Começa com o jeito de andar.
À vontade, descompromissado, firme, mas leve. Muito leve.
Passa pela maneira de agir.
Decidida, corajosa, séria antes de tudo, mas leve. Muito leve.
Continua pela maneira de ver as coisas.
Com realidade, com prudência, com correção. Mas leve. Muito leve.
Passa pela amizade com este ou aquele, com todos os cuidados, pois o ser humano já não é mais o que era e tem muito cachorro doméstico merecedor de respeito e de carinho.
Mas mesmo assim, analisando tudo de forma leve. Muito leve.
Resolvendo situações, encarando desafios, respirando na hora certa,
observando tudo e todos. De forma leve. Muito leve.
Em resumo, é fácil viver.
Não compliquemos e nem criemos situações que nos envolvam em complicações.
Sabemos evitar.
Sabemos quando vai "dar merda" alí na frente.
Então, não entremos, não nos envolvamos, não nos entreguemos.
Por isso defendo o "viver de forma leve".
Aquelas pantufas que já mencionei aqui, aliadas ao pensamento ordenado e
à crença de que todo cuidado é pouco.
Faça do seu mundo um mundo de leveza, serenidade, honestidade e realidade.
O que não te agrada, pule, evite, cancele.
O que te agrada, se dedique, com limites, mas se dedique.
O que te interessa, leve a fundo, analise, conheça, aprenda.
Também com limites.
E assim, viva de forma leve.
Sempre leve.
Não se abra, não se entregue, não fale tudo.
Não aumente a voz, a não ser que a música assim o exija.
Não grite, pois isto envelhece e irrita.
Não se irrite, pois isto puxa a tristeza e momentos de solidão.
Viva leve.
Mesmo com cem quilos, caminhe como se tivesse 68, pausadamente,
levemente.
Faça com que o mundo continue girando, e você fazendo parte dele.
Não apresse o rio.
Ele corre sozinho e deságua no mar.
Quase sempre.
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