QUE BOM TER VOCÊ AQUI

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sexta-feira, 31 de maio de 2013

CENÁRIO RUIM

Fica cada dia mais claro, que o governo federal perdeu o controle sobre a economia. Não por relaxo, mas por incompetência. O empresariado começa agora, a perder a confiança depositada no governo e sua equipe econômica. Vendeu-se de tudo e quanto se quis, mas a inadimplência das famílias brasileiras bate às portas de credores. Só em São Paulo, capital, em um mês foram abertas 1.200 ações de cobrança de condomínios atrasados. Só em um mês. E por aqui a música é a mesma.
Compras começam a apresentar sinais de redução e os supermercados são os primeiros a serem afetados, pois o chamado poder de compra, não compra mais o que se comprava em janeiro.
Ao mesmo tempo, vendas no varejo em suaves prestações também começam a dar sinais de diminuição, pois o valor da prestação, embora pequeno, soma-se a um volume de contas acumuladas que precisam ser sanadas, imediatamente.
O tal do crescimento da classe C que virou B, deu-se mais em função da abertura de crédito do que do aumento salarial, embora alguns setores tenham apresentado altos ganhos, como o de serviços. Encanadores, pedreiros, marceneiros cobravam o que queriam de clientes ávidos por reformas.
E hoje, a tal da classe C que virou B precisa pagar suas contas, seus cartões de créditos, seus cheques especiais. E dê-lhe juros na turma que deve........o juro que o banco gosta. Alto e com possibilidade de redução na hora do pagamento, mesmo assim trazendo um lucro formidável.
Não temos grandes planejamentos de melhoria para a economia, ao menos por enquanto, pois nossa presidenta, Dona Dilma, mais se preocupa com a reeleição e acertos, que com a condução da economia. E pelas entrevistas e artigos da imprensa, o tal do Mantega não é aquilo tudo que se dizia.
De longe, vejo que o povo vai parar de comprar um pouco, aproveitar as liquidações verdadeiras e reduzir o consumo em supermercados, onde semanalmente os preços se alteram, embora a carne esteja diminuindo de preço. Bastou a Rússia diminuir o volume de compra, o preço da carne reduziu no mercado interno. A picanha de 90 reais, hoje tem uma etiqueta de 25 reais a peça. A realidade volta ao normal.
Mas como somos otimistas, vamos torcer para que tudo se ajeite, embora pareça difícil.
Se por um lado a situação começa a apertar, ainda temos milhares de brasileiros que gastam os tufos no exterior, abalando as contas internas.
Dinheiro tem, só esta saber aonde está.
E é bom a gente se preparar para nuvens e trovoadas.
Se tem desconto na conta de luz, em algum outro lugar vai ter acréscimo.
Nada é milagreiro e a matemática ainda é uma ciência exata. Dois mais dois ainda dá quatro.
Tomara.

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