tudo lá.
"O nome de Vanilda, de 33 anos, aparece apenas duas vezes nos diários oficiais da Assembleia de 2006 para cá. Uma nomeação em 2008 no gabinete da administração, comandado por José Ary Nassif, e na relação de servidores divulgada no ano passado. Ontem, a Assembleia confirmou que ela realmente é funcionária, mas lotada no gabinete do deputado estadual Jocelito Canto (PTB) – veja a explicação dele e da Assembleia na reportagem ao lado. (não reproduzi aqui).

Vanilda mora a 50 metros da mãe, Jermina, de 60 anos. Em meio a galinhas e porcos, Jermina divide a casa de apenas um cômodo e chão batido com o marido Izaltino Floriano, de 62 anos, e um dos netos. Ela teve doze filhos. Quatro nasceram mortos.
Além de plantar para a própria subsistência e de receber dinheiro do Bolsa Família, Jermina complementa os ganhos com tapetes artesanais que produz em casa. No fim do mês, a renda não chega nem a R$ 1 mil.
Essa renda é incompatível com o que indicam as movimentações bancárias dela. Os depósitos para Jermina somam R$ 380 mil entre 2004 e 2009. Foram ao menos 21 pagamentos. Na média, os salários eram de R$ 18 mil, mas ela chegou a receber R$ 26 mil em alguns meses de 2006.
Semianalfabeta, Vanilda estudou só até a 2.ª série do ensino fundamental. A necessidade de sobrevivência superou o sonho da educação. Jermina, que fez a alfabetização depois de adulta, no programa Paraná Alfabetizado do governo do estado, tentou fazer de Vanilda uma moça estudada. Mas as necessidades convergiram para o trabalho e os livros ficaram em segundo plano. Tanto é que, na hora de escrever, Vanilda não vai muito além do nome. Em 2008, uma fiscalização do Ministério Público do Trabalho encontrou Jermina numa atividade análoga à escravidão.
Toda essa situação reforça os indícios de que foi outro o destino dos altos salários que caíram nas contas de mãe e filha – em um caso que pode ser parecido com o esquema gafanhoto da Assembleia. Descoberto em julho de 2008, o caso envolvia o depósito de salários de vários servidores da Casa numa única conta bancária. Alguns desses funcionários, pobres como Vanilda e Jermina, tampouco sabiam serem servidores da Assembleia.
Desgosto
Ao ser informada do suposto salário, Jer­­­mina não esconde o desgosto: “Isso é uma vergonha. Nunca tive esse dinheiro. Deus está vendo isso”, diz.
O possível crime de desvio de recursos públicos ainda pode ter agravantes fiscais. Consultando os CPFs de Jermina e Vanilda no site da Receita Federal, é possível saber que as agricultoras declararam Imposto de Renda e tiveram restituição de 2004 até o ano passado – dinheiro que ambas garantem também nunca ter recebido.
A agricultora Jermina inclusive está sendo investigada pelo Ministério Público do Paraná sob a suspeita de receber sem ter trabalhado na Assembleia. As pessoas que supostamente ficam com o dinheiro depositado para Jermina também lhe tiraram o direito de se aposentar. “Minha mãe tentou a aposentadoria, mas não consegue. Lá dizem que ela recebe altos salários na Assembleia”, explica um dos filhos de Jermina. E até o benefício do Bolsa Família, agora, mãe e filha podem perder.

QUE DEUS NOS ACUDA.
Os envolvidos, como sempre, irão para casa tomar o 12 anos de sempre e
brindar com os amigos.
Alguns, inclusive, soltam filhos da cadeia com um simples telefonema.
E nós????
Como dizia o Alborghetti, que foi deputado, " o que pinta de novo, pinta na bunda do povo.
Deus nos proteja.



domingo, 14 de março de 2010

TOQUE DE RECOLHER.

De fato, as coisas mudaram.
Lá pelos idos de 1972, 73, as casas tinham murinhos baixos e ninguém sabia o que era alarme. Ao mesmo tempo, pessoas circulavam a pé, algumas a passos lentos, outras de mãos dadas, mas todas com a despreocupação de gente sem medo.
Quando muito, via-se uma ou outra casa com muro alto, mas de repente, começaram a aparecer grades, portões mais reforçados e cadeados onde antes havia uma simples chave.
Travas internas cresceram nas vendas, ferrolhos para trancar portas por dentro, barras que eram apoiadas no meio das portas, pregos que prendiam janelas de madeira no trilho, cães adestrados que latiam e afugentavam um ou outro menos avisado.
E hoje, passados estes anos, o que vemos é uma neurose acentuada com relação à segurança. Tanto de casas, quando de escritórios, que nem vigia tinham, mas que hoje tem alarmes eletrônicos com sirenes estrondosas.
E hoje, domingo, pontualmente às oito e meia, fui ao posto comprar cigarro e observei duas coisas: primeira - pouca gente na rua. A pé. Segunda - cada cara que a gente vê na esquina, desperta o medo, a desconfiança, o receio.

Não se sabe mais se o diabo veste Prada ou se o mano é gente de bem.
Nada contra os mano, mas que assustam, assustam.

O medo, que era sentido em filmes e madrugadas raras de andar a pé, agora é meio geral, com todo mundo de janela fechada, insul-film total, velocidade um pouco maior que o normal e furar sinais um atrás do outro.
Ainda ontem, em plena Avenida batel, 22 horas, um assaltante matou um policial que parou para abordar o carro dos malandros. Um tiro na cabeça e com a arma do policial. Mas notem: 22 horas, na Avenida Batel.
Logo depois prenderam os outros assaltantes e o que atirou foi baleado e ferido.
Pergunto: adianta prender? Para a pastoral e a turma dos direitos humanos, adianta. Para a maioria das pessoas que conheço, não deveria nem noticiar que prenderam. Leva dar uma volta na serra do mar e pronto. Deixa lá.
O que preocupa é esta juventude andando nas ruas nos finais de semana, alguns sob efeito de vodkas em exagero, outros sob efeito de drogas e poucos com medo de alguma coisa. Sem falar nos "pilotos" da morte que ainda trafegam por aí.
Não se pode falar mal da polícia em excesso, mas que ela falha, falha.
Quando quer, descobre e resolve, mas na grande maioria, ela não tem como evitar este banditismo que está solto nas ruas de nossa Curitiba,que era pacata, tranquila e gostosa. Menos gente, menos tumulto.

Nos meus 14 anos, ia a pé da Praça Zacarias até a Benjamin Constant com a general Carneiro e nada acontecia. Existia a figura do Guarda Urbano que apitava e acompanhava o caminhar dos madrugadores. Na panificadora, entregava o pão às seis da manhã, de bicicleta e nunca aconteceu nada.
Hoje, não vou a pé nem a pau, Juvenal. E não entregaria o pão com aquela calmaria de antigamente.
De carro a gente já não sente mais a segurança que o carro dava e permitia.
Triste é notar que nós mesmos decretamos o toque de recolher.
Todo mundo em casa.
Será que melhora????

sábado, 13 de março de 2010

TENDÊNCIA

Um samba de primeira qualidade, com Fundo de Quintal e Dona Ivone Lara.
Pena que eu não posso postar aqui a música, mas vai a letra.
Fantástico.

TENDÊNCIA.
Não, pra que lamentar

Se o que aconteceu era de esperar
Se eu lhe dei a mão foi por me enganar
Foi por entender que o amor não pode haver
Sem compreensão, a desunião tende a aparecer
E aí está o que aconteceu
Você destruiu o que era seu!
(Você) você entrou na minha vida
Usou e abusou, fez o que quis
E agora se desespera, dizendo que é infeliz
Não foi surpresa pra mim, você começou pelo fim
Não me comove o pranto de quem é ruim, e assim
Quem sabe essa mágoa passando
Você venha se redimir
Dos erros que tanto insistiu por prazer
Pra vingar-se de mim
Diz que é carente de amor
Então você tem que mudar
Se precisar, pode me procurar
Se precisar, pode me procurar

sexta-feira, 12 de março de 2010

CARNE MALUCA - receita

CARNE MALUCA. DÁ UM CERTO TRABALHINHO, MAS FICA MUITO BOM.
E PARA O FINAL DE SEMANA, RECOMENDO....

PRIMEIRA ETAPA



Ingredientes
500 g de lagarto
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 cenoura
1 talo de salsão
1 cebola
2 dentes de alho
1 folha de louro
1 1/2 l de água


Modo de Preparo


1. Retire toda a gordura da carne. Pique a cenoura, o talo de salsão, a cebola e os dentes de alho.
2. Numa panela, coloque o azeite e leve ao fogo alto. Assim que esquentar bem, coloque a carne na panela e doure bem todos os lados.
3. Junte os outros ingredientes e por último a água. Quando ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar até a carne ficar macia. Isso leva aproximadamente 1h30.
4. Retire a carne da panela e deixe esfriar. Desfie com as mãos.


SEGUNDA ETAPA


Ingredientes


1/2 pimentão vermelho
1/2 pimentão verde
1/2 cebola
1 tomate
1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
suco de 1 limão
3 colheres (sopa) de salsinha
sal e pimenta-do-reino a gosto


Modo de Preparo


1. Corte os pimentões em tiras finas, com cuidado para não deixar nenhuma semente. Pique a cebola; corte o tomate no meio, retire as sementes e em seguida corte em cubinhos.
2. Junte todos os ingredientes à carne louca desfiada e misture bem.
3. Tempere com sal e pimenta-do-reino e deixe marinar na geladeira por 2 horas.
4. Retire da geladeira e sirva frio.

Não esqueça, por favor, da cervejinha devidamente gelada, uma boa companhia, uma MPB na sala e pronto.
Depois me conta.



QUE SURPRESA BOA....

Em um dia igualzinho ao de hoje, sol e clima gostoso, saí por Ipanema
em companhia de Luciana, amiga recente e namorada mais recente ainda daquela bela época de 1975.
Nestes tempos, o Rio de Janeiro era outra coisa, muito melhor que hoje, se bem que ainda reserva coisas lindas e boas para quem quer conhecer e viver.
E está aí o segredo: viver.
Foi o que Luciana e eu fizemos num passeio a pé, num lanche legal em uma esquina de Ipanema ou no Leblon, comprando o LP da Donna Summer, que
nestes anos, era a rainha da discoteque, assim como nós, reis e donos de um momento que foi e não volta, a não ser quando colocamos aqueles LPs ou os CDs regravados das fitas k-7 de então.
Luciana e eu nos conhecemos numa noite do Rio, saindo em turma todos juntos, num lugar fantástico chamado Helsinguer(acho que é isso), um restaurante dinamarquês que servia um salmão com broa preta, um chopp gelado e um Aquavit especial.
Alí falamos, nos conhecemos, saímos a pé para comprar cigarros pelo meio do Leblon e sentamos em uma pracinha que era dentro de um complexo residencial. O nome, não lembro mais.
E alí nasceu um lindo relacionamento que durou alguns anos, naquela base
de cartas(?) que iam e vinham, telefonemas e idas ao Rio, sempre animando
a noite com as boates de então. Privé, na Praça General Osório, New York, e tudo de Fiat 147 Azul Marinho, que a Luciana dirigia com competência.
Da Rua Aperana, onde ela morava, até Copacabana, fui a pé por duas vezes, mesmo de madrugada, sem perigo e sem medo.
Vá fazer isto hoje....com certeza estaria morto.
Mas foram lindos momentos, coroados com a visita de Luciana a Curitiba, no ano de 1982. Era a Copa do Mundo e ela veio em Lua de Mel com o Paulinho, gente boa da época também.
Conheceu minha mãe e minha família, pois aí eu já estava casado com a Bethy e tinha o Miguel, ainda pequeno.
Luciana viveu bons momentos na casa de minha mãe e de amigos.
E eis que hoje, em plena sexta-feira, abro meu email e vejo um email
feliz e supreso, de Luciana.
Que felicidade.
Parece que estes anos não passaram, tamanha a felicidade  e a alegria.
Ela contou rapidamente as novidades, mas de agora em diante, ela

irá receber as minhas novidades e causos semanalmente.
E com a devida permissão, dedico este texto de hoje, exclusivamente para ela, que foi - e é- uma grande pessoa, mesmo afastada nestes anos todos.
Seja sempre bem vinda.
Nossos momentos foram muito bonitos para ficarem arquivados naquelas páginas do "já vivi".
Que bom que você reapareceu.
Feliz de quem pode reencontrar pessoas importantes e queridas na vida.
Feliz de mim.

LEMBRANÇAS DE GURI...

Conchinhas na areia da praia.
Desde guri, catei algumas, guardei outras, deixei de molho na bacia para colecionar.
Uma grande esperança me mostrava que colecionar conchinhas poderia ser o início de uma vida na praia. Ledo engano.
Mesmo assim, ao ver a foto do Thiago Fuzetti me veio a saudade de catar conchinhas sem preocupação nenhuma e sem problemas também.
Coisas que vocês também fizeram - e muito.
Hoje, só admiro as conchas e a areia, sabendo que ainda vou passear muito por aí. Senão nesta praia de Piçarras, mas sim em Guaratuba, a praia onde me criei e dei os primeiros passos molhados.
Molhados da água do mar que batia na altura do joelho e não mais do que isso.
Mas conchinhas são sempre um convite ao devaneio.
Este mesmo devaneio que me permitiu agora, em meio à correria, sentir saudades dos tempos de criança e até mesmo de adulto. Andei muito em areias catando conchinhas para embelezar relacionamentos.
E como conchas vem com a água do mar, também se foram, com a mesma água do mar.
Mas como sempre vem uma onda após a outra, a felicidade novamente chegou no meio da espuma de uma onda suave que me dominou e me acompanha todos os dias.
Conchinhas....que bom vê-las.

quinta-feira, 11 de março de 2010

rapidinha e boa...

"Fazer ou não fazer algo só depende

de nossa vontade e perseverança"

pra pensar durante o dia....

um fôlego....

Em meio à correria, paro um pouco para fumar um cigarro e beber um copo d'água.
Água faz bem.
Aliás, estou estudando um cliente que irá trazer uma água especial e revolucionária. Detalhes são fundamentais para vender a água.
Ao mesmo tempo, estou tratando de assuntos de outro cliente que fala de
dentição, tratamentos, etc....
Ainda, por telefone, resolvo como ficará melhor a exposição do texto
sobre arte e sobre beleza.
Na mesma mesa, um texto que fala da violência no futebol precisa ser
escrito para o jornal que fecha amanhã.
Pelo celular, cliente me pede para ver custo de cachês de apresentadores.
Da produtora, me liga o diretor do vt e diz que conseguiu a locação tão esperada.
O celular apita e aparece o evento que tem às 16 hs, para que eu não esqueça.
E mail de ex-aluno me pede orientação para com um trabalho de criação
que ele está desenvolvendo e faço uma sinopse rápida para ele se achar.
O telefone toca e vem os custos de veiculação de uma determinada rádio.
Negocio, reduzo um pouco e chego onde o cliente especificou.
Email de outro cliente me lembra que tem reunião segunda, para não
esquecer o esboço dos textos relativos ao trabalho.
Organizo a mesa e continuo a luta.
Cobro lay out atrasado da arte sabendo que o cliente vai me ligar para saber uma posição.
Fornecedor não liga para passar o preço, corro atrás do homem e não encontro. Mas vou achar.
De repente, olho no relógio e o tempo passou.
Vou para a reunião marcada e sei que só retorno às 19hs, quando daí,
sim, poderei sentar e criar o que deve ser criado.
Aos poucos, aquela gostosa sensação de trabalhar como uma agência trabalha, vai voltando.
E os clientes, já com o pé mais no chão e sem a ansiedade da juventude, ficam mais satisfeitos.
Resultados e soluções são o que eles querem.
Prêmios só se for consequência do trabalho realizado, não o principal.
Acho que por isso que tenho deitado cansado todos os dias e dado uns cochilos quando ouço música na sala.
A cervejinha sagrada está sendo reduzida ao extremo, pois no dia seguinte,
cara boa pra trabalhar, escrever, pensar, negociar e viver.
Viver a sensação de ser útil novamente.
A sensação do respeito e da credibilidade voltando.
Nada melhor que respirar seriedade e gente boa por perto.
Gente que me deu a mão e ajudou a subir.
É isto que vale.
E no meio de tudo isto, ainda lembro de minhas filhas, longe de mim, mas indo bem. E o filho, aqui ao lado, lutando e correndo do jeito dele.
E com a paciência que Deus lhe deu, dona Bethy só assiste, depois de mais
um dia de correria na loja onde ela trabalha.
Eita vida corrida, mas gratificante.
Já imaginou se eu estivesse jogando dominó no passeio?
Ainda é cedo.
Mas um dia vou parar.
E será em Guaratuba.
Aí sim, poderei voltar a escrever coisas mais suaves e românticas.
Por enquanto, meus pensamentos vão para clientes.
E com eles, vamos à vitória.
Espero....

quarta-feira, 10 de março de 2010

Tá começando o debate......

GAZETA DO POVO - 10/03/2010

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Paraná (Abrasel-PR) afirmou que o projeto de lei proibindo os fumódromos em todo o país é inconstitucional. A medida foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, nesta quarta-feira (10). A medida segue para a análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Ainda não há data para o projeto ser votado em plenário.

Segundo o diretor-executivo da Abrasel-PR, Luciano Bartolomeu, a associação defende que os fumantes tenham seu espaço em bares, casas noturnas e restaurantes. “Essas pessoas sofrem preconceito e por isso a Abrasel estuda medidas legais para defendê-los”, disse Bartolomeu.
Lei antifumo de Curitiba completa três meses com 31 autuações
Comissão do Senado aprova proibição de fumódromos
O diretor-executivo disse ainda que, se a medida for aprovada no Congresso, os estabelecimentos irão obedecer ao que determinar a lei, enquanto a associação tenta reverter a medida na Justiça.
Diminuição do movimento
Segundo a estimativa da Abrasel-PR, o movimento em bares, restaurantes e casas noturnas caiu 30% por causa da lei antifumo, da lei seca e da gripe A. “Todas essas situações tiveram impacto no setor e, em alguns casos, foram irreversíveis”, disse Bartolomeu. A associação não soube afirmar quantos estabelecimentos fecharam no estado, apesar de ressaltar que esses eventos tiveram impacto direto no fluxo de clientes e no faturamento.

Está só começando o debate.
Quando aumentar o desemprego de garçons, serventes e a turma da cozinha, aí a coisa pega.
Aliás, acho que o Senado está no rumo certo.
Aguardemos.

DA TERRINHA

Tenho por Guarapuava um carinho enorme, público e notório, pois alí vivi grandes
momentos e ruins também, mas a cidade não teve culpa.
E hoje, como faço todos os dias, li o site da Rede Sul de Notícias(www.redesuldenoticias.com.br) e li com atenção todas as informações da terrinha querida.
Com exceção da morte do jogador de futsal, uma fatalidade acontecida no Ginásio Joaquim Prestes, o resto continua tudo igual.
O texto do site revela o espanto de todos com a reviravolta na Câmara de Vereadores, onde alguns vereadores que ontem eram oposição ao prefeito, hoje mudaram de lado e apóiam o mandatário maior do município. Prova disso foi a aprovação, rápida, do pedido de empréstimo feito pela prefeitura para a Agência de Fomento do Governo do Estado.
Mais 12 milhões nas contas a pagar.
Mas quem deverá pagar, segundo o site, são os próximos prefeitos.
E na mesma matéria, dizem que a Prefeitura tem 20 milhões de reais nos caixas do município. E se pergunta: pra quê o empréstimo?
Na verdade, como vemos em várias cidades, "interesses" mudam de cadeiras assim como franjas mudam de penteados. Não adianta partir do princípio político-partidário quando sabemos que o que manda, não é isso.
Ter apoio na base da câmara de vereadores de qualquer município é o sonho de todo o prefeito.
E alguns conseguem, a qualquer cu$to.
E Guarapuava não é diferente de centenas de cidades pelo interior do Brasil e algumas capitais.
A base da política nacional, há tempos, é a troca. Troca disto por aquilo, apoios dados e recebidos, jeitinho nacional brasileiro que acomoda a tudo e a todo$.
O que se fica triste é ver uma cidade querida e com um enorme potencial ainda ser dominada por grupos que defendem, antes de tudo, seus intere$$es.
E a população, mais uma vez, aguarda na janela que alguém olhe para eles.
Sem querer entrar na discussão da morte do jogador de futsal que perfurou a virilha na quadra do Ginásio Municipal, aqui  de longe, me parece que faltou fiscalização, cuidado e vistoria.
Competições deste porte merecem uma vistoria prévia para atestar as condições do local.
Mas, como sabemos antecipadamente, acredito que não vai dar em nada.
O garoto, infelizmente faleceu e a vida segue.
Com naturalidade de um município que tem seus defeitos,
públicos e reservados, mas que segue a vida como ela se apresenta.
Uma pena, sem dúvida.

segunda-feira, 8 de março de 2010

IR AO ESTÁDIO? MELHOR CONTINUAR VIVO....

Basta ler os jornais de segundas-feiras e ver que a coisa está cada dia pior.
Antes, ia-se a campo para torcer pelo seu time, fosse qual fosse.
Na saída do estádio, quando muito, um bate-boca com alguém da outra torcida, mas nada grave.
Bandeiras e camisas eram usadas sem servirem de provocação para esta ou aquela torcida.
Hoje, o que se vê, infelizmente, é a selvageria instalada em algumas pessoas que não tem prioridade no futebol ou nos times que carregam as camisas, mas sim, na agressividade, na selvageria mesmo.
Maloqueiros de profissão vão a campo já pensando em como arrumar encrenca, briga, porrada mesmo, como se isto trouxesse algum benefício para animais que se dizem torcedores.
Ontem mais um rapaz foi baleado, segundo ele por torcedores que trajavam camisas de uma torcida organizada.
Quebraram "só" 7 ônibus depois do jogo e a prefeitura comemorou, pois este número é pequeno.
Deve ter havido mais uma ou outra briguinha que não saiu na imprensa, onde alguém perdeu um olho ou a perna esquerda, ou o braço ficou na altura do joelho, coisas do tipo.
Estes maloqueiros e marginais não brigam somente de mão limpa.
Tem barras de ferro, soco-inglês, revólveres 32 ou 38, comprados com a maior facilidade do mundo.
E quebrar um ônibus, seja expresso ou não, é café pequeno para esta corja de safados.
Melhor seria, isto sim, não ter público no estádio e nem ônibus em dia de jogo.
Sofrem os demais, que não têm culpa, mas os verdadeiros maloqueiros e bandoleiros ficam em suas casas e vão ouvir o jogo pelo rádio.
Ao menos slavam-se vidas e mantém-se o bem público à disposição de quem precisa.
Eita cambada de vagabundos......
Assim você quer ir ao jogo? Quer ir ao estádio?
Melhor continuar vivo e ouvindo pelo rádio os gols do seu time.....

COISAS DE BERNARDO.

Esta aconteceu mesmo, envolvendo amigos que comentaram no aperitivo de sábado.
Deu-se em um jardim de infância de Curitiba, preparando a festa para
o Dia das Crianças.
Pais e parentes avisado, tudo ensaiado, chega o dito dia.
Sábado, dia de sol, tudo arrumado no Jardim de Infância e restava apenas aguardar o horário de início das festividades para a criançada.
Como o horário foi marcado para as 16:30hs, o avô do menino disse que ia tomar um aperitivo e encontraria com todos no Jardim, pontulamente às 16:30hs.
Até aí, nada demais, não fosse a presença da Vodka, que no aperitivo desceu muito bem, mas que depois, perto das 16:30, começou a fazer efeito.
E Vodka, segundo sabemos é uma bebida
perigosa. Não deixa bafo, mas sobe.
E em cima da hora, lá foi o Bernardo, o avô, para a festa do netinho.
Em lá chegando, todos perfilados para verem a apresentação das criancinhas no palquinho armado.
Bernardo fica ao lado da avó, sua esposa e começa a assistir o evento.
Entram no palquinho dois palhacinhos contratados e começam a contar a história da cigarra e da formiguinha.
Bernardo começa a ouvir e discorda da forma como os palhacinhos estavam fazendo.
Conclusão: sobe no palquinho, pede que os palhacinhos ouçam e conta a história na visão dele.
Com vodka e tudo. E a cigarra virou formiga e a formiga virou cigarra. Uma confusão só.
E em voz alta. E daquele jeito, com a língua enrolada, mas com muito bom humor.
Na plateia, alguns riram e outros ficaram chocados, devido ao acontecido.
O neto do Bernardo, tímido e no canto, não entendeu muita coisa, mas depois daquele dia, o avô nunca mais foi nem buscar o neto no Jardim e nem participar de outras festas.
Dizem os amigos, à boca-pequena, que a pedidos da direção da escola.

Mas foi divertido ver o Bernardo contando a façanha, provocando a demissão dos dois palhacinhos e gerando um mal estar no Jardim que depois acabou virando um bem estar.
Até hoje a história é contada como consequência do aperitivo do sábado,
este mesmo que fui e ouvi esta e outras histórias, que aos poucos, irei retratando aqui, conforme possa.
E a alegria do avô em participar da festa do neto foi imensa, tanto que ele quer repetir.
Se repetir, conto aqui.

8 DE MARÇO - PARTE II

Neste dia tão especial para as mulheres, envio daqui meu beijo e minha homenagem para:
minhas filhas, Anna Elisa e Isabella e dona Bethy, grandes mulheres.
Minha sogra, dona Ceci, mais que sogra, uma grande amiga.
Dona Maria Antonia Baggio Pereira, mãe do cesar Baggio e dos irmãos Baggio, grande mulher,de fibra e modelo para muitas.
Dona Celina Fornea, mãe do Enio, querida e exemplar.
Dona Madi Correa, nossa querida Madi, exemplo de cultura e de amor.
Dona Dulce Kubrusly, esposa de Moisés Kubrusly, pessoa querida dos tempos de uma adolescência que não volta mais.
Dona Eny Bassetti, que contribuiu muito em nossa educação e sempre nos
dedicou um sorriso de paz.
Dona Mirtes Christófis, minha segunda mãe, mulher de fibra,de garra, querida e
 excelente cozinheira.
Professora Tereza Zaniolo, de Guarapuava, grande mulher e educadora de mão cheia.
Dona Zoca Carvalho, também de Guarapuava, mãe dos amigos Rura e Arary,
conhecedora dos segredos da cozinha como ninguém e uma grande anfitriã.
Minha tia Glaci Gomes, de Guarapuava, mãe e amiga, transmitindo carinho
desde o simples bom dia ao papo mais sério.
Rozangela Brito, uma grande mulher.
Wania Franzoni, que além de grande mulher, é a aniversariante do dia.
Dona Beti Redeschi, madrinha do coração, modelo de alegria e de boa convivência.
Professora Carla Rizotto, menina-mulher exemplar.
Professora Juliana Probst, profissional exemplar e uma mulher encantadora.
Regina Pisa, mulher inesquecível e profissional que é paradigma para muitas.
Tereza Augusta Braga Van Linchoten, a Boneca, a pequena grande mulher, que
faz uma paella como ninguém. Aliás, nem em Barcelona tem uma igual.
Regina Correa Marder, companheira, amiga, artista e mãocheia e de talento.
Minhas ex-sempre alunas, Luisa Leão, Luize Fleming, Rossania, Carol, Rosangela,
Adriane, Drica,Juju Olinski, Juju Deslandes, Marcela de Witt, Paulinha,
Cristiane Cavassim, Suellen Fronza, Mahara Negri, Nayane, Lidiane, Cris, Pepa,
uma turma inesquecível de grande momentos.
Senhora Maria Kotzias, irmã de minha mãe, já falecida, mas que foi uma grande mulher, assim como minha mãe, Dona Sevasti, exemplo de garra, determinação, amor e sabedoria.
Dia Internacional de Mulheres que, por isso ou aquilo, sempre marcaram momentos em vidas de homens carentes, em busca de aprendizado, em busca de conhecer um pouco mais os segredos que envolvem a vida de uma mulher.
E quando elas nos deixam participar de alguns, o horizonte fica mais lindo, o sol mais colorido e o céu mais azul.
Parabéns a todas as nominadas e, por ventura, as esquecidas.
Vocês são a razão de nossas vidas, na qualidade de homens que ainda têm muito o que aprender.
Felicidades.....

OURO VERDE FM

8 de Março:

Dia internacional da mulher.
Dia de homenagens, abraços, sorrisos, flores, sinais de amores.
Dia de render votos de respeito àquelas que nos levam no peito.
Mulher.
Este ser que preenche nossas vidas, nos permite conhecer a felicidade, nos leva ao caminho da esperança e nos faz crer
que o amor existe e pode ser vivido por quem tem ao lado, uma verdadeira mulher.
Este ser que nos faz sonhar, nos leva a pensamentos distantes, nos deixa falantes, nos acelera o peito, nos faz ficar sem jeito.
Mulher.
Sem a qual o homem não atinge a felicidade e sem a qual o homem não dedica momentos de saudade.
Mulher que luta, que grita, que trabalha, que se esforça na educação de filhos, que acompanha seu homem pelo tempo que ela achar conveniente.
Mulher que sabe aonde quer chegar, que administra seu tempo de forma a não se atropelar.
Este ser que nos envolve em paixões, em momentos privados, beijos molhados, corpos suados.
Com ela, descobrimos o passo a passo do amor, ensinamos algumas coisas, mas aprendemos muito mais.
Com ela, teremos sempre a razão de viver em função do gostar, do querer, do desejar e do saber.
Feliz do homem que pode ter ao seu lado uma grande mulher.
Aquela que é honesta, que não vive na festa, mas que também
não a detesta.
Aquela que é correta, que não mente, que não trapaceia, que só colhe o amor que semeia.
A mulher que cuida de tudo, inclusive dela mesma.
A mulher que hoje, neste dia oito, merece todas as homenagens possíveis.
Mulher que usa a razão, que pula a emoção para não machucar o coração.
Mulher que se entrega, que se doa, leva tudo na boa para viver feliz.
Que age sem dar satisfação, que administra com frieza o coração, que não diz nunca o amor que sente.
Mulher que mente.
Mulher que descobre com seus passos o caminho da felicidade, conquista o homem da sua vida com honestidade, abandona-o mais tarde em troca da liberdade.
Liberdade que leva ao arrependimento, ao triste sentimento da solidão.
Mulher que ainda sonha com o príncipe encantado, mesmo que tenha ficado no passado, mas outro há de aparecer. Não custa torcer.
Neste dia 8 de março, nossa sincera homenagem à mulher do século 21.
Que, apesar das mudanças do mundo, conserva o que ela sempre teve de especial: o amor de uma mulher.
No texto de Constantino Kotzias, a homenagem da Ouro Verde FM Easy, no dia internacional da mulher.