E já estamos no final de abril....ainda ontem estávamos pegando um liltoral e observando o compasso das ondas. Reparem como a vida segue seu rumo, quer queiramos ou não. Daqui a pouco vem o dia das mães, o dia dos namorados, o dia das crianças e o natal. Acabou-se o ano.
O que ocorre? Nossas vidas estão mais atribuladas ou o tempo resolveu caminhar com mais pressa?? Um dia acaba em menos de 12 horas, uma semana passa voando, um mês acaba quando começa.
Sem dúvida, quando éramos crianças o tempo demorava a passar. Um mês de férias era um mês esperado e demorava muito para terminar. Reencontrar amigos no colégio era uma festa, principalmente pela saudade que isto proporcionava. Hoje, nem saudades se sente mais.
À medida em que crescemos, o tempo foi acelerando, nossas atividades foram aumentando e o tal do andar com calma, foi-se.
Hoje o que se vê é todo mundo correndo, lutando para conseguir fazer tudo nos prazos e a vida passando pela janela. Igual a Carolina.....onde o tempo passou na janela e só ela não viu.
O volume de informações que nos atinge diariamente é muito grande. Da China ou de qualquer canto do mundo, ficamos sabendo de tudo, em menos de cinco minutos. Isto também colabora para que o tempo ande mais rápido.
Momentos de lazer estão sendo abandonados e a convivência entre pessoas de bem, também.
Sair e andar no parque, não somente aos finais de semana, deveria ser uma prática corriqueira, saudável, lenta e com muita calma.
Quando andamos, pensamos e colocamos em ordem os "aplicativos" de nossas cabeças.
Quando corremosm e suamos o dia todo, mal conseguimos pensar em outras coisas a não ser o trabalho, a vida corrida, os afazeres, os problemas.
E as soluções, que deveríamos buscar pensando, onde ficam?
Os japoneses e os chineses, apesar de toda correria em seus países, ainda praticam exercícios de relaxamento.
E algumas empresas por aqui começam a adotar as salas de descanso.
Prática recomendável para quem não tinha tempo de pensar numa cadeira espreguiçadeira.
O tempo está mjuito rápido.
Cabe a nós dosarmos o andamento de tudo isto.
E, de repente, no meio da tarde sair para tomar um sorvete.
Dar uma volta na quadra e observar o que existe acima dos luminosos.
Olhar as pessoas e ver que existe gente mais atarefada do que nós.
Dosemos o tempo e vivamos mais.
Só assim teremos condições de perceber, de fato, que ainda estamos vivos.
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