Começa a aparecer o outro lado da Lei Anti-Fumo.
Comentários positivos a respeito do "não fumar" agradam a
todos os que chegam em casa sem cheiro nas roupas, ou seja, prevalece o perfume usado antes de sair de casa.
MAS, sempre tem um mas, as coisas começam a ficar mais claras em termos de odores.
Surge o famoso sovaco, aquele que ficava encoberto pelo cheiro
do cigarro nos ambientes e nas baladas. E pelos comentários, forte.....bem forte.
E tanto de "garotos", quanto de "garotas".
E depois de duas "beras", calor, ambiente cheio, aparece o dito do cheiro.
Desagradável, acima de tudo.
Aquele cheirinho que afasta pensamentos, desejos e qualquer tentativa de um envolvimento maior, ainda mais a dois.
E tem outro:
" a volta do pum".....
Comentários indicam que alguns puns, famosos, começam a aparecer em baladas e barzinhos, nada disfarçados, mas acentuados.
O famoso "bufa", aquele silencioso, se faz presente em qualquer ambiente, mas era, também, amortizado pelo cigarro.
Agora, é meio dono do ambiente, marcando presença em função da cebola ou de algo mais acentuado.
O pior é quando sai um "bufa" em consequência do filé grisé com cebola frita, do Bar Palácio. Este é mortal. Não há bactéria que resista.
E o "carretilha", o mais conhecido, entrega pelo cheiro, mas não pelo barulho, visto que na balada sempre tem alguma banda ou música alta.
Vejam onde chegamos com o benefício da lei anti fumo.
Por um lado, pulmões se preservam e a saúde é mantida.
Por outro, "odores" famosos voltam a fazer presença nas noites curitibanas.
Cheiro por cheiro, fico com o cigarro.
Polúi menos, prejudica mais, mas ainda é melhor que os dois acima nominados.
E continua a baile.......
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