Fiz as pazes com JC.
Depois de quase 120 dias, Ele me mostrou que o errado era eu.
Sentei, falei, expliquei, deixei claro o que me moveu a brigar com Ele.
Como sempre, Ele somente ouviu.
Manifestou-se depois, por sinais, como Ele sempre faz.
E ao ver que a presença dEle é uma coisa real, que eu já tinha visto,
nada melhor que dar-lhE a mão para que Ele soubesse de minha posição.
Arrependimento não foi a palavra encontrada, mas reconhecimento pela intervenção dele, sim.
E fazer as pazes com JC é algo muito bom.
Queira ou não, é com Ele que teremos nossa última conversa,
antes de saber se vamos para um lado ou para o outro, segundo aprendemos.
E Ele me questionou sobre continuar pagando meu camarote no inferno.
Eu disse que iria tentar resolver isto.
Não que Ele tenha me dito que eu irei para o céu, mas que não assuma o pagamento de algo que ainda não se sabe se vai – ou não – acontecer.
Ele me disse, ainda, que já paguei várias coisas aqui na terra.
A bem da verdade, já passei por poucas e boas.
Mas estou aqui.
Firme e forte, ciente e esperançoso, acordado e em busca de momentos de paz.
Só disto que preciso.
E hoje, mesmo sem esperar, Ele me mostrou que é possível.
Respiro mais aliviado e acredito que poderei dormir melhor.
Fiz as pazes com quem de direito.
E não pretendo brigar mais com Ele.
Nada que uma boa noite de sono não me permita pensar melhor.
Obrigado, JC.
Você é, de fato, um senhor companheiro.
Costa grande amigo, um abraço bem apertado GLAY
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