QUE BOM TER VOCÊ AQUI

Quem escreve, raramente escreve somente para si próprio.
Assim, espero que você leia, goste, curta, comente, opine.
E tem de tudo: de receitas a lamentos; de músicas à frases: de textos longos a objetivos.
Que bom ter você aqui....

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Lá vamos nós, simples mortais, seguir a vida que se nos apresenta. Trabalhamos, lutamos, ganhamos menos, mas vamos em frente, com aquela tradicional esperança que nos move há décadas. Paralelo ao nosso mundo, ao nosso dia a dia, "eles" seguem a vida, com carros importados não declarados para o Imposto de Renda, com acusações de recebimentos de propinas, com quantias em dinheiro sendo presas pela PF, enfim, um mundo de nojeira que invade nossas casas, nossos computadores e nossos telefones. Antigamente chamávamos de notícia, mas hoje podemos chamar de nojeira.
Do Oiapoque ao Chuí, não se salva um.
Mesmo aqueles que ainda não tiveram seus nomes envolvidos em operações A ou B, daqui a pouco terão. Parece, olhando de fora, que a política nada mais é do que a arte de enriquecer às custas do erário e de arranjos com fornecedores. Na verdade, sempre foi, mas não tão declarado quanto nos últimos 12 anos.
E ao abrir os jornais, lemos que o tal do Lula quer voltar e quer fazer com que a Dilma acerte para que ele tenha o trampolim para a volta. Me pergunto ao ler a notícia, quem ainda votaria neste homem? Por certo a faixa que apoia a Dilma(9%), mas quem mais? Até em Garanhuns ele está desacreditado, mas não menosprezemos o ardiloso metalúrgico. De bobo, ele não tem nada.
Acho muito difícil que ele volte, assim como acho mais improvável que o partido dele se mantenha para os próximos anos.
O povo, em meio à inflação que domina seus lares, começa a acreditar em notícias dadas desde 3 anos atrás, quando agora, o crediário sumiu, o preço subiu, a coisa complicou.
Todos os meses quando chegam as contas da luz, da água e do IPTU o desconsolo é total.
Agora tem gente vendo que o que ganha(quando ainda tem emprego), não dá mais para pagar tudo ao mesmo tempo. E aquele cartãozinho que ajudava, acabou. Ficou a conta. E deverá ser paga.
A imprensa noticia que os empregos diminuem a cada semana, o varejo pena por vendas perdidas, lojas fecham em alguns shoppings, comércio de rua dá sinais de esvaziamento, restaurantes começam a se preocupar com os clientes sumidos, enfim, em meio ao nosso dia a dia, qual a providência tomada por "eles" para que a situação mude?
Nenhuma.
Aperto fiscal, ajuste fiscal, pacote fiscal.
Reduzir ministérios? Pra quê? 
Reduzir os gastos no cartão corporativo da Presidência, pra quê?
Ser sério e parar tudo para um recomeço mais decente, pra quê?
Vamos em frente.
Ainda nos falta o depoimento do presidente da Odebrecht, que poderá trazer novidades, se bem que dona Dilma já ajeitou tudo em Portugal.
Quem foi pra Portugal, salvou a pele.
Aguardemos.........tristes mortais.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

EXCELENTE IDEIA DA SAMSUNG

Ainda tem gente que usa a cabeça. Aqui neste vídeo, um bom exemplo.
Mais vidas são salvas diariamente.
https://www.youtube.com/watch?v=ZetSRWchM4w&feature=youtu.be   


domingo, 12 de julho de 2015

PREÇO DE BANANA

Quanto vale uma vida?
Acredito que cada dia, menos.
Pelas ruas, qualquer imbecil porta uma arma, seja legalizada ou não. A grande maioria não é, como vemos pelos jornais. E o pior: o moleque alí da esquina, parado e te olhando, pode ter uma escondida na bermuda. E carregada. E porta a arma, mas não porta cabeça, ensinamentos, orientações. Como este comprou a arma? É a mesma coisa perguntar: como Ivo viu a uva? Pelas ruas, consegue-se comprar uma arma com certa facilidade, deduzo. Com isso, o crescimento da violência é uma realidade que assusta o país como um todo, concentrando mais em determinadas regiões ou disseminando-se como um problema nacional, de fato.
"Tem um amigo meu na polícia que pode conseguir uma arma", dizem algumas pessoas pelas aí.
E se não for da polícia, alguém consegue.
Daí, quando você menos espera, uma bala perdida(ou não), encontra teu peito na calçada da Marechal Deodoro, da André de Barros, no bairro Champagnat ou na Vila Oficinas. Simples assim.
Como acabar com isso?
Complicado.
Complicado, mas possível.
A começar pela implantação da seriedade. Quem é polícia, é polícia. Combate o crime, prende bandido, guarda a arma apreendida e segue a vida. 
Um maior controle na hora da venda, já que é permitida se obedecidos certos quesitos.
E o principal: educação.
Mas aí a coisa já é mais grave.
Falar em educação no país no estado em que se encontra, é um verdadeiro desafio, um sonho de idealistas, uma utopia, de fato.
Estes últimos 12 anos foram anos de estragos no cenário nacional, do material ao social, do volume maior de corrupção à perda total da vergonha.
Nossas vidas passam a valer preço de banana, considerando apenas o noticiário do dia a dia.
E não é só o moleque que me referi no início do texto, não.
A bandidagem corre solta, pois também não tem mais aonde guardar tanta gente.
Muitas pessoas que conheço não saem mais à noite, reúnem amigos em suas casas, pedem comidas e petiscos pelos deliverys da vida e se resguardam de momentos de risco.
Inclusive no delivery, o morador tem que ir na recepção para receber a entrega. O motoboy não pode mais subir pelo elevador em certos prédios.
Fica aqui o registro com base na morte do guarda municipal esta semana em Curitiba.
Em pleno dia, 13 horas, em plena André de Barros, assaltantes mataram o policial rapidinho. 
E fugiram, claro.
Mas ao serem apanhados, tomara que "resistam" e levem uns tecos.
Ficaremos livres de alguns e teremos mais alguns segundos de paz.
Nossas vidas valem mais do que simples bananas........

sábado, 11 de julho de 2015

RETORNANDO

Longo tempo ausente.....mas com o pensamento presente. este hábito de postar coisas no facebook afasta a gente de textos mais longos, de pensamentos mais elaborados, de um blog como este. Mas, conversando com algumas pessoas, me incentivaram a retomar o blog. E a partir dele, fazer o que vinha fazendo: escrever, comentar, publicar receitas apetitosas, criar poemas e poesias, contos e crônicas. Disse a todos que o problema nunca foi falta de tempo, mas sim o hábito adquirido com o face. Então, de agora em diante, tirei o pó do blog e retomo aqui o que vinha fazendo e gostava muito de fazer. Não sei se meus seguidores aqui cadastrados irão continuar me seguindo, mas via face vou sempre avisar quanto os textos forem publicados aqui. E dentro da mesma ótica: expressar um ponto de vista, que sempre será sujeito a críticas e comentários. Neste intervalo de tempo ausente, nasceu mais uma neta, a Catarina, muita coisa aconteceu na vida, muitas revelações feitas, muitas novidades no dia a dia. Olhos atentos, ações e pensamentos voltados para memorizar, resumir e escrever. de tudo um pouco, com um pouco do tudo.
Espero que tenhamos um futuro promissor pela frente, ao menos em termos de textos e ideias.
Comentários e palpites, piadas e gastronomia. Fatos do dia a dia, da cidade de Curitiba, fatos de ontem, de outros locais, histórias e estórias vividas nestes 58 anos.
Lá vou eu.
E espero não ir sozinho.
Abraços a todos.
E a partir de amanhã, recomeça o blog COSTA EM PROSA E VERSO.
Obrigado pelo incentivo dos amigos.