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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

SÓ UM

No filme As Pontes de Madison, Clint Eastwood fala para
Meryl Streep pouco antes de ir embora, que “amor a gente
só tem um nada vida e que era para ela pensar bem nisso”.
Ela não vai com ele, mas a cena do centro da cidade,
quando ele está partindo, a interpretação dela é magistral,
em meio à chuva, ela pega na maçaneta da camionete e “quase” desce, mas não desce.
Assim, ela passa o resto da vida alimentando este, que foi

também o único amor dela e deixa manuscritos com histórias
para os filhos lerem, o que dá origem ao filme.
Escrevo isto porque dia destes fiquei ouvindo a história de um companheiro de mesa de bar, onde ele contava todos os

amores da vida dele. Com educação e certo sigilo, ele comentou
os amores da vida em todas as fases, dizendo que atualmente,
ele vive com uma mulher de 38 anos, sendo que ele está com 55.
Nada contra.
Apenas fiquei olhando e imaginando se, de todos os amores

que diz ter tido, de fato ele teve algum? Fiz esta pergunta
para ele, pois argumentei que a frase do Clint Eastwood
é muito correta.
Ele riu e disse que as mulheres estão aí para serem amadas,

de todos os jeitos. Ou só com o coração, ou somente sexo,
mas o que elas querem é o amor e pronto!!
Não precisa vir do coração, pode vir do bolso.
Mediante esta colocação, achei melhor ficar só ouvindo,

o que de fato fiz, pois não teria mais como argumentar com o companheiro.
Mas na volta para casa, lembrei da frase do filme e revi o filme.
É muito perigoso rever este filme.
Primeiro porque é uma linda história e segundo, porque

dificilmente isto acontece em nossas vidas.
E quando acontece melhor não ver nem o filme.
Mas para aqueles que ainda não viram, recomendo.
Ao menos dá para ficar pensando que o amor, quando existe,

é um acontecimento puro, como narrado no filme.
E não um encontro banal em um bar, dia de semana.
Amor, como mostra o filme, é, de fato, para se ter uma vez só na vida. E para se sentir.
Se viver, melhor ainda.

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