Em um dia igualzinho ao de hoje, sol e clima gostoso, saí por Ipanema
em companhia de Luciana, amiga recente e namorada mais recente ainda daquela bela época de 1975.
Nestes tempos, o Rio de Janeiro era outra coisa, muito melhor que hoje, se bem que ainda reserva coisas lindas e boas para quem quer conhecer e viver.
E está aí o segredo: viver.
Foi o que Luciana e eu fizemos num passeio a pé, num lanche legal em uma esquina de Ipanema ou no Leblon, comprando o LP da Donna Summer, que
nestes anos, era a rainha da discoteque, assim como nós, reis e donos de um momento que foi e não volta, a não ser quando colocamos aqueles LPs ou os CDs regravados das fitas k-7 de então.
Luciana e eu nos conhecemos numa noite do Rio, saindo em turma todos juntos, num lugar fantástico chamado Helsinguer(acho que é isso), um restaurante dinamarquês que servia um salmão com broa preta, um chopp gelado e um Aquavit especial.
Alí falamos, nos conhecemos, saímos a pé para comprar cigarros pelo meio do Leblon e sentamos em uma pracinha que era dentro de um complexo residencial. O nome, não lembro mais.
E alí nasceu um lindo relacionamento que durou alguns anos, naquela base
de cartas(?) que iam e vinham, telefonemas e idas ao Rio, sempre animando
a noite com as boates de então. Privé, na Praça General Osório, New York, e tudo de Fiat 147 Azul Marinho, que a Luciana dirigia com competência.
Da Rua Aperana, onde ela morava, até Copacabana, fui a pé por duas vezes, mesmo de madrugada, sem perigo e sem medo.
Vá fazer isto hoje....com certeza estaria morto.
Mas foram lindos momentos, coroados com a visita de Luciana a Curitiba, no ano de 1982. Era a Copa do Mundo e ela veio em Lua de Mel com o Paulinho, gente boa da época também.
Conheceu minha mãe e minha família, pois aí eu já estava casado com a Bethy e tinha o Miguel, ainda pequeno.
Luciana viveu bons momentos na casa de minha mãe e de amigos.
E eis que hoje, em plena sexta-feira, abro meu email e vejo um email
feliz e supreso, de Luciana.
Que felicidade.
Parece que estes anos não passaram, tamanha a felicidade e a alegria.
Ela contou rapidamente as novidades, mas de agora em diante, ela
irá receber as minhas novidades e causos semanalmente.
E com a devida permissão, dedico este texto de hoje, exclusivamente para ela, que foi - e é- uma grande pessoa, mesmo afastada nestes anos todos.
Seja sempre bem vinda.
Nossos momentos foram muito bonitos para ficarem arquivados naquelas páginas do "já vivi".
Que bom que você reapareceu.
Feliz de quem pode reencontrar pessoas importantes e queridas na vida.
Feliz de mim.
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