Fica mais claro a cada dia, que o tal do assalto é apenas uma desculpa. O que estes jovens armados querem, é atirar, matar, impor respeito pela força e pela violência. Nada justifica o que ocorre no Brasil todo, onde é mais fácil comprar uma arma do que uma cueca. Todo mundo armado, andando pelas ruas à espera de uma oportunidade para atirar. Atirar e ver o morto, deixar sua marca, atestar que "ele pode". Uma pena para quem sai de casa para trabalhar e não volta, para quem sai da faculdade e não chega em casa, para quem caminha e recebe um tiro. Violência que demonstra a banalidade pela vida alheia, motivada pelo "poder" de se ter uma arma e com ela, impor como deve ser a vida. Mesmo que renda 30 reais o assalto, tocam fogo, literalmente.
A facilidade para a aquisição contribui para o aumento da violência, e parte da polícia é responsável por isto, visto que alguns vendem armas apreendidas e não registradas.
Crianças de 11 anos, adultos de 50, seja quem for, os jovens atiram e ainda olham para ver se acertaram. Não adianta câmeras daqui e dalí, embora contribuam para a investigação posterior, o fato ocorre com ou sem câmeras. Um tiro, dois tiros e pronto. Foi-se mais uma vida. Ou um palito de fósforo, e pronto.
E o jovem, menor ou não, solto, dando risada e crente da impunidade que domina a vida brasileira, a começar pelos políticos, que roubam a torto e a direito e ficam soltos, desfrutando das benesses de roubos às claras. Comissões daqui e dalí sustentam centenas de salafrários que usam da palavra para pronunciamentos em nome do povo, em nome de Deus, em nome da miséria e da falta de qualidade de vida. E se o político rouba e desfruta do roubo, quem é que existe para prender jovens armados e soltos na maior liberdade pelas ruas brasileiras?
Estamos sob o julgamento de beócios, que ainda sustentam um código penal ultrapassado.
Então, me parece mais adequado ir fazendo uma limpeza, sem a intervenção de pastorais e de direitos humanos. Prendeu, comprovou, elimina. Pronto. Joga em uma rua, em um rio, em uma vala e pronto.
No Mato Grosso, prendia-se bandido, cortava-se a mão, jogava-se no rio e dava-se um tiro de calibre 12 no rosto. Pronto.
Do jeito que a lei atua, até assassino é liberado por ter se apresentado de livre vontade, depois de ter atirado em uma criança de 11 anos. Daí, ao ver o ridículo praticado, uma delegada nova pede a prisão temporária do executor.
Erros são cometidos em função de várias atenuantes, em função de subornos, em função de acordos entre polícia e bandidos.
Erros que estão custando vidas.
E amanhã teremos mais mortos e mais jovens armados andando por aí, sem falar nos bêbados que ainda matam no trânsito, com naturalidade.
Se desse para parar tudo isto e recomeçar, com certeza a autoridade existiria para educar, punir e orientar a sociedade.
Hoje vivemos ao léo, sem alguém que mande, sem alguém que puna e, o pior, sem alguém que oriente.
Deus nos ajude.
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