QUE BOM TER VOCÊ AQUI

Quem escreve, raramente escreve somente para si próprio.
Assim, espero que você leia, goste, curta, comente, opine.
E tem de tudo: de receitas a lamentos; de músicas à frases: de textos longos a objetivos.
Que bom ter você aqui....

quinta-feira, 29 de março de 2012

Educar

Preocupa a situação atual da Lei Seca. O que deveria ser obrigação de todos(dirigir com cautela e não dirigir após ingerir bebida alcoólica), tem que ser transformado em Lei. O ser humano deveria entender que certas coisas não precisam de leis, mas sim de bom senso e educação.
Mas aí é outro grande problema, pois a falta de educação é que atinge milhares de pessoas por todo o país.
Basta ver idosos como são tratados em ônibus e pessoas que dirigem como se fossem donas das ruas, além de outros exemplos.
A falta de educação vem de 20 anos para cá, quando a autoridade de pais e mães foi interrompida por separações mal resolvidas, o que levaram a centenas de crianças daquela época  a ficarem sem guia e sem orientação educacional.
Problemas que ocorrem no mundo inteiro, mas no resto do mundo, escolas ainda auxiliam, o que não acontece por aqui.Basta ver, novamente, a pancadaria em escolas públicas e particulares postadas em iternet e filminhos no Youtube.
Educação não é somente em sala de aula, concordo. Principalmente em casa adquire-se hábitos que podem orientar uma vida, uma conduta, uma postura.
Agora, mexer na Lei Seca para prejudicar sua eficácia, não esperava.
Placas e mais placas dizem: se bebeu, não dirija.
E mesmo assim, diariamente vemos notícias assustadoras de pessoas que morrem em função de pilotos embriagados.
Educar o povo é o alvo.
Educar as pessoas é o objetivo.
Conscientizar a todos é a solução.
Mas para quem tem de 10 a 15 anos.
O resto, esqueçamos.

ANIVERSÁRIO DE CURITIBA


Hoje é dia de festa.
Dia de abraço, de sorriso, de desejos e esperanças.
Dia de cumprimentar nossa cidade, a que já foi Cidade Sorriso, mas que hoje também apresenta lágrimas.
Lágrimas da violência, que acompanha seu crescimento.
Dia de abraçar a cidade que cresceu demais, tornou-se estranha para quem aqui vive desde que nasceu.
A cidade que invadiu espaços vazios, ergueu centenas de prédios, asfaltou milhares de quadras e ruas, tudo para permitir que seu povo viva melhor.
O crescimento que era esperado veio rápido demais, acompanhado da ânsia de moradores de outros cantos, virem para a nossa Curitiba.
Aquela Curitiba que tinha suas particularidades, seus hábitos, suas manias.
A Curitiba que mudou seu visual, seu astral, sua maneira de ser, seu abandono de tradições que nos marcaram por tantos anos.
A terra do leitE quentE não é mais a mesma.
A vida silenciosa de madrugadas de antigamente hoje é rompida por barulhos de todos os tipos. Da viola caipira, que ainda resiste, ao som de carros com motores mais possantes do que os DKVs de antigamente.
A vida pacata de ir à feira, encontrar conhecidos, saber o nome das pessoas e voltar com o carrinho cheio de coisas boas, do pinhão à batata doce, do queijo caseiro ao pão feito em casa.
A Curitiba que permitia almoçar no Cascatinha e no Iguaçu sem engarrafamentos, sem atropelamentos, sem correria.
O domingo era mais sadio naqueles tempos.
Da missa para a casa dos avós, do passeio público para a casa de uma tia, do almoço para o passeio ao aeroporto, ver aviões enormes que decolavam e pousavam.
E era longe a tal da São José dos Pinhais. Uma mini viagem, que hoje está aqui ao lado, grudada no crescimento dos dois lados.
A Curitiba da Vila Hauer, que era um bairro distante, mas que agora faz parte do anel viário, da vida de milhares de pessoas do Boqueirão e adjacências.
Jogar bete-ombro, aonde? Em alguns bairros, talvez.
Bola de gude, aonde? Em algumas casas e calçadas, talvez.
Carrinho de rolimã, aonde? Em algumas descidas da periferia, talvez.
Ver as meninas do Colégio Estadual era uma alegria para as avenidas João Gualberto e Cândido de Abreu, para os comerciantes da Riachuelo, da Barão do Serro Azul, da praça do homem nu.
Era.
Hoje o que se vê é briga em saída de colégio. Triste observar que estas coisas acontecem na nossa Curitiba.
Mas ela cresceu e  trouxe os problemas e inovações que a sociedade implantou.
A educação dos garotos de ontem não se compara aos garotos de hoje.
Enquanto usávamos bibicleta e patinetes, hoje eles usam skates e motos de baixa cilindrada.
Enquanto tínhamos o dever de desfilar no sete de setembro, hoje são cada vez menores as fanfarras e os desfiles na independência.
Enquanto tomávamos uma boa cerveja com sanduíche de pernil no Triângulo, hoje o Burger King dá o tom da refeição.
Cadê a nossa Curitiba?
Fundadores de comércios que marcaram época, hoje nem mais o nome conseguiram preservar.
Fundadores de grandes conglomerados, nem resquícios conseguiram deixar.
Para onde foi a Ika, o Bamerindus, as lojas Hermes Macedo, o Prosdócimo, A Slopper, a Massom e tantas outras coisas?
Shopping centers chegaram e retiraram das calçadas as mulheres que faziam compras.
Passear e ver vitrines era hábito comum, hoje trocado pelo ar condicionado e pela segurança que cada shopping oferece.
As vitrines continuam lá, tanto nas ruas quanto nos shoppings, atraindo a atenção de consumidores de perfis diferentes, que fazem parte da nova realidade de Curitiba.
Parabéns nesta data querida, diz a música, mas parabéns sempre, dizemos nós.
Ainda somos uma cidade gostosa e querida, mesmo com todos os problemas que ainda aparecem e se renovam a cada ano.
Quando se ajeita um lado da cidade, o outro pede providências e assim vai.
As brincadeiras de ontem deram lugar aos tablets e celulares movidos à alta tecnologia. Não se anda mais descalço por aí......
A convivência sadia entre pessoas, deu lugar somente à sobreviência numa cidade que hoje é uma metrópole e mantém seus segredos em alguns bairros, apenas.
Então, seja do jeito que for, abracemos esta querida Curitiba.
Modelo em todo o Brasil, admirada por quem aqui passa e também por quem aqui vive.
Parabéns Curitiba.
Ainda temos o que comemorar....

quarta-feira, 28 de março de 2012

MILLOR E CHICO.

Não tenham dúvidas sobre o sorriso aberto que Deus está emitindo.
Não bastasse Chico Anysio, agora ele leva Millor Fernandes.
Deve ser porque a barra lá em cima está pesada e o Wando batendo na porta ainda querendo entrar.
E não tenhamos dúvidas de que o céu está florido, alegre, culto e inteligente.
Enquanto por aqui.......
O fato de perdermos dois excelentes humoristas, escritores e abençoados, nos preocupa.
Preocupa quanto à renovação.
Um novo Chico demorará mais de 20 anos para aparecer.
Um novo Millor, nem se fala. Difícil, mas torcemos.
Enquanto isso, Deus tira proveito da situação e se delicia com a convivência entre ambos.
Ficamos mais probres na terra, sem dúvida.
Ficamos mais tristes, também.
O humor faz parte de nossas vidas, mas o saber que estas pessoas continuavam vivas, fazia mais
parte ainda.
Pena.
Ao Millor e ao Chico, bons momentos.
Que o futuro seja para nós, tão bom quanto será para eles.

terça-feira, 27 de março de 2012

A TV

O ano era o de 1962, se não me engano.
Um dia de abril, meu pai chega em casa com uma enorme caixa, auxiliado por mais um carregador e coloca a caixa na sala.
Lá de dentro, surge um aparelho de televisão, Telefunken, preto e branco, claro.
Expectativas, novidade, curiosidade, tudo instalado e ligado. Antena interna, até chamar um técnico que já fazia instalação de antenas individuais para residências.
Isto no tempo da casa da rua Benjamin Constant, de saudosa memória e tranquilidade.
E seu imaginasse que daquele aparelho de Tv sairiam tantas alterações na vida da sociedade, teria memorizado mais coisas, anotado mais detalhes e gravado mais acontecimentos, pois hoje seriam extremamente úteis.
Mas ao mesmo tempo, também saíram coisas ruins, palavras e atos que acabaram gerando modismos e com isso, alteraram o comportamento da sociedade, em nome de uma tal de evolução.
Aí me pergunto: a televisão contribuiu para a a educação de nossa geração?
Se crescemos vendo Beto Rockfeller e Bonanza, também crescemos vendo de tudo após a década de 1970, quando começou a liberar mais geral, embora na de 80 a coisa vazou de vez.
A televisão nos trouxe saber, aprendizado, conhecimento?
Em alguns programas e séries, até que sim. No mais, era lazer e distração.
Sem satélites, com vídeos que demoravam a passar, VTs de partidas de  futebol do torneio Roberto Gomes Pedrosa, o antigo campeonato brasileiro, novelas que ainda davam seus primeiros passos na Tupi, seriados que invadiam nossas casas como Lassie e Papai Sabe Tudo.
Os noticiários locais começavam a aparecer e gente competente lançava o Show de Jornal, já na década de 70, com a TV Iguaçu.
Alí surgiram grandes nomes como Hortêncvia Tayer, Haroldo Lopes e Jamur Jr., o gozador da época.
De fato, a televisão interferiu no processo de nossa criação, talvez como o rádio tenha interferido em criações antigas, mas ainda me coça a cabeça ao pensar que ela desfigurou um pouco das novas gerações.
Críticas existem a vários programas e redes, mas caso comece aqui, vou levar 10 laudas para escrever tudo.
Então, fica a pergunta: A TV nos auxiliou ou nos prejudicou?
Para cada um dos meus leitores e amigos, a conclusão.
 

segunda-feira, 26 de março de 2012

me deixe....

Me deixe quieto no meu canto
porque é lá que eu devo ficar.
Não me chamem, não me liguem,
quero tempo pra pensar.
Pensar na vida, no dia, na morte.
Pensar no silêncio, na falta de sorte.
Me deixe quieto no meu canto
porque é lá que eu quero ficar.
Ficar sentado, olhando pro alto,
ficar quieto, sem sobressalto.
Adeus celular, adeus tecnologia,
quero meu canto gostoso,
com o bolo da minha tia.
Quero a torta de minha mãe,
a laranjada do meu amigo,
o panettone da Bauducco,
um carinho sem perigo.
Me deixe quieto no meu canto
porque é alí que posso viver.
viver e não ter, não querer, não reter.
Alí posso ser eu mesmo,
pensamento a esmo,
tudo para crescer.
Me deixe quieto no meu canto,
porque é lá que devo ficar.
A onda que faz barulho,
a areia do mar,
a calmaria do fim de tarde,
o ideal da vida, ter este lugar.

 

quê fazer?

Ora ora ora.....eis que Ricardo Teixeira vai receber uma pensao da Fifa por ter sido membro da entidade por mais de oito anos.....ora vejam só. O cara se elege, trabalha, sai e ainda ganha uma mesada até dois mil e não sei quando....Justo? Talvez. Está nas normas dos quadros da Fifa. Quê fazer? Nada....apenas ler e memorizar.
Por outro lado, mais um torcedor de 21 anos morre em SP na briga da torcida do Palmeiras.....pena. Realmente uma pena. Mas a situação revela que a vida em sociedade já está alterara em função de comportamentos selvagens que passam a ser considerados normais....quê fazer? Nada, ou pouca coisa. Ler e assimilar, comentar e tentar evitar que isto se repita.
Ainda: Ducci corre contra a falta de empatia com a população. Pode ser (e está sendo) um bom prefeito, mas falta empatia, simpatia, afinidade de Ducci para com a população. Ele não convence, não prende, não atrai.....Mas vai para o segundo turno, não tenha dúvida. E pode até vencer......Aguardemos.
E mais: de que nos adianta saber que a Mercedez dirigida pelo filho do Eike batista foi de um curitibano? O que isto nos acrescenta? A nota saiu na coluna de Reinaldo Bessa, na Gazeta do Povo. e a crítica, também.
Semana nova, passos novos.
Em busca de melhores momentos e de um pouco de paz.
Talvez achemos.
Vamos em frente......

quarta-feira, 21 de março de 2012

TÁ DIFÍCIL

Tá difícil ler jornais pela manhã, assim como durante o dia ou até mesmo à noite. Notícias chocam e amendrontam, preocupam e trazem esperanças, como é o caso do novo tratamento para Alzeimer....ao menos isso.
Na Austrália, um brasileiro foi tostado e morreu.
Aqui, políticos emporcalham cada vez mais o cenário nacional.
Corrupção à toda e solta como se fosse obrigatória.
Arranjos de bastidores garantem acordos que visam um lucro maior para todos.
Dona Dilma vai, capengando mas vai, a trancos e barrancos.
O povo, nas filas, busca por cura e tratamento num setor abandonado, que é o da saúde.
Esperanças se renovam com a tal da Copa do Mundo, o evento mais corrompido dos últimos 20 anos neste país. E o PT no comando....vai faltar lugar pra guardar tanta propina.
Mas vamos em frente.
Nada de desânimo, ainda.

 

segunda-feira, 19 de março de 2012

ATÉ QUANDO???

Difícil para seres normais como nós, trabalhar numa segunda-feira após ver o Fantástico no dia de ontem. Propinas, negociatas e grandes quantias de dinheiro, negociadas com um linguajar chulo e rápido. Vapt-vupt, acertam percentuais de suborno e pronto. Riem e fazem graça do roubo que é praticado como se fosse uma coisa normal.
Difícil para o trabalhador assalariado ver e entender o que alí ocorria.
Em uma compra de um milhão, a comissão pode ser de cem mil ou mais, depende do comprador. Ele faz o preço dele.
Sabemos que tem muita gente enriquedcendo desta forma, mas tudo isto só aparece depois, quando da aposentadoria ou do afastamento do cargo.
E sabemos, também, que tem gente que se estufa de dinheiro e nada acontece.

Até quando?
Vamos longe com tamanha displicência?
E quem trabalha no sério, pode viver desta forma, com outros ganhando no mole?
Até quando deveremos suportar esta prática corriqueira que vem desde os tempos do império?
Me parece que deve chegar a hora de alguém virar a mesa.
Não instaurando inquéritos, mas sim prendendo o povo.
Quem rouba da saúde, mata pessoas, disse o médico na matéria de ontem.Guardemos esta frase.
Quem sabe um dia, alguém pode jogar isto na cara de algum político esperançoso de salvar o país.....

RETORNANDO

Passou um tempo e eis que cheguei à conclusão de que é melhor manter o blog.
Não somente em função do gosto de escrever, mas também por amigos que comentaram de minha ausência.
O certo é que com o advento do Facebook a gente se afasta da escrita mais longa e parte para a escrita mais resumida, como é o caso. Mas como me afastei do Facebook, a pedidos, retorno ao blog com a mesma vontade de escrever e a mesma vontade de atender aos amigos que comentaram de minha ausência.
Assim sendo,  começamos a rever certas posições e certas formas de escrever durante este período, o que é muito bom, pois não primamos pela linha clássica da literatura, nem pela linguagem do MSN......então, palavra ao ar, estamos na área.
E que diariamente as ideias brotem para serem transformadas em crônicas, poesias, textos que se permitam serem lidos com prazer e alegria.
Até amanhã, com novos textos, ou em qualquer momento, em edição extraordinária......