Em meio à correria, paro um pouco para fumar um cigarro e beber um copo d'água.
Água faz bem.
Aliás, estou estudando um cliente que irá trazer uma água especial e revolucionária. Detalhes são fundamentais para vender a água.
Ao mesmo tempo, estou tratando de assuntos de outro cliente que fala de
dentição, tratamentos, etc....
Ainda, por telefone, resolvo como ficará melhor a exposição do texto
sobre arte e sobre beleza.
Na mesma mesa, um texto que fala da violência no futebol precisa ser
escrito para o jornal que fecha amanhã.
Pelo celular, cliente me pede para ver custo de cachês de apresentadores.
Da produtora, me liga o diretor do vt e diz que conseguiu a locação tão esperada.
O celular apita e aparece o evento que tem às 16 hs, para que eu não esqueça.
E mail de ex-aluno me pede orientação para com um trabalho de criação
que ele está desenvolvendo e faço uma sinopse rápida para ele se achar.
O telefone toca e vem os custos de veiculação de uma determinada rádio.
Negocio, reduzo um pouco e chego onde o cliente especificou.
Email de outro cliente me lembra que tem reunião segunda, para não
esquecer o esboço dos textos relativos ao trabalho.
Organizo a mesa e continuo a luta.
Cobro lay out atrasado da arte sabendo que o cliente vai me ligar para saber uma posição.
Fornecedor não liga para passar o preço, corro atrás do homem e não encontro. Mas vou achar.
De repente, olho no relógio e o tempo passou.
Vou para a reunião marcada e sei que só retorno às 19hs, quando daí,
sim, poderei sentar e criar o que deve ser criado.
Aos poucos, aquela gostosa sensação de trabalhar como uma agência trabalha, vai voltando.
E os clientes, já com o pé mais no chão e sem a ansiedade da juventude, ficam mais satisfeitos.
Resultados e soluções são o que eles querem.
Prêmios só se for consequência do trabalho realizado, não o principal.
Acho que por isso que tenho deitado cansado todos os dias e dado uns cochilos quando ouço música na sala.
A cervejinha sagrada está sendo reduzida ao extremo, pois no dia seguinte,
cara boa pra trabalhar, escrever, pensar, negociar e viver.
Viver a sensação de ser útil novamente.
A sensação do respeito e da credibilidade voltando.
Nada melhor que respirar seriedade e gente boa por perto.
Gente que me deu a mão e ajudou a subir.
É isto que vale.
E no meio de tudo isto, ainda lembro de minhas filhas, longe de mim, mas indo bem. E o filho, aqui ao lado, lutando e correndo do jeito dele.
E com a paciência que Deus lhe deu, dona Bethy só assiste, depois de mais
um dia de correria na loja onde ela trabalha.
Eita vida corrida, mas gratificante.
Já imaginou se eu estivesse jogando dominó no passeio?
Ainda é cedo.
Mas um dia vou parar.
E será em Guaratuba.
Aí sim, poderei voltar a escrever coisas mais suaves e românticas.
Por enquanto, meus pensamentos vão para clientes.
E com eles, vamos à vitória.
Espero....
É isso aí, nobre amigo!
ResponderExcluirÉ como diria aquele um: O Show não pode parar!!
Conte comigo sempre que precisar!
Grande Abraço.