O vento lá fora já demonstrava que tudo era igual como antes.
O ônibus fez a curva do trevo e começou a entrar na cidade.
Tudo igual.
Asfaltos, flores, construções ainda por lá, de acordo com a última imagem de 3 anos atrás.
Na rodoviária, chega o amigo Rura e trocamos um abraço saudoso, deixando claro que a amizade é uma coisa séria e duradoura.
Ando por Guarpuava no carro dele, lentamente, visualizando tudo o que ainda estava na memória.
O frio marca sua presença, mas só em termos de clima.
Dalí a pouco eu veria amigos, conhecidos, pessoas de bem que iriam se encontrar.
Encontrar para comemorar o aniversário de um grande amigo de lá, mas que também vive por aqui.
No hotel, lembranças detalhadas me vieram à cabeça, pois alí passei 3 meses da minha vida, trabalhando em uma campanha política. No quarto, mais lembranças apareceram e ao abrir a janela, a saudade bateu forte.
Aquelas calçadas por onde andei um monte de vezes, aquelas lojas conhecidas, aquelas esquinas que me ouviram pelas madrugadas a fio.
No aniversário, o reencontro com amigos do bem, gente querida e do coração.
Abraços, sorrisos, comentários, eu e Bethy nos sentimos em casa novamente.
Uma bela festa, um belo uísque, um belo anfitrião.
No dia seguinte, uma leve ressaca apanhou o lado esquerdo, mas o direito estava ligado no ambiente.
Passeando de carro com o amigo Rura, a caminho do almoço, revisitei locais por onde passei.
Tudo lá. Tudo igual.
De fato, nada mudou.
O triste foi vir embora tão rapidamente.
Mas volto.
E volto para relembrar outros momentos felizes que deixei por lá.
Com amigos.
Sempre.
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