Meio encostado na poltrona da sala, ouvindo uma musiquinha, a cabeça começa a rodar e pensamentos vão e vem.
De fato, não só a Copa do Mundo nos trouxe alguns alertas, mas o dia a dia nos revela alguns alertas que devemos ficar atentos.
Obviamente jogadores como Kaká, Messi e Cristiano Ronaldo ficaram devendo - e muito - para torcedores e apreciadores de um bom futebol.
Obviamente, também, seleções consideradas favoritas, embarcaram mais cedo para casa, cada uma com seus problemas e seus desafios não vencidos.
Dungas e Maradonas, além daquele mal educado francês, devem agora procurar o que fazer em outras paradas, pois nas suas próprias, não conseguirão sustentar a maneira de ser por muito tempo.
No cenário da vida, vemos o doente do Requião criar casos com outro político, o Rubens Bueno. Versões à parte, observa-se que nosso ex-governador está adoentado. Do juízo, claro. Nunca foi normal, mas agora parece que a solidão está provocando mudanças comportamentais naquele que já não apresentava comportamento normal de ser humano.
Serra empolga-se com o empate, e isto é muito bom, diga-se.
Dilma está vendo que alí na frente o discurso sofrerá um esvaziamento, pois Lula vai cuidar da vida dele, mesmo fazendo força para que ela se eleja. Afinal, "quem pariu Mateus, que o embale".
Por aqui, a eleição para deputados será marcada por uma série de escândalos, que provavelmente não irão dar em nada, visto que todos os envolvidos estão soltos e tudo fica como antes no quartel de Abrantes. Sai ganhando o juiz que permitiu mudança radical no andamento das investigações. Parecer oficial é para ser cumprido.
Na cidade, calçadas ainda largadas à própria sorte do pedestre, o Diretan não funciona, trânsito cada dia pior, violência cada noite mais solta e a polícia, antes exemplo de ação para o cidadão, associa-se em atividade ilícitas para melhorar o salário.
Dias lindos de inverno nos permitem sonhar com a vida mais amena, mais tranquila e mais agradável, a ponto de lotar a feirinha do Largo da Ordem e os corredores do Mercado Municipal, animando o dono do açougue que vende até 40 quilos de espetinhos só no sábado.
Férias escolares provoam mães a serem criativas.
Segundo uma delas, é mais caro manter os filhos em casa nas férias do que deixá-los em uma colônia de férias.
Shoppings se preparam para liquidações, mas assim que o inverno passar, pois as vendas estão aquecidas e o povo gastando o que deveria poupar.
No horizonte, a imprensa internacional falando bem do Brasil a cada dia, com reportagens e fotos de capa, deixando o país como exemplo de superação perante europeus e asiáticos.
Em nossas Tvs, o que se vê é uma tentativa da Globo de inovar em alguns programas, manter a fórmula de antigos e insistir em Faustões e Jôs que não agradam mais.
Acreditam que Passione poderá alavancar melhor audiência, pois vem assassinatos por aí e a atenção do público fica presa ao criminoso. Vejamos quem matou Salomão Hayala e Odete Reutmann.
A Record investe, mas não cresce.
A Band acomodou-se como que tem, insistindo na audiência do Datena repassando sangue e desastres no final do dia.
Nas Tvs a cabo, com exceção de National Geography e da Animal Planet, o que se vê é uma série de enlatados que ainda sustentam audiência lá, mas que não conseguem superar por aqui.
E os Simpsons, acredite, ainda agrada a uma centena de pessoas.
Assim como o Chaves.
Rebolation é cantada por todos, assim como a música sertaneja agrada a grande maioria das pessoas.
Nestas alturas, lamentar não adianta, mas preservar Toquinho e Vinicius, além de outros, é obrigação de quem alimenta um pouco do bom gosto.
Caminhar lentamente pelas ruas e observar as pessoas ainda é uma atividade legal, principalmente para ver quem movimenta este país.
E rezar pedindo que o povo acorde para um pouco mais de cultura continua sendo a tentativa deste que vos escreve.
A vida segue.
Seguimos com ela.
Aproveitemos o final da copa e a faxina geral no futebol para reiniciarmos, também, nossos passos.
E que Deus nos ajude.
Sempre.
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