Se tivéssemos 30 Bernardinhos em postos de comando da Nação,
com certeza seria um país mais digno de se viver e defender.
Mas Bernadinho existe só um e é técnico da seleção de vôlei.
Resultado: nove títulos mundiais.
Se tivéssemos um Felipe Massa mais firme, o Alonso não faria carreira.
Que vergonha.
Se tivéssemos PMs sérios, tanto aqui quanto no Rio, o atropelador
do garoto de skate estaria preso, ao menos.
Se fôssemos mais corajosos e portadores de memória, não votaríamos
em ninguém agora em outubro. Se fôssemos.
Se tivéssemos educado adolescentes da maneira certa, não veríamos
o que hoje vemos por aí, com tamanha falta de respeito entre pais e filhos.
Se confiássemos em políticos, a lei da palmadinha nem iria para votação. Educar também é dar umas palmadinhas vez em quando.
Mas palmadinhas e não quebrar o filho de porrada.
Se a polícia fosse séria, o consumo de drogas seria a metade do
que é hoje. Se fosse.
Se tivéssemos voz ativa, um líder político de respeito e novo teria sido formado, mas não apareceu nenhum, ao menos por enquanto.
Culpa de quem?
Nossa.
É muito "se" no dia a dia.
Mas como o "se" não vale, a vida segue como ela é.
E nós, lamentando em cada esquina por providências e atitudes que jamais serão tomadas.
A não ser que iniciemos uma grande mudança.
Talvez nossos netos possam presenciar um país melhor.
Tomara.
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