9 de agosto.
Dia dos Pais.
Dia tão importante quanto o dia das Mães? Não.
Mãe é sempre mãe. E a ela, todas as homenagens do mundo.
Mas mesmo no dia dos pais, fico feliz em ter recebido abraços e beijos de três filhos que, aos poucos, me entendem mais do que em 2001.
Feliz e realizado. Ser pai é um negócio legal, cheio de responsabilidade, preocupação, objetivos, metas, mas antes de qualquer coisa, de saber
que conseguiu deixar três filhos educados no mundo. Ao menos isto.
A vida deles eles decidem, quando eu puder palpitar, palpitarei.
Mas fico feliz neste nove de agosto.
Mensagens, telefonemas de pessoas queridas me fizeram crer mais um pouco em determinados seres humanos. Ao menos, uma parte.
E, devo reconhecer que hoje é dia de abraçar certas mães que acabaram
virando pais devido às separações e situações que vida lhes reservou.
Estas mães, sem dúvida, merecem também um abraço e um cheirinho.
A elas, meus sinceros parabéns.
Mesmo aquelas que pecam na educação dos filhos, também merecem hoje
o nosso abraço.
Mesmo aquelas que ainda se perdem na educação e na criação de filhos,
merecem nosso respeito.
Ainda mais no dia de hoje.
Mãe também é pai.
Pai pode ser mãe, dependendo da situação.
Mas, convenhamos. Elas tem um jeitinho especial de educar, de criar, de
fazer, de mimar, de preparar os filhos para ficarem sempre do lado delas.
Mas, mesmo assim, eles ficam do nosso lado também.
Ser pai é uma alegria muito gratificante. E eu, mesmo com tudo o que
me aconteceu na vida, ainda carrego o sorriso largo por ter vivido muito bem com meus três filhos, desde que eles começaram a perceber o que era a vida e
o que eu fazia na vida deles.
Bilhetes, papos, crônicas, emails, textos, papos e mais papos na sala,
olhares, telefonemas, enfim, ainda tenho muito para fazer, mas acho que
fiz de tudo um pouco para que eles soubessem que o pai era – e é,
antes de tudo, um amigo.
Nove de Agosto.
Dia de abraçar o pai. Dia de saber que o pai, aquele cara que hoje já está
com o cabelo grisalho, tem muito para fazer, ainda.
E fará, sem dúvida.
De um jeito ou de outro, a mudança que a vida apresenta a cada vez que
ocorre alguma coisa, é sempre para melhor. Resta saber se adaptar e
conviver com isso.
Se não seguimos pela estrada que estava marcada por uma série de razões,
sigamos pela estrada que se apresenta e onde, de mãos dadas, poderemos
recomeçar uma nova vida.
Com os filhos, de preferência.
Com a benção deles, de coração.
Com o sorriso deles, na sinceridade.
Sou pai. E sou feliz por isso.
Tomara que dure mais uns 25 anos, se bem que estarei um velho chato e
impertinente. Mas lá em Guaratuba pretendo remoçar um pouco.
Pretendo.
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