QUE BOM TER VOCÊ AQUI

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

bons tempos de dezembroS.......

Início de dezembro:
claro que alguns lembram com nitidez o que era esta época anos atrás.
Notas de colégios para ver quem pegou final, que pegou segunda época,
quem teria que ficar estudando mais que os outros.
Época de começar a falar dos presentes de natal, quando vinham,
e começar a fazer nada, prática muito comum quando tínhamos entre
08 e 13 anos.
Brincar, ver Roy Rogers, Patrulheiros Toddy e outras coisas, ir ao
cinema no Cine Avenida e comprar bala de côco na confeitaria ao lado.
Comer um pedaço de pizza no Acrópole com vitamina batida na hora.
Ir à piscina e ficar de papo pro ar até as cinco da tarde.
Ou ficar em casa estudando para a prova final de Física, Biologia,
Português (que era eliminatória).
Dezembro marcava o início das férias e o início do ócio.
Ainda crianças ou já pré-adolescentes, não tínhamos nem idéia do
que nos aguardava, mas valeu a pena crescer.
Hoje, corremos pra lá e pra cá, sem tempo de pensar em presentes,
mas sabendo que estes fazem parte do lado comercial do natal.
O lado afetivo, cada um vê como pode.
E alguns, até esquecem o que se comemora na data. Pena.
Na infância, a expectativa de ganhar ( ou não) aquele presente,
movimentava a cabeça da gente. E o comércio também.
E na noite do dia 24, geralmente entre parentes, lá vinha o presente esperado.
Num natal lá na casa da Benjamin Constant, jamais vou esquecer a cara da minha filha Isabella quando entrei na sala com um urso quase do meu tamanho, logo depois que todos ganharam seus presentes.
Ela havia ficado tristinha, mas quando entrei na sala por último,
e trazendo o urso, a menina renasceu.
E é isto que vale.
Quando se pode fazer, se faça.
Quando não se pode, explica-se e não se alimenta.
Bons tempos dos inícios de dezembro.
Fazer nada é bom de vez em quando.
Agora, nos tempos modernos, fazer nada está cada vez mais difícil,
embora necessário.
Mandei uma cartinha para o Papai Noel. Nela, deixei bem claro que
não quero presentes, mas sim somente uma caixinha.
E que na parte da tampa da caixinha, tenha escrito: paz.

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