Com o perdão de meus seguidores e amigos, conhecidos e desconhecidos, o título que cabia era só esse.
Agora, na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, tornam pública a putaria existente na casa, que é só o começo de uma zona organizada.
Me permito dizer isto, pois se alguém SÉRIO, for averiguar, auditar, investigar, fecha a casa. Fecha a Assembleia.
O povo, o simples cidadão, aquele que luta e corre o dia todo para ganhar mil reais por mês, bruto, nem tem ideia do que significa o que está acontecendo na Assembleia. Mas, entre mortos e feridos, os que estão vivos e os que se "aposentaram", basta pegar firme para descobrir mais do que está público.
Aí sim.
As eleições deste ano poderão trazer uma troca de nomes intermináveis nas cadeiras hoje ocupadas por políticos "fora-de-série" e exemplares.
Já tem tempos que muitos usam o cargo para enriquecer e aumentar patrimônios, não condizentes com o que recebem, mesmo com os "por fora".
Mas não adianta citar aqui casos e causos, pois senão me processam e eu não posso entregar quem conta tudo lá de dentro. Aliás, nem quero mais saber, pois arrepia os cabelos.
Vejam, apesar de ser longo, o artigo da Gazeta do Povo de hoje. Pena eu não reproduzir as fotos, mas para quem quiser ver, basta acessar o site da Gazeta. Tá tudo lá.
"O nome de Vanilda, de 33 anos, aparece apenas duas vezes nos diários oficiais da Assembleia de 2006 para cá. Uma nomeação em 2008 no gabinete da administração, comandado por José Ary Nassif, e na relação de servidores divulgada no ano passado. Ontem, a Assembleia confirmou que ela realmente é funcionária, mas lotada no gabinete do deputado estadual Jocelito Canto (PTB) – veja a explicação dele e da Assembleia na reportagem ao lado. (não reproduzi aqui).
Vanilda mora a 50 metros da mãe, Jermina, de 60 anos. Em meio a galinhas e porcos, Jermina divide a casa de apenas um cômodo e chão batido com o marido Izaltino Floriano, de 62 anos, e um dos netos. Ela teve doze filhos. Quatro nasceram mortos.
Além de plantar para a própria subsistência e de receber dinheiro do Bolsa Família, Jermina complementa os ganhos com tapetes artesanais que produz em casa. No fim do mês, a renda não chega nem a R$ 1 mil.
Essa renda é incompatível com o que indicam as movimentações bancárias dela. Os depósitos para Jermina somam R$ 380 mil entre 2004 e 2009. Foram ao menos 21 pagamentos. Na média, os salários eram de R$ 18 mil, mas ela chegou a receber R$ 26 mil em alguns meses de 2006.
Semianalfabeta, Vanilda estudou só até a 2.ª série do ensino fundamental. A necessidade de sobrevivência superou o sonho da educação. Jermina, que fez a alfabetização depois de adulta, no programa Paraná Alfabetizado do governo do estado, tentou fazer de Vanilda uma moça estudada. Mas as necessidades convergiram para o trabalho e os livros ficaram em segundo plano. Tanto é que, na hora de escrever, Vanilda não vai muito além do nome. Em 2008, uma fiscalização do Ministério Público do Trabalho encontrou Jermina numa atividade análoga à escravidão.
Toda essa situação reforça os indícios de que foi outro o destino dos altos salários que caíram nas contas de mãe e filha – em um caso que pode ser parecido com o esquema gafanhoto da Assembleia. Descoberto em julho de 2008, o caso envolvia o depósito de salários de vários servidores da Casa numa única conta bancária. Alguns desses funcionários, pobres como Vanilda e Jermina, tampouco sabiam serem servidores da Assembleia.
Desgosto
Ao ser informada do suposto salário, Jermina não esconde o desgosto: “Isso é uma vergonha. Nunca tive esse dinheiro. Deus está vendo isso”, diz.
O possível crime de desvio de recursos públicos ainda pode ter agravantes fiscais. Consultando os CPFs de Jermina e Vanilda no site da Receita Federal, é possível saber que as agricultoras declararam Imposto de Renda e tiveram restituição de 2004 até o ano passado – dinheiro que ambas garantem também nunca ter recebido.
A agricultora Jermina inclusive está sendo investigada pelo Ministério Público do Paraná sob a suspeita de receber sem ter trabalhado na Assembleia. As pessoas que supostamente ficam com o dinheiro depositado para Jermina também lhe tiraram o direito de se aposentar. “Minha mãe tentou a aposentadoria, mas não consegue. Lá dizem que ela recebe altos salários na Assembleia”, explica um dos filhos de Jermina. E até o benefício do Bolsa Família, agora, mãe e filha podem perder.
QUE DEUS NOS ACUDA.
Os envolvidos, como sempre, irão para casa tomar o 12 anos de sempre e
brindar com os amigos.
Alguns, inclusive, soltam filhos da cadeia com um simples telefonema.
E nós????
Como dizia o Alborghetti, que foi deputado, " o que pinta de novo, pinta na bunda do povo.
Deus nos proteja.
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