Fosse aos meus dezoito anos, diria que uma certa preguiça me domina.
Mas agora, passados alguns anos depois dos dezoito, digo que algum cansaço
me atinge e domina.
Correria diária, desde cedo, me proibe de ficar horas e horas escrevendo textos e pensando na vida, pois o corpo já não mais acompanha.
Leio, pisco e quando olho, deu meia noite.
Aí, caputz.....soninho.
E lá pelas seis, olho aberto, começa tudo de novo.
Mas não dá para escrever.
Ainda mais neste horário em que a vida começa, não dá nem para sonhar.
Mas assim é a vida.
E não vou alterar o compasso da andança, pois está boa.
Daqui a pouco relaxo um pouco e volto com meus textos e minhas divagações, minhas noções sobre o amor e quem o vive, meus pensamentos sobre coisas que gosto de escrever.
Por agora, só um oizinho simples, sem compromisso, só para marcar presença.
E, em meio ao torpor do final do dia, uma leve sensação de que vale a pena correr muito, para conseguir dormir melhor.
Pensar não penso.
Sonhar, não sonho.
Apenas vivo.
Ilusões já não fazem parte da vida.
Paisagens, cenas, músicas e momentos ficaram na caixa das recordações.
Sorrisos e gargalhadas ficaram para mais tarde.
O negócio é trabalhar e muito.
Aproveitemos, então.
Da hora em que acordo até a hora do soninho, apenas vivo.
Uma musiquinha aqui e acolá, outra linha alí e lá, e nada mais.
Soninho......
É disto que preciso.
Fui!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário