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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

DESCONTENTAMENTO

Chove.
Mais um dia com água por todos os cantos.
E logo na sexta-feira.
Novamente calçadas ficam aptas para a prática do caiaque e novamente sapatos e botas de todos ficam encharcados.
Água de cima e água embaixo.
Mas isto não preocupa quem deveria cuidar do assunto.
Carros oficiais não tem goteira e solados de autoridades não molham.
O trânsito, uma "esbórnea" generalizada.
Agentes do Diretran, ao invés de orientarem e instruírem, coordenarem e agirem para a melhoria do fluxo, ficam à caça de pessoas usando celulares ou deixando de colocar o Estar.
e a falta de bom senso é total. Parece que são treinados para
não concordar com a prática do bom senso.
Mas o trânsito não preocupa quem deveria cuidar do assunto.
Carros oficiais não pegam congestionamentos.
Os horários são outros.
Os tubos, paredes e alguns locais públicos, pixados com grafias exclusivas de imbecis e desorientados que acham graça no que fazem. E continuam fazendo.
Punição? Nenhuma.
Mas isto também não preocupa quem deveria cuidar da cidade.
Autoridades quando trafegam, leem relatórios, dossiês e outros papéis e não perdem tempo olhando a paisagem.
E a criada Guarda Municipal se preocupa em agir de forma diferente. Como é orientada.
O que se repara é que muitas obras são feitas, realizadas e entregues.
Mas detalhes, aqueles detalhes que poderiam melhorar o astral do morador de Curitiba, são abandonados.
Claro que uma Linha Verde é importante, mas o calçamento das ruas também o é. Mesmo que a Lei diga que o proprietário do imóvel é reponsável pelo calçamento, de nada adianta.
Caminhões de entrega de tudo ainda sobem em calçadas, provocando danos e fica tudo por isso.
Aliás, tudo fica por isso.
Fica!, dizia o adesivo. Mas tá indo.......
Pessoas que se atravessam diariamente nos cruzamentos de ruas movimentadas e não estão nem aí. Quer buzinar, buzine. E o agente do Diretran, de olho em quem fala no celular ou esquece do Estar.
Pessoas que estacionam em locais não autorizados e nada sofrem, pois agentes estão de olho em outros dois pontos. Até parece que existem metas a serem atingidas.
Por um lado a fiscalização é falha e a orientação é zero.
Por outro, a arrecadação satisfaz aos cofres municipais,
segundo a Lei que municipalizou o trânsito nas cidades.
Se ficar, o bicho come.
Se correr, o bicho pega.
Triste ver nossa cidade em dia de chuva, sem falar na periferia.
O negócio é analisar a frase de um bebum, dita no programa de TV:
" Feliz é o sem-teto, que nunca leva desaforo para casa".
O que nos resta é cada um cuidar do seu e deixar que tudo exploda.
Será isso?
De nada adiantam reclamações e protestos, pois as prioridades de administração da cidade são outras.
E para aqueles que andam a pé pelo centro, boas galochas.
E para aqueles que vivem na periferia, o conselho é comprar botas 7 léguas.
E para aqueles que esperam ver alguma coisa prática acontecendo, más notícias.
As autoridades não andam a pé, não sofrem congestionamentos, não passeiam pela periferia(a não ser em campanhas), não sofrem o que o simples morador sofre.
Mas este texto já foi dito e escrito por centenas de pessoas.
Hoje, em função do dia feio e das águas que nos cercam,
deu vontade de registrar aqui o descontentamento.
E creio que não é só meu.
Saudades de prefeitos que conheciam os problemas e resolviam, ao menos em parte.
Saudades de vereadores que agiam e exigiam providências.
Saudades de políticos que prestavam e entendiam as necessidades
do povo. O povo que o elegia.
Eita tempo saudoso.
Um dia, era assim.
Tomara volte.

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