Todos nós as temos.
E de várias formas.
Pessoais, profissionais,
raras que contrariam normas.
E com elas, vivemos.
Tememos.
Sofremos.
Nos arrependemos.
Dúvidas da vida
da volta, da ida.
Dúvidas de alguém,
daqui ou do além.
Pessoas que mudam
pessoas que se alteram
pessoas que calam
pessoas que aceleram.
Dúvidas?
Todos temos.
Não tememos,
mas com elas, vivemos.
E com elas, aprendemos.
A andar mais devagar,
ouvir antes de falar,
pensar e rir.
Refletir antes de explodir.
Dúvidas?
Aí estão.
Na casa, na rua, no colchão.
Para o mais decidido,
para o mais resolvido,
para o vivo, charlatão.
Dúvidas......
sem elas, não perderíamos cabelos,
não ficaríamos acordados,
não seríamos importunados
por coisas que não sabemos resolver.
Ver para crer.
A exemplar de ontem,
é a perdida de hoje.
A pura de ontem,
é a vagante de hoje.
Dúvidas.....
que nos apertam a mente,
que matam a semente
do que poderia ser bom.
Viver requer tom.
Lá maior para os sorridentes.
Ré menor para os previdentes.
Sol maior para os ausentes.
Dó maior para os presentes.
Dúvidas.
Nos perseguem e torturam
nos prendem e emolduram
um quadro que não se quer ver.
Ver para crer.
A bandida veste ouro,
a raiva é de um touro
que inicia a caça.
Melhor, não faça.
Assuma seu papel.
Enfrente, lute pelo céu.
Dúvidas.
Elas existem.
E persistem.
E incomodam.
E machucam.
Porra de sentimento que maltrata.
Porra de reação que não desata.
Porra que coisa que não se afasta.
Mesmo do pensamento.
Gera o tormento.
Dúvidas.
Quem seríamos sem elas.
Como viver com elas?
Dúvidas.
O pior sentimento do ser humano.
A lágrima que cai por cima do pano
que se abaixa,
encerra,
termina.
Um ato?
Uma peça?
Dúvidas.
Somente dúvidas.......
Nenhum comentário:
Postar um comentário