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sábado, 18 de julho de 2009

carência de mãe


Dizem os mais velhos que quem gosta muito de pudim de leite condensado apresenta sintomas de “carência de mãe”. Concordo. Quando menino, o pudim de leite da Dona Sevasti, minha mãe, era perfeito, como já ouvi centenas de depoimentos que o pudim das mães é sempre perfeito.
Mas pense bem: tem coisa mais gostosa que ir para cozinha, preparar com amor e carinho um pudim de leite?
Ovos, leite condensado, açúcar, forma, detalhes a cada passo que tornam a feitura muito mais requintada, com classe, mesmo seguindo a receita padrão.
O detalhe fundamental é: fazer para quem? Fazer com carinho ou somente por fazer? Fazer para comer ou para saborear?
Sim, pois existe uma diferença entre comer e saborear o pudim de leite condensado.
E nestes 52 anos de vida, já comi e provei excelentes pudins, feitos com carinho e lembrança, mas alguns marcam mais do que os outros. Hoje mesmo, ao ver o pudim de leite condensado sendo preparado, me deu aquela água na boca de todo gordinho (como eu), mas ao mesmo tempo, deu uma saudade imensa de pudins feitos com muito amor no passado.
Se é ou não carência de mãe, eu não sei, mas sei que é muito bom saborear um pudim de leite depois de um almoço legal.
E melhor ainda: depois da soneca no sofá, ouvindo um Cd especial, abrir a geladeira e dar uma colherada do pudim, é tudo de bom.
Taí uma boa dica para mulheres que querem agradar homens e homens que se atrevam a ir para a cozinha preparar um delicioso pudim de leite.
Se fizer com amor, não vai ter erro.
Nunca.
E mesmo que digam que você é carente, sorria. Alguém vai atender seu pedido e você vai se deliciar com um fantástico pudim de leite condensado.

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