Um tiro no peito.
Pronto.
Assunto encerrado.
Levaram três mil e quinhentos reais e um rolex, segundo o levantamento inicial.
Foi-se a vida do Nick.
O nome correto não é só Nick, mas não vem ao caso.
Um tiro no peito, às quatro da tarde, no Champagnat.
Assaltantes de moto, sabiam que ele havia sacado dinheiro do Bradesco
para fazer pagamento.
Como sabiam?
Como eles ficam sabendo?
E como conseguem armas com tanta facilidade? Hoje é mais fácil comprar
uma arma do que um bom casaco de couro para se proteger do inverno.
E agora?
A família desolada, a clientela assustada, os moradores da cidade em alerta.
Às quatro da tarde, um tiro no peito em troca de alguns mil reais e um relógio.
Cabe à polícia a investigação do ocorrido e ir atrás do elemento que puxou o gatilho. E dos comparsas. Semana que vem vamos ver na Tv algum suspeito
detido e que o autor do disparo foi um menor que “ se assustou”.
Eita merda de vida.
Em função de dinheiro ganho com trabalho, uns filhos da puta preferem
assaltar e dar um tiro no peito e pronto.
É bem mais fácil.
E um destes, quando preso, dois anos depois já estará nas ruas.
E com a benevolência de nossas leis e o amparo de alguns policiais
que são sócios do crime em todos os pontos.
Basta ler jornais e ver como a coisa acontece.
Pobre do Nick.
Pobre de nós.
Do jeito que a coisa vai, o interior veio para a capital e a capital foi
para o interior.
Em Sinop , por muito menos, o ladrão tinha a cabeça decepada por um
tiro de calibre 12 e as mãos cortadas à beira de um rio. As piranhas comiam
as mãos. E sem cabeça, não havia identificação.
Taí uma idéia.
Resta saber quem concorda. A Pastoral dos Direitos Humanos e da puta
que o pariu, não concorda, de jeito nenhum.
Enquanto alimentarmos assassinos, assaltantes, estupradores e coisas deste
tipo, nada muda.
No dia em que, na surdina, formos apagando um por um, a coisa tende a melhorar.
E tomara que não demore muito.
Assim espero.
E quem não concordar, que se manifeste.
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