Embora muitos comentem que este ano de 2019 começou assustador, paralelo aos comentários destaquemos o que deve ser destacado. A começar pelo incansável trabalho dos bombeiros no episódio de Brumadinho, creio que estes homens de fibra, desde os mineiros até os voluntários, merecem nosso aplauso e nosso respeito. De lado as falhas que ocorreram com a administração do empreendimento, mantenhamos o foco no desafio que estes homens encontram lá a cada dia de trabalho. Além, é claro, da dor que enfrentam ao encontrar mais um corpo, ou pedaço de um.
Estes bombeiros, assim como a grande maioria, trabalham sem olhar para trás, sabendo que a função deles é aquela e fazem bem feito. E somente valorizamos os trabalhos que eles executam, quando participamos de uma tragédia como esta de Brumadinho. Nossos respeitos a estes profissionais exemplares.
Também, aos meninos que sobreviveram da série de gaiatices na obra do container do Flamengo. Vidas se foram com tudo improvisado, sempre apostando que, mesmo com erros, nada iria acontecer. E o pior: aconteceu. Agora começam a aparecer as falhas, as omissões, os acertos, os jeitinhos para que se improvisasse novamente o que deveriam ser bem feito. Com isso, abriu-se a janela para uma série de apresentações de concentrações Brasil agora, com fotos que chocam pela dura realidade, do abandono quase total que passam jogadores de categorias inferiores ao profissional.
Lembrando sempre que atletas são seres humanos, também. E clubes que ainda ganham o suficiente para formar caixa, deveriam ser mais atentos, mais cuidadosos, mais profissionais. Empilhar atletas em um cômodo não é a solução. E a rapaziada fica quieta, pois alí está o futuro deles e eles lutam por isso.
E a terminar a análise de catástrofes com os primeiros dias de nosso "novo" Senado Federal, já com arranjos e com o curriculum do novo presidente exposto. Outro trampa, pelo que parece. Sai Renan, mas entra outro com um número no peito, igual aos números dos Irmãos Metralha.
Nosso destino passa a ser incerto com gente assim no comando de uma casa tão importante para nossas vidas. 
Mas, como sempre digo, rezemos.
Que dos males, o menor seja feito, mas o que for feito, que seja para o bem da nação e deste povo que ainda sofre pela votação errada, pelo voto negociado, pela lábia dos profissionais que prometem o mundo mas não chegam ao fundo na hora de realizar.
Uma pena para um povo que precisa reagir, mas que se entrega junto com a politicagem ao submundo do não fazer bem feito.
Ganbiarras, arranjos, desvios, enfim, tudo o que não deveria, se faz presente no cenário nacional.
Sem falar na impunidade que ainda atua em primeiro plano.
Temos, sem dúvida, muito trabalho pela frente par arrumar um pouco este nosso querido país.
E desejar ao presidente que seja firme.
E que Deus ajude a todos os homens de bem. Se fizermos um pouco, acredito que será um começo.