QUE BOM TER VOCÊ AQUI

Quem escreve, raramente escreve somente para si próprio.
Assim, espero que você leia, goste, curta, comente, opine.
E tem de tudo: de receitas a lamentos; de músicas à frases: de textos longos a objetivos.
Que bom ter você aqui....

sexta-feira, 27 de maio de 2011

MOMENTO DE SEXTA

O vento frio da calçada amedronta gente de bem que queria estar sorrindo.
O frio da cidade assusta quem caminha em direção a não sei onde, mas caminha sem parar.
O clima muda o astral do povo e com ele, muda o cotidiano.
Um cotidiano gostoso em ver gente bonita, sorrisos abertos e pessoas de bem que se olham. Algumas até se cumprimentam.
Coisa rara nos dias de hoje.
Mas não em um dia como o de hoje, 6a.feira, 16 horas e todo o mundo de cara fechada.
Melhor ficar em casa, ouvindo uma boa música, rememorando coisas, fatos, acontecimentos que permitem dar um bom gole no vinho tinto VILLAGIO BASSETTI, acompanhado de uma tragada que irá matar aos poucos, mas irá satisfazer primeiro.
Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

VOANDO

Os dias passam e já estamos em Maio. Se foi o Dia das Mães e já se fala em festas de São João, dia dos Namorados e ainda, férias de julho.
É muito rápido.
O que no passado passava lentamente, hoje voa. O tal do tempo.
Relógios digitais e mesmo os de ponteiros marcam incansavelmente as horas e nos avisam que já foi quase meio ano.
Muito ligeiro.
Pais que têm filhos recentes, já estão vendo crianças andar, falar, balcuciar alguma coisa que traduza I-Pod, notebook, etc.....de repente, até papai e mamãe acaba saindo.
A cidade, antes convidativa a um passeio a pé pelas calçadas, não mais se mostra acolhedora como foi um dia, mas sim recebedora de carros e mais carros, gente e mais gente, que apenas trafegam, voam, vão e voltam numa atitude frenética para chegar no horário, este mesmo horário tão desrespeitado por muitos.
Da janela, olho a vida passar rapidamente, não como a Carolina do CHico Buarque, mas vejo que devemos viver com mais intensidade, pois as coisas estão muito rápidas.
Nem bem notei, cheguei aos 54 anos - e daqui a pouco 55.
Nem bem percebi, as pessoas amigas da Rua XV não são mais as mesmas.
E as que restaram, não se encontra mais.
Uma certa melancolia me acompanha, pois não tenho como parar o tempo e sua velocidade.
Parece que os ponteiros ficaram mais forte e dinâmicos.
O que entristece, é ver no meio de tudo isto, tanta sujeira, tanta bandalheira, tanta coisa errada. De fraudes com medicamentos a enriquecimento ilícito por parte de mais um político, da saúde da Dona Dilma aos meandros da política estadual, das personalidades que aparecem como corretas, mas que à noite agarram camareiras em hotel, enfim, desanima ver como o mundo está andando.
E antes que alguém me diga que a saída está na Bíblia, deixa eu parar por aqui.
Amanhã tem mais.

domingo, 8 de maio de 2011

DIA DAS MÃES

Ela passou o dia no trabalho, meio cansada, sonolenta, com preguiça para fazer as coisas que sempre fez.

Ao chegar em casa, um lanche de final de dia com o marido, novidades daqui e dali, papo de casal que fala de tudo e sobre tudo.
Depois do banho, deitou-se, fez sua oração, deu um beijo no marido e preparou-se para dormir. O cansaço não permitia que ela fizesse mais alguma coisa naquele fim de dia.


Ao pegar no sono, o sonho veio lentamente e mostrou um acontecimento lindo, emocionante, feliz: ela estava grávida.
No sonho, a gravidez passou rapidamente e ela já se via na sala de partos, com o médico amigo da família ultimando os preparativos para a vinda do neném, que ninguém sabia o sexo.


Nascia um menino lindo, cabelos claros, olhos verdes e perfeitas condições para uma gravidez normal.
Ela, ainda emocionada, pegou seu filho no colo, limpou as lágrimas, deu-lhe um beijo emocionado e acordou.
Acordou, viu o marido dormindo ao seu lado e voltou a dormir, com um leve sorriso no rosto, aquele sorriso de satisfação.
No dia seguinte, foi ao médico, fez exames e alguns dias depois, o resultado: ela ia ser mãe. Não era somente sonho.
Ao contar para o marido, os dois se abraçaram e viveram momentos de silêncio, aquele silêncio que une cúmplices do amor.


Nove meses se passaram e chega o dia tão esperado.
Depois do parto, normal e tranqüilo, nasce um lindo bebê com quase quatro quilos, cabelos claros e olhos verdes, o menino que ela sonhara.
A realização total para o casal foi maior ainda quando o médico mostrou a perfeita saúde do filho recém chegado.
Os anos passaram, a vida mudou e ela cuidou do filho.
Cuidou, educou, amparou, mostrou o certo e o errado na era da informação exagerada. Mostrou o como fazer e o como evitar, num mundo louco que faz e não evita.


Enfim, preparou o filho para o que ele teria pela frente, mas mantendo, em primeiro plano, os ideais de uma boa educação, de princípios de convivência e de gestos sadios para com todos.


Educação seria a base de uma vida e isto ela garantia que dava, todos os dias, da escola à faculdade, dos momentos de lazer aos churrascos com amigos de balada.
O filho cresceu, se formou, casou. Iniciou a vida dele, ao lado de uma futura mamãe.
Ela, já dona de uma vida realizada e feliz, ainda tecia comentários sobre o comportamento dele, da boa vontade da nora em aprender isto e aquilo, da vida do casal que permitia estes comentários sem o tom de ofensa ou intromissão.
E todos os anos, naquele domingo de Maio, ela recebia a visita do filho, do primeiro neto e de familiares, todos com um presente singelo nas mãos, todos com algo para mimar aquela avó que sonhara, 35 anos antes, aqueles momentos todos.
Em meio a abraços e sorrisos, orações e conversas, ela criou a família sempre ao lado do marido e conseguiu, apesar da velocidade dos hábitos alterados pela sociedade, constituir uma família exemplar.
Ao ver no que o mundo estava se transformando com tantas mudanças e desacertos, ela nunca mais se livrou do rosário comprado em Fátima, para com ele, orar pelos que mais precisavam: e neste caso, não eram só doentes e enfermos, mas também os jovens do mundo atual.
Jovens que se perdem pela falta da mãe ou do pai; jovens que se alteram em conversas que viram discussões, brigas e separações entre pessoas da mesma família; jovens que se aliam às drogas enquanto a palavra de casa não conta nada. Jovens que não ouviram falar em Deus.


Ela ora para que pessoas adolescentes, adultas e em formação, tenham um minuto de sabedoria e vejam a importância da família na vida de todos.
E a família, neste dia das mães, deve ser celebrada.
E ela estava feliz, mais uma vez, pois a família dela estava ali, reunida, abraçada, tranqüila.
A felicidade de ter feito tudo certo, mesmo que sacrificando alguns momentos de sua própria vida, valeu a pena.
Hoje, o beijo do filho, o abraço do marido e o colo para o neto, eram a felicidade de quem começou tudo isto, sendo mãe.
Apenas mãe.
Uma benção que como diz o ditado judaico, “Deus não pode estar em todos os lugares, por isso ele criou as mães”.....
A Ouro Verde Fm deseja a todas as mães de Curitiba um feliz dia.
Um dia repleto de abraços, de sorrisos e realizações.
A vocês, o agradecimento por serem o verdadeiro suporte de famílias, de pessoas felizes e de uma sociedade que deveria ouvir mais o que vocês sempre têm a dizer.
Parabéns mães. Parabéns avós, que são mães com açúcar.
Parabéns a todas, mesmo aquelas que ainda não são mães.
Desde que o mundo é mundo, vocês sempre são o exemplo para aqueles que tem uma vida para viver. Correta, antes de tudo.
No texto de Constantino Kotzias, a homenagem da Ouro Verde Fm, no dia das mães.



quinta-feira, 5 de maio de 2011

COISA RUIM

Quase com certeza, o mundo lá fora é um lugar melhor para se viver do que nosso querido país, Brasil.
Sem dúvida, existem políticos desonestos em todo o lugar, mas aqui a coisa tá indo para um lado mais perigoso.
Como não temos mais generais de plantão que poderiam se emputecer e assumir a coisa novamente, temos que conviver com estes desmandos e mandos do PT no governo, nomeando gente que responde a processos e gente que a credibilidade anda na altura de um rodapé.
Difícil ler jornais no dia a dia, mas como isto enriquece nossa cultura, lemos.
E ao ler, nos deparamos com o pouco caso que políticos fazem de nossa opinião, pois nas eleições, eles "arranjam" e se reelejem.
Pena.
Melhor, talvez, seria viver em outro canto do mundo, onde a política seja mais levada a sério e a gente tenha respeito.
Porquê o PT deixou de ser PT?
Ninguém me responde, inclusive gente do próprio PT.

Chegar ao poder teve seus méritos, mas o que andam fazendo nos dias de hoje, pelamordeDeus....!!!
Vamos em frente, de olho no terno novo para a posse de Michel Temer, pois ainda teremos novidades com relação a este assunto.
Deus nos ajude.....

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Fiquei imaginando se eu tivesse nascido em 1998.
Teria meus 13 anos vividos de uma forma intensa.
Ao meu lado e em minha vida, I-Pods, Tablets, Notebooks, Play stations e mais parafernálias contemplariam meus dias. E eu agiria e escreveria assim:
gritar com os pais seria normal, pois assim agem os companheiros de colégio de minha geração de 13 anos.  E a Tv mostra isto diariamente.
Estar ligado ao mundo seria normal, com facebook, twitter, emails, messengers e I-Phones que permitiriam falar e falar, agendar encontros com galera, divulgar ideias ainda não formatadas, mas que já aparecem em minha cabeça. E as contas disto tudo, meu pai é quem paga.
Estes 13 anos seriam vividos intensamente, pois além disto tudo acima comentado, ainda teria a turma do futebol, a turma do colégio, a galera do shopping, a casa do fulano e algumas festinhas que começariam a aparecer.
Mas meus 13 anos não apresentaram nada do que meu pai viveu e comenta por aqui.
Jogar bola de gude, limpar o terreno, chegar em casa com um saquinho e dizer se perdeu ou ganhou os "olhos de gato"!
Jogar 5 Marias, com saquinhos costurados com arroz dentro, passar horas a fio desafiando amigos para ver quem ia mais longe. Ao menos, ao ouvir que antigamente se fazia isto, achei uma idiotice total.
Meus 13 anos não teriam autorama com carrinhos importados. Que saco ver carrinhos dando volta em cima de pistas iguais e caseiras, ou em lojas especiais, como meu pai diz que existiam.
A menina do colégio que já "fiquei", espalhei para  turma toda como ela é como ela faz, enquanto meu pai diz que isto não se comenta a bocas abertas e aos quatro ventos. A minha galerinha já está passando por ela também. E se tiver uma vodquinha, melhor ainda.
Meus 13 anos não conhecem os vocábulos "senhor e senhora", até porque isto é coisa de antigamente.
Hoje ouço falar em idosos e terceira idade, mas não tenho o respeito que eles dizem merecer. Somos iguais no ônibus, na fila, na rua, onde quer que seja.
Meus 13 anos me trazem independência e atitude própria. E lugar de idoso é em casa ou na casa de retiro, onde estão avós de amigos meus.
Os mais velhos são um saco quando pedem que sejamos mais educados.
Sou como sou.
Minha mãe, a velha que me enche o saco, vive dizendo para que eu seja mais calmo, obedeça um pouco mais, mas não me atende em tudo o que peço.
E peço.
Todos os dias peço alguma coisa.
Na escola, as aulas são um saco e o que me interessa qual a capital da Eslovênia e quem foi Bin Laden???
Meu pai me diz que é bom estudar história para um dia entender a história, do mundo, das pessoas, dos povos.
Na internet faço minha pesquisa e de lá arranco os "control C, control V" e me viro.
As professoras adoram os trabalhos, pois são todos iguais......
E agora, este texto já está GRANDE demais para quem tem só 13 anos e muito complexo, mesmo que eu não saiba o que quer dizer complexo.
Por isso, deixa eu sair fora para levar um lero alí na esquina, pois chegou mensagem no meu I-Phone e tenho que ir.
Até mais, cambada de velhos que só me atrapalham a forma de viver........

DE VOLTA

Passados dois meses sem escrever uma linha a respeito de vários assuntos, eis que retorno.
Retorno mais para dar continuidade à minha vontade de escrever e atender algumas sugestões, do que para manter o blog no ar por obrigação.
Textos que nascem por obrigação não ficam iguais aos que nascem por vontade.
Assim, cá estou para deixar aqui registrados pensamentos, ideias, receitas culinárias, artigos comentados, etc...o que eu vinha fazendo.
Então, a partir de hoje, aos que me aguentam e aos que me acessarem pela primeira vez, bem vindos.
Vamos aqui comentar várias coisas, expressar sentimentos, trocar palavras que nos permitam refletir e crescer com isso.
Abs a todos e obrigado pelos emails pedindo o retorno.
Como diz um amigo meu em Guarapauva, "vamo que vamo"......