Depois de vermos dois Brasis em campo, um no primeiro tempo e outro no segundo, terminou o sonho do hexa. Cá comigo, nada de anormal, pois isto era esperado, com base na convocação e na estratégia de jogo armada pelo Sr. Dunga, que agora vai em busca dos sete anões e deixa a história marcada pela teimosia, pela determinação e pelo comprometimento, três pontos que não existiram em campo no segundo tempo de ontem.
Desequilibrados como Felipe, o Melo e intocáveis como Kaká permitiram a Holanda respirar e fazer o que fez. E o fato da seleção achar que todos são vencíveis, também prejudicou.
Mas, passa a régua, vamos em frente e com algumas lições que a África nos deu. Organizar uma copa requer muito trabalho e a próxima será aqui, na nossa casa. Em meio a desavenças políticas e muita roubalheira que irá ocorrer, esperemos que consigamos receber o mundo com educação, segurança e certa organização. Certa, porque aqui a coisa vai mais no improviso que na certa mesmo.
Fica a dor pela decepção de crianças e jovens que ainda acreditavam que poderíamos ser hexa-campeões do mundo. Com o tempo eles aprendem, assim como aprendemos, os mais velhos, que a vida tem uma lógica.
O que começa certo, vai certo e o que começa errado, termina errado.
Agora, é voltr ao trabalho sério, enfrentar as novidades e os desafios do dia a dia e tentar chegar inteiro ao final do ano, que aliás, aí está.
Serra empata com Dilma, Osmar sai candidato, Beto trabalha feito louco, Requião abraça Osmar Dias e a festa continua. Quem ontem se odiava, hoje se ama. Tudo pelo poder. Tudo. Até a perda da vergonha na cara e a perda da decência. Mas assim é a política. E não vai mudar, a não ser que mudemos nós, com o taldo voto mais consciente.
Reparem que o vice candidato da Dona Marina Silva, é o Presidente da Natura, homem de visão, de negócios, empresário e sem os vícios do poder.
Vamos ver até onde chega. Um segundo turno entre Marina e Serra seria uma mudança radical na política brasileira. O início de uma nova fase de entendimentos e de ação. Aguardemos, pois.
Começando o final de semana, vamos para a cozinha preparar um badejo à moda grega, com a receita original da terrinha. Depois posto aqui para verem a delícia que fica.
Bom final de semana e voltemos ao normal.
E que a Alemanha faça seu papel e as coisas aconteçam como torcemos em nosso íntimo. Se for para torcer por alguém, sou Uruguay desde pequeno.
Aliás, é um povo mais educado que o argentino. Sempre foi.
Até a próxima, que será em 2014, aqui no quintal da casa da gente.
Até lá, Ganso, Neimar e outros poderão ter uma esperança. E nós, novamente, poderemos ver futebol alegre em campo.
Dunga: valeu.
Vai brincar com a Branca de Neve que é o que te resta.
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