Morreu Donna Summer.
Para os mais novos, quem era e o quê fazia?
Para nós, era uma baita cantora da época disco Music, a melhor década que vivemos abraçados a um compasso criado por Barry White, que também já se foi.
Uma cantora com lançamento de Love to Love you Baby, onde ela gemia e provocava escândalos para a época. Mas com Could it Be Magic, ela explodiu em todas as pistas de dança do Brasil e do mundo. Nesta época, havia no Rio de Janeiro uma boate(entre tantas) chamada Privé, na praça General Osório, em Ipanema. E quando entrava Could It Be Magic, a casa caía, mas caía mesmo.
Até hoje a música é boa.
E Donna Summer foi a porta-voz de uma batida, de uma época, de uma geração.
Aqui em Curitiba, Flash e Jackie O pegavam fogo com as músicas da "neguinha"(no bom sentido) e com as produções de seus LPs feitas por Girogio Moroder.
Era outra época.
A batida e a voz, os compassos ritmados permitiam noites inesquecíveis, viagens sem tempo e momentos que marcaram vidas e mais vidas.
A bordo de Chevettes, Brasílias ou Mavericks, colocávamos fitas K-7 TDK e ouvíamos as músicas que nos permitiam sonhar sem se perder.
Donna Summer trazia em suas melodias e arranjos um toque especial, que mesmo sendo disco music, era especial mesmo.
On the Radio, outro grande sucesso dela embalou músicas e romances, assim como Bad Girld levantou mortos à beira de pistas.
A gravação dela para MacArthur Park ficou imortalizada pelos 14 minutos de música, mas era infernal quando tocava.
Lá na casa da Benjamin Constant, quando reunia amigos, o que se ouvia era só Donna Summer e o Ariel Teixeira gostava demais.
Uma pena para nós, que ficamos mais órfãos de coisas boas e de gente boa.
Duro aguentar o Tchá, o Luan, o Michel Teló, a Claudia Leite e etc.....
Mas a fila tá andando.
E depois de Barry White, Whitney Houston e outros, agora Deus leva nossa Donna Summer.
Uma pena, sem dúvida.
Mas quem tem os LPs e Cds dela, hoje pode se deliciar e dar valor, novamente, a uma grande intérprete.
Abraços a quem viveu tudo isto.
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