Custo a acreditar o que leio e vejo na imprensa sobre a médica do Evangélico, presa e autuada com um monte de justificativas e escutas telefônicas a respeito de mortes da UTI do referido hospital.
Custo a acreditar que uma médica, mesmo não intensivista, faça o que ela fez. Ainda teremos julgamentos, posições defendidas pelo advogado de defesa, que é ágil e culto, assim como teremos provas e mais provas jogadas em jornais, televisões e rádios.
E com isso tudo, fica no ar a pergunta que martela a cabeça? A gente não vai para o hospital para ficar bom, para melhorar, para se recuperar??? Não na totalidade, eu sei, mas na grande maioria dos casos, UTIs são para recuperar pacientes e prolongar a vida. Não para determinar a hora em que o paciente deve partir desta para outra.
Choca e dá nojo saber que uma pessoa, assessorada por outras, jurou no dia da formatura o texto de Hipócrates e ainda pratica este tipo de coisa.
Qual o interesse? Onde está a razão de agir desta maneira? O que ela ganhava com isso? Doentia? Maníaca? Depressiva? Sabe-se lá o que motivou a médica a agir desta forma. E pelo visual, deu susto ao ver a doutora entrando no carro da polícia. Valha-me Deus.
Agora, cabe à polícia provar e à justiça fazer alguma coisa.
Centenas de pessoas estão com a pulga atrás da orelha e centenas de perguntas começam a surgir.
Mas que dá nojo e preocupa, isto sim.
Nos cabe torcer por um desfecho correto e rezar pelas possíveis vítimas.
Que Deus não nos abandone.
Nunca.
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