QUE BOM TER VOCÊ AQUI

Quem escreve, raramente escreve somente para si próprio.
Assim, espero que você leia, goste, curta, comente, opine.
E tem de tudo: de receitas a lamentos; de músicas à frases: de textos longos a objetivos.
Que bom ter você aqui....

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

31 de dezembro

Curitiba, meio dia de 31 de dezembro de 2010.
Em cada quadra, a paz tão esperada.
Em cada casa, um cheirinho de pernil que vem lá de dentro, temperadinho conforme a receita da mãe. Ou da Sadia. Ou da Perdigão.
Em cada pernil, o depósito de uma ceia tranquila, feliz, em paz e cercada de pessoas da família, amigos, gente que a gente gosta.
Nas ruas, pessoas vão e vem com sacolas e sacolinhas de supermercados, cheias de produtos para a ceia, incluindo Sidras, Champagnes, cervejas, muitas.
Promoções de supermercados dão certo. Ainda mais no último dia do ano.
Nas mesas, talheres mais limpos, guardanapos previamente dobrados, flores no centro da mesa, copos que brilham como se fossem cristais.
No telefone, a confirmação deste ou daquele, o casal amigo do vizinho do compadre, a mãe da moça que vem junto, enfim, acabam chegando pessoas nunca vistas, mas sempre bem vindas.
Preparativos para um reveillón cheio de emoções, um final de ano que foi bom para a grande maioria das pessoas de bem.
Um graças a Deus dito em coro, por moradores de cidades que esperaram muito pela noite de hoje.
Uma beliscada no pernil antes da ceia, a cereja que foi comida com esperteza, a farofa que está pronta para acompanhar o prato principal, bem ao lado do prato de lentilha, que não pode faltar.
Tudo pronto.
Até nosso Lula não deixou o criminoso italiano voltar para a Itália. Está aberta a temporada de exílio de criminosos estrangeiros que queiram vir para o Brasil. De fato, nunca se viu na história deste país, um homem tão descontrolado e tão fora do esquadro da normalidade. Ainda bem que está de saída. Vá de retro.....
Contagem regressiva pela Globo, espumantes, frisantes, bebidantes prontos para estourarem pontualmente à meia-noite.
Feliz ano.
Feliz festa.
Assim se faz a felicidade de todos.
Com muito ou com pouco, mas com alegria e paz.
Em 2011, ABRA SUAS ASAS,
SOLTE SUAS FERAS
CAIA NA GANDAIA
ENTRE NESSA FESTA!!!!
Merecemos.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

BALANÇO

E 2010 já está fazendo a curva do rio. Aquela que é a última antes da chegada, ou do final. Neste caso, me parece mais a curva do final.
E com ele, balanços e retrospectivas invadem nossas mentes e memórias.
Marquei, não fui.
Agendei, cumpri.
Disse que ia, mas mudei de ideia.
Provei, não gostei.
Mas também provei e achei bom demais. Daí fiz.
Cozinhei e encantei. Mas também decepcionei. Coisas da cozinha.
Dormi, despertei.
Cochilei, acordei.
Pra frente segui. Sempre.
Me incomodei, deixei de lado.
Gente ruim, evitei.
Gente boa, adicionei, convivi, falei, adotei.
Viver com quem se gosta, grande remédio, grande receita.
Viver mais em silêncio, outra grande receita. Ouvir mais do que falar.
Saudades das filhas, vez por outra fugiram pra cá, vez por outra eu fui lá.
Ainda não até Maceió, mas já cheguei em SP.
Compreensão, papos, saudades que se matam no skype, ao vivo em breves períodos, em emails.
Dois casamentos, dois momentos que vivi com duas filhas que criei.
Se não conseguimos o tudo, fizemos de tudo.
Foram duas cerimônias lindíssimas, emocionantes, sinceras.
Ganhei dois genros.
Trabalhei, aprendi, renovei, reciclei, conheci mais gente.
Gente interessante, gente confusa, gente de tudo o que é tipo.
Mantive a postura de ficar mais em casa e menos na rua.
Foi bom.
É bom.
Vale a pena.
Lá se vai 2010.
E com ele, a certeza de ter cumprido um ano impecável, à risca do bom comportamento e da companhia diária somente de quem gosto.
Isto é muito bom.
Vive-se mais e melhor.
Daqui, meu abraço a leitores, amigos, seguidores, ex-alunos mas sempre amigos, enfim, quem tem paciência de ler tudo isto aqui.
Daqui, um feliz 2011 pra todos.
E não esqueçam:
O QUE SE LEVA DESTA VIDA, É A VIDA QUE SE LEVA.
Fui!!!!!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

MAIS UM NATAL

Mais um natal.
Bem diferente daquele com o Autorama da Estrela ao lado do pinheirinho e muito mais diferente daquele natal com o cinturão do Roy Rogers e duas pistolas com espoletas, novinhas em folha.
Um natal mais calmo, acompanhado de paz nos momentos do dia e uma noite cercada de silêncio, não mais de amargura.
Mais um natal.
Um natal sem desavenças, sem atropelos, sem mágoas ou lágrimas.
Simplesmente, um natal de paz.
Família, amigos, alguns presentes para não se passar em branco e uma comida diferente do dia a dia para alegrar a ceia do dia 24.
Um natal sem "vou-não-vou" ou coisa que o valha.
Um natal com músicas belíssimas da Ouro Verde Fm que nos trazem a certeza de que a beleza em notas musicais deve ser acompanhada de vozes privilegiadas.
Mais um natal.
Com ausências de entes queridos que se foram, mas com a certeza de que eles ainda permanecem vivos em nossas memórias e corações.
Com ausências de pessoas que se afastaram, mas cada qual tem seus motivos.
Mais um natal.
Este, diferente na condução de conversar, emissão de emails e de mensagens.
Quem a gente gosta, a gente cuida e envia mensagem, por mais simples que seja.
Não terei grandes presentes - e nem os quero -, pois o principal veio durante o ano de 2010: a tão sonhada paz.
E como é bom viver em paz e com paz.
Trabalha-se, dorme-se, curte-se, tudo de maneira diferente.
Ao lado da família, falando com filhas por email ou por telefone, curtindo mais a casa nova, ouvindo músicas com o ouvido mais apurado, reencontrando pessoas de bem e queridas, enfim, um 2010 recheado de emoções e de soluções.
Viraram-se algumas páginas em um ano.
Isto é bom.
Agenda nova em cima da mesa, calendário novo ao lado da torre do computador, porta-retratos novos com fotos de momentos lindos e marcantes.

O quadro com frases da MPB ficando pronto para a churrasqueira, programação de final de ano sendo montada, tudo nos trilhos.
Mais um natal.
Um natal onde desejo para amigos e companheiros de muitas, saúde, paz, alegria e tranquilidade.
Façam como eu: comprem uma caixa de calma na farmácia e tomem um comprimido por dia.
Sem dúvida, os próximos natais serão diferentes.
Aí, você descobre que a vida pode ser mais bela do que ela parece que é.
Felicidades a todos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

QUANDO EU ERA CRIANÇA....

Quando eu era criança, me diziam que tinha um bicho no fim do corredor escuro. E eu achava que tinha e não ia até o final dele.
Quando eu era criança, a onda do mar levava a gente embora e papai e mamãe chorariam o resto da vida. e o mar era assustador e lindo, ao mesmo tempo.
Quando eu era criança, os mais velhos eram chamados de senhor e senhora, obrigatoriamente. E me parece que eles eram mais velhos do que somos hoje, claro.

Quando eu era criança, o dever de casa era uma obrigação para se tornar alguém na vida e as missas de domingo eram obrigatórias para se fazer o resumo e entregar na segunda-feira, na primeira aula, de religião.
Quando eu era criança, antes de se jogar um pedaço de pão para o lixo, era necessário dar um beijo. E ao encontrar uma freira, éramos obrigados a dizer "louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo".
Quando eu era criança, a Slopper ficava na esquina da Muricy com a XV, em cima da Tecelagem Imperial e a Joalheria Kopp ficava ao lado da Confeitaria Cometa, na Rua XV de Novembro.
A loja Madison era chamada "Casa da Borracha", o Hotel Belmar, de Guaratuba, era onde hoje é a Prefeitura, a água se buscava na bica assim que se chegava na praia, o Bar do Nelson ficava na praia central e era uma festa.
Quando eu era criança, dormir cedo era lei, além de saudável. E refeições fazia-se com o olhar atento e sério da mãe, xerifa do amor direto.
Quando eu era criança, odiava as palmilhas Dr Scholl, usadas com as botas para tratar do pé chato, pesadas e horríveis, mas era para o crescimento mais ordenado. Dr. Ito era o pediatra e Dr. Hugo de Camargo era o chefe do Hospital São Lucas. E o uniforme do Medianeira era uma camisa azul marinho com a calça da Curitex, jeans normal para a época, mas não igual à calça Lee, vendida na boutique do Lucilo, do Edifício Moreira Garcez, onde também era o Inter.
Quando eu era criança, aos domingos colocávamos a melhor roupa e íamos na casa de parentes para almoçar ou passar a tarde, para brincar de polícia e ladrão, fazer bagunça organizada e provocar leves sustos para nossos pais. Isto quando não íamos no Cine Vitória, assistir a sedssão da tarde de domingo.
Quando eu era criança dei a primeira audição de piano em um chá para senhoras em uma casa perto do Palácio Iguaçu, mas não lembro mais onde era. Minha professora chamava-se Sarita e era um encanto de pessoa.E tinha aulas de piano com a Professora Lídia, na Rua Barão do Serro Azul e depois na escola de Belas Artes.
Quando eu era criança, nota baixa era castigo e nota alta era prêmio. Assim ganhei um Autorama, mas estudei feito um louco para não pegar nenhuma final. Bem diferente de quando era adolescente.
Quando eu era criança, Guaratuba era um local de veraneio, ainda com ruas de pó e asfalto somente na principal. Faltava luz à noite e ligações telefônicas eram solicitadas quatro horas antes. Fosse para Curitiba ou para onde fosse. Pescar era uma atividade saudável, sem cervejas ou companhias femininas.
Quando eu era criança, parece que a vida seguia com mais lentidão, um ano demorava mais que um ano para passar, as férias de julho eram compridas, o natal não chegava nunca e fevereiro era o mês do carnaval.
Quando eu era criança, soldados da P.E. andando nas ruas "eram para nos dar mais segurança" e eu nem sonhava que eram servidores da revolução da ditadura. E estudantes de Filosofia, Direito e outros cursos, eram revolucionários, porque não concordavam com os militares e começava a dissidência. E fiquei na fila da Biblioteca Pública quase três horas "para dar ouro para o Brasil".
Quando eu era criança, políticos eram respeitados e aguardados com cerimônias em locais públicos ou residências de terceiros. Era uma atividade séria, parlamentar e em benefício do povo, ao menos naqueles tempos.
Quando eu era criança, o caderno do fiado existia no comércio e era honrado mensalmente, como uma lei não escrita, mas obedecida. E as atividades comerciais não apresentavam a concorrência que hoje vemos por aí.
Quando eu era criança, a vida era diferente, o mundo era diferente, tudo era normal e gostoso de se ir descobrindo.

Hoje, abro a janela e encaro meus 54 anos com serenidade, utilizando momentos de ontem como base para uma vida mais correta e com atitudes diárias que moldem o caráter, o meu e dos que vivem comigo.
Hoje, sei que naquela época, a ingenuidade tomava conta de nossas vidas e nem de longe a gente imaginava que existia amor, que era bom de ser curtido, de ser vivido, de ser sentido.
Quando eu era criança eu era feliz, assim como hoje, mas a felicidade era nua e crua, sincera e natural. Hoje é natural, claro, mas deve ser medida a passos lentos, para que terceiros não te atrapalhem e você não atrapalhe ninguém.
Boa vivência. Boa experiência.
Completamente diferente da criança de hoje que existe dentro de mim, mas que continua sapeca e alegre, feliz e contente, criativa e curiosa.
Mesmo adulto, meu lado criança me diz que existem horas que somente sendo infantil, mesmo.
E com isto, segue-se vivendo.
E aprendendo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ACORDO

Quando é que você imaginou que num 06 de dezembro, as meninas estariam nas ruas de bota e casaco de lã, em Curitiba?
Quando é que você imaginou que, no mesmo 06 de dezembro, as piscinas de clubes estariam vazias e a molecada estaria nos shoppings?
Quando você imaginou, por fim, que este merda de clima teria esta reviravolta tão grande?
Anos atrás, dezembro era calor, chamávamos de verão, a gente sorria, andava, se refrescava, comia a banana split do Formiga, tomava chopp com prazer, chegava a dormir de janela aberta e ventilador ligado.
Sem falar nos bares lotados e nas calçadas cheias de gente sorrindo.
Anos atrás, a ciência não mexia tanto na natureza, o homem sabia que aquilo era intocável, satélites não alteravam o clima no mundo e a gente era mais feliz.
Hoje, nem sabemos se teremos verão, nem sabemos se a Europa não sumirá com a neve, nem sabemos se São Paulo resistirá às chuvas.
Algo estranho no ar, além do clima de merda que convivemos ultimamente.
Vestir roupa de lã em dezembro, agasalhar crianças no final da tarde, ver gente encorujada no final do dia, alguma coisa me diz que tem gente com o dedo nisto.
Mas, fato é que o mau humor domina, o sol se mandou mesmo e quando aparece, timidamente, fica um dia, no máximo, dois.
Vamos rezar e fazer um acordo com Deus para que o clima se altere e melhore.
Ele volta com o verão e a gente devolve a Dilma pra ele.
Que tal?
Nada mal para quem aguarda um solzinho.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

OS PRIMEIROS DIAS.

Diziam os poetas que ruas são todas iguais. Ledo engano.
Ruas são diferentes e com elas, as nuances das diferenças entre pessoas.
Depois de alguns anos no meio do caos do centro, levantei acampamento e mudei de puleiro. Novo endereço e novo local, novo espaço e alto astral.
Não foi só pela churrasqueira do novo endereço, mas sim pela situação.
Onde morava, era espaçoso, amplo, digno de foto para a Casa Claudia.
Mas faltava um elemento.
Hoje, arrumando as coisas e badulaques na nova casa, percebo que aqui tem de sobra o que faltava lá: felicidade.
De passo em passo, lentamente, descobrimos o segredo da vida feliz: simplicidade.
Um espaço menor, mais cheio de cantos onde depositamos esperanças e sonhos que reapareceram.
Um espaço onde se vive, se ouve música, se sonha, se dorme em paz.
Se foram os 35 ônibus por hora e chegaram os pássaros por minuto.
Novidades em todos os sentidos.
O primeiro dos sentidos: a voz do coração, que aconselha a calma, a prudência e a felicidade a conta-gotas.
Ainda terei muitos momentos novos por aqui.
E aos poucos, retratarei um a um.
Viva um homem novo com sua família feliz.
Viva eu.

Viva tu.
Viva minhas filhas que em breve aqui estarão.
Viva meu filho, que depois de muito tempo, curtiu um churrasquinho com
os pais.
Viva eu, que ao lado da dona Bethy, reinicio a caminhada.
Mas pelo visto, só asfalto.
Ainda bem.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

MUDANÇA

A sala vazia aumenta o eco dos ônibus que passam a 60 km por hora.
As cortinas ainda balançam com o ventinho frio desta noite de terça-feira.
Os ambientes esvaziados pelos homens da companhia de mudança somente revelam que prédios antigos eram melhores. Muito melhores.
As paredes levemente marcadas por quadros que animaram as salas e outros ambientes por 10 anos.
O corredor leva para ambientes vazios, já sem vida, ostentando apenas armários que guardaram roupas e pertences de pessoas que foram - e não foram - felizes.
Era para ter sido tudo diferente, mas quis a vida que esta experiência tenha sido vivida.
E foi fácil a mudança. 70% já tinha sido levado. Pela justiça do trabalho, em função de uma causa que provocou mudanças em vidas que caminhavam juntas.  A mudança de hoje encerra o período de mudanças de ontem.
Mas hoje, passados os percalços e os pedregulhos, vida nova, tempo novo, casa nova, tudo novo.
Uma nova rua, silenciosa, gostosa, feita para quem precisava mesmo se retirar um pouco desta loucura que virou a André de Barros com a Lourenço Pinto.
10 anos vividos alí provocaram mais desgastes do que alegrias, se bem que elas existiram e foram bem comemoradas.
Agora, passo a chave na porta e somente ouço o eco da fechadura virando.
Amanhã, novo pouso, nova casa, nova vida.
Serena, tranquila e feliz.
Se não tão grande em área quadrada, maior em felicidade.
Senão tão cheio de salas, apresenta duas que serão pequenas para tantas alegrias.
Senão tão espaçosos os quartos, apenas servirão para acolher corpos felizes e cansados.
Que assim seja.
Adeus Lourenço Pinto.
Foram muitos momentos.
E que no passado fiquem.
Boa sorte para todos nós.
Que Deus somente nos acompanhe e decida, com os dias seguidos, se nos abençoa, ou não.
Mas acho que sim.
ELE não abandona quem lhE respeita.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

DIA 06 DE NOVEMBRO

Estava tão longe o dia 06 de novembro.....
Com calma e serenidade, aguardamos a chegada da data, imaginando que seria mais um dia em nossas vidas de alegria e de tranquilidade.
Sem dúvida, foi de alegria, mas de muita agitação, correria, chuva que estava por vir - e não veio.
E no dia 06 de novembro, às 18:45hs, Isabella desceu as escadas e foi para o altar, levada pelos pais, lentamente e sorrindo. A menina dos cabelos cacheados e despenteados, a menina alegre que brincava de escolinha com a irmã no quarto da casa da Benjamin Constant. A mesma menina que se emocionou ao ganhar um urso maior do que ela no natal de 1992. A menina companheira, carinhosa e atenta aos detalhes do mundo, casou-se. E que Deus a abençoe, bem como ao genro, Alexandre. Em todos os momentos, a alegria ficou presente e o amor entre os dois muito aparente.
E isso é fundamental para quem começa uma vida a dois. E que assim perdure por muitos anos e sempre sendo regado, diariamente em seus detalhes, nas coisas pequenas, seguindo o que Roberto Carlos disse: "detalhes tão pequenos de nós dois, são coisas muito grandes para esquecer". E hoje, a menina, agora Sra Alexandre Barros, volta da lua de mel e inicia sua vida nova. A nova fase que será abençoada por Deus e que terá, sem dúvida, seus problemas, suas surpresas, suas novidades, suas alegrias de casal.
A menina virou moça, a moça virou mulher e a mulher, minha filha, é um exemplo de pessoa que sempre recomendo para quem quiser ter uma filha que lhe faça feliz e seja feliz.
A tremedeira se fez presente, embora com mais tranquilidade, mas é estranha a sensação do "vazio' da filha. Não fica um vazio, até porque ganhei um filho, um genro, um companheiro. E a filha, embora tenha ido morar em Maceió, se faz presente diariamente em nossas vidas.
A tecnologia de hoje permite a aproximação mais rápida que antigamente.
E daqui, quando ela e o Ale iniciam suas vidas, desejo tudo de bom que eles merecem, mantendo minha posição de pai e amigo, ao lado dela em todas as horas, feliz por ter visto a felicidade estampada nos rostos dos dois e certos de que, brevemente, netos e netas farão parte do meu dia a dia, fazendo com que os princípios da boa educação estejam presentes, ao mesmo tempo em que deseducarei neto ou neta, com a presença da Bethy para mimar e amar.
Seja feliz, filha querida.
Que seus dias revelem o segredo da vida a dois mantendo o amor e o respeito em primeiro plano.
E contem sempre comigo e com a família.

Isso ficou claro na data do seu casamento: somos uma família e isto nos dá a segurança para sermos felizes.
Que Deus lhes abençoe.
Hoje e sempre.
De um pai muito babão e de uma mãe mais babona ainda.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O CAOS

Sem dúvida, vivemos o caos.
O caos do trânsito, antes pacato e correto, hoje tumultuado, repleto de carros novos e recuperados, de fora e daqui, andando empilhados por ruas que não os suportam mais. Isto sem falar nos "motoristas' de última hora que ainda se aventuram em dirigir, como se estivessem no auge dos seus 18 anos. Penso como meu filho: "se tem idade para iniciar, deve ter para parar". Com todo respeito aos idosos, que têm preferência em uma série de coisas no trânsito, mas no caos que vivemos, eles fazem parte da engrenagem.
Um caos a partir das 17 horas, quando ruas e mais ruas ficam paradas, lembrando uma São Paulo de 10 anos atrás, quando achávamos que isto não aconteceria por aqui. Mera ilusão. Todas as paralelas, da Alferes Poli até a Carneiro Lobo, são o mapa do inferno.
Além da falta de respeito de motoristas que bloqueiam cruzamentos, de pessoas que param onde não devem e ligam o alerta, de aprendizes de motoristas que passeiam pelas ruas, de carrinheiros que voltam para o Parolim, além de tudo isto, a partir das 18 horas não se vê um bendito "agente' do Diretran para coordenar, ensinar, orientar, punir esta balbúrdia provocada por curitibanos e associados.
Hoje não se pode prever o tempo de ida para uma reunião, obrigando a todos que uma hora antes já se desloquem. As ruas não tem mais horários de picos, como antigamente.
E quem se preocupa? Binários resolvem, mas não de todo.
Sinaleiros sincronizados ajudam, mas não resolvem.
Motoristas incompetentes agravam e o que se nota, é um ataque de nervos quando a primeira buzina aparece.
Uma pena.
Nossa Curitiba, das ruas tranquilas e do trânsito pacato, foi-se.
O número de carros duplicou em função das facilidades, dos financiamentos, dos prazos e do crescimento do poder aquisitivo, tão alardeado na história recente deste país.
Considerações à parte, o caos está instalado.
E pra completar, "os mano" invadiram o Parque Barigui, alterando o sossego de pessoas que querem curtir o domingo.
Deus nos acuda.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

DÁ NOJO!

De fato, a coisa é muito nojenta.
Nem bem terminou a eleição e a turma já quer carnear cargos, nomear pessoas, indicar nomes, ocupar espaços.
Na primeira reunião para dar risada que a Dilma promoveu, o PMDB já ficou brabo. E já gritou na latinha e enviou releases. Daí, a Dilma chama o Michel Temmer para participar da conversa. E nada séria, apenas risos.
Agora, nem bem se vê alguma notícia que dê prazer, o que mais vemos é que o PMDB quer x cargos, estatais e nomeações livres. O PT quer isto e aquilo. A Dilma, ainda não sabendo o que vai enfrentar, tira dois dias de folga. Deve ter ido para o túnel do Chile, o único lugar em paz no mundo. E se não foi, que vá. Lá tem sossego, tem alimentação, tem friozinho e ainda sobe e desce de elevador individual.
Mas o que entristece é ver que a coisa é nojenta mesmo.
Ninguém está preocupado com o povo, com o Virgulino, lá do nordeste, que votou na "muié" do Lula.
Ninguém quer saber de reduzir gastos e aplicar melhor o dinheiro em benefício do povo. O povo que se exploda, como bem dizia Chico Anísio em um dos seus personagens.
Agora é foiçada para todo o lado para ver quem ocupa o quê e quem manda como....
Chega a dar náuseas o cenário político brasileiro, ainda com Sarneys, Barbalhos e Calheiros mandando feito gente grande.
Pobre Dilma. Ela achava que a caneta principal seria só dela, errou.
Tem um time de corvos em cima da mesa querendo bicar as nomeações, arrumações, transições e "ajeitamentos".
Tudo para enriquecer grupos, pessoas, partidos, menos para auxiliar o povo.
Este mesmo povo que acredita, ainda, em palavras emitidas por estes chupins do dinheiro público.
Pena.
Realmente uma pena.
Mas isto é Brasil e não iremos alterar o quadro enquanto não nascer um líder que acompanhe este pensamento e seja eleito para a moralidade da nação brasileira.
Sabe quando?
No dia em que o Sargento Garcia prender o Zorro.

sábado, 23 de outubro de 2010

E O SÁBADO....

Amanhece e vejo que estamos com um sábado de poucos amigos e de cara feia na Curitiba dos pinheirais.
Agasalhos substituem ombros torneados de ontem e pernas expostas pelas ruas.
Menos gente caminha e aqueles que ainda insistem, olham pra baixo.
Como diz a música do mais novo Dilmista do Brasil, Chico Buarque, "a minha gente hoje anda, olhando de lado, olhando pro chão...". E este Chico, que só vende CDs de 60 reais para a elite, agora sai em defesa dos mais humildes e da Dilma. Querer explicar, impossível. Deve ser o lado rebelde e oposicionista de sempre. Só pode.
Folheando páginas da internet, entristece o ponto da campanha presidencial.
Lula, som sua lábia de sempre, conquista mais ainda eleitores portadores de cartões de plástico que não querem mais trabalhar, pois o Governo sustenta.
Dilma, sem preparo o suficiente para ser presidenta, desfila com aquele sorriso canalha apostando na vitória.
Serra, a esperança de muitos, ainda luta com uma baioneta, contra bazucas e vendavais nacionais.
Mas, a esperança é a última que morre. Tomara ele vença.
Acredito que chega de termos "operários' no posto maior de uma nação que precisa de gente educada para o desempenho de tal cargo, gente culta para saber se portar e comportar em determinados momentos, gente que fale corretamente, que tenha postura e compostura, gente que não seja tão popular como quer ser este que agora parte. E que vá para bem longe, mesmo com as coisas positivas que diz ter feito.
Até fez, mas nunca na história deste país roubou-se tanto quanto agora.
Erenices, Dirceus, Delúbios e tantos outros somente não levaram o cofre porque este pesa muito.
Fortunas foram criadas e dinheiro para o Uruguai enviado, especialmente para contas numeradas que serão movimentadas após janeiro de 2011.
Mas não nos cabe mais criticar. Este país está dominado pela corrupção, pela roubalheira, pelo descrédito à classe política. Eles plantaram e nada aconteceu. A impunidade ainda é maior que a decência e com isto, convivemos com Renãs, Sarneys, Collors, Justus e cia limitada.
Rouba-se com uma naturalidade tremenda que nem medo da opinião pública se tem mais.
Elege-se um Tiririca, não se sabe se por protesto ou por pura ignorância mesmo.
Reelege-se fulano em detrimento a beltrano, mas não se tem consciência do voto dado.
Dilma pode até vencer, eu não creio, mas será ruim para todos nós, pois a camarilha continuará no poder e a própria Erenice é capaz de voltar para o governo.A cada de pau deles é muito grande.
Acho que Serra vence por diferença de 6% apenas.
Não confio em pesquisas. Elas atendem a um lado somente, aquele que paga.
Mas, com este sábado cara-de-cú, vamos em frente.
Cd rodando e Vinicius cantando.
Ao menos isto.
Chico Buarque, somente na leitura. E dos tempos antigos, ainda.
Bom final de semana a todos. 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

DEPOIS DAS 18:30

Uma certa malevolência acompanhada de uma preguiça gostosa me afastaram de escritos e pensamentos por um tempo.
Mas, como tudo volta ao normal, cá estou para deixar aqui algumas palavras que sempre tenho vontade.
Analisando fatos, observando pessoas, levo meus dias trabalhando e ouvindo tudo o que acontece ao meu redor. E olhe que não é pouca coisa.
Entre tantas, momentos de prazer e alegria vividos no Bar do Pachá, de nosso amigo Zico Garcez, que acertou na medida a criação de um ambiente ideal para reunir amigos, reencontrar pessoas, poder dar e receber um abraço sincero, cercado de alegria e sorrisos.
E no Bar do Zico, petiscos especiais fazem a festa de gulosos como eu e apreciadores da boa comida.
Ambiente ideal e que não se encontrava por alguns anos.
A clientela gera o clima, o atendimento é impecável, as imagens de santos e santas que o Zico tem abençoam o local, aliás, digno de benção mesmo.
Quem se reúne para prosear e jogar conversa fora, beber uma cerveja, degustar um vinho ou tomar um bom uísque, merece as bençãos do céu.

E com a chegada do horário de verão, melhor, impossível.
E lá, sentado na cadeirinha do lado de fora, as horas passam e o relógio não é visto e nem lembrado.
Um belo sanduíche Marchand completa a cena, com "vinas" e recheios de encher o paladar dos mais exigentes, sem falar no bolinho de arroz, coisa dos tempos de casas de avós e de mães que se ausentaram mais cedo.
E é alí, no Bar do Zico, que a cidade se movimenta, opiniões são trocadas, a boa e velha conversa é colocada em dia e quando se vê, são duas da manhã.
Mas ambiente bom é assim. Você não sente a hora passar.
Conversa com um e com outro, assuntos mais variados, beberica-se e fica-se.
E o preparo físico do Zico deve estar em dia.
Atende, proseia, cozinha e ainda mantém tudo na rigorosa linha de quem é um perfeccionista na ação.
Recomendo.
Ainda mais para quem sabe que, depois das 18:30, a Inês é morta.
E é mesmo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

VIVA A DEMOCRACIA

Passado o dia 3 de outubro, calmamente folheio jornais e sites
para ver quem entrou, quem ficou de fora, quantidade de votos, etc...
No segundo turno do dia 31 de outubro, já estou pronto para
serrar o palanque da Dilma.
Adesivo, botton, camiseta, bandeira, o que puder, além de contatos,
para auxiliar a vitória de Serra.
Me parece que será melhor para o Brasil e seu povo.
Dilma não tem capacidade administrativa e de logística, além de
política, para ser presidenta do país.
Na verdade, ela está representando um grupo, mais interessado
em manter o poder que presidir o país.
A teta da viúva é enorme, como mostrou Erenice e sua gangue.
E Dilma, fiel escudeira do Presidente Lula, está com coceira na mão
para pegar aquela caneta gorda que o presidente detém.
Por aqui, o que vemos nos remete à análises, pensamentos e divagações.
Depois de tudo o que a imprensa local fez contra Nelson Justus e Alexandre Curi, mesmo assim, os dois fizeram uma montanha de votos e se reelegeram. Não cabe aqui discutir quanto dinheiro foi gasto, mas cabe analisar a premissa de que o povo não lê jornais, não dá atenção para noticiário político e não está nem aí.
Deu liga com o político, ele se abraça.
Que o diga o Tiririca, em São Paulo.
Por aqui, nomes antigos ficaram de fora e novos nomes acompanhados de montanhas de dinheiro, também.
Explica-se?
Acredito que o eleitor esteja mais atento ou mais aberto a outras propostas.
Candidatos antigos como Luis Carlos Martins ficaram de fora, assim como Rafael Greca, nome consagrado no passado, mas que hoje não passou dos trinta mil votos. O "mudar de lado" foi mortal para o Greca.
Affonso Camargo, o "pai" do vale transporte ficou de fora.
Depois de "centos" anos, o homem vai ficar em casa.
E a cantora Mara Lima, com todo o esforço, elegeu-se deputada estadual.
A política tem surpresas, assim como o comportamento do eleitor.
Figuras antigas como Jereissatti, Marco Maciel, Mão Santa e outros,
ficaram de fora.
Agora, para o segundo turno, alguns apoios serão dados em troca
de vagas no escalão maior de quem se elegeu.
Negociações noturnas ocorrerão para a possível troca de postos

entre eleitos e pretendentes.
Nomeações serão feitas para atender apoios de campanha, ao menos
no primeiro momento.
Troca de interesses e abraços de agradecimento ainda aparecerão até
dia 31 de outubro.
E depois, é pegar a caneta de quem se elegeu e escolher quem ocupa tal cargo e quem vai para a geladeira.
Esperanças que se renovam a cada dia, até dia 31 de outubro.
Depois, Inês é morta.
E a política, esta ciência da traição, continuará a conduzir vontades e
anseios, ambições e projetos de pessoas, mas não mais de grupos
que visem o benefício da população.
Em Guarapuava, ao que se nota, é o começo do fim de feira para a família Carli. Um filho renunciou devido à tragédia em que se envolveu. O outro lançou-se candidato com base na frase antiga "de que o pai elege até poste" e o prefeito, ainda em exercício, anda mal com a população. Ao mesmo tempo, a família Silvestri dá a volta por cima e elegem-se pai e filho.
Fatos dignos de análise e reflexão.
Em meio a tudo isto, da eleição do Tiririca à ausência de alguns nomes, quem manda é o eleitor, que escolhe errado ou certo, mas é quem tem o poder de dizer: pare ou continue.
E viva a Democracia!!!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

MOMENTO....

Passada a euforia do casamento da filha, além da alegria que permanece, lá fui eu cuidar da vida, como se ela tivesse sido interrompida, mas não foi.
E, andando pra lá e pra cá, veio a sensação inédita(claro) "de ter uma filha casada". Aí, em frente a uma vitrine, reparei que aos 54 anos, nada de anormal.
Fato corriqueiro na vida de tantos pais e de tanta gente.
Mas no meu interior, fato que me dá alegria, satisfação e uma experiência interessante, depois de tremer na condução da filha ao altar.
Mas como isto já passou e só dia 6 de novembro que viverei isto tudo novamente(a outra filha casa dia 6), resolvi caminhar e olhar vitrines.
Um recurso usado  desde 1984, quando Dr Maurício Frischmann me ensinou a caminhar, pensar, meditar, antes que estoure dentro da sala de trabalho.
Caminhando e vendo vitrines, limpei a mente e voltei para casa.
E bem mais leve, resolvi ir pra cozinha.
Santo remédio.
Trutas na manteiga com molho de ervas.
Uma verdadeira loucura.
Depois posto aqui a receita passo a passo.
E, relaxando pra valer, uma bela cerveja gelada acompanhada de uma música selecionadíssima de Diana Krall. Não sou muito fã de vinhos.
Mais?
Só amanhã.
Aí vou para a fraldinha ao forno com finas ervas.
Pelo que vi na receita, deve ficar um excelente prato.
Comilanças a mil, de novo.
Mas bons momentos para serem vividos.
E enquanto a Dilma não ganha no primeiro turno, vamos aproveitando a vida.
Depois eu conto as receitas.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

E A FILHA CASOU....

O mesmo ato: de mãos dadas.
Antes, mãos dadas para andar no jardim da casa da Benjamin Constant, onde ela cresceu.
Depois, mãos dadas para conduzir ao Jardim Faz de Conta, onde ela entrou e saiu tantas vezes, sempre de mãos dadas comigo, ou com a mãe.
Masi tarde, mãos dadas para entrar e sair de algum lugar, um restaurante, uma lanchonete, fosse onde fosse, sempre de mãos dadas.
Belo dia, mãos dadas para apoiar a decisão dela de ir morar em São Paulo. E foi.
Neste espaço de tempo em que ela mora lá, muitos outros momentos de mãos dadas, inclusive lá em São Paulo.
E agora, no dia 25 de setembro, pontualmente ao meio dia, novamente de mãos dadas levei minha filha para o altar. Casou a menina que cresceu com Nescau e enfrentou o mundo, do seu jeito.
Casou feliz, me fez feliz, me fará feliz a cada dia. Não só pela felicidade dela, mas também pelo marido. Excelente pessoa, bom homem, grande cara!
E a tremedeira não dá na noiva, não.
Dá no pai da noiva. O pino do joelho foi deslocado, mas lentamente chegamos ao altar.
A caçula casou-se em meio a uma cerimônica recheada de amor, de carinho, de gente que a ama e que somente quer sua felicidade.
Assim como eu.
Muito me orgulhei de levar minha filha ao altar.
Agora ela inicia a etapa de casada sabendo que sempre terá aqui e na casa dos sogros, o apoio necessário.
Lindo momento.
Bela cerimônia, aliás com o juiz amigo meu de tempos do Medianeira.
Linda data.
A emoção de ver a filha casando, a família reunida e a felicidade do momento, me deram a paz que eu sempre procuro.
Seja feliz, minha filha.
Que este casal receba as bençãos do céu e de Deus. E com elas, trilhem a vida da forma mais gostosa e responsável possível.
Que Deus lhe abençoe, sempre!
De um pai muito orgulhoso e feliz.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

REAGE SERRA

Uma música antiga da MPB serve para ilustrar o episódio da ministra:
"Erenice, eu bem que te disse, roubar é tolice, é pura ilusão...."
Claro que a ministra sabia de tudo o que o filho fazia e, devido à sua origem simples de secretária do Pt, passar a mão em alguns milhares de reais não seria má ideia, ainda mais com a impunidade que assola o pais.
E sendo afilhada da tia Dilma, melhor ainda.
O que ela não imaginava era a Veja atuando, a Folha revelando e a casa caindo.
E o pior: pegou no fígado da campanha da tia Dilma.
Ela não será a "mãe do Brasil' em função da ação de um filho da outra.
Para não dizer outra coisa.
Começam a cair os muros do PT e seus mais de 40 ladrões.
Eita paizinho desgraçado, onde a cultura da propina é maior do que a cultura da honestidade.
Mas a "mãe do Brasil' acho que vai ficar em casa.
Dá-lhe  Serra!!!
Reage, porra.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

DIA 15 de SETEMBRO.

54 anos.
Estavam tão longe, tão distantes, mas chegaram.
E chegaram para uma pessoa mais forte, mais preparada, mais vivida.
Se existe uma coisa que não devo fazer nunca, é reclamar da vida.
Mesmo com os percalços que tive (quem não os tem?),
mesmo com problemas e sustos,
não devo reclamar da vida que tive e tenho.
No fim das contas, sou um privilegiado.
Dos tempos da Rua Riachuelo, no caixa da Panificadora aos bancos da PUC fazendo Letras-Português e Direito, dos tempos de andar a pé guiado pelas mãos de minha mãe, indo para o Jardim de Infância, aos
caminhos que a vida me deu, passaram-se 54 anos.
Uma vida, por certo,
Uma história, com certeza.
De brincar de bola de gude, jogar "bafo", correr de carrinho de rolimã,
andar de bicicleta pelo centro de Curitiba, jogar futebol na Rua da Glória, ganhar um Autorama, almoçar todos os domingos com a família Kotzias, aprender a usar talheres e guardanapos de pano, ser educado,
tocar e estudar piano, manter a postura e a educação na frente e
na ausência de outros, ler livros que me foram úteis, ter sido
adotado por uma família fantástica(olha que sorte!!),
comprar centenas de Compactos Simples, ouvir música o dia inteiro,
apaixonar por A ou por B, curtir bilhetes, enviar bilhetes, escrever poesias, vencer concursos, criar "jograus" no colégio, fazer amigos, ter amigos,
ser um profissional feliz, um ex-boêmio de carteirinha, conhecer a noite
e seus segredos, viajar pelo Paraná vendendo ideias, morar em Guarapuava, conhecer pessoas de bem e de mal, sentar no banco de madeira
da casa do Rura e alí desfrutar da vida, olhando aquele céu ora
cinzento, ora iluminado, usar cabelo comprido, calça boca de sino,
terno Club Um, ter um Chevette branco, andar pelas aí e  conhecer
todas as boates, aprender a tomar uísque, ser redator da Equipe Propaganda, ser gerente da MPM Paraná, fazer amigos no mundo da propaganda,
ser professor, dar palestras, apaixonar de novo, conhecer a Bethy,
ter três filhos maravilhosos, manter o respeito dentro e fora de casa,
ter procurado ser honesto em todos os momentos, mesmo nos mais
doloridos, enfim,  uma história que somente me dá a tranquilidade
de parafrasear Pablo Neruda(acho): confesso que vivi.
Ao chegar aos meus 54 anos, me considero uma pessoa feliz e
realizada, um profissional plenamente feliz com o que faz e certo
de poder contar com amigos, dos mais variados estilos e perfis.
Só me falta ir para Guaratuba e lá desfrutar dos momentos de
calmaria que tanto preciso.
O som do mar, um uisquinho no copo, mão dada com a Dona Bethy e chega.
Um sonzinho ligado na sala, o silêncio da temporada que termina e
a paz que sempre desejei.
Mas ainda irei.
Não tenho dúvida disto.
Parabéns para quem aniversaria no dia 15 de setembro.
Inclusive eu.
Ser virginiano é um desafio. Todos os dias.
Mas ainda estou vencendo.
E que assim continue.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

VC VAI PERDER!!!!

Parece que a coisa é combinada antes. E é.
Por ocasião do mensalão, ninguém sabia de nada, a não ser os envolvidos.
Por ocasião da suposta negociação do Lulinha com a Telefônica, ninguém sabia de nada, a não ser os dois lados.
Por ocasião da ação dos aloprados do PT, ninguém sabia de nada, apenas os aloprados.
E agora, mais uma vez, violam sgredos da receita de centenas de pessoas, e ninguém sabe de nada.
Assim, fica fácil.
Caga aqui, dá ordem para cagar lá, manda e desmanda, mas não aparece.
Combinadíssimo.
Grana que corre, benefícios que vem e vão, tudo a favor da Gorda e do presidente.
Mas ainda acho que este é o Waterloo de Lula.
Devemos, isto sim, ao acordar todos os dias, pensar: Dilma, você vai perder.
E pronto.
De agora até dia 03 de outubro, tem muito tempo.
Esta camarilha não pode fazer o que bem entende com a gente e a gente nem sequer fala nada.
Então pensemos: Dilma você vai perder.
Olha que ondas movem decisões e provocam alterações.
Ondas sérias e firmes.
Dilma, você vai perder.
E a gente vai ganhar um pouco mais de coerência, de decência e de vivência com quem sabe falar
o português e se contenta com o salário que recebe.
Tomara.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

VOCÊ SABIA??

Achei interessante, até porque não sabia....Vale a leitura:

Durante séculos, homens e mulheres têm procurado métodos contraceptivos, vários foram testados, mas a maioria se mostrou apenas dolorosa e ineficaz. Na tentativa de evitar uma gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis a humanidade inventou fórmulas tão estranhas quanto gengibre e suco do fumo ou excrementos de crocodilo, que possui pH alcalino, assim como os espermicidas modernos.

O nascimento da camisinha não foi muito mais nobre do que isto. Na Ásia usava-se um envoltório de papel de seda untado com óleo. No Antigo Egito os egípcios já usavam ancestrais de camisinhas não como anticoncepcionais, mas como proteção contra picadas de insetos (durante as caçadas, não no sexo). Elas eram feitas de tecido ou outros materiais porosos pouco eficazes como métodos anticoncepcionais.
Mas, durante a Idade Média, com a disseminação de doenças venéreas na Europa se fazia necessário a invenção de um método mais eficaz. Em 1564, o anatomista e cirurgião Gabrielle Fallopio confeccionou um forro de linho do tamanho do pênis e embebido em ervas. Mais adiante, estes preservativos passaram a ser embebidos em soluções químicas (pretensamente espermicidas) e depois secados.
Foi só no século XVII, que a camisinha ganhou um "toque de classe". O Dr. Quondam, alarmado com o número de filhos ilegítimos do rei Carlos II da Inglaterra (1630-1685), criou um protetor feito com tripa de animais. O ajuste da extremidade aberta era feito com um laço, o que, obviamente, não era muito cômodo, mas o dispositivo fez tanto sucesso que há quem diga que o nome em inglês (condom) seria uma homenagem ao médico. Outros registros indicam que o nome parece vir mesmo do latim "condus" (receptáculo).
A "camisinha-tripa" seguiu sendo usada, até 1839, quando Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha, fazendo-a flexível a temperatura ambiente. Mas não se anime que a higiene absoluta ainda não nasceu. Nesta época, os preservativos de borracha eram grossos e caros e por isto lavados e reutilizados diversas vezes.
As camisinhas de látex só surgiram em 1880 e daí evoluíram à medida que novos materiais foram desenvolvidos, adicionando novas formas, melhorando a confiabilidade e durabilidade.


Redação Terra

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

TRISTE DE NÓS, BRASILEIROS.

Nem sempre que um cidadão compra uma caixa de balas para seu 38, significa que vai usar a caixa de balas. Compra e guarda. "Se precisar", está lá.
Caso se apresente uma necessidade, balas ele tem.
Da mesma forma, nem sempre que alguém entra numa disputa, vai agir com decência e honradez.
Ainda mais quando esta disputa é a disputa eleitoral, que acontece neste país de forma leviana e transforma-se numa verdadeira carnificina, como vemos de alguns anos para cá.
O PT, que agora quer porque quer eleger a candidata ungida pelo Presidente, comprou a caixa de balas já prevendo que poderia necessitar.
Violou sigilos bancários, informações de impostos de adversários, mobilizou dezenas de"colaboradores" para agilizar negócios, enfim, agiu na calada da noite como quem se preserva para não perder, de jeito nenhum, a eleição de outubro próximo. Ao menos isto é o que sabemos, até agora. Deve ter mais ações por debaixo dos panos que jamais imaginamos. Deve, com certeza.
Mas isto não vem de agora. Ao diminuir impostos de veículos, llinha branca do varejo e facilitar as coisas para a economia, o PT já agia pensando no lado eleitoreiro da coisa.
Claro que muita gente melhorou de vida, e isto é louvável, devido aos cartões plásticos distribuídos na benevolência estatal, devido a empregos que foram gerados pelo setor produtivo, devido à reconquista do poder aquisitivo de quem nunca teve isto nas mãos. Vejam bem: setor produtivo, onde não se encaixam empreiteiras, bancos, laboratórios e mais alguns. Estes negociam tudo antes de fechar acordos e estão se dando muito bem. Aqui é o único lugar do mundo onde você aplica seu dinheiro a 1% ao mês e paga 18% se ficar devendo.
Mas, ao mesmo tempo, o PT agiu como a antiga ação do PSDB não conseguiu. Chegou aos mais empobrecidos, conquistou suas mentes e corações, convenceu-os de que Lula é " o cara", incentivou a participação do presidente em acontecimentos públicos e sempre de olho nos menos favorecidos.
Assim é que a candidata deles está subindo, a palavra utilizada é de que está tudo uma maravilha, mas ainda tem coisas pra fazer, enfim, tudo o que vemos nos programas eleitorais e nos jornais oficiais.
Mas, como sempre existe um mas, na calada da noite o PT age friamente, levianamente, amadoristicamente para roubar dados, comprar suas caixas de balas e ficar prevenido.
Quem ontem combatia esta forma de ação, hoje dá aulas de como agir, com ou sem aloprados, com ou sem conhecimento de quem manda, com ou sem vergonha na cara.
O pior, é que a parte forte da imprensa nacional, aquela que ajuda a convencer o povo, está inerte, quieta, presa aos milhares de reais que circulam oficialmente no mundo dos patrocínios e nos que circulam extra-oficialmente no mundo nas negociações.
E para nós, simples mortais que somos parte do povo brasileiro, nos cabe ver que o que aparece, é lindo e  maravilhoso, mas o que se faz, como se faz e o porque se faz, é assustador.
Ao mesmo tempo que reconheço a falta de cultura do Lula, reconheço a esperteza do político Lula.
Talvez ele não saiba qual é a capital da Noruega, mas ele sabe como falar com a turma da qual ele fez parte.
Com isso, ele consegue mobilizar a opinião pública a seu favor e mostrar que pode até, acho, eleger a candidata.
Mesmo que Serra ou Marina reajam, mesmo que alguma coisa aconteça para esclarecer o que está ocorrendo em termos de leviandade, nada adiantará, pois lá nos confins do Brasil, o que vale é o Bolsa Família, o Vale Leite, o isto e o aquilo, de plástico, mas com uma pontualidade britânica para que todos sejam favorecidos.
O PT, que tem em sua metade um povo que não aceita a candidata, deveria manter sua postura original, mas não consegue. Depois de aprender a almoçar nos jardins, jantar em restaurantes caríssimos de Brasília e mamar discretamente nas tetas da viúva, o PT original acabou-se.
Foi-se.
Corrompeu-se. Entregou-se. Aceitou aquela graninha que eles condenavam antes.
No exterior, acham lindo um ex-operário chegar ao poder, ser eleito presidente.
Mas a verdade, infelizmente, é que o povo elege quem mais se aproxima da imagem dele, o povo.
E como o povo não lê jornal, não assiste debates e nem se preocupa com versões que por aqui circulam, vamos votar na candidata que tudo continua como está. Os cartões plásticos continuam, mesmo que a cultura não venha e a vida não evolua como deveria.
E como disse a piada que recebi em mail: o povo não quer eleger o Serra porque este prometeu empregos para o povo.
Triste de nós, brasileiros.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

TÁ NO GOOGLE

Se você investir 30 minutos do seu tempo e utilizar o Google, olha o que você acha, somente em se tratando de candidatos às eleições deste ano. Olha só:
Colombo

Oliveira da Ambulância é acusado de “meter a mão” em salário de assessor
Câmara pagava R$ 3.070 ao assessor, que só recebia R$ 400
O vereador de Colombo Joaquim Gonçalves de Oliveira (PMN), conhecido como Oliveira da Ambulância, mais uma vez é investigado pelo Justiça e corre o risco de perder o cargo. O “vereador mais votado de Colombo”, como costuma se intitular, foi denunciado por um de seus ex- assessores por se apossar indevidamente da maior parte do seu salário. Nivaldo afirma que recebia mensalmente R$ 400, enquanto o salário que era depositado na sua conta, que seria controlada pelo vereador, era de R$ 3.070.

O ex-assessor, que fez a denúncia ao Ministério Público e à Câmara Municipal, trabalhou para Oliveira de dezembro de 2006 a dezembro de 2007. Vieira, que foi contratado pela Câmara, disse nunca ter na casa na Casa, apenas prestava serviços particulares de informática ao vereador entre outras funções. De acordo com a denúncia, o ex-assessor sempre recebia seu pagamento mensal em dinheiro e nunca recebeu nenhum recibo para assinar relativo aos pagamentos.
Também consta na denúncia que assim que começou a trabalhar, Nivaldo foi ao banco acompanhado de Oliveira para abrir sua conta-salário, a qual ficou sob a responsabilidade do vereador. Nivaldo teria descoberto que Oliveira teria se apropriado de seu salário e que trabalhava irregularmente para o vereador prestando serviços particulares no final do ano passado.
O caso está sob investigação no Ministério Público, por meio da Promotoria de Colombo, que já ouviu algumas testemunhas. Uma sindicância no Conselho de Ética da Câmara Municipal também foi aberta para investigar as denúncias do ex-assessor. No entanto, a definição dos novos membros que devem compor o Conselho não foi concluída na semana passada, quando os vereadores voltaram do recesso parlamentar. De acordo com a assessoria da Câmara, a votação deve acontecer terça ou quarta-feira da próxima semana. Por enquanto, segundo ele, nenhum vereador pode comentar o caso.
No ano passado, o vereador Oliveira da Ambulância quase perdeu seu mandato, após ser denunciado ter espancado e acorrentado o enteado de nove anos de idade, em janeiro do ano passado. Ele foi preso duas vezes devido às acusações de agressão. Em junho do ano passado, os vereadores resolveram absolver Oliveira da acusação de decoro parlamentar, apesar da recomendação pela sua cassação da Comissão de Ética.
E TEM MAIS:
O vereador de Curitiba Paulo Frote (PSDB) foi condenado por ato de improbidade administrativa cometido entre os anos de 1996 e 2000. Frote foi condenado por ter, segundo denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), recebido em conta particular parte da remuneração de sete funcionários da Câmara Municipal que ficavam à disposição de seu gabinete e de funcionários-fantasma por ele "contratados".

O esquema teria resultado em um rombo de R$ 320.213,02 aos cofres públicos. Em relatório parcial de auditoria foram constatadas 67 transferências de contas de servidores para contas em nome de Frote e da mulher durante o período entre outubro de 1996 e maio de 2000.
Com a decisão judicial, da 3º Vara da Fazenda Pública, Falência e Concordatas de Curitiba, Frote perde a função pública, tem os direitos políticos suspensos por oito anos, está impedido de contratar com o poder público por dez anos, tem de devolver os pouco mais de R$ 320 mil e ainda pagar multa. O vereador pode recorrer da decisão.
O esquema, segundo a denúncia, teria acontecido entre outubro de 1996 e maio de 2000 e tinha o envolvimento de outras pessoas: a mulher do vereador, Rosmari Baggio Frote, Rosa Aparecida Baron, sobrinha do casal, Rosali do Rocio Baggio Augustynczyk, que é irmã de Rosmari, e Kátia Luciane Bianco, cunhada. Dos envolvidos, apenas a mulher teve as mesmas penas aplicadas ao marido. As outras três, todas ex-funcionárias da Câmara, não foram condenadas. No entanto, o MP-PR já adiantou que vai recorrer pedindo a condenação das ex-servidoras.
A condenação saiu quatro anos depois que a Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público de Curitiba propôs a ação civil. No mesmo ano, em 2003, o MP-PR ainda propôs denúncia criminal contra Frote e as demais requeridas na ação de improbidade.
E MAIS....
Dos 72 parlamentares federais e estaduais paranaenses que disputarão as eleições ao Legislativo, 55 enriqueceram desde 2006.

Os 72 deputados estaduais e federais do Paraná que disputam vagas na Assembleia Legislativa do Paraná e na Câmara Federal tiveram um aumento médio de 150% no seu patrimônio entre 2006 e 2010. As declarações de bens dos candidatos disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que 55 parlamentares enriqueceram durante o mandado, com aumentos de até 3.520% - caso do deputado federal Wilson Picler (PDT). Apenas 17 parlamentares declararam diminuição no valor dos bens. A maior queda foi a do deputado federal Odílio Balbinotti (PMDB). Ele viu seu patrimônio diminuir 87% em quatro anos.
O fato de um candidato ter muito dinheiro ou aumentar seus bens de forma exponencial não representa nenhuma irregularidade, até porque muitos parlamentares possuem outras fontes de renda, que não o salário de deputado. O próprio Picler é um empresário do setor de educação e só assumiu uma vaga na Câmara em 2009, no lugar do atual prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT).
Picler explica que o aumento foi fruto de compra de ações, em 2008, do Centro Integrado de Educação, Ciência e Tecnologia (Cenect), mantenedora do Grupo Uninter de educação. Ele ficou como sócio único da empresa e, até entrada de novo sócio, diz ter feito redistribuição dos lucros. "Foi feita redistribuição de lucro e a empresa está me devendo esse valor", explica o deputado.
No entanto, a média de crescimento de 150% em um período em que o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não passou de 50% desde 2006 e os investimentos de renda fixa mais rentáveis ficaram na casa dos 10% anuais mostra que a classe política é, do ponto de vista econômico, uma casta diferenciada da maioria da população.
"Alguém que viva única e exclusivamente da política e apresenta variação acima da média das aplicações financeiras é uma coisa que foge ao comum. Ninguém enriquece da noite para o dia", diz José Guilherme Vieira, professor de economia financeira da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Herança
O segundo parlamentar que mais enriqueceu em quatro anos foi o deputado estadual Fabio Camargo (PTB), que declarou ter patrimônio de R$ 64,6 mil em 2006 e de R$ 763,4 mil neste ano - variação de 1.082%. O candidato afirma que a variação se deve a uma herança obtida com o falecimento da mãe. "Na eleição de prefeito houve a mesma indagação e não tenho nada a esconder", diz o deputado.
Já outros 17 deputados que concorrem a novos mandatos no Legislativo tiveram variação negativa de patrimônio. O deputado federal Odílio Balbinotti (PMDB) teve queda patrimonial de 87% em quatro anos. A assessoria de imprensa do candidato explica que ele transferiu bens, na maioria fazendas, para os dois filhos e a esposa, em uma espécie de pagamento de herança ainda em vida.
E  MAIS...
O Ministério Público do Paraná abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades cometidas pelo presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Nelson Justus (DEM). Os promotores querem saber se Justus tem alguma responsabilidade na contratação de funcionários fantasmas e no uso de “laranjas” num suposto esquema de desvio de dinheiro público dentro da Casa – o que configura crime de peculato.

A série “Diários Secretos” da Gazeta do Povo e da RPCTV mostrou denúncias de irregularidades na Assembleia que apontam para nove crimes, entre eles desvio e lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, estelionato e prevaricação. As reportagens revelaram ainda que a direção da Casa pagou supersalários de até R$ 35 mil a servidores públicos.

e por aí vai....
Em quem votaremos na próxima eleição?
Do jeito que a coisa anda, meu slogan passa a ser mais real a cada ano:
BOSTA POR BOSTA, VOTE NO COSTA.













É ISSO, ZENO.

Meu bom e duradouro(pra não dizer antigo) amigo Zeno Otto, em seu site(www.zenosr.com) comenta sobre uma viagem que fez com um diretor de uma empresa para a visitação e conhecimento desta empresa.
Tanto na ida quanto na volta, a revolta de Zeno ficou por conta do rock excessivo e da Barbra Streisand, a gritalhona, como ele diz, com seus berros mais agúdos perdidos em melodias questionáveis.
Mas (ainda bem que teve o mas), Zeno foi novamente para a tal da cidade, com seu carro e suas músicas. E aí, até o diretor da empresa comentou positivamente sobre o astral dele e sobre a apresentação do trabalho, que aliás, foi aprovado.
Zeno foi ouvindo pérolas da MPB, cantores, intérpretes e compositores que não temos mais nos dias de hoje e, uma pena, a nova geração não conhece, não ouviu, ninguém apresentou, ninguém comentou, nada se disse sobre este ou aquele. Zeno comenta que Miúcha, Tom Jobim, Marcos Valle e outros o acompanharam na viagem, lhe fizeram muito bem e tornaram a viagem de primeira linha.
Mas o problema, amigo Zeno, é que nós fomos privilegiados mesmo.
Crescemos com todos estes nomes da MPB e outros internacionais de qualidade e fomos influenciados por músicas e letras que até hoje ecoam em nossas memórias, companheiras de momentos inesquecíveis, boemias saudosas e tardes de sábado ouvindo LPs na casa de alguém de interesse nosso.

Tivemos o privilégio de aprender com Vinicius e ouvir Nelson Gonçalves e não éramos velhos e coroas para curtir até Altemar Dutra.
A atual leva de garotos e garotas, se curtem Adriana Calcanhoto foi porque nunca ouviram a sensibilidade de Nara Leão e Miúcha. Se gostam do Rappa(ui!) foi porque nunca ouviram The Monkees ou mesmo os Beatles direito. Alguns de hoje ainda gostam dos Beatles, mas não curtiram como deveriam.
Se gostam dos sertanejos que invadem casas noturnas até do Rio de Janeiro, que resistiu bravamente até meados deste ano, não ouviram com a calma necessária a arte de Rolando Boldrin.
E se gostam de Luan Santana(acho que é assim o nome dele), foi porque nunca ouviram um Taiguara.
E no meio disto tudo, o que mais dói é ver o Wando ainda gravando e cantando, enquanto nomes consagrados de nossa música já se foram.
Mas o pior, amigo Zeno, é ouvir as rádios locais, que com exceções para a Educativa e em parte da Ouro Verde, o resto é difícil de entender. Mesmo a Lummen Fm, diferente na proposta e na execução, ainda peca em músicas muito estranhas para quem não tem a devida formação cultural necessária para entender disto ou daquilo.
Mas assim segue o baile: a Globo ditando a moda, as FMS indo atrás do que vende e nós, saudosistas e apreciadores do que é bom, ficamos em casa ouvindo nossos CDs e curtindo o que vale a pena.
É mais ou menos como gostar de uísque, ter provado o Johnny Blue e ter que tomar Drurys pro resto da vida.
Mas estou com você.
Muito melhor viajar com a turma mencionada do que com o que se ouve por aí nos dias de hoje.
Conte comigo.
Inclusive na área musical. Afinal, música é cultura.
E ainda tenho a esperança de que a juvedntude de hoje aprenda alguma coisa com o que existe de bom na MPB.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

IRRITÂNCIA

Por mais calmo que eu seja e me mantenha, o dia a dia provoca a tal da irritância na vida da gente, alterando, às vezes, até o humor. Me acompanhem:
-jantar em um restaurante antes bom, nada fino (mas limpinho) e ser atendido, repetidas vezes por um garçom com a camisa cheirando suor, e daqueles!!! Pronto. Estragou a comida, que aliás não estava a mesma. Mas, vá!.
- andar a pé na rua e dezenas de mulheres cheias de sacolas, simplesmente param na calçada para olhar a vitrine, atender o celular, arrancar os braços dos filhos, ou sabe-se lá o quê. Param. E quem vem atrás, que se dane. Freie(a pé), desvie ou suma. Mas, que vá!!
- observar, na rua, com o calor que voltou, a mulherada já com os ombros de fora, bonito e bonitas. Mas de repente, você dá de cara com uma gordacha(nada contra), de jeans logo acima da região pubiana, camiseta babby look, rasteirinha e rabo de cavalo naquele cabelo pichaim que Deus o livre!! Mas, que vá! Tem gente que não tem espelho mesmo e sai para a rua fantasiada durante o dia.
- Passar pelo mijódromo da Lourenço Pinto e ver o desespero dos lojistas ao abrirem suas lojas com cheiro de urina, cada vez mais acentuado.
- Andar à noite, de carro e ver poucas viaturas policiais, quando a realidade exige que fossem muitas.
- Enfrentar a rua André de Barros (assim como outras) depois das 18 hs, QUANDO NÃO EXISTE NENHUM "AGENTE" DO DIRETRAN para arrumar o trânsito e vira o que está virando.
- Ir ao supermercado Mercadorama, perto das 18 horas e ver 3 caixas atendendo uma multidão de trezentas pessoas. Sem falar no caixa dos idosos, merecidamente, mas que também agora tem fila.
- Pagar 4,50 por uma hora de estacionamento em shoppings da cidade, quando você fica 40 minutos.
- Ver a Dilma quase vencendo porque o Lula trabalhou por ela e não por merecimento dela.
- Ver o Serra quietinho, como um bom aluno, sem capacidade de reação.
- assistir o horário político e ver que Oliveira, da Ambulância é candidato a Deputado Estadual. Deveríamos todos votar nestes "alegres' para ver o que dava.
- esperar a diarista, aflito e receber um telefonema que ela não vem pois tem que ir ao postinho.
Enfim, nosso dia a dia é repleto de coisas que irritam, mesmo que sejamos calmos.
Mas assim é a vida e a sociedade.
Querer tudo direito, melhor se mudar. O problema é: para aonde?
Toquemos a vida.
Assim ela se nos apresenta.
Assim temos que vivê-la.
E dê-lhe candidatos pra cima e pra baixo, como se fossem exemplos a serem seguidos, de seriedade e de comportamento.
Quando, na verdade, deveriam estar sendo perseguidos pela polícia.
Mas, que vá!!!!!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

SÓ UM TEMPO

Tempo.
Um tempo somente.
Arrumando "armários" e rodando novos aplicativos.
Muitas notícias para serem assimiladas.
Muitos fatos novos para serem digeridos.
Um tempo.
Somente.
Ideias vem e vão.
Cansaço domina e atrapalha.
Mas breve virá o tempo.
O tempo certo.
E daí, por consequência, os textos reaparecem.
Tô por aqui.....

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

NOTÍCIA MUITO DA BOA....

Eric Clapton se reúne com Sheryl Crow em novo disco

LOS ANGELES  - Eric Clapton lançará no dia 28 de setembro seu primeiro álbum solo em cinco anos, informou na quarta-feira sua gravadora, a Reprise Records.
"Clapton", o 19o disco do guitarrista, inclui colaborações de sua ex-namorada Sheryl Crow e de um ex-companheiro da banda Blind Faith, Steve Winwood, entre outros.
"É uma coleção eclética de canções que realmente não eram conhecidas -- e eu gosto muito porque, se for uma surpresa para os fãs, é porque também foi uma surpresa para mim", disse ele em comunicado.
Entre outros convidados no disco de 14 canções estão o trompetista de jazz Wynton Marsalis, o ícone do R&B de Nova Orleans Allen Toussaint e o guitarrista do Allman Brothers, Derek Trucks. Clapton produziu o álbum com seu colaborador de longa data Doyle Bramhall II.
Clapton e Crow tiveram um breve romance no final dos anos 1990 e ela teria dedicado sua canção "My Favourite Mistake" a ele. Ambos tocaram juntos em diversas ocasiões depois do fim do relacionamento.
O último lançamento solo de Clapton, "Back Home", estreou em 13o lugar na lista dos 200 melhores da Billboard em setembro de 2005, vendendo 59 mil cópias. Isso marcou uma forte queda em relação aos 102 mil vendidos de seu disco "Reptile" em 2001, que chegou ao 5o lugar. Em 2006, ele se uniu com J.J. Cale para produzir "The Road to Escondido", que estreou em 34o lugar, vendendo 43 mil cópias.
(site do MSN - 19.08.10)



terça-feira, 17 de agosto de 2010

DEUS NOS AJUDE

Sem dúvida, uma boa aluna.
"A" boa aluna.
Ao ver o primeiro programa da Dilma na TV, não resta dúvidas que ela assimitou tudo o que lhe disseram e lhe pediram.
Até parecia, de fato, uma grande mulher.
Nada do que realmente é, no dia a dia, foi apresentado.
Pra quê?
O povão quer mais é saber que ela tem esta fala mansa, que ela é competente, que ela é a escolhida da confiança do Lula e que
ela será a mãe dos pobres.
Uma produção impecável sob o ponto de vista publicitário, o que
irá encher os olhos do Nordeste e do Sudeste.
E na Folha de São Paulo de hoje, a notícia de que os documentos
relativos ao período da ditadura que dizem respeito à luta armada
de Dimla Roussef estão no cofre do STF, a pedido do presidente da entidade.
Boa hora pra arquivar DOCUMENTOS que são reais.
Boa hora pra deixar pra lá assunto que poderia mostrar um pouco
mais que é a futura presidenta do Brasil, que corre o risco de ser
proibida de entrar em mais de 12 países.
Publicitariamente, o trabalho está bem feito.
Um produto questionável está sendo vendido como excelente.
Lá em 2012 talvez o arrependimento chegue e assuste milhares
de brasileiros.
Estes mesmos milhares que dão o percentual para a candidata líder de pesquisas.
Que Deus nos ajude....Não merecemos passar por isto.

MORRO E NÃO VEJO TUDO 2

DEU NO SITE DA GAZETA DE HOJE, 17 DE AGOSTO DE 2010:

"Terno usado por Lula em posse é arrematado por R$ 500 mil em leilão.

Evento beneficente ocorreu em bar da Zona Sul de SP.
Traje do presidente foi comprado por Eike Batista."

Melhor não comentar, embora a notícia diga que o dinheiro vai para o financiamento da implantação de uma escola.
Não estamos indo longe demais??????

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

E LÁ NO INTERIOR....

Me sento na varanda e começo a pícá o fumo.
Daqui vejo a estrada lá embaixo e viche, quanto movimento.
É caminhão que vai, é caminhão que vem, gente que leva o que a gente pranta.
Arrumo o paiero e começo a pitá.
A tarde se vai, bonita de se oiá.
Dô uma bicada na branquinha e começo a relembrá.
Era só poeira quando aqui cheguei.
Com as mão esta terra eu arrumei.
Com a patroa, muito chão arei.
E com fé, tudo isto aqui, prantei.
Ontem teve aqui um candidato,
moço bom, meio novato.
Falô um monte de coisa que vai fazê....
Só ouvi, escuitei e pago pra vê.
É mais um que me canta o voto.
Mas confiança neste povo, não boto.
O úrtimo foi Jayme Canet.
Veio aqui, tomo uma cúia, falô feito um sonhadô.
Assumiu o governo, fez e se imortalizô.
De lá pra cá, só baboseira.
O interiô foi esquecido.
Agora tão dizendo que vão melhorá.
Difíci de acreditá.
Pito, beberico e só espio.
Penso muito no meu fio,
que estuda lá na capitá.
Que será dele?
Mas ainda tem tempo pra arrumá.
É daqui que começa o progresso que o Paraná precisa.
Gente forte, gente do campo, gente que sensibiliza.
Basta botá a mão na terra que você vai entendê.
E pode inté aprendê.
Esta gentarada que por aqui passa,
é bão que vá pra bem longe.
E depois de entendê o que nóis fazemo,
daí sim, pode vortá.
Senta aqui, fala da terra, aprende o que é plantá.
Nós não semo bobo a ponto de aceitá.
Coisa ruim esta politicage.
Coisa ruim o que fizeram com a gente.
Saudade do campo ainda virge,
saudade do povo trabalhando contente.
Mas há de mudá.
Há de melhorá.
Ainda vivo isso eu vou vê.
E pitando o paierinho, bicando a pinguinha
até o dia escurecê.