Conchinhas na areia da praia.
Desde guri, catei algumas, guardei outras, deixei de molho na bacia para colecionar.
Uma grande esperança me mostrava que colecionar conchinhas poderia ser o início de uma vida na praia. Ledo engano.
Mesmo assim, ao ver a foto do Thiago Fuzetti me veio a saudade de catar conchinhas sem preocupação nenhuma e sem problemas também.
Coisas que vocês também fizeram - e muito.
Hoje, só admiro as conchas e a areia, sabendo que ainda vou passear muito por aí. Senão nesta praia de Piçarras, mas sim em Guaratuba, a praia onde me criei e dei os primeiros passos molhados.
Molhados da água do mar que batia na altura do joelho e não mais do que isso.
Mas conchinhas são sempre um convite ao devaneio.
Este mesmo devaneio que me permitiu agora, em meio à correria, sentir saudades dos tempos de criança e até mesmo de adulto. Andei muito em areias catando conchinhas para embelezar relacionamentos.
E como conchas vem com a água do mar, também se foram, com a mesma água do mar.
Mas como sempre vem uma onda após a outra, a felicidade novamente chegou no meio da espuma de uma onda suave que me dominou e me acompanha todos os dias.
Conchinhas....que bom vê-las.
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