Pontualmente às 17hs desta tarde de segunda-feira, enterramos nosso amigo Nelson Toniatti.
Companheiro de longa data, um dos fiéis fundadores do Colégio Medianeira, mesmo que depois de inaugurado, Nelson sempre foi nosso amigo e companheiro de horas boas e ruins, prestando sua solidariedade quando necessário, criticando quando cabível e abraçando a todos, diariamente.
Vitimado por um câncer fatal desde março deste ano, Nelson era uma daquelas figuras, como tantas, que julgamos que nunca iria morrer.
E ao vê-lo, hoje à tarde pronto para descer a sepultura, lembramo-nos que somos mortais, sim, por mais que nunca esperemos a notícia que um de nós está partindo.
Nelson Toniatti esteve conosco em todas as reuniões pós-colégio, onde reafirmava sua amizade para com todos, através de sua simpatia e de sua firmeza em tecer comentários ou incentivar as pessoas.
Na época do cursinho pré-vestibular, ainda na Dezembargador Motta, na sede inaugural do Positivo, Nelson, Enio Fornea, eu e mais alguns jogávamos truco no bar do Rui. Mas Nelson, inteligente e atento a tudo, matava somente aulas de Geografia e História, mantendo sua perfomance em matemática sempre entre os primeiros, o que levou-o a ser aprovado em Engenharia Civil, na Federal.
Funcionário da Copel, com certeza por lá também deixou amigos e saudades.
E hoje, no velório, concluimos que a ficha não havia caído, pois nos julgávamos imortais, erroneamente.
Óbvio que Nelson permanecerá em nossa memória e em nossos corações por um longo tempo, pois amigo como este a gente não esquece.
Aliás, amigos que somos, não nos esquecemos.
Com ele, são sete que já nos deixaram, desde 1971.
Triste ver a cena, mas mais triste saber que um amigo se ausenta e nossas reuniões futuras perderão com sua ausência.
Deus decidiu levá-lo.
A nós, nos resta homenagear o amigo e saber que ele sempre foi, antes de tudo, um homem de caráter e um amigo inseparável.
Descansa, Toniatti.
Aceite daqui o abraço de uma turma que muito lhe quer bem.
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