Lá vamos nós, simples mortais, seguir a vida que se nos apresenta. Trabalhamos, lutamos, ganhamos menos, mas vamos em frente, com aquela tradicional esperança que nos move há décadas. Paralelo ao nosso mundo, ao nosso dia a dia, "eles" seguem a vida, com carros importados não declarados para o Imposto de Renda, com acusações de recebimentos de propinas, com quantias em dinheiro sendo presas pela PF, enfim, um mundo de nojeira que invade nossas casas, nossos computadores e nossos telefones. Antigamente chamávamos de notícia, mas hoje podemos chamar de nojeira.
Do Oiapoque ao Chuí, não se salva um.
Mesmo aqueles que ainda não tiveram seus nomes envolvidos em operações A ou B, daqui a pouco terão. Parece, olhando de fora, que a política nada mais é do que a arte de enriquecer às custas do erário e de arranjos com fornecedores. Na verdade, sempre foi, mas não tão declarado quanto nos últimos 12 anos.
E ao abrir os jornais, lemos que o tal do Lula quer voltar e quer fazer com que a Dilma acerte para que ele tenha o trampolim para a volta. Me pergunto ao ler a notícia, quem ainda votaria neste homem? Por certo a faixa que apoia a Dilma(9%), mas quem mais? Até em Garanhuns ele está desacreditado, mas não menosprezemos o ardiloso metalúrgico. De bobo, ele não tem nada.
Acho muito difícil que ele volte, assim como acho mais improvável que o partido dele se mantenha para os próximos anos.
O povo, em meio à inflação que domina seus lares, começa a acreditar em notícias dadas desde 3 anos atrás, quando agora, o crediário sumiu, o preço subiu, a coisa complicou.
Todos os meses quando chegam as contas da luz, da água e do IPTU o desconsolo é total.
Agora tem gente vendo que o que ganha(quando ainda tem emprego), não dá mais para pagar tudo ao mesmo tempo. E aquele cartãozinho que ajudava, acabou. Ficou a conta. E deverá ser paga.
A imprensa noticia que os empregos diminuem a cada semana, o varejo pena por vendas perdidas, lojas fecham em alguns shoppings, comércio de rua dá sinais de esvaziamento, restaurantes começam a se preocupar com os clientes sumidos, enfim, em meio ao nosso dia a dia, qual a providência tomada por "eles" para que a situação mude?
Nenhuma.
Aperto fiscal, ajuste fiscal, pacote fiscal.
Reduzir ministérios? Pra quê?
Reduzir os gastos no cartão corporativo da Presidência, pra quê?
Ser sério e parar tudo para um recomeço mais decente, pra quê?
Vamos em frente.
Ainda nos falta o depoimento do presidente da Odebrecht, que poderá trazer novidades, se bem que dona Dilma já ajeitou tudo em Portugal.
Quem foi pra Portugal, salvou a pele.
Aguardemos.........tristes mortais.
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