QUE BOM TER VOCÊ AQUI

Quem escreve, raramente escreve somente para si próprio.
Assim, espero que você leia, goste, curta, comente, opine.
E tem de tudo: de receitas a lamentos; de músicas à frases: de textos longos a objetivos.
Que bom ter você aqui....

sexta-feira, 31 de maio de 2013

CENÁRIO RUIM

Fica cada dia mais claro, que o governo federal perdeu o controle sobre a economia. Não por relaxo, mas por incompetência. O empresariado começa agora, a perder a confiança depositada no governo e sua equipe econômica. Vendeu-se de tudo e quanto se quis, mas a inadimplência das famílias brasileiras bate às portas de credores. Só em São Paulo, capital, em um mês foram abertas 1.200 ações de cobrança de condomínios atrasados. Só em um mês. E por aqui a música é a mesma.
Compras começam a apresentar sinais de redução e os supermercados são os primeiros a serem afetados, pois o chamado poder de compra, não compra mais o que se comprava em janeiro.
Ao mesmo tempo, vendas no varejo em suaves prestações também começam a dar sinais de diminuição, pois o valor da prestação, embora pequeno, soma-se a um volume de contas acumuladas que precisam ser sanadas, imediatamente.
O tal do crescimento da classe C que virou B, deu-se mais em função da abertura de crédito do que do aumento salarial, embora alguns setores tenham apresentado altos ganhos, como o de serviços. Encanadores, pedreiros, marceneiros cobravam o que queriam de clientes ávidos por reformas.
E hoje, a tal da classe C que virou B precisa pagar suas contas, seus cartões de créditos, seus cheques especiais. E dê-lhe juros na turma que deve........o juro que o banco gosta. Alto e com possibilidade de redução na hora do pagamento, mesmo assim trazendo um lucro formidável.
Não temos grandes planejamentos de melhoria para a economia, ao menos por enquanto, pois nossa presidenta, Dona Dilma, mais se preocupa com a reeleição e acertos, que com a condução da economia. E pelas entrevistas e artigos da imprensa, o tal do Mantega não é aquilo tudo que se dizia.
De longe, vejo que o povo vai parar de comprar um pouco, aproveitar as liquidações verdadeiras e reduzir o consumo em supermercados, onde semanalmente os preços se alteram, embora a carne esteja diminuindo de preço. Bastou a Rússia diminuir o volume de compra, o preço da carne reduziu no mercado interno. A picanha de 90 reais, hoje tem uma etiqueta de 25 reais a peça. A realidade volta ao normal.
Mas como somos otimistas, vamos torcer para que tudo se ajeite, embora pareça difícil.
Se por um lado a situação começa a apertar, ainda temos milhares de brasileiros que gastam os tufos no exterior, abalando as contas internas.
Dinheiro tem, só esta saber aonde está.
E é bom a gente se preparar para nuvens e trovoadas.
Se tem desconto na conta de luz, em algum outro lugar vai ter acréscimo.
Nada é milagreiro e a matemática ainda é uma ciência exata. Dois mais dois ainda dá quatro.
Tomara.

terça-feira, 21 de maio de 2013

VAMOS PARA A COZINHA.....

e para os apreciadores de bons momentos na cozinha, uma receita perfeita: arroz de braga.


ingredientes

1 frango caipira de mais ou menos 1 quilo e meio cortado nas juntas
3 colheres (sopa) de óleo de milho (ou de banha de porco)
250g de toucinho ou bacon cortado em cubos com cerca de 1 centímetro
150g de paio cortado em rodelas
300g de linguiça toscana em rodelas com cerca de 1centímetro de espessura
2 cebolas picadas
2 dentes de alho picados
4 xícaras (chá) de arroz
3 tomates sem pele e sem semente, picados
100g de ervilhas frescas
1 folha de louro
1 litro e meio de água quente
300g de folhas de repolho branco
Sal e pimenta-do-reino a gosto

preparo

Tempere o frango com alho, pimenta e sal. Esquente o óleo numa panela e doure as tiras de toucinho. Retire as tiras e reserve.
Na mesma panela, refogue os pedaços de frango, o que pode ser feito em etapas. O frango deve ficar bem douradinho. Retire e reserve.
Sempre na mesma panela, refogue as rodelas de paio e de linguiça, que devem ficar bem douradas. Retire e reserve.
Coloque a cebola e o alho na panela e refogue rapidamente. A cebola deve apenas murchar, sem mudar de cor. Junte o arroz e refogue durante uns três ou quatro minutos, mexendo com colher de pau.
Junte os tomates, as ervilhas e a folha de louro. Retorne à panela os pedaços de frango, o toucinho, o paio e a linguiça. Cubra com um litro e meio de água quente. Salgue e apimente com cuidado. Atenção, pois os embutidos e o toucinho já são salgados.
Cozinhe em fogo médio durante uns 30 minutos. Rasgue as folhas de repolho branco com a mão e coloque na panela. Misture tudo muito bem e cozinhe durante mais uns 20 minutos. Vá vigiando o arroz. Se necessário, coloque mais água. Verifique o ponto e o tempero.
O arroz de Braga deve ficar úmido. 
Detalhe:
um bom vinho tinto e aquela musiquinha de fundo.
Depois me conta.

REFLEXÕES

E lá estou eu andando lentamente nas calçadas de Curitiba......algumas bem feitas outras nem tanto. Sinais que fecham, que abrem, que estragam.....carros que buzinam, que passam, que freiam......o caminhar leva ao pensamento, à análise de fachadas, aos nomes de ruas, ao olhar das pessoas que vem e vão. Caminhar devagar faz bem.....uma pitada no cigarro, um olhar para a esquerda, para cima, para a direita e quando você rememora, esquece metade do que viu. Uma sensação de leveza toma conta do passo a passo, pois o celular está desligado e ninguém sabe por onde ando. Isolar é bom para renovar. Ouço uma menina dizer a palavra felicidade, em meio a um contexto que não vem ao caso. Felicidade. Palavra fácil, que já mereceu inúmeras interpretações, frases de facebook, poemas, poesias, tratados, análises, teses de psiquiatras e analistas, enfim, tudo o que ela provoca para o seu entendimento. Para mim, a felicidade se traduz num sorriso, num abraço, numa cena que somente você pode saber. Um momento, uma fala, uma frase, um olhar, um acontecimento, algo que te faça feliz. Internamente, sempre e exclusivamente. A tal da felicidade é composta de uma somatória de coisinhas, que cabendo na caixa de fósforos, basta. Não precisamos de baús, de grande containeres, de espaços imensos. Um recipiente só nosso, basta. O sorriso da pessoa amada, o carinho na hora apropriada, a palavra de apoio no momento certo, o reconhecimento do erro, da qualidade, do modo de agir. Felicidade não se consegue sozinho. E às vezes, a pessoa ao lado não está preocupada com isso. A correria do dia a dia mudou tanto as pessoas que a felicidade caiu para o terceiro ou quarto lugares. Pena. Uma pena.
Ninguém vive só de felicidade, mas não se vive sem ela.
A música que marcou, a frase que foi dita na hora certa, a palavra que você esperava ouvir -e ouviu -, coisas somadas que se encaixam para preencher um espaço particular, que é o teu interior.
Mesmo que o muro seja derrubado todo o dia, sempre existe um momento em que a poeira abaixa e aí sim, você deve procurar este momento para fazer algo que lhe deixe feliz.
Ler um bom livro, andar a pé na areia da praia, caminhar pela calçada, ouvir uma música especial, lembrar desta ou daquela pessoa, sentir que está vivo, enfim, provocar sensações que te tragam momentos de alegria, de recordação, de renovação na fé sobre o que vem por aí.
Saber que amou e que é amado, sentir que ama e é amado, saber que amor ainda é o melhor caminho, mesmo sem trocados, mas com paciência.
A menina se foi, virei a esquina e fiquei pensando na felicidade.
A calçada prosseguiu, fui em frente e fui em busca da felicidade.
Ela está alí, na tua frente, pronta para ser abraçada e compartilhada.
Insisto.
Não desisto.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

MUDOU?

Quando eu tinha 15 anos, diariamente lia a Gazeta do Povo e o Estado do Paraná no balcão da panificadora da Riachuelo. Não me interessava nada por política, que tinha, naqueles idos, volume restrito de informações, mas sempre dava uma "bisoiada" nas manchetes. E datam daqueles tempos, notícias que até hoje leio e fico pensando. "Liberada verba para seca no nordeste", " Governo Federal incentiva a produção industrial", "Combate à criminalidade será intensificado", " Salários terão correção por nova medida", "Bairros recebem melhorias em asfalto e calçadas", "Prefeito percorre a pé região da periferia", "Governo Militar aumenta a censura à imprensa".......e por aí iam notícias que mexiam com os ânimos de jornalistas e leitores.
Hoje, passados 50 anos, leio jornais e vejo que quase tudo continua como era. E o pior: temos pela frente uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, sem falar na vida do Papa e outros eventos. Socorro!!! V exame não vamos dar, mas preocupa o que vem por aí.
Grandes obras liberadas para estádios, centenas de milhões de reais liberados, construtoras felizes, políticos mais ainda, gente trabalhando para este ou aquele estádio ficar dentro das normas da FIFA, gente ganhando dinheiro por dentro e por fora, uma festa.
A seca no nordeste continua, se agrava a cada mês pela falta de chuva, centenas de milhões foram distribuídos, políticos construíram lindas casas em Olinda, na praia de Amoaras, grandes apartamentos foram comprados em avenidas à beira-mar, chácaras, fazendas e outras aquisições para enriquecer quem já era rico. E a seca? Tá lá. Nordestinos teimam em permanecer na região, gado morrendo por falta de água, comida escassa a cada semana, gente meio largada pelas preocupações dos políticos da região e nacionais.
A produção nacional sobe e desce, impostos matam qualquer investimento maior, carga tributária diminui o ânimo do empresário, choradeira mensal como de sempre. E o governo, arrecadador de tudo isto, gastando pra lá e pra cá, gastando mal e aumentando o déficit público. Sem falar nas falcatruas, que devem existir.
O tal do combate à criminalidade aumentou, aumentaram as infrações, a droga tomou conta, o larápio de carteiras sumiu, os menores passaram a andar armados, "coca de 10" tomou conta das ruas, pedras de crack infestam as cidades, policiais são sócios do crime, enfim, a coisa piorou quando deveria ter melhorado. Ineficiência? Parceria com o crime? Aumento da desigualdade? Pensemos......
Bairros continuam precisando de melhorias, povo meio abandonado pisa na lama, anda 10 quadras para pegar o ônibus, caminha por calçadas que não existem, desviam do lixo diário derramado por vizinhos, sofrem e pagam o tal do IPTU.
Isto tudo, sem falar uma linha sobre a saúde, que merece um capítulo à parte.
Vem aí o Papa novamente e provavelmente irão levar o homem a uma favela, pois cada estrangeiro que aqui chega, vai a alguma favela. Se este é nosso cartão de visitas, salvem-se todos......de repente, a Dona Dilma lança o cartão hóstia, que ainda falta entre tantos cartões.......
O que se conclui, sem muito pesquisar, é que a máquina gira, alguns lados melhoram e outros continuam servindo de torneira para liberação de grandes verbas que não chegam ao destino. Vejam as enchentes do Rio de Janeiro de um ano atrás.....ainda tem gente morando de favor. E o dinheiro, saiu.
E quanto às favelas, nada contra, mas me parece que temos lugares melhores para levar visitantes estrangeiros quando aqui chegam.
Mas, como não podemos alterar este passo a passo, apenas continuemos lendo.
E pensando.....................

quinta-feira, 16 de maio de 2013

ASSIM SERIA MELHOR.....

Coçando a cabeça, me flagro pensando em gente que não vejo faz tempo. E em meio a esta gente, tem pessoas que a gente gosta mesmo, sente falta, vê pouco, mas não procura. Será que a correria da nossa vida é tão grande que não podemos pegar um telefone e dar uma ligada pra quem a gente gosta? São pessoas que nos fazem bem, que valorizam a palavra amizade e que vemos tão pouco. Errado, antes de tudo, é sentir saudades quanto podemos minimizar este sentimento. Basta ligar, enviar um email, um recado pelo facebook, mas que nada: estamos na correria ingrata do dia a dia, desonesta às vezes, salutar em outras. E gente que a gente gosta, vai ficando de lado. Errado, sem dúvida. Aquela amiga de anos, aquele amigo companheiro de tantas jornadas das antigas, aquele cara que trabalhou com você, aquele ex amor que ainda é amiga e assim por diante. Até de um professor de colégio senti saudades estes dias, procurei e não encontrei. Cada dia mais tenho certeza de que basta pegar o telefone, o celular, o email e mandar somente um “oi”, nada mais que isso. De repente, vem a notícia que Fulano morreu, Beltrano morreu, Cicrano está com câncer e assim por diante. Acredito que devemos preservar nossas amizades, manter por perto quem a gente gosta, saber que se é querido, trocar ois diariamente, ou quase, não deixar que a vida leve sensações boas pelo canto da estrada. Tem muita gente que gosto e me dou bem e esta gente faz falta no meu dia a dia. Aliás, dias destes reencontrei sem querer meu grande amigo Chico Klimovicz, que não via há tempos e foi uma festa. Um abraço de meia hora cercado de um silêncio de respeito e de como vai você.......isto é bom. Isto nos modifica e nos faz saber que somos humanos – e corretos. Fico feliz quando reencontro pessoas boas do passado, pois quando não se espera, a emoção é maior. Assim como foi com o Chico, é com outras pessoas, que não as tenho visto. Falha minha. Ninguém é obrigado a ficar procurando gente, mas quem sente e gosta de gente, aí é. Me parece recomendável que cada um de nós retome o hábito de dar ois e manter pessoas por perto. Gente boa em nossa vida tem pouco, portanto, vamos manter quem a gente considera boa e gosta. Devagarinho, assim como você liga, elas ligam também. E aí, o susto do obituário será menor, pois você está ligado a estas pessoas. O abraço em um amigo é o melhor sentimento que a gente pode trazer na lembrança. E olha que amigos, queridos, são pessoas que a gente não deve se afastar,  embora não precise conviver. Mas saber, ouvir, ter notícias, já é um bom começo. Que assim seja.

A COLUNA DO DINO

A estas horas da manhã, perto de dez e meia, muita gente já teria lido a coluna do Dino Almeida, na Gazeta do Povo, que sempre saía na página par do primeiro caderno e atraía e atenção de centenas de leitores, fossem colunáveis ou não, pois o conteúdo era eficaz e rico em informações. Ao mesmo tempo, Dino Almeida deu início a uma nova forma de colunismo social, não esquecendo do lote das vaidades e abrindo janelas para notas empresariais e comerciais. Era um novo colunismo que surgia ainda na década de 70. E com esta nova forma, Dino abriu horizontes para o jornalismo e criou expressões que se tornaram marca de uma trajetória muito interessante no colunismo. "Canarinho Branco me contou", era uma expressão utilizada para revelar notícia (ou informação) de primeira mão. "o bem lançado Fulano de Tal" era outra forma de distinguir o nome da pessoa - e a própria pessoa - na nota que falasse de algo ou de alguém. A "Divina", era sinônimo de Caiobá, a praia que pertencia a Matinhos, mas que ninguém admitia. E na Divina, Dino promoveu o Baile da Garota Caiobá por muitos anos - e sempre lotado. Ao mesmo tempo, criou a "Glamour Girl" nos salões do Clube Curitibano, onde apareciam beldades e jovens muito bonitas de nossa sociedade, que eram respeitadíssimas e conduzidas ao título por merecimento, sempre com astros da Globo e convidados especiais sendo os jurados. E nestes Gamour Girls, Dino traçou sua marca de empreendedor, realizando sucessivos anos, bailes com estilo, organização e excelentes comentários posteriores. Sem falar nas "10 mais elegantes", que mostrava mulheres realmente elegantes e com a antiga sabedoria e cultura de receber convidados. Com classe e requinte, principalmente.
Bom vivant, esperto, competente, Dino Almeida faz falta nas páginas de hoje dos jornais curitibanos.
Nesta era de internet, então, ele faria chover em cima de contatos e dicas, notas e canarinhos espalhados por aí.
Sem dúvida, este colunista marcou sua trajetória e deixou um espaço não substituído, pois sua filha, embora talentosa e competente, não ficou nas páginas da Gazeta do Povo, inexplicavelmente.
Mas assim segue a vida e hoje nos cabe relembrar fatos marcantes e pessoas de bom convívio que tivemos no passado.
Dino Almeida, o colunista, a pessoa, o jornalista, o profissional, sem dúvida faz falta.

Não sei  se no céu tem jornal, mas se tiver, ele está deixando Deus mais curioso a cada dia.
Grande abraço.

sábado, 11 de maio de 2013

DIA DAS MÃES

(irá veicular na Ouro Verde Fm, meio dia de domingo, 12 de Maio.)
Domingo. Mais um domingo na vida de todos. Mas, um domingo especial para elas, que são mães. Hoje, como todos os anos, é o Dia das Mães. Um dia especial e único, um dia de destaque para quem é mãe, mas também para filhos e filhas que se juntam ao momento da homenagem justa e merecida.
Um dia recheado de carinhos, de abraços e beijos, de demonstrações de amor, de reconhecimentos e de parabéns. Todas as mães, cada qual do seu jeito, merecem os parabéns. Elas são abençoadas pelos céus e conseguem gerar, dar a luz, educar, orientar e amar muito seus filhos, sejam quantos forem. É uma estrada da vida que só elas sabem como trilhar e nós-  maridos e filhos - , às vezes não sabemos como acompanhar. Mas Deus orienta, ensina, nos dá capacidade para entender e caminhar ao lado de mulheres guerreiras, fortes, determinadas, emotivas, carinhosas, decididas, femininas, centralizadoras, parceiras e abençoadas.
Hoje é dia de serenidade, de música tranquila, de flor ou de flores, presente ou presentes, lembranças e um almoço acompanhado de sorrisos, fotografias, comentários no facebook, fotos no Instagram, beijos na testa e abraços demorados. Hoje é dia de reconhecer a fortaleza que existe em cada mãe de Curitiba. Uma fortaleza construída em nove meses, pois a cada mês um volume de aprendizado é depositado no coração das mães e elas sabem como usar já a partir do nascimento de seus filhos.
Críticas, comentários, castigos, broncas, aplausos, tudo em favor da educação dos filhos, mesmo com dor interna, mas a dor tem um motivo: é para o bem deles. Sempre as mães agem em benefício do nosso bem, da nossa tranquilidade, do nosso crescimento sadio e sem falhas. Nem todas conseguem, mas todas tentam. E continuam tentando, sofrendo ou não, vitoriosas ou não, mas vão em frente.
Nada melhor que reconhecer que a mãe estava certa quando você era pequeno e teimava com ela. Você errava, dava no que dava e ela somente olhava como quem diz: viu só?
Nada melhor que usar quando adulto, exemplos vindos das ações de mães que sempre sabiam o desfecho do assunto, mesmo que com pouca cultura ou informação. Deus abençoa as mães até no entendimento das coisas da vida, fatos da vida, problemas da vida. E elas crescem, se fortalecem e não se abatem. Se sofrem, não demonstram. Se vencem, apenas sorriem. Se perdem, retomam e fazem novamente, até acertar.
Neste domingo, um sorriso é um bom início para abraçar sua mãe. Depois, sentado naquele sofá da sala, conversas e agradecimentos fazem a diferença.
Inclusive as novas mães, com seus bebês ainda de colo, recebem a homenagem de maridos, um sorriso pequeno do filho ainda no início da vida e a benção dos céus para aquela mãe que está iniciando tudo.
E ela dará conta, não tenham dúvida. Elas recebem mais do que hormônios para enfrentar a criação de filhos. Elas se fortalecem mais do que atletas com complexos vitamínicos. Elas conseguem enxergar longe, sem o auxílio de nenhum equipamento. Elas são superiores quando se tornam mães. Elas tem o apoio divino e a companhia da fé. Nenhuma fé é maior do que a fé das mães. Chega a ser contagiante. E exemplar.
Abrace, beije, comemore, sorria. Sua mãe merece tudo de bom que você aprendeu na vida. E merece saber que o que ela fez, não foi em vão.
Feliz dia das mães para as mães de Curitiba.
São os votos da Ouro Verde Fm Easy, no texto de Constantino Kotzias.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

EXEMPLO

E comemora-se o dia da Bike. Ótimo para quem tem condições de andar de bike, trabalhar de bike, viver de bike. Não nós, moradores de Curitiba. É bonito sair de bicicleta e fazer fotografias para a imprensa registrar, ainda mais quando se é político. Fica "bem na foto" e gera comentários, apoios, aplausos. Não deixa de ser um exemplo, mas que não seguido no dia a dia, como aqueles trabalhadores que arriscam a vida diariamente e os ciclistas da noite. Mesmo com escoltas, sofrem sustos e correm perigo.
Já vimos políticos que reduziram salários, para dar exemplo. 
Já vimos políticos que pararam de fumar, para dar exemplo. 
Outros reduziram estruturas de governos, para dar exemplo. 
E outros, ainda, passaram a ir à missa todos os domingos, para dar exemplo.
Muito bonito e recomendável, mas o exemplo que todos esperam da maioria, ainda não veio. A honestidade e a honra para trabalharem em benefícios do povo que os elege e não de grupos interessados em portos, em rodovias, em concessões.
Mas um dia, a gente chega lá. Sempre acho que a coisa vai melhorar, apesar dos contrários que vemos diariamente.
Andar de bicicleta, sem dúvida, um grande exemplo, mas pensar naqueles que precisam de melhor mobilidade, ainda não. Projetos não faltam. Alguns até revolucionários, mas vontade de mexer pra valer, pouca.
Tomara que alguém crie o dia da honestidade para vermos quantos darão exemplo. Poucos, eu acho.
Ao mesmo tempo, aproveito para sugerir a algum vereador de plantão, a criação do DIA DO PAULO LEMINSKI, personagem rara e de destaque no mundo de Curitiba. Ele merece e a cidade passaria a ter um feriado - ou não -, para apreciar quem realmente merece ser apreciado.
Vamos em frente.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

TREINAMENTO

De fato, caminhamos para o caos. O caos em pontos nunca antes imaginados.
Agora mesmo, circula na internet o vídeo da cobradora de ônibus, aqui de Curitiba, que falou poucas e boas para os passageiros, chamando-os de pob re pra cima e aconselhando a uma passageira a ganhar a vida praticando sexo, só que em outras palavras.
Sem dúvida, é o fim.

E o que ocorre? Falta de treinamento e de educação, fatos que poderiam ser arrumados dentro da empresa onde ela trabalha - assim como muitos -, mas o empresário dono do setor não quer investir no treinamento. Contrata, coloca lá e pronto. Assim é em supermercados, lojas e ônibus, agora demonstrado pelo vídeo chocante. Ao treinar um funcionário, a empresa está investindo no sucesso dela mesma perante seus consumidores, mas isto ocorre com pouca frequência no Brasil, como um todo. O cliente, no caso o passageiro, que se dane e pague e fique quieto.
Uma pena para quem lida com milhares de pessoas por dia, ainda cobranco uma tarifa mágica que ninguém consegue traduzir.
Mas se treinarem e prepararem seus funcionários, a coisa melhora.
Se bem que ser cobradora de ônibus não é uma atividade tão ruim assim. Não carrega pedra, não transporta carrinho, não fica no sol, apenas atende centenas de pessoas que pagam a passagem, passam a roleta e pronto.
Mas ela devia estar num dia ruim. Com certeza estava. Não a defendo, pelo contrário. Tá ruim, fala com o supervisor, troca o turno, não trabalha, cai de cama, sei lá, mas evita este tipo de acontecimento.
Mas, enquanto empresários não treinarem seus funcionários, vai dar no que está dando. Insatisfação por parte de clientes no atendimento de lojas, do comércio em geral e dos serviços públicos.
Por isso o comércio na internet cresce 100% ao ano, ou mais. Uma pena, para os dois lados: o lojista e o cliente.
Aliás, estava mais do que na hora dos clientes terem um tratamento correto no comércio local.
Que tal treinar e preparar esta gente? Tem funcionária que não conhece nem o produto que vende e nem sabe informações básicas sobre este ou aquele aparelho.
Que tal treinar?
Ainda é tempo.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

ATÉ O LEITE

Quanto mais vivo, menos entendo.
Agora resolveram adulterar o leite apanhado direto do produtor, antes de ser entregue para a refrigeração e distribuição. Valha-me Deus.....Se não bastasse tudo o que falsificam por aqui, agora é o leite, que é usado por milhares de brasileiros até para tratamento de saúde, que saía da transportadora com ureia misturada à água não tratada. Valha-me valha-me valha-me Deus......Era o que estava faltando, se bem que daqui a pouco já surge outra novidade de baixaria, pois o brasileiro é craque como ninguém em passar a perna nos outros. Já não bastavam nosso políticos? Agora transportadores de leite adulteravam o produto para ganhar mais. Foram sete presos, e tomara que fiquem um bom tempo, por se tratar de crime hediondo e uma puta sacanagem para a população.
Na Inglaterra, carne de cavalo no hamburguer, aqui ureia com água no leite, em Bangladesh, 400 pessoas por metro quadrado costurando para griffes famosas na Europa(e por aqui também), até que caiu o prédio e morreram mais de 700. Enquanto isto, 3 porto-riquenhos sequestram e mantém em cativeiro 3 moças por 10 anos e ninguém da vizinhança percebeu nada. Quer dizer: modess usado no lixo da casa de 3 homens era normal?  Um homem comprar esmaltes e lixas de unha, era normal? Comportamentos de vizinhos nunca chamaram a atençao?
O mundo, de fato, está perdendo a noção de decência e de valores, conforme já comentei aqui mesmo tempos atrás. Mas o que mais espanta, é que está perdendo pra valer. Que se danem os seres humanos, desde que exista lucro, dinheiro, grana, cada vez mais.......
Quero ver o que irá acontecer com os adulteradores do leite....vou acompanhar.
Ao mesmo tempo, um julgamento idiota em Maceió para ver quem matou PC ou como ele foi morto pela garota lá e ela suicidou-se em seguida. Façam-me o favor. Quem arquitetou tudo isto, hoje só assiste pela Tv e dá risadas, muitas risadas. Era muita grana em jogo para PC testemunhar ou depor.
E a garota, que estava de passagem, foi junto. Pronto. Se a polícia quisesse, na época, já teria descoberto, mas a grana que corria era muito alta, parecida com o mensalão do Lula, que ninguém jamais saberá a verdade. Ao menos ele diz que nunca soube de nada, cara de pau.
Peço a Deus, diariamente, que dê luz aos homens que comandam, pois o que se nota é que a impunidade superou o comando, a lei existe para bonito e cada um faz o que quer.
Dá nisso.
Ler jornais e ver TV só para se ver sacanagem. Até hidrelétricas novas vem para o Paraná, autorizadas pela Assembleia Legislativa. Festa regada a vinho francês, mais uma vez.
Rouba-se aqui, adultera-se alí, desvia-se acolá e tudo bem.
Vamos em frente.
Valha-me Deus......!!!!!!

terça-feira, 7 de maio de 2013

PURIFICAÇÃO

Dizem as notícias que a purificação da Polícia Civil começou no Paraná. Ao mesmo tempo, a PM começa a instalar uma UPS em Colombo, a terra do tiro e da violência. Boas novas, sem dúvida, ainda mais por ter iniciado a tal da purificação na Polícia Civil. Claro que existem excelentes delegados, que trabalham por vocação e são dedicados profissionais na elucidação de crimes e investigações mais inteligentes, assim como havia alguns que andavam beirando outras vertentes, abusando da boa vontade da corregedoria da polícia civil. Agora, ao que parece, começam a mexer nos trilhos e mudar o ritmo do trem. Boas novas para uma população que anda assustada e com certo medo até de sair à noite. Até para ir na casa do vizinho pensam duas vezes. Pessoas que antigamente caminhavam nas calçadas no fim de tarde, cumprimentando uns aos outros, proseando novidades ou trocando receitas e fofocas. Não se vê mais isto na Curitiba de hoje. Lá pelos idos de 1980 a 1990 ainda existiam calçadeiros falantes, gente de bem andando com ou sem cachorro, crianças de bicicleta pedalando pra lá e pra cá. Hoje, sair e passear na calçada é mais difícil. Alí na esquina tem um de boné e moleton que tanto pode ser filho da vizinha quanto um assaltante armado. E armados todos andam, com tamanha facilidade que chega a assustar mesmo.
Mas se a Secretaria de Segurança do Estado pretende levar em frente a purificação, tem nosso apoio, como cidadão e morador e uma cidade bonita, que reúne locais agradáveis para caminhar e conhecer novas pessoas.
Tomara que a polícia deixe de ser sócia do crime e a criminalidade diminua, trazendo melhores momentos para todos nós.
Um voto de aplauso pela iniciativa e a renovação da esperança em dias melhores.
Cidade segura começa por quem administra a segurança.
E policial que é amigo de bandido, não nos serve.
Vamos em frente.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O OBITUÁRIO

Ainda mantenho, apesar dos protestos, o hábito de ler jornais diariamente. Ao vivo, no papel, ou na internet. E vez por outra, dou uma passada no obituário, pois passando dos cincoenta anos, melhor acompanhar o andar da carroagem, que para alguns está indo mais rápido. E o que assusta, é ver gente de 19, 25, 16, 08, 40 anos falecendo, diariamente. Não se apresenta a causa mortis, apenas o nome e a idade do falecido, local do velório e enterro. Mas o que choca, é ver gente moça morrendo, não se sabe bem do quê, nem porquê, mas gente nova, que deveria dar continuidade à história do mundo, abandonando a cena diária. Triste, antes de tudo. Se bem que o árabe diz "maktub": está escrito. Muito rude a teoria, embora correta. Segundo o maktub, ao nascer a linha da vida já está traçada e a pessoa não escapa do seu destino. Mais triste ainda, ver crianças e jovens envolvidos com o obituário de jornais. Penso em não mais fazer leitura destas páginas, mas quando não se faz, sabe-se que Fulano faleceu depois de uma semana. E Fulano era amigo, conhecido. Não tanto para ir ao velório, pois não me sinto muito bem, mas sim para dar apoio a quem fica. Pensando bem, após escrever este textinho, melhor não ler mais o obituário. Entristece e revolta. Revolta porque a gente vê gente de bem morrendo, enquanto por aí existem centenas de bandidos soltos e armados, com o único desejo de fazer o mal.
Assim segue nossa vida, nos envolvendo nos acontecimentos do dia a dia, nos prendendo atenções para determinados assuntos e nos permitindo ver que tem gente partindo. A fila anda, me disse amigo de longa data. Mas podia andar mais devagar e sem sofrimento para quem está participando dela.
Quando vejo que um idoso com mais de 90 anos faleceu, também me entristeço, mas já sabendo que uma vida completa foi vivida, se bem que ninguém aceita partir. Ainda tinha mais para ser feito.
Mas quando vejo que um jovem de 12 anos faleceu, me pergunto, me questiono, olho para o céu em busca de uma resposta, mas nada me ocorre como  resposta. Aceitar, é o que cabe.
Aliás, não só o assunto do obituário nos cabe aceitar, como tantos outros.
Podemos questionar e ser questionados, mas também somos obrigados a aceitar um monte de coisas.
Algumas por serem normas de convivência na sociedade e outras por serem impostas e inatingíveis contra qualquer ação possível.
Vou deixar de ler o obituário por um tempo.
O dia a dia já anda complicado e difícil. Melhor não ser atingido por mais dores.
Vamos em frente.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

ALGUÉM......

Fica mais claro a cada dia, que o tal do assalto é apenas uma desculpa. O que estes jovens armados querem, é atirar, matar, impor respeito pela força e pela violência. Nada justifica o que ocorre no Brasil todo, onde é mais fácil comprar uma arma do que uma cueca. Todo mundo armado, andando pelas ruas à espera de uma oportunidade para atirar. Atirar e ver o morto, deixar sua marca, atestar que "ele pode". Uma pena para quem sai de casa para trabalhar e não volta, para quem sai da faculdade e não chega em casa, para quem caminha e recebe um tiro. Violência que demonstra a banalidade pela vida alheia, motivada pelo "poder" de se ter uma arma e com ela, impor como deve ser a vida. Mesmo que renda 30 reais o assalto, tocam fogo, literalmente.
A facilidade para a aquisição contribui para o aumento da violência, e parte da polícia é responsável por isto, visto que alguns vendem armas apreendidas e não registradas. 
Crianças de 11 anos, adultos de 50, seja quem for, os jovens atiram e ainda olham para ver se acertaram. Não adianta câmeras daqui e dalí, embora contribuam para a investigação posterior, o fato ocorre com ou sem câmeras. Um tiro, dois tiros e pronto. Foi-se mais uma vida. Ou um palito de fósforo, e pronto.
E o jovem, menor ou não, solto, dando risada e crente da impunidade que domina a vida brasileira, a começar pelos políticos, que roubam a torto e a direito e ficam soltos, desfrutando das benesses de roubos às claras. Comissões daqui e dalí sustentam centenas de salafrários que usam da palavra para pronunciamentos em nome do povo, em nome de Deus, em nome da miséria e da falta de qualidade de vida. E se o político rouba e desfruta do roubo, quem é que existe para prender jovens armados e soltos na maior liberdade pelas ruas brasileiras?

Estamos sob o julgamento de beócios, que ainda sustentam um código penal ultrapassado.
Então, me parece mais adequado ir fazendo uma limpeza, sem a intervenção de pastorais e de direitos humanos. Prendeu, comprovou, elimina. Pronto. Joga em uma rua, em um rio, em uma vala e pronto.
No Mato Grosso, prendia-se bandido, cortava-se a mão, jogava-se no rio e dava-se um tiro de calibre 12 no rosto. Pronto.
Do jeito que a lei atua, até assassino é liberado por ter se apresentado de livre vontade, depois de ter atirado em uma criança de 11 anos. Daí, ao ver o ridículo praticado, uma delegada nova pede a prisão temporária do executor.
Erros são cometidos em função de várias atenuantes, em função de subornos, em função de acordos entre polícia e bandidos.
Erros que estão custando vidas.
E amanhã teremos mais mortos e mais jovens armados andando por aí, sem falar nos bêbados que ainda matam no trânsito, com naturalidade.
Se desse para parar tudo isto e recomeçar, com certeza a autoridade existiria para educar, punir e orientar a sociedade.
Hoje vivemos ao léo, sem alguém que mande, sem alguém que puna e, o pior, sem alguém que oriente.
Deus nos ajude.