QUE BOM TER VOCÊ AQUI

Quem escreve, raramente escreve somente para si próprio.
Assim, espero que você leia, goste, curta, comente, opine.
E tem de tudo: de receitas a lamentos; de músicas à frases: de textos longos a objetivos.
Que bom ter você aqui....

quarta-feira, 28 de abril de 2010

EM NOME DE DEUS????

E NO SITE DA GAZETA DE HOJE, BEM COMO NOS JORNAIS DE SÃO PAULO:

A Igreja Universal do Reino de Deus é acusada de ter enviado para o exterior cerca de R$ 5 milhões por mês entre 1995 e 2001 em remessas supostamente ilegais feitas por doleiros da casa de câmbio Diskline, o que faria o total chegar a cerca de R$ 400 milhões. A revelação foi feita por Cristina Marini, sócia da Diskline, que depôs ao Ministério Público Estadual (MPE) e confirmou o que havia dito à Justiça Federal e à Promotoria da cidade de Nova York. O criminalista Antônio Pitombo, que defende a igreja e seus dirigentes, nega as acusações.

Cristina e seu sócio, Marcelo Birmarcker, aceitaram colaborar com as investigações nos dois países em troca de benefícios em caso de condenação, a chamada delação premiada. Cristina foi ouvida por três promotores paulistas. Ela já havia prestado o mesmo depoimento a 12 promotores de Nova York liderados por Adam Kaufmann, o mesmo que obteve a decretação da prisão do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), nos Estados Unidos - ele alega inocência.
Os doleiros resolveram colaborar depois que a Justiça norte-americana decidiu investigar a atividade deles nos EUA com base no pedido de cooperação internacional feito em novembro de 2009 por autoridades brasileiras. Em Nova York, eles são investigados por suspeita de fraude e de desvio de recursos da igreja em território norte-americano.
Ela afirmou aos promotores que começou a enviar dinheiro da Igreja Universal para o exterior em 1991. As operações teriam se intensificado entre 1995 e 2001, quando remetia em média R$ 5 milhões por mês, sempre pelo sistema do chamado dólar-cabo - o dono do montante entrega dinheiro vivo em reais, no Brasil, ao doleiro, que faz o depósito em dólares do valor correspondente em uma conta para o cliente no exterior. Cristina disse que recebia pessoalmente o dinheiro.



NA CARLOS GOMES.

Quarta-feira, 15:40 minutos.
Voltava eu de um café com meu amigo Zé Gotinha, quando deparei na Praça Carlos Gomes, com uma cena inédita.
Num dos gramados da praça, a equipe da Prefeitura começava a roçar a grama, com aqueles aparelhos que fazem barulho e dois seguradores de tela, para que nada pegue nos pedestres.
Mas, no cantinho do gramado, deitado eternamente em berço esplêndido, o pau-d'água se mexia na grama. Estava acordando.
A cara vermelha de pinga, cara de porre, cabelos amassados e cheios de grama, ele só olhou para aquilo tudo, não entendeu nada, coçou os cabelos, arrumou a calça e saiu caminhando tropegando pela calçada da praça.
Parou, olhou para trás novamente, e ainda coçando os cabelos e abrindo os olhos, disse em voz alta e bom som: "vão à puta que o pariu....eu quero dormir, porra".
E foi embora, não se sabe pra onde e nem se sabe pra fazer o quê.

Mas que foi legal a cena, foi.
E os cortadores de grama com os seguradores de tela, continuaram seu trabalho como se ele não estivesse por alí.
Imagina o porre do cidadão....
Coisas de Curitiba.

NO SITE DE GPUAVA....

Enviei artigo para o site http://www.redesuldenoticias.com.br/, de minha amiga, a competente Cristina Steche. Foi este o assunto:
Da redação - Sobre o protesto que está sendo organizado para lembrar um ano do acidente provocado pelo ex-deputado Fernando Carli Filho e que matou os jovens Gilmar Rafael Yared e Carlos Murilo de Almeida, o publicitário Constantino Kotzias mandou o seguinte texto:

"Leio no site nota que fala sobre o protesto do dia 7 de Maio, em relação ao ex-deputado Fernando Carli Filho, pelas mortes dos dois adolescentes em Curitiba, naquele trágico acidente, famoso em todo o Brasil e que destacou negativamente a cidade de Guarapuava e as famílias envolvidas.
O protesto é uma iniciativa válida, pois vivemos numa democracia.
Claro que existe um lado que protesta e outro que não gosta, mas assim tem que ser para haver o protesto.
Mas, lá vou eu de novo, me parece que junto com o protesto está na hora de pais, jovens ou adultos, adotarem posições diferentes nas educações de filhos. Caso isto ocorra, dificilmente teremos protestos num futuro distante.
Ao mesmo tempo em que vemos a fatalidade acompanhar pessoas pelo mundo afora, se fizermos um levantamento de uma série de fatos que cercam estas pessoas, veremos que, na maioria, problemas de educação se fazem presentes. Melhor dizendo, falta de educação.
E nesta liberalidade que vive o mundo nos dias de hoje, um velho e bom puxão de orelha não mata ninguém e nem traumatiza filhos.
Além do mais, a educação moderna aconselha muito papo, muita conversa, desde que os pais encontrem com os filhos para isso, ou invadam o “mundo” que é o quarto de cada um.
De uns tempos para cá, pais só servem para pagar micos, colégios, festas, tênis, tardes em shoppings e assinar comunicados dos colégios. Além de garantir alimento e sustento.
De resto, são metidos, enchem o saco, palpiteiam, não entendem os jovens, que também de uns tempos para cá, são sabedores de tudo e não precisam de palpites, orientações, dicas.
Na verdade, jovens de hoje deveriam saber mais que nós, pois nós não tivemos internet, celular, torpedos, skypes, palm-tops e o diabo a quatro. Enquanto brincávamos de bolinha de gude, Forte Apache, Autorama e jogar bola no terreno baldio, eles se ligam com o mundo na velocidade maior que nossos Chevettes de antigamente.
E nós, ao completar 18 anos, dirigíamos um Fusca, um Chevette, uma Brasília, ou algo que não passasse de 120 e não tivesse o torque que os carros deles, jovens, têm hoje.
É um perigo, mas vemos jovens dirigindo Pólos, Golfs, Audis e outros carros que começam com motores 2.0 e torque de carro de corrida.
Preparo eles não têm para isso, mas dirigem. Ou ao menos, dizem que dirigem.
Pais devem sentar e educar filhos, desenterrando o famoso Não, o famoso castigo (suave, antes que me matem), o famoso última palavra.
Filhos devem saber que somos mais preparados que eles e temos muito a ensinar, dentre tantas coisas que eles precisam aprender.
Se assim for, dificilmente teremos acidentes, protestos ou tragédias envolvendo filhos, pois somos nós os culpados pela direção que eles estão tomando.
Pulso firme e princípios não faz mal a ninguém.
Aliás, só ajuda.
E cara feia de filho, pra nós não serve.
Para nós, eles sempre serão lindos, bonitos, perfeitos e, às vezes, educados.
Mas só quis meter o bedelho para dar um palpite: educar filhos pode ser mais gratificante do que gastar com advogados no futuro, médicos, viagens ou o que seja para salvar o filho depois do erro cometido.
O Protesto é válido. Mas que não tenha fins políticos, mas sim só sociais.
Acho que é isso".



BAURU DE FORNO

Vai que é fácil e gostoso. Mais gostoso ainda com uma Kaiser Summer gelada e um bom papo durante o jantarzinho.

INGREDIENTES PARA A MASSA:

• 1 ½ xícara (chá) de azeite
• 1 ½ xícara (chá) de leite
• 4 ovos
• 1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo
• 1 colher (chá) de sal
• 1 colher (sopa) de fermento em pó

INGREDIENTES PARA O RECHEIO:
• 200g de presunto fatiado
• 200g de mussarela fatiada
• 1 tomate em rodelas
• Orégano

DEMAIS INGREDIENTES:

• ½ xícara (chá) de queijo parmesão ralado
• ½ xícara (chá) de farinha de rosca

MODO DE PREPARO:

Bata no liquidificador os ovos, o azeite, o leite, a farinha e o sal até que a mistura fique homogênea. Despeje em uma tigela, acrescente o fermento e misture. Coloque metade da massa em uma assadeira untada e enfarinhada. Cubra com o presunto , tomate e mussarela. Despeje o restante da massa até cobrir todo o recheio. Em outra tigela, misture a farinha de rosca, o parmesão e salpique sobre a massa. Leve para assar em forno pré-aquecido a 200ºC por 30 minutos.

E se precisar companhia, me liga.
Levo a cerveja.

domingo, 25 de abril de 2010

OS IDIOTAS

Nós, os idiotas.
Aqueles que procuram emprego, trabalham seriamente, acordam cedo, pegam o Colombo-CIC ou o Santa Cândida-Pinheirinho para irem e voltarem todo o dia.
Nós, os idiotas.
Aqueles que almoçam com sete reais, que sonham com o quinto dia útil de cada mês, que cumprem suas funções à risca, que correm e dão a alma pela empresa onde trabalham.
Nós, os idiotas.
Aqueles que levam a vida a sério, que no domingo vão ao Parque Barigui com a família, que levam três filés de igreja para a churrasqueira popular, que bebem a Kaiser como a melhor cerveja do mundo.
Nós, os idiotas.
Aqueles que, de bermudas e havaianas, passam os domingos na sala de casa, bebericando cerveja ou dormindo no sofá, enquando a patroa conversa com a sogra e as crianças brincam na grama.
Nós, os idiotas.
Aqueles que saem cedo de casa e retornam no final do dia, mortos de cansado, revoltados com a chuva que alagou a calçada, ou a rua, ou o bairro.
Que, mesmo assim, chegam e sorriem para a família.
Nós os idiotas.
Que em outubro vamos votar novamente, eleger algum porco para roubar descadaramente, para sair rindo da nossa cara, para ser mais um bilionário nas tetas do poder público.
Nós, os idiotas.
Os mesmo idiotas que hoje lêem no jornal a prisão do Bibinho da Asembleia e de mais alguns aspones.
Não nos iludamos.
Vai ser em segredo de justiça, o que aumenta o poder de negociação dos presos e os valores a serem gastos.
Tudo se explica, tudo se resolve.
E nós, os idiotas, continuaremos a tocar nossas vidas como simples assalariados de um emprego que fazemos de tudo para manter.
Este é o Brasil.
Viva Paulo Maluf, Jader Barbalho, J Sarney, Bibinho, políticos de modo geral, Arruda e companhia. Viva o dinheiro. Ele muda sentenças e negocia tudo.
Um brinde a nós, os idiotas.

E AGORA?

Fico aqui imaginando a situação de algumas pessoas nestas horas de domingo.
Aliás, nas horas de sábado, logo após o anúncio da prisão de Bibinho, ex-diretor da Assembléia, que como todo homem precavido deste país, guardava em casa a quantia de 450 mil reais. Confiar em bancos, hoje em dia, não dá.
Você tem em sua casa, 450 mil reais em dinheiro, guardado?
Posso até dar um palpite, dizendo que não. Não tem.
Mas ele tinha. Ele e o ex-diretor de RH de Assembleia, este instituto incólume e exemplar que abriga os eleitos pelo povo, pelo seu voto, pela sua vontade.
Gente séria que hoje está roendo unhas pelo que será o depoimento de Bibinho, agora preso, mesmo que por 5 dias, mas com possibilidade de prorrogação da prisão temporária.
Bibinho deve saber - e sabe - detalhes tão pequenos de nós dois, que são coisas muito grandes pra esquecer.
E a delação premiada está aí, para livrar o c...de quem está preso e colocar na reta o c....de quem usufruiu do esquema e não apareceu ainda.
Não vamos citar nomes, mas tem gente que já roeu as unhas de sexta-feira à noite até hoje, domingo, 16 horas.
De repente, Bibinho poderá sofrer um enfarte na prisão.
Coisas da emoção.
De repente,  Bibinho depõe e viaja, para dois dias depois, o MP revelar tudo o que foi dito e dar nomes aos bois. Isto se não acontecer nenhum fato novo envolvendo o MP.
De repente Bibinho se cala, nada fala, mas aumenta a mala, pois deve existir "brinde" para quem ficar quieto.
Aquilo que saiu da casa do povo e foi para poucos do povo, retorna para o controlador do dinheiro do povo.
Legal esta equação.
Prende, aperta, negocia e pronto.
Vão aparecer fatos que farão políticos perderem esta eleição e ficarem sem mandato por 4 anos, mas retornam na próxima.
A memória do povo é fraca.
E qualquer ce$ta bá$ica re$olve o problema.
Aí, Bibinho: dizia o Lauro Branco, no Jóquei Club: "tem mais trouxa que mosquito neste mundo e olha que tem mosquito."
Bico fechado vive dobrado.
Te cuida, mermão.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

CHORINHO

Do site da Gazeta do Povo, edição de hoje, 23 de Abril.
Descrição:
A semifinal e final do II Festival Curitiba no Choro acontecem, respectivamente, nos dias 23 e 24 de abril no Auditório Poty Lazzarotto do Museu Oscar Niemeyer. Para a semifinal, 12 músicos foram selecionados. Destes, apenas cinco serão finalistas. O ganhador será conhecido dia 24 após uma roda de choro com os músicos Pedro Amorim, Proveta e regional

Onde comprar:

» Bilheteria Auditório Poty Lazzarotto

Uma hora antes do evento
Uma boa pedida....

O AMOR

É a única justificativa que encontro para falar de uma grande mulher.
O amor.
Dos idos da década de 60, quando noivou, aos idos de 2010, passaram-se alguns anos.
E nestes anos, dores e amores, dissabores e fatores aconteceram na vida dela.
E ela, com amor.
Um amor que brotou de um flerte, como se dizia na época, que cresceu no peito, como não se admitia na época, um amor forte, sincero, honesto, puro.
Verdadeiro ao ponto de levar em frente, mesmo sabendo quem era o outro lado, ou não sabendo de tudo, mas sabendo que havia um tudo.
E assim os anos passaram, ela casou, foi feliz, é feliz, administrou, sofreu, chorou, enfartou, mas está em pé.
Antes de tudo, a vida dela.
Depois de tudo, o amor.
Aquele amor por um homem que era único - e continua sendo -, um amor
não sentido antes, mas que era real e verdadeiro, por muitos anos.
E, em meio a sofrimentos, lágrimas, mágoas e desventuras, ela está ao lado do amor.
O amor da vida dela.
O único.
Mesmo que não seja o merecedor do amor, ela está alí.
Firme, forte, sofrida e machucada, mas presente.
Eu sou a esposa dele.
Fiz por merecer.
E ela merece.
Ao menos, o respeito.
Ao menos, um carinho.
Ao menos, aquele jantar de sextas feiras regado a um bom vinho.
Porradas, surpresas e lágrimas.
Que mais?
Que venha de tudo, mas que mantenha o amor.
Não existe perdão, não existe falar, não existe perdoar, mas existe o amor.
E este sentimento, ela descobriu que, apesar de tudo, é só dela.
E nenhuma outra candidata teve. Jamais terá.
Amor é mais que uma noite linda de motel, uma trepada estratosférica com Viagra, uma emoção no encontro do restaurante.
Amor é parceira, companhia, lado a lado.
Naqueles momentos péssimos e nos bons.
Naqueles segredos exclusivos de esposa e naqueles comentários de todos.
Amor é união.
Amor é sofrer, amar, gostar, chorar e não abrir mão daquele que lhe fez feliz.
Lhe fez.
E lhe faz.
Hoje, as queridas lembranças são mais fortes que os eventos atuais.
E que assim sejam.
Amor é isso.
Pedrada após o bouquê de flores.
Decepções após o beijo do "eu te amo'.
Abraço após o cheiro do perfume da outra.
Mas ela tem valor.
E muito.
Amor é isso.
Que se dane o mundo que se chama Raimundo........
Amor é isso.
Mesmo sem isso, toca a vida pra frente.
E é uma bela mulher.
Com ou sem amor.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

NAS COLUNAS

Tenho visto revistas, sites e jornais sobre colunas sociais. É  um trabalho que estou desenvolvendo e uma pesquisa.
E em meio a notas e notícias, fotos e reportagens, me assusto quando vejo "senhoras" sorrindo para a câmera em acontecimentos sociais de nossa cidade.
É que esticaram tanto o rosto em cirurgias plásticas, que se sorrirem muito, se urinam.
Claro que cada um faz o que quer com sua aparência e é louvável que mulheres queiram se cuidar. Mas ao esticarem tudo o que é possível, têm que tomar cuidado com as consequências.
Mas apesar das plásticas, o pescoço e as mãos entregam a idade.
E não vejo problema nisso.
A beleza existe para ser sustentada ou trabalhada.
Vejo "senhoras" que nada fizeram e continuam elegantes, mesmo com os "pés-de-galinha' que aparecem ou rugas suaves que são amenizadas pela Natura ou pela Revlon.
Mas que é interessante, é.
E algumas até parecem irmãs daquelas que eram no dia de ontem.
Vamos em frente.
Só torço para que não se estiquem demais. Afinal, se puxa de um lado, vai refletir em outro. Melhora a cabeça e a auto-estima, mas prejudica certos gestos, necessários para todo ser humano.
Felizes os cirurgiões plásticos e as clínicas.
Mais felizes, as "senhoras" que se realizam após a recuperação da cirurgia.
E nós, observadores e apoiadores de mudanças que levem para o melhor, somente analisamos e entendemos.
Como bem disse amigo conhecido no aperitivo de sábado: "nós envelhecemos, mas elas desmontam."
É isso aí.

A ALEGRIA DO REENCONTRO

E eis que, em pleno feriado, num supermercado antes do meio dia, empurrando carrinho e comprando temperos para o almoço, reencontro grande pessoa, amigo, modelo e companheiro de profissão: Norberto Franchi Feliciano de Castilho, o Dr. Norberto.
Comandante da Equipe Propaganda S.A., agência referência nos anos setenta e oitenta, Dr Norberto me ensinou os caminhos da redação publicitária, do atendimento ao cliente e noções de mídia, na época comandada pela Ana Simões, que depois virou "catarina", no bom sentido.
Na Equipe, cumpríamos horário rígido de trabalho, ficávamos até tarde em função dos balanços da fundição Tupy, usávamos máquinas Remington para criação e a IBM elétrica, somente na hora de  "passar a limpo" para levar ao cliente.
Bons momentos, grandes aprendizados, grandes conquistas.
Lá criei a campanha da Lepper, onde fui apresentar em Joinville, ao lado de Paulo Reginatto, na presença da diretoria da Lepper, assustado, mas confiante.
Lá, criei peças e campanhas para Corujão, Arp, Olsen Veículos, Homeopatia Waldomiro Pereira, entre tantas.
E, de quando em quando, Dr. Norberto me chamava e me orientava como agir em determinados textos, naquela recém iniciada carreira de redator.
Princípios básicos e noções que até hoje repasso para meus alunos, que permitem um texto solto, correto, objetivo ou poético, dependendo do caso.
E no supermercado, qual não foi minha felicidade ao reencontrar meu mestre e meu segundo patrão da vida(o primeiro foi o Senac).
Mas o homem "tá inteiro", camarada, simpático, o mesmo gentleman que conheci nos idos de 1980.
Alegrias que a vida reserva em pleno feriado de Tiradentes.
Daqui meu abraço público ao Dr. Norberto e o agradecimento por tudo o que ele, pacientemente, me ensinou.
Alguma coisa, aprendi mesmo.

Valeu, Sr. Castilho.

terça-feira, 20 de abril de 2010

ANOITECEU ASSIM

E anoiteceu assim:
eu sentado na sacada
e você longe de mim.
A cerveja alí ao lado
me mostrando onde era o fim.
Eu sentado na cadeira
estranhando tudo de mim.
E anoiteceu assim.
O som das ondas a mostrar
o barulho gostoso do mar,
este mar que tanto nos acolheu.
Mas, morreu.
Agora ele só molha, faz espuma
e se vai.
Virou paisagem pra turista,
como chega, sai.
E anoiteceu assim.
Jamelão cantando Ronda
com a leve brisa do sereno.
Mundo pequeno.
Um cigarro apagado, uma tossida
pra variar.
Um sonho jogado n'água
nada mais para acalentar.
E anoiteceu assim.

Eu sentado na sacada
e você longe de mim.

sábado, 17 de abril de 2010

CORUJICE

Dizem os mais antigos que "filho de tigre nasce pintado", ou "filho de peixe, peixinho é".
Ditados à parte, eis que eu, que sempre gostei de escrever, mesmo que não tenha aprendido, fiquei muito feliz ao ler o blog de minha filha, uma menina-mulher de vinte e poucos anos, mas portadora de uma visão gostosa e de um texto correto.
É gozado, mas dá uma satisfação ver filhos(as) fazendo coisas boas, que a gente sorri sozinho e concorda que valeu a pena.
E ela tem jeito pra escrita, assim como para a construção do texto, com começo, meio e fim.
Firme nas críticas, correta nas opiniões, um blog para ler, repensar, coçar o queixo e saber que tem vida inteligente circulando no país.
Anotem: http://www.avelola.tumblr.com/ e http://www.deondevem.tumblr.com/
E quem tiver um tempinho, dá uma lida.
Não é por ser minha filha, mas vale a alegria em ver que palavras bem usadas podem formar textos bem interessantes.
Coisas que eu fazia desde os 12 anos, quando fiz a primeira redação vencedora de minha vida, que são praticadas também pela filha.
E isto só dá alegria e satisfação para um pai, bobo e coruja como eu, você e quem sabe o que significa sorrir ao abraçar filhos que ainda tem uma vida toda pela frente.
E se Deus permitir, ainda vamos trocar muitos textos, olhares, sorrisos e abraços.
Valeu, filha.

O QUE É!!

Mesa de bar, amigos reunidos, cerveja gelada, cinzeiro à disposição, calçada.
Dia bonito, astral positivo, rostos conhecidos, silêncio na rua. Barulho, só na mesa.
Causos, comentários, piadas, frases soltas que unidas formam um contexto.
O contexto do nada. Só amizade.
Papo furado, papo recheado, cifras, opiniões, sorrisos, causos de um, aventuras de outro, comentários de todos.
Passam duas horas, a cerveja vai e vem, a gente vai e vem, xixizinho amigo, mais um cigarro, chega um, vai outro, garçom atencioso, petisco de primeira, mais papo.
Um vem com o filho pequeno, outro vem com a cara amassada, ressaca da braba, outro com cara de sono, outro que acordou seis da manhã para ver o treino que foi às 3 da manhã.
Um fala da mulher, outro fala da namorada, alguns só ouvem e nada dizem.
E em nada dizendo, são agradáveis, boas companhias, mas quando tecem comentários, são mortais, diretos, certeiros.
Histórias das décadas de 60, 70, gargalhadas, fatos que marcaram a juventude de uma turminha que hoje beira 50, 60, mas que parecem piás à procura de oportunidade para uma cagadinha.
Amigos de anos, de mesas, de jantares, de bares, de situações e da vida.
A verdadeira amizade que não acaba mesmo com discussões, briguinhas, desavenças que acontecem, mesmo que previstas.
O garçom mais alegre, algumas grades de cerveja já servidas, outras gelando esperando a chance de virem para a mesa.
E em meio a tudo isto, ninguém fala mal da vida alheia, passam as horas mais ainda, ninguém fofoqueia, niguém age de forma errada.
No máximo, um comentário do Fulano que fez isso, Fulana que fez aquilo, mas velado, correto, sempre atento à versão simples, sem se aumentar ponto ou contra-ponto.
Diferente de outras cidades, onde a ocupação maior é falar mal da vida alheia, bater na barriga com aquele "eu sei esta história todinha", coisas do tipo de gente vazia.
E assim correm os aperitivos, as bebidinhas, as risadas, os abraços sinceros e a formação de uma turma que não tem bandeira e nem posição política. Apenas são amigos de longa data que mantém a amizade regada à uma boa cerveja(ou vodka, ou uísque, ou vinhos selecionados) e um bom abraço.
Precisa mais?
Acho que não.
Está aí o segredo de viver em harmonia.
Por isso vale a pena sair de casa num dia lindo como este sábado, com o céu tão azul que dá para ver a sola do pé de Cristo.
Por falar em Cristo, Ele anda meio preocupado com o que certos padres andam fazendo por aqui, mas é assunto para outro texto, mais delicado e mais profundo, fruto de uma pesquisa mais apurada para não se dizer b obagem.
Bom final de semana a todos.

O meu, sem dúvida, será.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

madrugada

Entre uma cerveja e outra vodka Grey Goose, ouvindo música, pincei esta. Perfeita.
Só podia ser do "tio" Roberto. E lá vai uma da manhã.
Ohhh coisa boa!!!!
(PRA SEMPRE)
Tudo nesse mundo pode se modificar

Pode até mudar a posição do sol e o mar
Que eu vou te amar
Eu vou te amar
Haja o que houver
Nada vai mudar
Cada vez maior eu sei que o nosso amor será

Pra sempre
Esteja onde estiver
Passe o tempo que passar
Não importa quando
Eu sei que o nosso amor será
Pra sempre
Dias vão nascer
Estaremos lado a lado
Ventos vão soprar
Estaremos abraçados
E a noite as estrelas no céu
Estarão sorrindo
Olhando pra nós e dizendo
Como esse amor é lindo
Tão lindo, tão lindo
Haja o que houver
Nada vai mudar
Cada vez maior eu sei que o nosso amor será
Pra sempre
Sempre nos amamos
Em algum tempo, em algum lugar
São as nossas almas que se amam e vão se amar
Pra sempre

Passa a régua e fecha a conta.
Fui!!!!





quarta-feira, 14 de abril de 2010

POLÍTICOS BEÓCIOS.

Era de se imaginar que o político eleito pelo voto do povo, pudesse representar o povo com dignidade, sabedoria, ética e honestidade.
Sem querer entrar na análise dos "tópicos" acima, eu acrescentaria mais um: cultura.
Ao menos, um pouco.
Diariamente leio twitters de políticos e me assusto com alguns.
Erros de português que remetem aos tempos do curso primário, donde deduzo que alguns deles, nem isto fizeram.
Mas como a democracia permite que sejam eleitos representantes do povo, no meio de tudo, aparece uma figura que fala errado, escreve errado e, talvez, seja errado.
Penso que, em meio a tantos salários e verbas de gabinete, um revisor seria de grande valia, ao menos para não expor o político a mais este constragimento, visto que no resto, o constrangimento é total.
Muito ruim ler twitters de políticos que trocam letras, escrevem errado, pecam na concordância verbal e esquecem do plural.
Na Tv, seja da Assembleia do Estado no até na TV Senado, os sustos aparecem também, com sotaques(carregados) e erros de virar Rui Barbosa no túmulo.
Mas como eleição e o princípio democrático permitem, aguentemos, pois.
Triste é ver beócios com mandato sem saber o que fazer pelo povo, para o povo e por eles mesmos, em termos de cultura.
No resto, eles sabem bem como agir e de burros, não têm nada.
Vejam os panetones e tantas outras alegorias políticas deste circo chamado Brasil.
Podem acompanhar.

SHOW DE SOM E VÍDEO

Especialmente para audiófilos e apaixonados por som, principalmente com pedigrée e qualidade, recomendo uma visita à nova loja da EUROAUDIO, na Carlos de Carvalho, antes da Brigadeiro, do lado esquerdo.
Show de loja.
Projeto lindo, perfeito, aconchegante, feito para receber o cliente com muito estilo, bom gosto e sofisticação.
Na parte da entrada, uma demonstração rápida de som de qualidade e vídeo de primeira linha. No primeiro piso, começa a chamar a atenção do cliente a qualidade exposta, os equipamentos de primeira linha, o bom gosto do projeto e as salas de apresentação. Isto mesmo: salas.
Forros com tratamento acústico, acabamentos importados para que o som seja o primeiro ponto do prazer. Sem falar no vídeo, com projetores italianos, belgas, importados e de qualidade acima do normal.
O proprietário, Marcos Pereida, amigo de longa data e profundo conhecedor de tudo aquilo, apresenta as novidades em caixas acústicas, hoje muito mais elaboradas do que as antigas Polyvox 90 ou Gradiente Jumbo.
Caixas da linha BW que fazem o toque da corda do violão sair como se fosse ao vivo, graças também aos receivers do outro mundo, as que agora estão ao alcance de "apaixonados" por som, como eu.
Na sala especial, é de se ficar em silêncio e apreciar o que existe. Olha só:
Processador de Áudio canadense, marca Classe.
07(sete mesmo) amplificadores JEFF ROWLAND
Uma caixa central BW com twitter diamante(e maior que o normal).
DVD Nade com Blue Ray
02 (dois ) subwoofer JL Áudio, americanos.
Tela côncava(um show) de 133 polegadas, formato 2.35
um projetor belga Cineverso, com lente especial.
Qualquer filme fica bom, musical fica maravilhoso, som de categoria e
uma sala à parte, digna para quem quer saber o que quer dizer home theater.
Euroáudio - onde nasce o som. De qualidade.
Recomendo a visita.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

CHEGA!!!

Só tenho uma saída.
Só vejo uma saída.
Eu, você que me lê e alguém que irá ler, todos nós, somos burros, idiotas,
imbecis, até.
Esta é a única conclusão que chego após ler o que li.
Depois de um dia de trabalho, correria, onde coloco ideias a serviço de clientes, onde defendo com unhas e dentes a remuneração que peço,
onde suo a camisa, mesmo no frio, para ganhar uns trocos no final do mês, justa e corretamente, onde trabalho dentro do princípío da ética e da correção, onde negocio centavos em benefício do cliente e onde me aplico para fazer sempre o melhor, li e cheguei à conclusão de que eu, você que me lê e quem irá ler, que somos um bando de idiotas e imbecis.
Arruda foi solto. Aquele que era Governador do Distrito Federal.
Está em casa.
E assessorado por especialistas, provocou uma roda de oração em sua residência, como se ele acreditasse em Deus. Vejam só.
Milhões de reais para comprar panetones, prisão e agora, roda de oração na residência, "atestando que ele está muito abatido".
Negociou, ganhou.
Está em casa.
Disse o relator que "ele não oferece mai$ perigo para a$ inve$tigaçõe$ do proce$$o"!.
Faça-me o favor!!!!
Prefiro acreditar que o coelhinho da páscoa existe.
Prefiro não ver que com "eles" nada acontece.
Estão todos em casa, bebendo um bom vinho importado, aquele uísque 15 anos, fumando seu charuto, dando risada de nós, pobres de espírito que votamos nestas tralhas intocáveis pela justiça, que não é mais cega.
Notem bem: a justiça não é mais cega. Ela con$egue enxergar.
E assim tivemos exemplos de ontem, onde os acusados e presos se
safaram e foram para casa.
Onde pessoas como Maluf, Barbalho, Sarney, Paulo Frote e tantos outros políticos, conseguem advogados super-hiper-competentes e saem em liberdade para suas casas, aparentemente cansados e sofridos, mas no íntimo, rindo e aproveitando o que a vida oferece de melhor.
Joguei a toalha.
Por muito menos, fui obrigado e entregar minha mesa de mármore na causa trabalhista que existia, caso não quisesse ir preso. Depositário infiel.
Uma mesa de mármore entregue e eu continuaria solto. Foi-se a mesa e continuei em liberdade, que aliás, é uma grande coisa para gente honesta.
E esta corja de miseráveis que simplesmente lê jornal, fuma seu charuto e bebe seu bom uísque, a estas horas está rindo de todos nós. Eles fazem a notícia, só que lêem antes.
O Arruda está em casa.
Mérito$$ para seus advogados.
Mérito$$ para nossa justiça(?).
Tristes de nós que não temos como negociar estes mérito$$$.
Segue a vida.
Segue o país.
De repente penso que fazer o errado e ter bons advogado$ seja a saída.
Desde que se tenha dinheiro, obviamente.
O Arruda está em casa.
Chega.
E vem mais por aí.
Difícil condenar quem $u$tenta a vida do judiciário.
Como se eles ganhassem mal.
Mas não adianta falar e nem ponderar.
Ao menos, pode-se(por enquanto) desabafar.
Pasmem: o Arruda está em casa.
Apaga a luz que eu quero dormir.

LIVRO BOM

Saiu um novo livro: A Lista de Schindler, a Verdadeira História.
Leitura mais que obrigatória para aqueles que se interessam pela história
e por detalhes não revelados no filme de Spielberg.
Abaixo, um trecho extraído da Folha On Line:

Talvez o mais chocante do livro seja a descrição dos atos e do caráter de Amon Göth, verdadeira personificação física da violência e do ódio nazista, e que apresentava um prazer particular por torturar pessoalmente as suas vítimas.

"Depois de cem chicotadas, recebíamos uma pancada adicional na cabeça se não conseguíssemos pular da mesa a tempo. Logo depois de mim chegou a vez do detento Meitlis, um tipo idoso e fraco, que gritava terrivelmente. Ele já tinha recebido trinta golpes quando Göth deu a ordem de começar de novo a bater nele, para fazê-lo calar-se. E Meitlis ainda recebeu inúmeras pancadas na cabeça. Em seguida, começaram novamente, mas Meitlis gritava agora mais alto. Então, Göth pegou um tijolo e bateu tão forte na parte de trás da cabeça dele que o tijolo se partiu. Meitlis ainda recebeu outras cem pancadas. Depois da pancadaria, todos tinham que se apresentar a Göth, que perguntava se estávamos satisfeitos e se sabíamos por que havíamos sido punidos. Quando desceu da mesa, Meitlis se apresentou a Göth e depois se virou. Nesse momento, Göth puxou o revólver e atirou na cabeça dele. Depois, ordenou que ninguém fosse enfaixado ou desinfetado com tintura de iodo. Tínhamos o corpo estraçalhado pela pancadaria e estávamos sangrando. Mais tarde, recebemos ordem de sair para trabalhar. "
O "crime" dos homens acima, neste trecho contido no livro do depoimento de Henryk Mandel no processo contra Amon Göth ao final da guerra, foi contrabandear um pouco de pão.
"A Lista de Schindler" narra toda trajetória pessoal do autor, da invasão da Polônia, à saída do gueto de Cracóvia, os trabalhos forçados no campo de concentração e o período que foi escrivão e tradutor do violento Amon Göth -trecho que traz até mesmo uma bucólica fotografia do carrasco tomando sol sem camisa junto de seu cão, Rolf.
A obra mostra também a contribuição de Pemper com Oskar Schindler, como deu a ele acesso ao conteúdo de documentos e correspondências secretas dos nazistas, e o final da guerra, com o julgamento de diversos carrascos -Amon Göth entre eles- e também como trabalhou como consultor do diretor Steven Spielberg para seu longa-metragem de 1993.



sábado, 10 de abril de 2010

ZONA GERAL

Sábado. 12hs e 15 min.
A cidade e pernas para o ar, desde a Emiliano Perneta, passando pela  24 de Maio, Praça da Igreja, André de Barros até a João Negrão.
Tudo virado de perna pro ar.
Carros em cima de carros, gente atravessada em cruzamentos, gente folgada parada em fila dupla, uma zona, como de costume.
E neste cenário, NENHUM AGENTE DO DIRETRAN.
Pra quê serve esta merda?????

NELSON O QUÊ???

ESTÁ NO GOOGLE:
"Significado de Justus

Qual o significado do nome Justus: O JUSTO.
Significado e origem do nome justus - Analise da Primeira Letra do Nome: J
Gosta de manter-se de igual para igual com qualquer pessoa numa disputa. Não se sente nem busca ser melhor nem pior que ninguém, é uma pessoa de mente aberta. Não gosta de ficar parado, pois tem grande agilidade mental e física. Gosta de passar seu tempo lendo e adora estudar, não deixa passar uma oportunidade de viajar. É daqueles que possui uma paixão invejavel pela vida. Não tem muita diplomacia na hora de dizer certas verdades, julgar ou criticar, costuma fazer isso à queima roupa.
Significado do nome Justus - Sua marca no mundo!
OUSADIA,ESPÍRITO COMPETITIVO,INDEPENDÊNCIA,FORÇA DE VONTADE,ORIGINALIDADE"

Pelo que lemos e vimos nas últimas duas semanas, não é bem isso.
Mas, aguardemos.
Não creio que vá dar em alguma coisa.
São muitos interesses misturados e em jogo. E muito jogo de cena.
Quando se mexe em milhões de reais, os fatos mudam, as notícias
caducam, a verdade some. Mesmo com o esforço e o empenho da RPC.
Aguardemos, mas este é mais um capítulo da política no Paraná que
vai acabar em mini-pizzas.

 

quinta-feira, 8 de abril de 2010

RIO

Uma fatalidade.
É o termo que me ocorre ao ver na TV e ler nos jornais o que aconteceu com o Rio de Janeiro e no Rio de Janeiro.
São duas coisas distintas.
O que aconteceu com o Rio de Janeiro, foi o pouco caso de autoridades não tão autoritárias que permitiram a escalada dos morros por parte de pessoas que foram invadindo e ficaram. Ao mesmo tempo, vi uma professora, que teve a casa destruída, dizer que comprou aquele espaço por 3.800 reais. Se comprou, pagou para alguém. E pagou pra quem?
Vendem terrenos em morros sem lei, sem documentação, sem autorização.
Comercializa-se o chão que, teoricamente, pertence ao município, que não cuida, não zela, não fiscaliza e apenas aciona a defesa civil na hora do aperto.
E o que aconteceu no Rio de Janeiro, foi algo lamentável mesmo, envolvendo todas as ruas da cidade, zona norte e zona sul, fazendo da Lagoa Rodrigo de Freitas, um cenário de filme de guerra.
O que aconteceu no Rio de Janeiro fez com que Vinicius de Moraes e Tom Jobim ficassem tristes ao ver tudo isto lá do céu. Ainda mais eles que cantaram em prosa e verso as belezas do Rio.
Fatalidade somada à irresponsabilidade.
Anos atrás, um arquiteto americano se espantou com a ocupação dos morros de forma desordenada e comentou que isto é um fato perigoso.Olhem o termo que ele usou: perigoso.
Mas cagaram para o arquiteto e continuaram loteando os morros.
A favela deu lugar à comunidade.
Mesmo com problemas  e falhas, mas lá moram milhares de pessoas que
a qualquer hora, podem desaparecer do mapa, como em Niterói.
Providências?
Poucas.
Notícias?
Muitas.
Só nos cabe lamentar e lembrar da música do Gilberto Gil: " o Rio de Janeiro continua lindo.......".
Ao menos na música.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

PODE? PODE....

Contam conhecedores, que pelos idos de 1970, os prédios que abrigavam senadores em Brasília, eram completamente diferentes do que são hoje.
Seis andares ocupados por políticos recém empossados, senadores da república que moravam um ao lado do outro, mantendo traços da região de cada um, como era de se esperar.
Era comum se ver panelas de ferro com carangueijos, siris, carnes de sol e demais adereços dos nordestinos.
E isto tudo corria de um apartamento para outro.
De repente, surgia um senador do sul e achava tudo aquilo uma festa.
Algumas senhoras de senadores ficavam escandalizadas, mas por momentos, apenas.
E eis que, num daqueles dias, todos estavam de olho no recente AI-5, criado pela ditadura militar que dominava o Brasil da década de 70, ao menos no início.
E, preocupados com a aplicação do Ato Insititucional no. 5, senadores eleitos, tanto da Arena quanto do MDB, procuravam aproximar-se do generalato para ficarem ligados às possíveis cassações de mandatos. O MDB da época era bem diferente do atual PMDB.
Daí, uma figura que acabara de ser eleita senador da república, contou sua história, tocou violão para os generais, cantou e cantou pelos corredores do prédio residencial dos senadores e safou-se da cassação, embora fosse amigo de um general da época.
Tocava violão e agradecia aos amigos do sul que tinham ido para o norte para tentar a vida. E agradecia os amigos que o auxiliaram.
Estes amigos se reuniram e fizeram uma "vaquinha" para a campanha do candidato ao senado, pois o próprio não tinha recursos para fazer a tal da campanha.
E olhe que eram os anos 70, onde a política era mais no fio do bigode e na ponta da faca. E era mais séria, sob os olhares de estrelas do exército.
E se cotizaram, arrumaram grana e elegeram o homem senador.
Isto tudo depois do homem ter sido governador do estado de origem.
E tudo de olho no marechal Fulano e o AI-5.
Violões, serestas e cantorias eram fato marcante daqueles tempos.
Além das culinárias misturadas em panelas, que agradavam a todos, mesmo aos do sul.
E hoje, aquele que tocava violão para agradar o general do momento, é dono de meio estado de origem, segundo notícias, é poderoso, é temido, é acadêmico, manda por telefone e tem o nome alterado do registro de nascimento.
José Sarney.
Pode? Pode.

POQUER EM GUARATUBA.

Aqui, quietinho e "pensanu" num monti de coisas, me veio a ideia, agora sem acento: fazer da nossa Guaratuba, um ponto central de torneios de poquer, estes que acontecem veladamente em Curitiba, mas somente nos finais de semana.
Que tal?
Promove-se veladamente, convida-se veladamente, angaria-se turmas veladamente e faz-se o torneio de poquer, veladamente.
Negocia-se com as autoridades envolvidas antecipadamente, agita-se o munícípio, arrenda-se um hotel da cidade, gera-se empregos de finais de semana, arrecada-se um "x" para alguém e bala.
Dezenas de jogadores passando o final de semana na praia, consumindo, passeando, jogando. E bala!!!!
Movimenta o hotel selecionado, provoca mão de obra especializada, gera dividendos para as balsas, vende-se mais bebida e Neosaldinas, enfim, gera-se um movimento na praia.
Aí vem um daí e me diz: é proibido.
E eu digo: ah é? E o que fazem nossos deputados e políticos, é permitido?
Ora, bolas.
Façamos um pouco, pois.
Problemas com a lei, se negociado antecipadamente, não teríamos.
Gente na praia, teríamos.
Empregos para as arrumadeiras e garçons, teríamos.
Empregos para o cozinheiro e duas auxiliares, teríamos.
Camarão no palito, frito na hora, teríamos.
Evento reservado e velado, teríamos.
Mas estaríamos, ao mesmo tempo, andando com os políticos.
Tanto os do município quanto os da assembleia, agora sem acento.
E de repente, algum político conhecido participaria.

Porquê não????

terça-feira, 6 de abril de 2010

SÃO PAULO

A garoa fina tomava conta do cenário, tão conhecido por mim
desde os idos de 1972. Claro que muitas coisas mudaram, a começar pelo tapume que hoje esconde onde caiu o avião da TAM no final da pista do aeroporto de Congonhas.
Mas São Paulo não é feita somente de tragédias, por mais doídas que sejam.
E ainda este ano, com as chuvas, centenas de tragédias se repetiram, assim como outras, infelizmente, virão.
Mas São Paulo continua agitada, como sempre, desvairada, molhada, querida, maluca, calma e convidativa.
E lá cheguei, com chuva e apreensivo com o pouso, mas foi tranquilo. Coisa de profissional, piloto da Gol.
De lá, um táxi com um motorista falante e simpático, mais um de cabecinha chata que por alí chegou e ficou, desde 1980, segundo ele.
Dei o endereço, ele perguntou qual caminho que queria que ele fizesse e eu disse: o mais sério e verdadeiro. E ele fez. Deu 20 reais a corrida até a casa de minha filha, na Vila Olímpia.
E, ao descer do táxi, a alegria em rever a filha, depois de tanto tempo.
Abraços, sorrisos, reencontro de família que recomendo para aqueles que estão adiando: vão. Abracem, cheirem, beijem, mordam, peguem no colo e exerçam seu papel de pai.
De lá, um papinho, um cafezinho e rua.
Bater perna com garoa e tudo.
São Paulo não permite que você fique em casa, ainda mais quando o astral está positivo e a viagem tem um objetivo: ficar com a filha.
Andando pra lá e pra cá, na antiga Clodomiro Amazonas, um belo restaurante chamado Maracujá, de esquina, simpático, acolhedor.
E sendo um sábado, já com a garoa mais fina, com gente começando a chegar para o almoço, que aliás, foi estupendo. Simples, mas feliz, com uma cerveja honesta, um filé mais do que honesto, um sorriso honestíssimo do garçom e a conta convidativa a voltar, mais do que honesta para uma cidade como São Paulo.Mignon acebolado com farofa de banana e arroz com feijãozinho marrom. Vixe!!!!
E nos dias alí passados, tudo foi alegria, tudo foi conhecimento, tudo foi observação.
De fato esta cidade não tem nada a ver com Curitiba e nem as pessoas que lá trabalham e moram, têm a ver com as daqui.
Alí é outro mundo, é tudo diferente, mesmo que pareça tudo igual.
Enquanto aqui uma churrascaria "das boa" cobra 29 reais por cabeça, lá é 60.
Enquanto aqui um engarrafamento dura meia hora, lá dura duas horas.
Enquanto aqui profissionais do comércio atendem de cara feira, lá todos sorriem e lhe tratam como se você fosse o único cliente.
Eles precisam vender e sabem disto. É disto que eles vivem.
Então, dão show de atendimento.
Do taxista à balconista, do café ao restaurante, da padaria bem cedo na manhã de domingo à temakeria lotada no domingo à noite. O que se vê é simpatia, profissionalismo e atenção.
Claro que você paga mais por isso e claro que você gosta de ser bem atendido e bem servido.
Diferença sutil daqui para lá.
Se bem que aqui existem exceções, mas são poucas.
E o melhor da viagem foi cozinhar na casa da filha, rir e tirar aquela soneca no domingo à tarde, passear pelas ruas quase vazias de uma cidade cheia.
Cheia de tudo.
Mas vale a viagem para abraçar a filha, rever pontos conhecidos, conhecer novos, marcar pontos.
Pontos para a vida.
Aprender como se faz para tentar fazer por aqui.
E ainda mais quando um regional toca chorinho, a cerveja é gelada, o ambiente é feliz e pode-se fumar na calçada, na mesa. Coisa do Arnesto.
Aí, passa a régua e fecha a conta, que é bom demais.
São Paulo.
Recomendo.
Sempre.
Valeu, filha querida.
Beijos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

VAI....

Depois de assumirmos o FICA, na última campanha,
depois de ouvirmos alianças de apoio à candidatura a prefeito,
depois de sabermos que a cidade estava indo bem,
depois de sentirmos que o prefeito conhece os problemas da cidade,
eis que no dia de hoje, vemos nosso prefeito visitando vacas em Cascavel,
dando início à sua campanha para o Governo do Estado.
E alguns carros já carregam o VAI.
Como minha mãe me ensinou a ser educado, não vou dizer o que penso
sobre o VAI, nem pessoal e nem profissionalmente.
Mas que viramos instrumento de ações ao gosto dos políticos, viramos.
Agora, é torcer para que Luciano Ducci faça um bom governo, tenha calma e
considere todos que estão ao seu lado.
Até dia 4 de novembro, quando passa a eleição.
Depois disso, ele não terá comprometimentos com o ex e poderá
agir de acordo com seu perfil, que segundo comentários, não é
dos melhores.
E nós, eleitores e moradores da nossa Curitiba, vemos que a espetacular
votação dada para o prefeito que saiu, foi somente para servir de base
para uma campanha que agora começa, rumo ao Governo do Estado.
Não desejo nada de bom e nem de ruim.
Apenas quero que cuidem da nossa cidade, arrumem as calçadas,

orientem esta porra de trânsito, promovam o fechamento do DIRETRAN e seus AGENTES, melhorem a vida da periferia, coloquem a Guarda Municipal para cuidar dos moradores à noite, melhorem a coleta do lixo e deixem-nos viver em paz.
Chega de promessas, de eleições, de plataformas, de programas e de oportunistas.
E se tiver uma eleição esmagadora para o Governo do Estado, já vai aparecer um aspone lançando o gajo para a Presidência da República.
Pena, mas vamos em frente.

FELIZ PÁSCOA

Aproveitando este sorriso lindo, esta carinha maravilhosa e esta ingenuidade que um dia já tivemos, desejo a todos uma Feliz Páscoa, com paz, reflexões e momentos de alegria.
Com ou sem chocolates, mas abraçados com quem se ama e com quem merece nosso amor.
Façamos deste final de semana com feriado, algo útil em nossas vidas e possamos, com fé, seguir em frente, sabendo que compete a cada um de nós, gerar mais momentos de felicidade como este ao lado. E principalmente, para pessoinhas como esta.
Feliz Páscoa a todos.
Clic feliz de Fran Tonial.