QUE BOM TER VOCÊ AQUI

Quem escreve, raramente escreve somente para si próprio.
Assim, espero que você leia, goste, curta, comente, opine.
E tem de tudo: de receitas a lamentos; de músicas à frases: de textos longos a objetivos.
Que bom ter você aqui....

sábado, 23 de outubro de 2010

E O SÁBADO....

Amanhece e vejo que estamos com um sábado de poucos amigos e de cara feia na Curitiba dos pinheirais.
Agasalhos substituem ombros torneados de ontem e pernas expostas pelas ruas.
Menos gente caminha e aqueles que ainda insistem, olham pra baixo.
Como diz a música do mais novo Dilmista do Brasil, Chico Buarque, "a minha gente hoje anda, olhando de lado, olhando pro chão...". E este Chico, que só vende CDs de 60 reais para a elite, agora sai em defesa dos mais humildes e da Dilma. Querer explicar, impossível. Deve ser o lado rebelde e oposicionista de sempre. Só pode.
Folheando páginas da internet, entristece o ponto da campanha presidencial.
Lula, som sua lábia de sempre, conquista mais ainda eleitores portadores de cartões de plástico que não querem mais trabalhar, pois o Governo sustenta.
Dilma, sem preparo o suficiente para ser presidenta, desfila com aquele sorriso canalha apostando na vitória.
Serra, a esperança de muitos, ainda luta com uma baioneta, contra bazucas e vendavais nacionais.
Mas, a esperança é a última que morre. Tomara ele vença.
Acredito que chega de termos "operários' no posto maior de uma nação que precisa de gente educada para o desempenho de tal cargo, gente culta para saber se portar e comportar em determinados momentos, gente que fale corretamente, que tenha postura e compostura, gente que não seja tão popular como quer ser este que agora parte. E que vá para bem longe, mesmo com as coisas positivas que diz ter feito.
Até fez, mas nunca na história deste país roubou-se tanto quanto agora.
Erenices, Dirceus, Delúbios e tantos outros somente não levaram o cofre porque este pesa muito.
Fortunas foram criadas e dinheiro para o Uruguai enviado, especialmente para contas numeradas que serão movimentadas após janeiro de 2011.
Mas não nos cabe mais criticar. Este país está dominado pela corrupção, pela roubalheira, pelo descrédito à classe política. Eles plantaram e nada aconteceu. A impunidade ainda é maior que a decência e com isto, convivemos com Renãs, Sarneys, Collors, Justus e cia limitada.
Rouba-se com uma naturalidade tremenda que nem medo da opinião pública se tem mais.
Elege-se um Tiririca, não se sabe se por protesto ou por pura ignorância mesmo.
Reelege-se fulano em detrimento a beltrano, mas não se tem consciência do voto dado.
Dilma pode até vencer, eu não creio, mas será ruim para todos nós, pois a camarilha continuará no poder e a própria Erenice é capaz de voltar para o governo.A cada de pau deles é muito grande.
Acho que Serra vence por diferença de 6% apenas.
Não confio em pesquisas. Elas atendem a um lado somente, aquele que paga.
Mas, com este sábado cara-de-cú, vamos em frente.
Cd rodando e Vinicius cantando.
Ao menos isto.
Chico Buarque, somente na leitura. E dos tempos antigos, ainda.
Bom final de semana a todos. 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

DEPOIS DAS 18:30

Uma certa malevolência acompanhada de uma preguiça gostosa me afastaram de escritos e pensamentos por um tempo.
Mas, como tudo volta ao normal, cá estou para deixar aqui algumas palavras que sempre tenho vontade.
Analisando fatos, observando pessoas, levo meus dias trabalhando e ouvindo tudo o que acontece ao meu redor. E olhe que não é pouca coisa.
Entre tantas, momentos de prazer e alegria vividos no Bar do Pachá, de nosso amigo Zico Garcez, que acertou na medida a criação de um ambiente ideal para reunir amigos, reencontrar pessoas, poder dar e receber um abraço sincero, cercado de alegria e sorrisos.
E no Bar do Zico, petiscos especiais fazem a festa de gulosos como eu e apreciadores da boa comida.
Ambiente ideal e que não se encontrava por alguns anos.
A clientela gera o clima, o atendimento é impecável, as imagens de santos e santas que o Zico tem abençoam o local, aliás, digno de benção mesmo.
Quem se reúne para prosear e jogar conversa fora, beber uma cerveja, degustar um vinho ou tomar um bom uísque, merece as bençãos do céu.

E com a chegada do horário de verão, melhor, impossível.
E lá, sentado na cadeirinha do lado de fora, as horas passam e o relógio não é visto e nem lembrado.
Um belo sanduíche Marchand completa a cena, com "vinas" e recheios de encher o paladar dos mais exigentes, sem falar no bolinho de arroz, coisa dos tempos de casas de avós e de mães que se ausentaram mais cedo.
E é alí, no Bar do Zico, que a cidade se movimenta, opiniões são trocadas, a boa e velha conversa é colocada em dia e quando se vê, são duas da manhã.
Mas ambiente bom é assim. Você não sente a hora passar.
Conversa com um e com outro, assuntos mais variados, beberica-se e fica-se.
E o preparo físico do Zico deve estar em dia.
Atende, proseia, cozinha e ainda mantém tudo na rigorosa linha de quem é um perfeccionista na ação.
Recomendo.
Ainda mais para quem sabe que, depois das 18:30, a Inês é morta.
E é mesmo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

VIVA A DEMOCRACIA

Passado o dia 3 de outubro, calmamente folheio jornais e sites
para ver quem entrou, quem ficou de fora, quantidade de votos, etc...
No segundo turno do dia 31 de outubro, já estou pronto para
serrar o palanque da Dilma.
Adesivo, botton, camiseta, bandeira, o que puder, além de contatos,
para auxiliar a vitória de Serra.
Me parece que será melhor para o Brasil e seu povo.
Dilma não tem capacidade administrativa e de logística, além de
política, para ser presidenta do país.
Na verdade, ela está representando um grupo, mais interessado
em manter o poder que presidir o país.
A teta da viúva é enorme, como mostrou Erenice e sua gangue.
E Dilma, fiel escudeira do Presidente Lula, está com coceira na mão
para pegar aquela caneta gorda que o presidente detém.
Por aqui, o que vemos nos remete à análises, pensamentos e divagações.
Depois de tudo o que a imprensa local fez contra Nelson Justus e Alexandre Curi, mesmo assim, os dois fizeram uma montanha de votos e se reelegeram. Não cabe aqui discutir quanto dinheiro foi gasto, mas cabe analisar a premissa de que o povo não lê jornais, não dá atenção para noticiário político e não está nem aí.
Deu liga com o político, ele se abraça.
Que o diga o Tiririca, em São Paulo.
Por aqui, nomes antigos ficaram de fora e novos nomes acompanhados de montanhas de dinheiro, também.
Explica-se?
Acredito que o eleitor esteja mais atento ou mais aberto a outras propostas.
Candidatos antigos como Luis Carlos Martins ficaram de fora, assim como Rafael Greca, nome consagrado no passado, mas que hoje não passou dos trinta mil votos. O "mudar de lado" foi mortal para o Greca.
Affonso Camargo, o "pai" do vale transporte ficou de fora.
Depois de "centos" anos, o homem vai ficar em casa.
E a cantora Mara Lima, com todo o esforço, elegeu-se deputada estadual.
A política tem surpresas, assim como o comportamento do eleitor.
Figuras antigas como Jereissatti, Marco Maciel, Mão Santa e outros,
ficaram de fora.
Agora, para o segundo turno, alguns apoios serão dados em troca
de vagas no escalão maior de quem se elegeu.
Negociações noturnas ocorrerão para a possível troca de postos

entre eleitos e pretendentes.
Nomeações serão feitas para atender apoios de campanha, ao menos
no primeiro momento.
Troca de interesses e abraços de agradecimento ainda aparecerão até
dia 31 de outubro.
E depois, é pegar a caneta de quem se elegeu e escolher quem ocupa tal cargo e quem vai para a geladeira.
Esperanças que se renovam a cada dia, até dia 31 de outubro.
Depois, Inês é morta.
E a política, esta ciência da traição, continuará a conduzir vontades e
anseios, ambições e projetos de pessoas, mas não mais de grupos
que visem o benefício da população.
Em Guarapuava, ao que se nota, é o começo do fim de feira para a família Carli. Um filho renunciou devido à tragédia em que se envolveu. O outro lançou-se candidato com base na frase antiga "de que o pai elege até poste" e o prefeito, ainda em exercício, anda mal com a população. Ao mesmo tempo, a família Silvestri dá a volta por cima e elegem-se pai e filho.
Fatos dignos de análise e reflexão.
Em meio a tudo isto, da eleição do Tiririca à ausência de alguns nomes, quem manda é o eleitor, que escolhe errado ou certo, mas é quem tem o poder de dizer: pare ou continue.
E viva a Democracia!!!