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quinta-feira, 16 de maio de 2013

A COLUNA DO DINO

A estas horas da manhã, perto de dez e meia, muita gente já teria lido a coluna do Dino Almeida, na Gazeta do Povo, que sempre saía na página par do primeiro caderno e atraía e atenção de centenas de leitores, fossem colunáveis ou não, pois o conteúdo era eficaz e rico em informações. Ao mesmo tempo, Dino Almeida deu início a uma nova forma de colunismo social, não esquecendo do lote das vaidades e abrindo janelas para notas empresariais e comerciais. Era um novo colunismo que surgia ainda na década de 70. E com esta nova forma, Dino abriu horizontes para o jornalismo e criou expressões que se tornaram marca de uma trajetória muito interessante no colunismo. "Canarinho Branco me contou", era uma expressão utilizada para revelar notícia (ou informação) de primeira mão. "o bem lançado Fulano de Tal" era outra forma de distinguir o nome da pessoa - e a própria pessoa - na nota que falasse de algo ou de alguém. A "Divina", era sinônimo de Caiobá, a praia que pertencia a Matinhos, mas que ninguém admitia. E na Divina, Dino promoveu o Baile da Garota Caiobá por muitos anos - e sempre lotado. Ao mesmo tempo, criou a "Glamour Girl" nos salões do Clube Curitibano, onde apareciam beldades e jovens muito bonitas de nossa sociedade, que eram respeitadíssimas e conduzidas ao título por merecimento, sempre com astros da Globo e convidados especiais sendo os jurados. E nestes Gamour Girls, Dino traçou sua marca de empreendedor, realizando sucessivos anos, bailes com estilo, organização e excelentes comentários posteriores. Sem falar nas "10 mais elegantes", que mostrava mulheres realmente elegantes e com a antiga sabedoria e cultura de receber convidados. Com classe e requinte, principalmente.
Bom vivant, esperto, competente, Dino Almeida faz falta nas páginas de hoje dos jornais curitibanos.
Nesta era de internet, então, ele faria chover em cima de contatos e dicas, notas e canarinhos espalhados por aí.
Sem dúvida, este colunista marcou sua trajetória e deixou um espaço não substituído, pois sua filha, embora talentosa e competente, não ficou nas páginas da Gazeta do Povo, inexplicavelmente.
Mas assim segue a vida e hoje nos cabe relembrar fatos marcantes e pessoas de bom convívio que tivemos no passado.
Dino Almeida, o colunista, a pessoa, o jornalista, o profissional, sem dúvida faz falta.

Não sei  se no céu tem jornal, mas se tiver, ele está deixando Deus mais curioso a cada dia.
Grande abraço.

Um comentário:

  1. Quando vim para Curitiba em 1983 o Dino era o nosso Ibrahim Sued,realmente coluna obrigatória.Boa lembrança Costa.

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