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domingo, 8 de maio de 2011

DIA DAS MÃES

Ela passou o dia no trabalho, meio cansada, sonolenta, com preguiça para fazer as coisas que sempre fez.

Ao chegar em casa, um lanche de final de dia com o marido, novidades daqui e dali, papo de casal que fala de tudo e sobre tudo.
Depois do banho, deitou-se, fez sua oração, deu um beijo no marido e preparou-se para dormir. O cansaço não permitia que ela fizesse mais alguma coisa naquele fim de dia.


Ao pegar no sono, o sonho veio lentamente e mostrou um acontecimento lindo, emocionante, feliz: ela estava grávida.
No sonho, a gravidez passou rapidamente e ela já se via na sala de partos, com o médico amigo da família ultimando os preparativos para a vinda do neném, que ninguém sabia o sexo.


Nascia um menino lindo, cabelos claros, olhos verdes e perfeitas condições para uma gravidez normal.
Ela, ainda emocionada, pegou seu filho no colo, limpou as lágrimas, deu-lhe um beijo emocionado e acordou.
Acordou, viu o marido dormindo ao seu lado e voltou a dormir, com um leve sorriso no rosto, aquele sorriso de satisfação.
No dia seguinte, foi ao médico, fez exames e alguns dias depois, o resultado: ela ia ser mãe. Não era somente sonho.
Ao contar para o marido, os dois se abraçaram e viveram momentos de silêncio, aquele silêncio que une cúmplices do amor.


Nove meses se passaram e chega o dia tão esperado.
Depois do parto, normal e tranqüilo, nasce um lindo bebê com quase quatro quilos, cabelos claros e olhos verdes, o menino que ela sonhara.
A realização total para o casal foi maior ainda quando o médico mostrou a perfeita saúde do filho recém chegado.
Os anos passaram, a vida mudou e ela cuidou do filho.
Cuidou, educou, amparou, mostrou o certo e o errado na era da informação exagerada. Mostrou o como fazer e o como evitar, num mundo louco que faz e não evita.


Enfim, preparou o filho para o que ele teria pela frente, mas mantendo, em primeiro plano, os ideais de uma boa educação, de princípios de convivência e de gestos sadios para com todos.


Educação seria a base de uma vida e isto ela garantia que dava, todos os dias, da escola à faculdade, dos momentos de lazer aos churrascos com amigos de balada.
O filho cresceu, se formou, casou. Iniciou a vida dele, ao lado de uma futura mamãe.
Ela, já dona de uma vida realizada e feliz, ainda tecia comentários sobre o comportamento dele, da boa vontade da nora em aprender isto e aquilo, da vida do casal que permitia estes comentários sem o tom de ofensa ou intromissão.
E todos os anos, naquele domingo de Maio, ela recebia a visita do filho, do primeiro neto e de familiares, todos com um presente singelo nas mãos, todos com algo para mimar aquela avó que sonhara, 35 anos antes, aqueles momentos todos.
Em meio a abraços e sorrisos, orações e conversas, ela criou a família sempre ao lado do marido e conseguiu, apesar da velocidade dos hábitos alterados pela sociedade, constituir uma família exemplar.
Ao ver no que o mundo estava se transformando com tantas mudanças e desacertos, ela nunca mais se livrou do rosário comprado em Fátima, para com ele, orar pelos que mais precisavam: e neste caso, não eram só doentes e enfermos, mas também os jovens do mundo atual.
Jovens que se perdem pela falta da mãe ou do pai; jovens que se alteram em conversas que viram discussões, brigas e separações entre pessoas da mesma família; jovens que se aliam às drogas enquanto a palavra de casa não conta nada. Jovens que não ouviram falar em Deus.


Ela ora para que pessoas adolescentes, adultas e em formação, tenham um minuto de sabedoria e vejam a importância da família na vida de todos.
E a família, neste dia das mães, deve ser celebrada.
E ela estava feliz, mais uma vez, pois a família dela estava ali, reunida, abraçada, tranqüila.
A felicidade de ter feito tudo certo, mesmo que sacrificando alguns momentos de sua própria vida, valeu a pena.
Hoje, o beijo do filho, o abraço do marido e o colo para o neto, eram a felicidade de quem começou tudo isto, sendo mãe.
Apenas mãe.
Uma benção que como diz o ditado judaico, “Deus não pode estar em todos os lugares, por isso ele criou as mães”.....
A Ouro Verde Fm deseja a todas as mães de Curitiba um feliz dia.
Um dia repleto de abraços, de sorrisos e realizações.
A vocês, o agradecimento por serem o verdadeiro suporte de famílias, de pessoas felizes e de uma sociedade que deveria ouvir mais o que vocês sempre têm a dizer.
Parabéns mães. Parabéns avós, que são mães com açúcar.
Parabéns a todas, mesmo aquelas que ainda não são mães.
Desde que o mundo é mundo, vocês sempre são o exemplo para aqueles que tem uma vida para viver. Correta, antes de tudo.
No texto de Constantino Kotzias, a homenagem da Ouro Verde Fm, no dia das mães.



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