Por mais que me esforce, não consigo assimilar esta cultura das leis penais de nosso país, embora tenha estudado algumas delas. O cidadão é condenado, preso e tem direito ao regime semi aberto. Até aí, tudo bem. Não é o único. Mas o tal do condenado, consegue um emprego de 20 mil reais por mês por 8 horas de trabalho por dia. Aí as coisas começam a ficar nubladas, pois por mais competente que seja - e não deve ser -, o condenado já começa ganhando um salário questionável, ao menos em termos de mercado.
Obviamente, a realidade de tudo isto jamais saberemos e somente os envolvidos sabem porque estão contratando e o condenado sabe porque está sendo contratado.
Enquanto tudo isto ocorre na esfera nacional nossa vida segue em frente, cada qual com seus problemas e soluções, cada qual com seus afazeres e preocupações.
Do mais simples cidadão brasileiro ao mais abastado empresário nacional, a realidade nos cerca e exige providências, atitudes, ações que somos obrigados a tomar. Não devemos nos preocupar demais com o que acontece aos condenados, porque por maior que seja nossa revolta e nosso protesto, de nada adiantará.
Eu sempre disse - e digo - que "eles" fazem o que bem entendem e a população, no máximo, observa.
A preocupação da periferia está em manter o Bolsa Família e não em moralizar o país e seus comandados.
Com isso, na eleição do ano que vem, não nos assustemos se a atual mandatária vencer e renomear a equipe do partido dela para mais 4 anos de depredação do erário público.
A chance dela perder fica cada vez menor, tendo em vista o despreparo dos candidatos de oposição.
São boas pessoas, mas ainda não perceberam que chegou a hora de falar a linguagem do usuário do cartão benefício nacional.
Chegou a hora de ouvir e repetir o que eles, usuários, dizem.
Saúde, educação, segurança e o diabo a 4, são jargões que não apresentam mais efeito, embora sejam problemas nacionais e diários.
Cartões de benefício, crédito aberto e sem limites, milhares de carros vendidos em 60 pagamentos, minha casa, minha vida com facilidade, tudo isto somado, dá o que o povão quer: moleza.
Pegar na enxada e virar a terra, são poucos.
Nosso dia a dia já apresenta problemas demais para o mundo de cada um.
Ao nos preocuparmos com "eles", gastamos energia à toa, pois nada acontecerá que nos beneficie, a não ser uma parada geral e cruzada de braços nacional.
Não precisa passeata, não precisa quebradeira, não precisa gritos na rua.
Basta ficar em casa, paralisar o transporte de caminhões, fechar empresas por três dias, sacrificar o faturamento por uns dias e ver o resultado.
Um país que para pela insatisfação gera atitudes por parte de quem o governa.
Assim é a lógica.
Mas vamos em frente.
Melhor falar de outras coisas do que do cenário político e institucional.
Depois vamos para os "causos" e histórias de momentos marcantes.
Acho que é mais interessante.
Bem isso Costa, lamentavelmente vivemos em um país onde a inversão de valores supera qualquer ato humano.
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