Algo errado no ar.
Literalmente, no ar.
Inverno não é mais inverno. Verão, então, melhor nem comentar.
Primavera e outono se misturam desde 1980.
Terremoto devasta o Haiti, tem tremor na Argentina(aqui do lado), tem tremor nas Ilhas Caymann(olha os bancos), tem tremor em mais locais do que se podia prever, embora tremores não sejam previstos.
Chuvas com ventos de até 100km/h, alagamentos diários em São Paulo, seca no Nordeste em alguns estados, as Águas de Março de Jobim viraram as Águas de Janeiro para muitos.
E quando alaga, quem nada tem, perde tudo, assim dizem.
Dona Zilda falece numa tragédia sem comparativos e o casal Zardoni fica vivo.
Patrick Swayze morre vítima de câncer e tem ator por aí que não deveria nem pegar papel de segunda.
Taiguara, Jobim, Vinícius,Dick Farney e outros bons da MPB faleceram, mas o Wando ainda tá por aí, gravando e cantando.
De fato, tudo errado.
A cada dia parece que o mundo começou a rodar ao contrário.
Nas ruas, cada um faz o que bem entende no trânsito e os "agentes" do Diretran, atrás de celulares e falta de Estar, sem falar no guincho, a nova sensação de faturamento da URBS.
Me admira nosso querido amigo Marcos Isfer passar por tudo isto, mas política é política.
Beto Richa tem a votação mais espetacular da cidade para Prefeito e já limpa a poltrona para sair Governador. Ao menos, pretende.
A oposição, quietinha, não consegue projetar um nome para "bater chapa".
Requião, a cada dia mais abalado, age como se somente ele pudesse falar e emitir opiniões, mas aí são atitudes conhecidas. Deixem-no.
Na Câmara Federal, um edital prevê a compra de 5 veículos com verba destinada de um milhão de reais. Um milhão de reais.
Em Brasília, Arruda continua balançando a pansa de panetones mal contados.
Na periferia de Curitiba, traficantes e polícia não se entendem e mais mortos aparecem semanalmente.
Nos bares, fumar é proibido, mas droga e bebedeira, pode.
Alguns restaurantes fecharam as portas de dezembro para cá, o que é ruim para o segmento e para clientes que eram fiéis, embora poucos.
Em Alagoas, uma diarista recebe 35 reais pela diária, enquanto aqui já estão falando em 60 reais mais o ônibus. Isto fora o almoço e algums lembranças que se perdem pelo caminho.
Em Santa Catarina, Jurerê Internacional volta a ser destaque com sua ostentação e riqueza. Mas é para quem pode. E tem muita gente que pode.
Enquanto isto, Matinhos abriga milhares de pessoas, até a ponta de Caiobá e continua tudo a mesma merda. Até verdureiro vai em cana e é impedido de trabalhar. Vai ver tem outro interessado que ajeitou as coisas para vender alfaces mais caras.
Pontos impróprios para banho são maiores a cada dia, mas mesmo assim a turma entra n'água e se caga, se vomita, se urina, passa mal, mas dá seu mergulho.
Nas ruas, embora com o verão maluco, moças exibem corpos quase bronzeados com peças de roupas diminutas, mas que embelezam a graça da mulher paranaense(ou não). Até as gordinhas estão cagando e andando para os outros. Elas estão felizes.
Nos jornais, notícias da temporada de praia, movimentos nas estradas, acidentes, afogamentos, boletins diários de Guaratuba, shows sertanejos lotados, finais de semana com movimento maior que o normal.....tudo igual. Prisões por bebedeiras são maiores que por furtos.
Atividades comerciais ainda a meio pau, com muita gente em férias e pouco movimento de investimento no mercado publicitário, como é normal em fevereiro.
Nos bares, centenas de pessoas degustam cervejinhas e jogam pituca de cigarro nas calçadas, devido à lei do Tico Kuzma.
Nas madrugadas, o silêncio é o melhor companheiro de algumas avenidas antes movimentadas.
O Ahú volta a abrigar presos pela destruição da Penitenciária Central do Estado.
Hebe Camargo enfrenta uma parada difícil na sua vida.
Este início de ano está diferente, mesmo.
Não só pelo clima, mas por tudo.
Andando a pé pela cidade, o número de turistas é cada vez maior, o que é bom para a economia, mesmo que seja gasto individual baixo, mas movimenta.
Nosso trânsito, melhor nas férias, poderia sofrer uma reformulação e melhoria, após a análise do IPPUC, claro, que não mexe em nada sem levantamentos iniciais e previsões futuras.
Imaginem algumas alterações.
Avenida Batel só subiria, para quem vem do centro para o bairro, somente sobe. Até a antiga Pracinha do Batel, ferida em seu miolo para mais carros passarem.
Quem desce a Gonçalves Dias, seria obrigatório a entrar à direita no Santa Cruz, na pracinha do Batel e pegar a Visconde de Guarapuava, que desceria para o centro somente pela pista da esquerda de quem desce aVisconde.
Se você vier pela Marechal Floriano e quiser entrar na André de Barros para dar uma volta na quadra, ledo engano, você dará a volta em 3 quadras para retornar à Mal. Floriano novamente.
Pode? Pode.
A Brigadeiro Franco já é caso de polícia, mas ganha uma empadinha do Caruso quem encontrar "agentes" do Diretran pela extensão da mesma para orientar o trânsito. Nada!
Enfim, se formos nos prolongar em comentários da cidade, vamos mais 4 laudas.
Amanhã tem mais.
Bom verão a todos. Com chuva, infelizmente.
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