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quarta-feira, 12 de junho de 2013

DIA DOS NAMORADOS

12 de Junho, dia dos namorados. Uma data comercial, mas que envolve sentimento. Um sentimento que nasce do nada, da hora do recreio, da fila do ônibus, do convívio no escritório, da turma da esquina, enfim, conhece-se a eleita, aprecia-se e nasce uma liga. Luta-se um pouco(antigamente) e começa o namoro. Um namoro normal, namorico apenas, mas que vai crescendo, mexendo com o interior do peito, criando aquela sensação do gostar. De repente a sensação aumenta, o beijo adquire um novo valor, o abraço gera carinho, a presença torna-se mais obrigatória. E era para ser um namorico. E vai virando um gostar, que passa a ser paixão e que poderá ser amor. Mãos dadas, lanche aqui e alí, papos ao telefone de duas horas (de onde vem tanto assunto?), relações que unem duas pessoas em torno de um sentimento. E o namoro decola, fica mais sério, conhecimentos de ambos os lados, descobertas a dois, segredos, momentos vividos com intensa paixão, daquelas de acordar no meio da noite e lembrar da pessoa, já amada.
E um lindo dia, do nada, acaba. Um mês de baixa, silêncio, músicas para relembrar, bilhetes, mensagens, sofrimento. Cadê o tal do amor que existia? Passa mais um tempo, a dor vai diminuindo, o amor não era tão forte assim e a vida segue. Intrigas, palavras jogadas ao vento, frases soltas que magoam. Mas tudo passa. Até chegar o próximo amor, a próxima paixão, o próximo momento de envolvimento. Assim a gente cresce. Com dores e amores. Alguns marcam mais do que outros, deixam cicatrizes, lembranças, imagens, palavras, cartas, emails, sensações que se repetirão, com certeza, mas que serão vividas de forma diferente. É sempre assim: vive-se um romance de cada vez, de cada maneira, sempre diferente da outra. Porque as pessoas são diferentes, são feitas de material sentimental que não se igualam. Um amor de namoro não é igual ao amor da fase adulta, assim como o sentimento que nasce lá aos 15 anos, pode durar até os 50. Depende da forma como se trata o sentimento. Se alimentado for, ele cresce, fortalece, perdura. Se mal tratado for, ele acaba, passa, fica na lembrança de momentos que serão esquecidos com o tempo. Ou não.
Namorados são pessoas que se descobrem, se doam, se amam e compartilham felicidades, mágoas, tristezas e alegrias. Dois fazem um, em alguns casos.
A relação mudou muito de 1970 para os dias de hoje. O que antes era uma conquista, hoje ficou diferente, apresentando a conquista mais objetiva, mais direta, menos romântica. Se bem que ainda existe o romantismo e as floriculturas são prova disto.
O que importa, é que nesta data aconteça um beijo molhado, um abraço apertado, um silêncio a dois. Não precisa falar nada, apenas demonstrar. O amor torna-se mais verdadeiro com demonstrações. E torna-se mais perigoso com tantas palavras fora de hora.
Curtam, abracem, beijem, vivam, se doem, se entreguem, participem da vida da pessoa amada. Cafunés não são proibidos. E pudins de leite condensado também não.
Mas antes de tudo, demonstrem que amam.
O maior segredo da vida a dois é a manifestação do amor.
Mesmo que se perceba depois que a outra pessoa partiu, mas será percebido um dia.
E neste dia, uma provável volta será fortalecida pelo amadurecimento.
E quem sabe, dará certo.
Tentem, mas amem sempre.
Parabéns aos namorados de hoje e de sempre.
Que prevaleça o amor, antes de qualquer outra coisa.
Esqueçam saldos bancários, esqueçam aparências, esqueçam comportamentos padronizados.
Vivam a dois o que o mundo busca diariamente: amor.
Assim pode durar apenas 6 meses, mas serão inesquecíveis.
E se durar mais de 20 anos, ensine para os outros.
Tem muita gente querendo ser amada por aí.
Felicidades a todos.
Principalmente aos que amam.
Feliz 12 de Junho.

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