QUE BOM TER VOCÊ AQUI

Quem escreve, raramente escreve somente para si próprio.
Assim, espero que você leia, goste, curta, comente, opine.
E tem de tudo: de receitas a lamentos; de músicas à frases: de textos longos a objetivos.
Que bom ter você aqui....

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

CD DA MADRUGA

Madrugada sem chuva, silêncio nas ruas, povo dormindo, cidade descansando.
Na sala, ouvindo música e bebericando minha cervejinha, tenho a ideia de fazer um CD
especial.
Aquele que nunca gravei, embora tenha gravado centenas de CDs ultimamente.
Selecionei, gravei, voltei para a sala e fiquei ouvindo.
Sinceramente, é de tirar o pé do fio e relaxar.
Ficou interessante, ainda mais para momentos de relax ou de remenbers.....
Segue a lista. Espero que gostem...
KISSING A FOOL - G MICHAEL
STEPHANIE - GEORGE BENSON
HAVE I TOLD YOU LATELY THAT I LOVED YOU - ROD STEWART
FIRE AND RAIN - BABYFACE
YOU'VE GOT A FRIEND - ARETHA FRANKLIM
BRIDGE OVER TROUBLED WATERS - SIMON AND GARFUNKEL
MONALISA - NAT KING COLE
I'M DRIVING HOME FOR CHRISTMAS - CHRIS REA
TOO MUCH TOO LITTLE TOO LATE - JOHNNY MATHIS
BY THE TIME I GET TO PHOENIX - JOHNNY RIVERS
I SAW THE LIGHT - TODDY RUNDGREN
WITHOUT YOU - MARIAH CAREY
WE CAN MAKE IT HAPPEN - STYLISTICS
UNCLE ALBERT - PAUL MCCARTNEY
I'M THE MOOD OF LOVE - DANIEL BOAVENTURA

Fácil de encontrar as músicas.
Bons momentos a todos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

SERENATA

Quinta-feira. Verão. Janeiro.
Dia ideal em Guaratuba para uma rodinha de samba e serenatas na madruga.
Para aqueles que não sabem, serenatas eram cantorias feitas à beira de janelas de
damas que tinham interesse - ou não - num relacionamento mais demorado.
Em outras palavras: íamos cantar para amigas e para meninas de quem
estávamos a fim.
Estar a fim, na época, era uma liturgia.
Ficar a fim, estar a fim, conquistar, dar o primeiro beijo, era uma luta.
Mas quando se conseguia, era namoro, na certa.
E a maioria, deu em casamento.
Tem casais que começaram a namorar em 74, casaram em 79 e estão até hoje juntos.
Donde, para ela, ele foi o primeiro.
E para ele, ela foi a segunda.
Tirando as puladas de cerca, dá uma vida a dois muito bela.
Voltando a Guaratuba......
Calor, noite boa, lua cheia, amigos ao lado, violão afinado, gogó preparado,
lá íamos nós pelas ruas de Guaratuba.
E olhe que interessante: na quinta-feira à noite, a maioria dos pais estava presente na praia.
Alguns nos receberam com cerveja gelada, outros nem abriram as portas, mesmo que as filhas dessem sinal de luz, que era o código para quem estivesse ouvindo a serenata.
Belos tempos.
Belos momentos.
Dar sinal de luz para dizer que estava ouvindo a serenata, era o máximo.
E era assim mesmo.
Mães de "penhoar" na sala, meninas com bermudas e cara de sono, cervejinha gelada,
um gole e rua.....
No dia seguinte, se desse liga, a coisa andava.
Caso não desse, valeu o momento.
Gerson Fisbein e eu rodamos Guaratuba.
Cantamos, olhamos e ele, sempre com o violão afinado, mostrava seu talento mesmo em serenatas.
Meu vocal servia, mas o violão me salvava.
Grandes noites, grandes momentos.
O dia amanhecia e nós dois andávamos a pé pelas ruas de Guaratuba.
Bem diferente dos dias de hoje. E um detalhe: não bebíamos, nada!
Valeu, amigo Gerson.
Shalom!!!

PREOCUPADO....

Dizia uma música dos Mutantes: "ando meio desligado...
eu nem sinto meus pés no chão..."
Como não é o meu caso, parafraseando a letra, digo:
"ando meio preocupado...não vejo solução".
Não vou mudar o mundo e nem estou aqui para isso, mas é cada vez
maior a preocupação atual com o "cada um faz o que quer".
Agora mesmo 14 horas de quinta-feira, na esquina da Dr. pedrosa com a
Lamenha Lins, o maior tumulto, a maior muvuca e nenhum "agente" do
Diretran para orientar o trânsito, com obras na descida da Dr Pedrosa.
Cada um fazia o que queria, fura-se sinal, amontoa-se um carro em cima do
outro, buzina-se, cruza-se na frente, enfim, como não existe autoridade e
nem punição, foda-se quem está atrás, na frente, ao lado.
E isto me preocupa.
Diziam os antigos que o peixe fede pela cabeça. Pois bem.
Se o único interesse do Diretran é multar quem está ao celular ou quem
não coloca o Estar, então tudo bem. Tá combinado.
Mas precisamos de alguém neste trânsito caótico que estamos vivendo desde 2004.
De lá para cá, a festa aumentou, cada motorista faz o que bem entende e punição?
Nenhuma.
Agora, experimente usar o celular ou não colocar o Estar, pronto.
Tem 10 tirivas e mal encarados te multando.
E agora tem o guincho da Prefeitura, que reboca, leva, autua e recebe por isso.
De fato, já vivemos dias melhores, com menos carros e com mais educação.
Se de um lado os motoristas pintam e bordam, do outro quem deveria educar, só multa.
Deve haver punição, sim, mas deve haver orientação.
Desde que o trânsito foi municipalizado, o que se vê é um desfile de motocas e peruas do Diretran, mas educação, orientação, cuidados e ação rápida, quase nunca.
Ontem elogiei no meu twitter que a Brigadeiro Franco estava amparada pelos "agentes".
Bastou falar.
Hoje, nenhum agente, nada.
E carros se atravessam nos cruzamentos e nada acontece.
Palavrões, buzinas, cenas deprimentes em função de falta de fiscalização.
Agora vão religar os radares.
Certíssimo.
Mas além destes, cadê o material humano dos "agentes"???
Me emputece andar de carro e ver que cada um faz o que quer, mesmo.
Obras em pleno dia, quando poderiam ser realizadas durante a noite, nos finais
de semana, quando o movimento é menor.
E em consequência das obras, a cidade vira uma zona.
Uma zona sem cafetina, o que é pior.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, o Prefeito cuida da campanha
para o Governo do Estado, o que lhe é permitido, mas seus assistentes,
pouco fazem para melhorar uma série de coisas. Do trânsito à saúde.....
Estão todos preocupados em ver quem vai para a campanha e quem fica na prefeitura,
ou quem sai com a entrada do vice.
Trabalhar, que é o recomendado, nada.
E a vida continua, a cidade se vira, as coisas acontecem.
Erradas, mas acontecem.
Já tive multas e perdi a carteira. Fui fazer o tal do curso de reciclagem.
Meu Deus!!! Ninguém merece.
Falta dinâmica, falta envolvimento, falta didática, falta tudo.
Numa sala, do Zé ao doutor e, quem orienta, pouco sabe sobre o que está falando, quando fala.
Ao sair da reciclagem, minha carteira foi reestabelecida, adquiri o direito
de dirigir novamente e a coisa não muda.
Basta ver nas madrugadas como andam por aí os mais afoitos.
E alguns até conseguem morrer.
Outros, colocam o som no último volume lá pelas 3 da manhã.
E os "agentes", nada.
Mas se o teu carro estiver em cima de uma calçada, numa balada, multa no pára-brisa.
Sem perdão. E pode ser às 3 da manhã. Aí eles trabalham....
Está chegando a hora de todos sentarem em volta da mesa e ver o que poder ser feito para
melhorar a vida do motorista e da cidade.
Além de educar o motorista, as punições precisam começar a acontecer.
Senão, daqui a pouco, tudo isto vira terra de Marlboro e aí.....
aí quem falar mais alto é quem vai mandar.
Tomara não cheguemos neste ponto.
Tomara......

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

RESUMO

Bolinho de bacalhau, com bacalhau.
Cerveja gelada, profissional.
Papo gostoso, alto astral.
Fim de tarde sem chuva, nada mal.
Cigarrinho aceso, natural.
Resumo do dia:
fenomenal.

MESA DE BAR

Mesa de bar de madeira, toalha xadrez de branco e vermelho,

um copo de cerveja gelada, o cinzeiro alí ao lado, o garçom amigo

e companheiro, o petisco delicioso na hora, um violeiro de talento,

uma cantoria relaxante.

Pronto.

Quer mais?

Não tem.

Isto é para quem gosta.E relógio, pra quê????

E, pianinho, sai esta:

MUDANDO DE CONVERSA

Maurício Tapajós e Hermínio Bello de Carvalho.

Mudando de conversa onde foi que ficou
Aquela velha amizade
Aquele papo furado todo fim de noite
Num bar do Leblon

Meu Deus do céu, que tempo bom!
Tanto chopp gelado, confissões à beça
Meu Deus, quem diria que isso ia se acabar
E acabava
em samba
Que
é a melhor maneira de se conversar

Mas tudo mudou, eu sinto tanta pena de não ser a mesma
Perdi a vontade de tomar meu chopp, de escrever meu samba
Me perdi de mim, não achei mais nada
O que vou fazer?

Mas eu queria tanto, precisava mesmo de abraçar você
De dizer as coisas que se acumularam
Que estão se perdendo sem explicação
E sem mais razão e sem mais porque

Mudando de conversa onde foi que ficou
Aquela velha amizade
Aquele papo furado todo fim de noite
Num bar do Leblon

Meu Deus do céu, que tempo bom!
Tanto chopp gelado, confissões à beça

Meu Deus, quem diria que isso ia se acabar
E acabava
em samba
Que
é a melhor maneira de se conversar....

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

VAZIO

De repente, do nada, sem motivo, calmamente, sem querer, sem esperar,
um vazio me pega de jeito e me faz ficar quieto.
Depois de um dia atarefado, corrido, pensativo e preocupado, ao dar os goles
da cerveja que são necessários para a calmaria psicológica, veio o vazio.
Estranho....
Estou em paz, calmo, pensativo, mas o vazio entrou e ficou.
Me levou para a sala, abriu as janelas do pensamento, da memória, de
cenas e músicas, imagens e palavras que permitiram pensar.
Pensar e lembrar.
Lembrar e não sofrer.
Uma mistura de saudade com vazio.
Dá para entender?
Uma coisa típica que é de cada um....acho eu.
Vazio e saudade.
Nem a dor das costas interfere, pois o pensamento parou.
Nada no ar.
Nenhuma imagem, nenhum som, nada.
Apenas o vazio.
E como ele é grande......maior do que eu imaginava.
Não é o mesmo vazio de outros momentos.
É diferente.
Algo como se fosse para relaxar e tão somente isto.
Legal a sensação.
Vazio.
Só.
Mais nada.
Silêncio misturado com sons intimistas, aqueles sons que toda casa tem.
Tv ao longe, música baixinha, cerveja caindo no copo, baforada da tragada do cigarro.
Só.
Uma buzina que passa, um avião que prepara para descer, o som de um
'mano" no último volume.....
Normais.
Fazem parte do dia a dia.
Só.
Vazio.
Aproveito e passo um pano em algumas cenas, passo a régua num departamento, apago
imagens que ainda estavam arquivadas.
Rodo novamente os aplicativos e tudo novo.
Mais rápido, mais ligeiro na ação e no pensamento.
E o vazio vai indo embora.
Aos poucos, imagens atuais me fazem ver que a vida é muito boa.
E estou vivendo.
E muito.
Carrego meus sentimentos, mas são meus.
Converso com o mundo e o mundo me ouve.
Apresento ideias que crio e o mundo as gosta.
Faço versos e rimas, arquivo, releio e também gosto.
O vazio foi....se foi....escafedeu-se.
Que bom.
Tudo pronto para mais uma noite de sono, tranquilo, sereno, igual ao de criança mijada.
E tomara seja.
Menos o mijo, claro.
Amanhã tem mais.
Sem vazios, sem silêncios, sem imagens.
De fato, merdas cagadas não voltam ao cú......

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

IRRITÂNCIA!!!!

Não sei se existe esta palavra, mas Irritância é uma coisa que tem gente
sofrendo todos os dias na cidade de Curitiba e em outros locais por onde tenho notícias.
Irritância é quando você se irrita em função dos outros, quando agem de forma inesperada
ou errada, quando fazem algo que não se deve fazer, enfim, quando gente age como
se não fosse gente.
Irritância dá quando:
- param o carro na fila dupla e ligam a luz de alerta para dizer "é só um minutinho"....
e ficam alí por mais de 15 minutos. Quem vem atrás, que desvie.....
- param o carro na via em que não é permitido parar em NENHUM DOS LADOS,
mas a "madame" para mesmo assim para pegar a roupa na lavanderia.
E você, vindo com uma fila de 60 carros, tem que desviar e congestionar o trânsito todo.
- um Senhor de alguns anos anda a 40 por hora no local que se deve andar a 70....
e não olha para os lados. Como diz meu filho: " se tem idade para começar, deve ter idade
para parar"..(com todo o respeito).
- quando no ônibus, a fila tá imensa e o mané não tem trocado e entrega uma nota de
50 para o cobrador.....tenha a santa paciência......
- quando, ainda no ônibus, o mano senta alí do teu lado e liga aquele fone de ouvido do
celular no último volume que o ônibus inteiro escuta.
E a música, pelo amor de Deus,......ninguém merece.
- quando, no bar, você aguarda mesa, aguarda, aguarda e chega um casal de manés
e entra e senta na mesa que você estava de olho.
- quando você espera mais que 10 minutos para ser atendido e mais 30 para trazerem sua bebida.....
- quando, no horroroso do Mercadorama, ou:
acaba a fita, falta troco, a caixa está de mau humor, a fila não é para você, é só para idosos, o preço não confere, trava a máquina, ela acende aquela maldita luzinha para chamar a supervisora que nunca vem, não tem empacotador, nunca, o caixa faz os pacotes de mau humor, colocar 12 cervejas naquela sacolinha de merda que não aguenta um peido......
- quando, no posto, você vai abastecer, de bom humor e ninguém vem te atender....
e você olha e tá todo mundo conversando ao lado daquela outra bomba.....
- quando, na saída do shopping lotado, um carro trava na banguela da saída, com
uma senhora de alguns anos que não sabe o que fazer com o ticket....
-quando, na lotérica, o velhinho não sabe a senha, ou esqueceu o cartão, ou não escuta o que o caixa diz por detrás daquele vidro....
-quando, ainda na lotérica, você fica na fila, mais de dez minutos, e quando chega tua vez, o caixa diz: fora do ar.......
- quando você é obrigado a ir no Banco do Brasil da Rua Rockfeller, Deus meu!!!!Que absurdo.....
- quando você compra uma bebida selecionada num supermercado que se considera "barateiro" e vai ao mercado municipal e encontra a mesma bebida, mais barata 15 reais.....
- quando, um "agente" do Diretran, te dá uma multa por 15 segundos que você chegou e
não tinha colocado o Estar, esta merda que existe para engordar o caixa da Prefeitura e estas merdas de agentes que não tem o menor do bom senso.
-quando você pega o trânsito de Curitiba depois das 18 horas e não vê um desalmado(para não chamar de outra coisa) de um "agente" do Diretran.
- quando, por fim, você tá quase pegando no sono, 3 da manhã, e passa um mano com aquele Opala restaurado, com o som no último volume, tocando FUNK....E "agente" do Diretran, nada!!!!! mas experimente colocar o carro na calçada para comer um sanduíche...."Eles brotam".
Vai pra puta que o pariu.....
Só de escrever, fiquei com irritância......
Mas passa.
Basta abrir uma cerveja gelada, ouvir uma boa música, sentar e prosear com quem se gosta
que tudo isto passa.
Ainda bem......

domingo, 24 de janeiro de 2010

PERFEITA!!!!!

Li agora em um email.
Texto de George Carlin.
O texto todo é bom, mas esta frase abaixo,
é a grande verdade.
Sou testemunha.


"A VIDA NÃO É MEDIDA PELA QUANTIDADE DE VEZES QUE RESPIRAMOS,
MAS PELOS MOMENTOS QUE NOS TIRAM A RESPIRAÇÃO."

Só escreve isto quem vive isto.......

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

MANÉ É MANÉ

Feliz idéia.....

GOTAS


Começa o entardecer.
Molhado.
E no vidro molhado,
gotas olham para mim.
Unidas, separadas, vivas.
Mas, molhadas.
Partículas que me convidam a sonhar.
Pensar.
Imaginar.
Quando gotas, são poéticas.
Quando unidas em quantidade, proféticas.
Nesta noite que se passa
num dia mais que termina
Olhando pela vidraça
a chuva caindo fina.......
(foto de T. Fuzetti)

EITA SAUDADE!!!!


As moçoilas da foto são minhas filhas.
Uma em São Paulo, outra em Maceió.
Que saudade....que nó.
Nó na garganta, nó no coração.
Mas prevalece mais a emoção.
Falamos, nos vemos, de vez em quando uma vem, de vez em quando a gente vai.
Distância atrapalha a vida, mas é assim que ela segue.
Falta o contato, o abraço, o aperto, as risadas, os momentos de ternura, mas fica a lembrança de que tudo isto foi - e é - vivido.
Sejam felizes, fiquem bem.
Beijos no coração de cada uma.
Saudades......

CLOSE


Desta boca ouvi palavras lindas....
desta boca recebi beijos ardentes....
desta boca ouvi musiquinhas suaves....
nesta boca me perdi em sonhos....
Com esta boca gritei mais alto
com esta boca me senti mais leve.....
com esta boca acordei feliz...
com esta boca,vivi como quis.
Mera poesia.
Eu nunca gostei de esmalte vermelho.
Mas valeu a foto do Thiago Fuzetti.
Grande momento......

FIM DE SEMANA

Com água ou sem?
Chove, não chove?
Marasmo ou agitação?
Seja como for, que seja em paz.
Uma paz acompanhada de uma alegria renovada, por todas as manifestações aqui recebidas, por email, MSN, torpedos, sinais de fumaça e tambores.
Posso ter perdido as salas de aulas, mas não perdi os amigos.
Alunos-amigos, ex-sempre alunos e para sempre amigos.
E quer coisa melhor?
Por isso que dizem que a hora mais escura da noite, é cinco minutos antes do amanhecer.....
Pode ser.
E, como disse em aluno: quando uma porta se fecha, outras se abrem.
E é verdade.
Novos clientes, novos projetos, novos trabalhos.
Meu amigo Carlos Alberto Cavalheiro me deu uma oportunidade fantástica.
Depois eu conto, mas vai ser do saci do c da cobra.
E em meio a e enchentes e alagamentos, mortes e terremotos, golpes e crimes,
toquemos a vida.
Vou repetir: o que se leva desta vida, é a vida que se leva.
Dizem que esta frase é de Alan Kardec. Se for, ninguém melhor para dizer isto.
Hoje, sexta-feira, dia de certa preguiça, mas com coisas a fazer.
Só quero agradecer as dezenas de mensagens, opiniões, emails e manifetações de alunos
e amigos.
E como sempre eu dizia para todos os alunos: "merdas cagadas não voltam ao cú"....
Toquemos a vida.
Ela é muito boa para ser afetada por um acontecimento só.
Obrigado.!!!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

DIVAGANDO.....

Algo errado no ar.
Literalmente, no ar.
Inverno não é mais inverno. Verão, então, melhor nem comentar.
Primavera e outono se misturam desde 1980.
Terremoto devasta o Haiti, tem tremor na Argentina(aqui do lado), tem tremor nas Ilhas Caymann(olha os bancos), tem tremor em mais locais do que se podia prever, embora tremores não sejam previstos.
Chuvas com ventos de até 100km/h, alagamentos diários em São Paulo, seca no Nordeste em alguns estados, as Águas de Março de Jobim viraram as Águas de Janeiro para muitos.
E quando alaga, quem nada tem, perde tudo, assim dizem.
Dona Zilda falece numa tragédia sem comparativos e o casal Zardoni fica vivo.
Patrick Swayze morre vítima de câncer e tem ator por aí que não deveria nem pegar papel de segunda.
Taiguara, Jobim, Vinícius,Dick Farney e outros bons da MPB faleceram, mas o Wando ainda tá por aí, gravando e cantando.
De fato, tudo errado.
A cada dia parece que o mundo começou a rodar ao contrário.
Nas ruas, cada um faz o que bem entende no trânsito e os "agentes" do Diretran, atrás de celulares e falta de Estar, sem falar no guincho, a nova sensação de faturamento da URBS.
Me admira nosso querido amigo Marcos Isfer passar por tudo isto, mas política é política.
Beto Richa tem a votação mais espetacular da cidade para Prefeito e já limpa a poltrona para sair Governador. Ao menos, pretende.
A oposição, quietinha, não consegue projetar um nome para "bater chapa".
Requião, a cada dia mais abalado, age como se somente ele pudesse falar e emitir opiniões, mas aí são atitudes conhecidas. Deixem-no.
Na Câmara Federal, um edital prevê a compra de 5 veículos com verba destinada de um milhão de reais. Um milhão de reais.
Em Brasília, Arruda continua balançando a pansa de panetones mal contados.
Na periferia de Curitiba, traficantes e polícia não se entendem e mais mortos aparecem semanalmente.
Nos bares, fumar é proibido, mas droga e bebedeira, pode.
Alguns restaurantes fecharam as portas de dezembro para cá, o que é ruim para o segmento e para clientes que eram fiéis, embora poucos.
Em Alagoas, uma diarista recebe 35 reais pela diária, enquanto aqui já estão falando em 60 reais mais o ônibus. Isto fora o almoço e algums lembranças que se perdem pelo caminho.
Em Santa Catarina, Jurerê Internacional volta a ser destaque com sua ostentação e riqueza. Mas é para quem pode. E tem muita gente que pode.
Enquanto isto, Matinhos abriga milhares de pessoas, até a ponta de Caiobá e continua tudo a mesma merda. Até verdureiro vai em cana e é impedido de trabalhar. Vai ver tem outro interessado que ajeitou as coisas para vender alfaces mais caras.
Pontos impróprios para banho são maiores a cada dia, mas mesmo assim a turma entra n'água e se caga, se vomita, se urina, passa mal, mas dá seu mergulho.
Nas ruas, embora com o verão maluco, moças exibem corpos quase bronzeados com peças de roupas diminutas, mas que embelezam a graça da mulher paranaense(ou não). Até as gordinhas estão cagando e andando para os outros. Elas estão felizes.
Nos jornais, notícias da temporada de praia, movimentos nas estradas, acidentes, afogamentos, boletins diários de Guaratuba, shows sertanejos lotados, finais de semana com movimento maior que o normal.....tudo igual. Prisões por bebedeiras são maiores que por furtos.
Atividades comerciais ainda a meio pau, com muita gente em férias e pouco movimento de investimento no mercado publicitário, como é normal em fevereiro.
Nos bares, centenas de pessoas degustam cervejinhas e jogam pituca de cigarro nas calçadas, devido à lei do Tico Kuzma.
Nas madrugadas, o silêncio é o melhor companheiro de algumas avenidas antes movimentadas.
O Ahú volta a abrigar presos pela destruição da Penitenciária Central do Estado.
Hebe Camargo enfrenta uma parada difícil na sua vida.
Este início de ano está diferente, mesmo.
Não só pelo clima, mas por tudo.
Andando a pé pela cidade, o número de turistas é cada vez maior, o que é bom para a economia, mesmo que seja gasto individual baixo, mas movimenta.
Nosso trânsito, melhor nas férias, poderia sofrer uma reformulação e melhoria, após a análise do IPPUC, claro, que não mexe em nada sem levantamentos iniciais e previsões futuras.
Imaginem algumas alterações.
Avenida Batel só subiria, para quem vem do centro para o bairro, somente sobe. Até a antiga Pracinha do Batel, ferida em seu miolo para mais carros passarem.
Quem desce a Gonçalves Dias, seria obrigatório a entrar à direita no Santa Cruz, na pracinha do Batel e pegar a Visconde de Guarapuava, que desceria para o centro somente pela pista da esquerda de quem desce aVisconde.
Se você vier pela Marechal Floriano e quiser entrar na André de Barros para dar uma volta na quadra, ledo engano, você dará a volta em 3 quadras para retornar à Mal. Floriano novamente.
Pode? Pode.
A Brigadeiro Franco já é caso de polícia, mas ganha uma empadinha do Caruso quem encontrar "agentes" do Diretran pela extensão da mesma para orientar o trânsito. Nada!
Enfim, se formos nos prolongar em comentários da cidade, vamos mais 4 laudas.
Amanhã tem mais.
Bom verão a todos. Com chuva, infelizmente.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

DESABAFO!!!!

É foda esta tal de vida.
Fico eu aqui alimentando uma saudade imensa de meus alunos,
"por causa de uma decisão do MEC", que professor tem que ter pós-graduação.
Lei é lei e não se discute, ainda mais quando se estava no meio da pós.
E o tal do MEC por acaso sabe há quantos anos trabalho com isso? Ele me viu enfrentando o que enfrentei? Aprendi com gente muito boa e gente que teve paciência para me ensinar.
O tal do MEC sabe o que passei para poder entrar em uma sala de aula e ver o desenvolvimento de um aluno que aprendeu a "criar' peças publicitárias?
O tal do MEC tem idéia do que significa conviver com eles durante 3 anos e, por uma decisão dele(do MEC), sair de cena?
Olha "seu" MEC, em português bem claro, vai pra puta que o pariu, o senhor e seus técnicos em educação, que pouco fazem e exigem coisas que talvez não precisassem ser exigidas.
O senhor, "seu" MEC pode entender de leis, artigos, incisos e o cassete a 4, mas não entende de convivência e relacionamento dentro de uma sala de aula. Ementas não regulam o aprendizado e nem o ensino. Sensibilidade, feeling, experiência dão o tom do ensino, ainda mais em propaganda.
Desenvolver idéias publicitárias não requer pós graduação, a não ser na vida, na prática, no dia a dia atendendo clientes de todos os tipos, dos mais conceituados aos piores espécimes de seres humanos.
Mas a gente aprende.
Cria-se, vende-se, atinge-se o objetivo que um cliente quer e ele não quer saber se somos pós graduados. Ele quer resultados.
O senhor, "seu " MEC deveria tirar a bunda da cadeira, enfrentar o cliente e achar a solução para ele através de idéias,( hoje sem acento) e através de textos que permitam com que ele conquiste seus clientes.
Vai à merda, "seu" MEC.
Pós graduados, embora existam com destaque, não colocam o "umbigo no balcão para atender clientes". Alguns poucos, talvez. Mas títulos, são títulos. Às vezes, de nada servem.
Aí está a diferença que existe.
Vai à merda "seu " MEC.
E que meus alunos não esqueçam do que aprendemos juntos.
Sim, aprendemos, pois aprendi mais com eles do que eles comigo.
Eles podem saber escrever publicitariamente e criar peças dignas de serem apresentadas.
E eu, hoje sei como é bom conviver com gente como a gente. Gente que quer aprender, seja com quem for, mas que queira ensinar. E não é o seu caso, "seu" MEC.
E o senhor, "seu" MEC, vai à puta que o pariu, com crase e tudo o mais.
Tenho dito!!!!!!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

AOS MEUS ALUNOS.

Fevereiro de 2007.
Sem saber como e nem por onde, fui chamado para dar aulas na Faculdade Opet. Como me disseram, meu nome foi indicado por pessoas amigas e conhecidas.
Surpreso, fiz a entrevista inicial com a Silvia e fui contratado, no ato.
Tinha início alí, uma trajetória que seria reveladora, feliz e muito gratificante.
Não pelo salário, claro, mas sim pelo que viria em termos de aprendizado e de convivência.
Aprendizado. Ao mesmo tempo em que ia tentar ensinar redação publicitária, ia também aprender muitas coisas. Mas isto eu saberia depois de um semestre lecionando.
Dia seguinte ao contrato, entro em sala.
Era o terceiro PP, com Ralph, Enrico,Murilo, Cindy, Renatinha, Fernandinha, Felipe, Sollo, turma pequena, mas de grande potencial.
Me apresentei e dei início, com eles, à primeira aula de redação publicitária para o terceiro período.
Na sequência, o quarto e o quinto períodos, turmas encantadoras e com as quais me identifiquei desde o início.
Passaram-se os dias, os meses e os momentos de reconhecimento e formação de amizades.
Com a turma do Thiago Fuzetti, que agora se forma e que me deram a honra de ser o paraninfo, fizemos uma bela amizade. Com todos, sem exceção.
Alguns churras para marcar a descontração e a amizade que nasceu do nada, mas que nada a destruirá.
Com a turma do Rapf, mesma coisa, mantendo sempre a porta aberta para análises e discussões mais profundas, tamanha a qualidade dos textos que dalí saíam.
A turma da Daniela, Fabiano Tomazini, Kharim Michelle, Vanuzia e companhia, muito legal, com uma iniciativa inédita: aula no bosque. Redação em conjunto. Títulos trocados e textos misturados. Uma pérola o que saiu. Foi neste dia que o "Bezouro" nasceu.
Foram momentos de alegria, de descontração e de convivência sadia, mesmo com problemas em T.Is. apresentados e depois melhorados, a cada período que passava.
Amizades que se formaram junto com a formação de alunos queridos, esforçados e dedicados, sempre atenciosos e nunca portadores de problemas ou desavenças.
Com a turma do Thiago Fuzetti foi uma relação mais de amigo e alunos do que de professor e seus alunos, pois em muitas vezes palpitei em emails do grupo, tentando colocar a carroça na estrada sem deixar cair nenhuma fruta. Acho que consegui.
E hoje, passados estes três anos de professorado, que muito me realizaram e me contentaram, deixo a vaga aberta para um novo professor de redação publicitária e de propaganda ideológica.
"Por não ter pós graduação concluída, fui demitido da faculdade, para atender exigências do MEC."
Ao menos isto me foi dito.
Mas sem mágoas e sem dores.
A faculdade segue sua vida e os alunos a vida deles.
E eu, sigo a minha.
Mesmo com problemas operacionais, a faculdade mantém a linha do ensino e a correção em seus procedimentos.
E os alunos, formados ou quase, sairão de lá, com certeza, preparados para enfrentar uma redação publicitária de verdade, ou seja, como o mercado exige e espera que um redator se comporte. Isto eu tenho certeza.
E para os alunos mais novos, queridos e companheiros, como a turma do Zeus e a turma da Rossania, um pedido apenas: leiam, se concentrem, rabisquem e criem.
Potencial vocês tem.
Acredito no futuro de todos, bem como na capacidade de todos.
Agradeço aos bons momentos vividos e aos momentos de seriedade encarados entre todos.
Sem dúvida, foram momentos que me permitiram crescer e ser muito mais feliz do que eu era.
Obrigado aos alunos, aos professores amigos e companheiros e a tudo o que vivi dentro da Opet.
Ser professor é uma alegria, não pelo salário, repito, mas por tudo o que se vive dentro de uma faculdade. Ainda mais quando há sintonia entre alunos e a gente.
Sejam felizes e contem sempre comigo.
Até breve, acredito.
Na estrada da vida, sempre tem um cruzamento alí na frente.
Abraço a todos e o meu muito obrigado.
Valeu a pena.
Sempre.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

MADRUGADA DE JANEIRO......

Janeiro é um mês de recordações.
Tantos e mais tantos passamos por aqui sozinhos, enquanto as famílias ficavam nas praias
e nós, trabalhadores, íamos somente às sextas-feiras.
Mas, em meio a tantas coisas que aconteciam, sempre havia um momento raro, especial,
particular, só nosso.
Não, não é nada disso que já pensaram.
Íamos jantar um bom churrasco no Fumacinha, da vila Fanny, bebíamos o Oceano Índico e
seguíamos para o Bar do Nilo, ainda na Mateus Leme.
Como era dia de semana, o movimento era pequeno, mas sempre tinha por lá um ou outro que gostava da boemia e da bebidinha gelada, além da música de excelente qualidade, claro.
Uma bela noite, sobramos eu e meu compadre Marco Heller. A turma caiu cedo,
preparando-se para o final de semana na praia e foram todos para casa.
Marco e eu tomamos o rumo do Bar do Nilo, bem balões, mas ainda conscientes.
Em lá chegando, pouca gente, meia luz, música ao fundo e mesinha de pista, como sempre.
Chopp gelado, cinzeiro do grande e chega a Leninha, na época casada com o Nilo.
Amiga de todas as horas, cantora, mãe, empresária, mulher dedicada e batalhadora, Leninha sentou-se conosco e começou a bater papo.
Entre respostas e perguntas, convenci Leninha a cantar novamente, embora ela não
quisesse mais, pois estava cansada e ia dormir.
Insisti, pedi, falei que era um alento para nós podermos ouví-la.
Ela saiu, subiu e desceu.
Na volta, um caderno em suas mãos.
Sentou-se no chão do palquinho que havia no Bar do Nilo, Mosquito ao violão.
Ela pediu um tom e começou a cantar.
Suave, meiga, tranquila, pianinho.
Só Roberto Carlos.
Folha após folha do caderno escrito com caneta azul, ela dedilhou a voz, enquanto Mosquito estraçalhava o violão, no bom sentido, claro.
Leninha fez daquela noite uma noite inesquecível, onde a madrugada chegou mas
não avisou e o chopp desceu como se fosse um remédio.
Ao cantar Outra Vez, a música da Isolda, Leninha fechou os olhos e eu também.
"Das lembranças que eu trago na vida, você é a saudade que eu gosto de ter...."
E foi por aí.
"Garoto maroto travesso..." e mais outras. E quantas....Mas só Roberto era o menu....
Músicas, sentimentos, mensagens, momentos que não se repetem mais, embora a
guerreira Leninha esteja pela cidade e ainda cante.
Mas um momento como aquele, naquele ambiente, naquele dia, naquela hora, só aquele mesmo.
Uma madrugada alimentada pela voz de Leninha. Uma voz alimentada pelo sentimento, além

do talento que acompanha a moça.
E o chopp, embora tirado com maestria, nem fez efeito.
Acho eu.....

EMAIL DAS FOTOS.

Eu sempre disse que um caminhão de melancias, somente permite
que elas se ajeitem depois da terceira ou quinta curva.
Assim, todas se acomodam e seguem viagem.
Assim eu comparo com nossas vidas.
Sempre depois de um impacto, nada melhor que o tempo para ajeitar as coisas.
Mas existem coisas que não se ajeitam, se administram.
Saudades, por exemplo.
Um sentimento natural para o ser humano, embora eu diga que
existem corações que poderiam cortar diamantes.
Quando bate a saudade, às vezes dói, às vezes faz sorrir, mesmo
que derrubando a traiçoeira lágrima do sentimento.
E hoje, ao abrir meus emails e ver as fotos do apartamento de
minha filha, lá em Maceió, sorri muito de felicidade, mas a traiçoeria
me pegou por aqui.
Saudades do sorriso dela, da gargalhada dela, das brincadeiras adultas
e infantis que sempre apareciam, mas como aprendemos na vida,
ela foi seguir a vida dela e está feliz.
Tem ao lado um grande caboclo, um cara sério antes de tudo,
tem o amor da família e dos amigos, e a torcida do Flamengo gritando o nome dela todos os dias em que ela acorda. Be-li-nha!!!!!!
Eu, como pai, somente alimento a vontade enorme de ver a filha feliz,
todos os dias, mesmo nos dias em que a diarista não vai as "oitio" e
ela coloca a mão na massa.
Lindo o apartamento dela e linda a vista da janela.
Aquele mar "besta" lá embaixo e aquele ar de preguiça que toda praia do nordeste nos dá.
Mas que ela vá em frente, porque atrás, sempre tem gente.
E numa dessas, arrumo minha sacolinha, pego Dona Bethy e vou pra
lá passar uns dias.
Esta tal de saudade é lazarenta(como se diz em Guarapuava),
mas a gente administra por aqui.
Tem MSN, tem SKYPE, tem torpedo, tem email, tem telefone, aquele aparelho fixo de casa antigo, mas que ainda funciona, tem celular, tem correio, tem Sedex, enfim, dá para falar todos os dias, mas mesmo assim, a saudadezinha bate.
Mas com um sorriso no rosto, jamais com um aperto no coração.
Que Deus a ilumine e a seu noivo, o grande e querido Ale.
Fique bem, filha.

DRA ZILDA PASTORAL ARNS

Uma hora esquenta, uma hora chove.
Tempo é questão "above".
Clima é problema mundial.
Terremotos de sete graus provocam tragédias.
E no meio delas, a morte de Zilda Arns.
Um pecado, sem dúvida.
Ainda mais quando ela parte e pessoas como o Arruda de Brasília, seguem.
Além de outros.
Traíras, falsos e ladrões dominam o cenário brasileiro.
E eles seguem.
E Dona Zilda, Dra. Zilda, que iniciou a pastoral aos 50 anos de idade,
hoje com 75, conquistou o mundo.
Exemplo que fica.
Tomara alguém siga.
Médica sanitarista e pediatra, ela se dedicou a uma causa.
E conseguiu vitórias mundiais, além de nacionais.
São mais de 200 mil pessoas no voluntariado que esta mulher iniciou.
E tem o Voluntariado da terceira idade, também.
A TV disse que Lula ficou chocado ao saber da notícia.
Menos mal.
Este tipo de assunto ele entende.
Uma pena para nós perdermos Dra Zilda Arns.
Tomara que alguém tome coragem e siga os passos dela.
Tem criança que ainda não fala que só falaria graças ao empenho dela e da pastoral.
Tem criança que hoje fala e estuda, graças ao esforço dela.
Desnutrido mundo que permite um acontecimento destes.
São nestas horas que acho que Deus está tirando uma soneca e não vê que pessoas
de bem e necessárias estão indo para o Seu lado.
Pena.

UM BOM MOMENTO....mesmo

UM MOMENTO SUAVE DE IVAN LINS - o clip é sensacional
mas a letra é uma poesia.
Bom momento......

Lembra de mim
dos beijos que escrevi nos muros a giz
os mais bonitos continuam por lá
documentando que alguém foi feliz.

Lembra de mim
nós dois nas ruas provocando os casais
amando mais do que o amor é capaz,
perto daqui há tempos atrás

Lembra de mim
a gente sempre se casava ao luar
depois jogava nossos corpos no mar
tão naufragados e exaustos de amar

Lembra de mim
se existe um pouco de prazer em sofrer
querer te ver talvez eu fosse capaz
perto daqui ou, tarde demais.

Lembra de mim......

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

SÓ LÁ MESMO.....

Pontualmente às "oitio" da manhã, a moça toca a campainha e entra.
A diarista que a vizinha recomendou, chegou.
Se ambienta, olha pelo apartamento, dá uma espiada na área de serviço,
vê o que tem e o que falta para a limpeza e vê que não falta nada.
Quando dá o ar de que vai começar, pede um cafezinho, pois saiu cedo de
casa e não tomou café, ainda mais que levou o Tonho pra escola, antes de
vir trabalhar.
A patroa dá o cafezinho, enquanto fala e explica como gosta do serviço.
Ela, a diarista, só olha, beberica o café e começa a trabalhar.
Finalmente.
Ajeita daqui, ajeita de lá, arruma o sofá, afasta a mesinha, tira tudo da tomada,
mas não religa nada.
Passa o pano com o rodo, piso de lajota, assobia uma música do Zezé di Camargo,
a patroa lá dentro, arrumando o quarto e só ouvindo.
Assim, sem notar, passa a manhã.
Quando chega perto do meio dia, a patroa serve o almocinho, simples, mas
feito na hora e a diarista olha e diz: eu gostio muitio disso.
Senta, apanha o garfo com a mão cheia e dá-lhe!!!.
Merece.
Lá pelas 4 da tarde, termina o serviço, a patroa decora as melhores músicas
sertanejas da época e ela pede o valor da diária.
35 reais.
Apenas.
Sem o ônibus e sem nada.
Sorrindo, arruma o rabo de cavalo, sai pela porta da frente e olha pra patroa:
"semana que vem, às oitio????"
Melhor assim do que sem.
E um detalhe: este preço é em Maceió.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

AMANHÃ

Começa amanhã, mais uma vez, esta "coisa" chamada Big Brother.
Mais um motivo para retornar ao hábito da leitura.
Homens e mulheres propostos a lutar pelo prêmio de um milhão e meio de reais.
E em frente às câmeras do Brasil. (e segundo comentários, tem uma que é um...algo parecido).
Ao vivo pela TV paga e editado pela Globo.
Aí o Brasil participa, criam-se torcidas, comentam as formosuras desta ou daquela participante.
E numa dessas, uma delas sai na Playboy e ganha um troco, dando início a uma nova carreira.
E nos outros canais, nada de novo.
O SBT promete uma série de filmes para as 10 da noite, mas com certeza, reprises de filmes regulares.
A TV por assinatura oferece de tudo um pouco, mas os telecines reprisam demais filmes que já se esgotaram na memória de apreciadores.
O que nos resta: música, livros, jornais com calma e aquela cervejinha de final de noite, pois ninguém é de ferro. Ainda mais no "verão" paranaense.
Leiam.
Ouçam.
Curtam.
Só não assistam esta indecência que é o Big Brother.
Mais um.
Mas como tem quem gosta, respeito.
Fica aqui a opinião livre para o debate.

ÁGUA: MUITA ÁGUA.

Que coisa estranha este volume de chuvas.
Embora previsto, olha o estrago que tem causado.
É morro que desliza, é estrada que afunda, é ponte que desaba, é gente que morre.
É interrogação em alguns pontos.
Estrada mal feita? Solo mal trabalhado? Ocupação de terrenos de forma irregular?
E as mansões em Búzios? Alguém vai demolir para preservar a segurança?
E as novas obras em cima de montanhas e morros pelas aí?
E os asfaltos de estradas, serão feitos de forma mais correta?
O maior problema são as vítimas e os desabrigados.
Tá certo que no mundo todo tem dado cada bronca de clima, mas se pensarmos bem, 20 anos atrás a realidade por aqui era outra.
Verão era verão e chuva vinha vez em quando.
Mas hoje, nem o metereologista mais capacitado se atreve a fazer previsões de semana.
Nada como um dia após o outro.
E no nosso litoral, mais uma vez, alagamentos e problemas. Como sempre.
Os prefeitos não têm interesse em arrumar isto, pois veranista não vota no balneário.
E a população da praia, esta sim, merece toda a atenção.
Isto vai mudar? Não.
O veranista vai, fica, aproveita, reclama mas paga o IPTU da mesma forma.
Só que os benefícios não são para ele. Mas sim para a população que alí reside.
Pelo menos o povo aproveita os finais de semana e as praias estão lotadas.
Tem de tudo um pouco, como sempre.
Então, aproveitemos o verão. Ou o que a gente acha que é verão.
Tomara as coisas melhorem.
Para o bem de todos.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

FINAL DO DIA.


Daqui olhamos pra lá e acompanhamos a queda do sol, dizendo palavras de futuro, que nos diziam respeito.
Daqui, sentimos o que é o entardecer suave, mesmo quente, mas unidos pelo suor de nossas mãos.
Daqui, pudemos ver que Colombo estava certo e que a tal da Terra é redonda mesmo.
Daqui, fizemos juras de amor que se perderam, se foram com o vai e vem do sol, este companheiro e amigo de muitos momentos.
Daqui, pudemos sentir coisas do outro mundo. Talvez um mundo onde o sol não chegue, sei lá!!!
Daqui, sentei e fiquei olhando o final do dia, silencioso, caloroso, quente, harmonioso, feliz.
Bom ver o sol ir embora, contando que ele volte no dia seguinte.
Daqui, me deu uma puta saudade ficar alí, sem hora para ir embora, sem nada para fazer.
Daqui, o celular tocou e voltei à realidade.
(Foto- Thiago Fuzetti).

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

BELA MANHÃ

Manhã bonita, sol suave, gente de bermuda e pouca roupa na rua.
Pontualmente às nove horas, chego ao Mercado Municipal de Curitiba.
Dia de semana tranquilo, bem diferente dos últimos dias de 2009,
quando o povo decidiu comprar de tudo um pouco. Certíssimo.
O dinheiro circula e os comerciantes sobrevivem.
Entro no Mercado Municipal e caminho lentamente.
Cheiros variados, mas gostosos, invadem corredores ainda sendo
arrumados em algumas gôndolas.
Maçãs de fotografia, pêras, melões, morangos que são uma tentação.
Alface digno de capa de revista, tomates que nem parecem tomates,
queijos em vitrines me acenam e parece que dizem: "que bom que você veio".
Em uma determinada loja, azeitonas de todos os tipos parecem levantar os bracinhos, como quem diz: "me leva".
Caminho lentamente, sem pressa e aprecio.
Um camarão lindo, com gelo picado por cima, limpinho, por apenas
40 reais o quilo.
Lulas, frescas e atraentes, prontas para caírem na frigideira com alho e óleo.
Em outra vitrine, centenas de cachaças se apresentam com os mais variados rótulos, também convidativas, mas não às nove da manhã.
Mas registro o endereço. Vai que......
Em uma gôndola, amoras levemente suadas pelo spray de água,
praticamente se jogam para dentro da sacola que carrego.
Gente sadia, gente bonita, gente feliz.
Japoneses ou não, todos atendem com alegria, com educação, com
o melhor preço, sempre.
Até o açougue estava com carnes bonitas em exposição.
Depois de meia hora caminhando lentamente, depois de ter observado
tudo e comprado alguma coisinha, deixo o Mercado Municipal com uma certeza: quando se pode, deve-se ir até lá.
E estas feriazinhas até dia 10 estão fazendo um bem enorme.
De bermuda, sapato sem meia, camiseta ainda poída, caminho e visito
locais que gosto.
E o Mercado é um deles.
Mas como dizia minha mãe, vá com o dinheiro contadinho.
Caso contrário, o que você tiver no bolso, você gasta, pois são muitas
iguarias e coisas boas num mesmo local.
Sem falar na praça de alimentação, perfeita, mas que às nove da manhã não tem condições de ser curtida.
Vá ao Mercado.
Mas vá sem pressa.
O que os olhos vêem, o coração aceita e o bolso ajuda.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O JINGLE...

Pelos idos de 1988, na MPM Paraná, atendíamos uma conta de varejo interessante,
nova e com boa presença de mídia, o que dava uma vitrine para o cliente e para o
pessoal da agência.
Vai chegando o final do ano e preparamos a campanha de natal, para apresentação
perante a diretoria. Dia marcado, peças prontas, lay-outs acabados, jingle pronto na
fita K-7, lá fomos, Márcia Murara e eu para a apresentação da campanha, com plano
de mídia e tudo o mais.
Na reunião, sete pessoas presentes, diretoria completa, grande expectativa, além
do grande calor.
O presidente abre a reunião, tece alguns comentários sobre o comportamento satisfatório
da agência e nos dá a palavra. A pedido da Márcia, começo eu a apresentar a campanha
de Natal, completa.
Primeiro, o tema, como deve ser feito.
Na sequência, as peças girando em torno do tema e da sugestão da premiação dos
clientes com dois buggies, carros bem em evidência naqueles tempos.
Chega a hora de apresentar o jingle, o aparelho de som pronto, regulado, volume acima
do meio, qualidade do jingle impecável do Paulo Chaves e lá fui eu.
Dei o "play" e tocou duas vezes, como era o normal.
Pelos rostos dos presentes, uma certa empolgação se fazia presente no ambiente,
pois todos haviam gostado da campanha. E o jingle, peça principal da mídia de rádio,
era a última peça a ser apresentada, antes do plano de custos e mídia.
Terminada a audição, o presidente me pede para que troque de lugar com um diretor.
Este senta-se em minha cadeira e o presidente pede para que repita o jingle, pois o
diretor era surdo-mudo.
Eu, surpreso com a notícia, preparo a fita enquanto o diretor coloca as duas mãos sobre
os alto-faltantes do som. O jingle toca e eu observo que o diretor surdo-mudo começa
a bater os pezinhos, no compasso do jingle.
Terminadas as duas execuções, o diretor faz sinal de positivo com o polegar e escreve
na folha de papel à sua frente: aprovada a campanha, incluindo o jingle.
Por unanimidade, apenas mexemos em alguns custos e adequamos à verba destinada
para aquele evento.
Na volta para a MPM, Márcia e eu comentamos o assunto e repetimos a frase que sempre acompanha os publicitários: "eu morro e não vejo tudo".
Uma campanha aprovada com jingle, e por um diretor surdo-mudo, que aliás era
gente muito boa e um cara simpático.
Pode?
Pode.
Coisas da propaganda......

QUESTÃO DE ORDEM.....

Última sessão de 2009 da Câmara de Vereadores de Curitiba. Plenário lotado, assuntos sendo vistos dentro do prazo de urgência, chega perto da hora do almoço e o Vereador Celso Torquato comunica que todos teriam apenas uma hora para o almoço e deveriam retornar para apreciação de mais matérias.
Neste momento, a vereadora Noêmia Rocha, do PMDB, pede a palavra, questão de ordem e comunica que, na condição de organizadora de um almoço com as senhoras idosas de tal bairro, ela iria chegar mais tarde, pela condição de titular do almoço, tradicionalmente realizado.
Celso Torquato, do alto de sua experiência e bom humor, diz que ela pode ir, sem problemas e numa dessas, poderia levar alguns companheiros de câmara para ver se consegue arrumar uns pares para os "encalhados". Risos em geral, a sessão foi interrompida para o almoço e pontualmente às 13:30hs o reinício se deu. E nenhum vereador acompanhou a vereadora Noêmia.....

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

VOU

Ainda estamos no dia 4 de janeiro e já ouvi de tudo.
Coisas como "vou emagrecer", "vou andar no Barigui", "vou parar de fumar", "este ano mudo de emprego", "vou parar de tomar cerveja", "vou cuidar mais de mim", "vou retomar a leitura", "vou assinar a Veja", "vou casar em setembro", "vou viajar em julho, custe o que custar", " vou ligar pra ela e vou dizer...", " vou dormir mais cedo", "vou acordar mais cedo", " i wanna to go back to Bahia", " vou festejar", "vou dormir mais até tarde", ....enfim, início de ano é bom por tudo o que se ouve e por tudo o que se planeja.
Muitas coisas não ocorrerão, sabemos disso, mas vale a vontade inicial.
Entre tantos "vou isso-vou aquilo", tomara que alguns "vou" se realizem mesmo, pois todos são para a felicidade das pessoas.
Eu, ainda, não disse nenhum "vou", mas pensei em alguns.
Torná-los públicos?
Acho que não.
À medida em que for conquistando estes "vous", vou falando aqui.
Mas desejo a todos com os quais conversei que realizem seus desejos, ou planos.
Assim, todos os dias a gente tem uma coisa pra pensar em ser conquistada, ou atingida, ou esquecida, ou transferida, ou repaginada.
E se 2009 voou, 2010 não será muito diferente.
Mas quem dá a velocidade do ano é a gente mesmo.
Calma.
Calma, antes de tudo.
Pensar antes de falar, analisar antes de concluir, refletir antes de magoar, repensar antes de emitr a palavra, pois uma vez emitida, foi-se.
E neste marasmo de início de ano, nada melhor que colocar em dia as músicas que estão armazenadas e não arrumadas.
Daí sim, uma coluna sobre música sai ainda esta semana.
E tem novidades.
Uma suavidade de Fernanda Takai, uma pérola de Maria Marta, um momento sublime de Michael Bubble, um flash-back de Paul MCCartney e outros que vou ordenar, gravar CDs e depois conto aqui.
E tudo, obviamente, acompanhado daquela cervejinha gelada, que não coloquei em plano nenhum para este ano, a não ser fazer dela a boa companheira de finais de tarde, não diários, mas importantes.
"Vamo que vamo".....

LETRA COMPETENTE....

Um trecho da música VIAGEM, de Paulo Cesar Pinheiro e João de Aquino.
Perfeito, oportuno, bonito, correto.

"Mas pode ficar tranqüila, minha poesia,
Pois nós voltaremos
Numa estrela guia
Num clarão de lua
Quando serenar.
Ou talvez até quem sabe,
Nós só voltaremos
No cavalo baio
No alazão da noite
Cujo o nome é raio,
Raio de luar."

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

2010

2010.
Estava tão longe, que chegou.
Dois mil e dez.
Pra quem preenchia cabeçalho de prova com "Curitiba, 10 de Março de mil novecentos e sessenta e oito", nada mal.
Estamos em uma nova era. Estamos em um novo tempo.
Do que vimos na adolescência para hoje, esqueçamos tudo.
Fica a lembrança de um tempo de descobertas mais tímidas, como a televisão em
preto e branco e o rádio melhor, sem válvulas.
Fica a lembrança do LP de vinil e do compacto simples, quando o Lado B era de
qualidade menor que o lado A. E uma centena de lados Bs tocam hoje em dia e são apreciados.
2010.
Difícil entender o que se passa em nossa cabeça, pois vivemos com intensidade os anos
70 e aqui estamos, de frente para uma realidade que nos domina a cada dia, mostrando
que em menos de um minuto ,você fica sabendo o que ocorre no outro lado do mundo.
Um reveillón cercado de tecnologia, onde mensagens e fotos enviadas, nos colocaram em ambientes variados, como se vivêssemos aquele momento em outro lugar
Um ano novo cercado de emoções, lágrimas e saudades, como a maioria dos anos novos são.
2010.
Uma odisséia em nossas mentes, cercadas de revelações e acontecimentos que somente nos encorajam a continuar a estrada que se nos apresenta.
Uma odisséia de cada vida, de um por um, onde não há mais lugares para receosos ou tímidos, pois o que está aí fora, é muito real e muito rápido.
Então, desejamos a todos e todos nos desejam, um 2010 feliz.
Ao menos, feliz.
O que vier em consequência de nossa felicidade, será adminsitrado por nós com competência.
Cada qual do seu jeito.
Alguns com mais maestria, outros com menos, mas administraremos 2010 com sabedoria.
E isto é que nos basta.
Ser feliz é a conquista diária de um sonho, de um objetivo, de um ideal.
E, se for o caso, em silêncio, o que é melhor ainda.
Não se expor, não se exibir, não se mostrar.
O julgamento do ser humano é muito rápido e pode não corresponder à verdade.
Mas aí, já é tarde.
Vivamos 2010 com tranquilidade, calma e paz.
Com certeza, seremos mais felizes do que pessoas que se expõem, se exibem e querer mostrar
o que não são.
Sejamos felizes.
Este é o primeiro passo.
E 2010 será sem dúvida, uma alegria para todos nós.
Nós é que conduzimos nossas vidas.
Não tem como errar.
Acho eu.....