Quarta-feira, 15:40 minutos.
Voltava eu de um café com meu amigo Zé Gotinha, quando deparei na Praça Carlos Gomes, com uma cena inédita.
Num dos gramados da praça, a equipe da Prefeitura começava a roçar a grama, com aqueles aparelhos que fazem barulho e dois seguradores de tela, para que nada pegue nos pedestres.
Mas, no cantinho do gramado, deitado eternamente em berço esplêndido, o pau-d'água se mexia na grama. Estava acordando.
A cara vermelha de pinga, cara de porre, cabelos amassados e cheios de grama, ele só olhou para aquilo tudo, não entendeu nada, coçou os cabelos, arrumou a calça e saiu caminhando tropegando pela calçada da praça.
Parou, olhou para trás novamente, e ainda coçando os cabelos e abrindo os olhos, disse em voz alta e bom som: "vão à puta que o pariu....eu quero dormir, porra".
E foi embora, não se sabe pra onde e nem se sabe pra fazer o quê.
Mas que foi legal a cena, foi.
E os cortadores de grama com os seguradores de tela, continuaram seu trabalho como se ele não estivesse por alí.
Imagina o porre do cidadão....
Coisas de Curitiba.
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